25 de outubro de 2015

AUSTRÁLIA IGUALA ALL BLACKS EM FINAIS, MAS SÓ UM SERÁ TRI *

* Virgílio Franceschi Neto
A Austrália venceu a Argentina neste domingo por 29-15 e se classificou para a grande final desta Copa do Mundo, contra os AllBlacks, em Twickenham, no próximo sábado.

Depois de um jogo repleto de erros e indecisões contra a Escócia, os Wallabies entraram em campo com uma postura diferente. 
Se mostraram mais concentrados e desde o início praticaram um rugby com mais ímpeto que os argentinos. 
E isso pôde ser observado logo no início. Com 10 minutos os Oceânicos lideravam por 12 a 3 (Simmons e Ashley-Cooper). 

Os Wallabies cometeram muitas penalidades na primeira parte, e encontraram um Nico Sánchez em um excelente dia. Todos os pontos dos Pumas foram feitos através de belíssimas cobranças. 
Ashley-Cooper aos 32 minutos, pela esquerda, anotou mais um ensaio e colocaria o marcador em 19-9 parcial ao intervalo.

A segunda parte viu os 30 minutos iniciais como um jogo de xadrez, talvez os melhores deste Mundial. 
A Austrália continuava a conceder alguns penais (foram 12 nos 80 minutos contra 6 dos Pumas), que a Argentina soube aproveitar através de Nico Sánchez. 
Os Wallabies chegaram aos 22 pontos através de um pontapé de Foley, aos 8 minutos. Mas como fora falado, as duas equipas colocavam-se a todas as provas. 
Os Pumas por duas vezes entraram nos 22 da Austrália, mas não conseguiram chegar ao ensaio, parados por uma defesa australiana bem posicionada e com exímio preparo físico. 

Do outro lado, os Oceânicos não conseguiam executar o plano de jogo, bloqueados por uma aguerrida retaguarda Puma. 
Entretanto, os Sul-Americanos foram vencidos pelo cansaço. 

Com posse de bola pela esquerda no meio de campo, Drew Mitchell em óptima arrancada escapa pelos marcadores em diagonal e encontra Ashley-Cooper pela direita, livre, para anotar o hat-trick no jogo e, com a transformação, dar números finais para uma grande partida: 29-15.

Os Pumas caem em pé. Os Wallabies fazem jus a uma espetacular Copa que têm jogado. 
Final inédita e certeza do primeiro tricampeonato mundial de uma seleção.


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