7 de junho de 2014

SUB-14: O PRESENTE EM REVISTA E O FUTURO EM EQUAÇÃO *

*PSG
Com todas as provas nacionais prestes a chegarem ao fim - faltam apenas os Sevens -, o Mão de Mestre aborda agora os Sub-14, primeiro escalão no nosso país onde se disputa uma prova de âmbito nacional, e, a propósito, faz uma reflexão com implicações no desenvolvimento dos nossos jovens jogadores.

Como que a provar que nos escalões de formação e de pré-competição há uma "dinâmica geracional", esta época nos Sub-14 deu-se uma quase total inversão face à época passada. Clubes que em 2012/2013 tinham ficado fora da decisão ou até em posições modestas saltaram este ano para o topo, discutindo as várias provas regionais e ocupando as primeiras posições na classificação final da principal prova, o Torneio Nacional. O contrário também foi verdade, como mais adiante se verá.

Chegando ao fim da "fase regular" do Torneio Nacional em primeiro lugar, o Direito conquistou o privilégio de organizar a "final-a-quatro" em sua casa, no Monsanto, onde tremeu (empate frente ao Técnico e derrota com a Agronomia) mas não caiu, sagrando-se assim campeão. Nos lugares imediatos classificaram-se Técnico, CDUL e Agronomia.

Classificação final do Torneio Nacional 2013/2014 Sub-14:

 1º GD Direito
 2º CR. Técnico
 3º CDUL
 4º Agronomia
 5º Académica
 6º St. Julian´s
 7º CF Belenenses
 8º CR São Miguel
 9º RC Montemor
 10º GDS Cascais
 11º CDUP
 12º CR Évora

Relativamente a outras competições, o Grupo A do Torneio Regional de Inverno da ARS foi vencido pela Agronomia e o Grupo B pelo St. Julian's. A vitória no Torneio Primavera foi para a Agronomia B e o Belas conquistou o Torneio Anual de Sevens.

Referências neste escalão, em Rugby de 13, o Torneio JP foi disputado em Coimbra por várias das equipas que participaram no Torneio Nacional e teve como vencedor a equipa da casa, a Académica, que bateu na final a Agronomia. Em Sevens, o Torneio Kiko Rosa viu o Direito terminar na primeira posição vencendo também na final a Agronomia.

Em resumo, Direito e Agronomia arrecadaram o maior número de troféus ou lugares honrosos e terminam o ano nos primeiros lugares de um ranking oficioso, seguidos de Académica, Técnico e CDUL, estes pela consistência dos resultados e classificações obtidos.

Por comparação com a época mais próxima, vê-se uma inversão quase completa com a maior parte destes clubes a trocarem de posições com Belenenses, Cascais e Montemor. Mas se se for mais atrás na análise poder-se-á, em larga medida e com uma ou outra excepção, concluir que existe uma "alternância".

Consubstancia-se assim a ideia de que nos escalões de formação, com a sua estrutura actual, onde se agrupam jogadores de dois anos consecutivos, existe uma considerável tendência de "flutuação" de ano para ano. Um clube "forte" num ano pode não o ser na época seguinte e vice-versa. Vários factores podem contribuir para tal, mas a qualidade e dinâmica de uma "fornada" (jogadores de um ano específico num mesmo clube) parece ser determinante. Aliás, colocando resultados e classificações de várias épocas e escalões em perspectiva, emerge a noção de que uma equipa "forte" ou "fraca" num determinado ano tem muitas probabilidades de voltar a sê-lo dois anos depois.

Isto devia ser motivo para reflectir no modelo competitivo dos escalões que se seguem (Sub-16 e Sub-18) porque, com o actual, que contempla "descidas de divisão" e grupos B que são cada vez mais um autêntico deserto competitivo, corre-se um sério risco de condenar e desperdiçar talentos apenas porque no ano anterior a equipa precedente no clube teve uma prestação menos boa.

Veja-se o caso do Belenenses, que se sagrou campeão nacional de Sub-16 esta época, mas que na época passada, em virtude de se ter classificado em penúltimo lugar no campeonato desse mesmo escalão ficou à beira de ser relegada ao Grupo B. Ou seja, os jogadores agora campeões poderiam ter de fazer um verdadeiro tirocínio no Grupo B, desmotivando-se, eventualmente abandonando a modalidade (tenha-se presente que é nos Sub-16 que se inicia o êxodo de atletas!), sendo menos um opositor de valor para os seus adversários.

Outro caso, bem actual: a equipa do Montemor que, depois de prestações muito boas em Sub-14 e, inclusive, este ano vice-campeã e finalista na Taça em Sub-16, chega na próxima época a Sub-18 e terá que ir disputar o Grupo B, com tudo o que isso poderá acarretar para o desenvolvimento dos jovens. E mais casos há...

Por isso fica aqui o alerta. Para que os atletas agora Sub-14 não tenham que estar sujeitos daqui a um par de anos a um regulamento que falha na compreensão de que a competição nos escalões de formação e de pré-competição não pode reger-se pela mesma lógica de um campeonato de seniores e que, em vez disso, deve reflectir uma "lógica geracional" e criar patamares de aferição, primeiro, e, depois sim, de competição adequada ao nível de cada equipa nesse ano específico e não do ano anterior.

Nesse capítulo, o modelo actual dos Sub-14 oferece uma boa e interessante base de trabalho, na medida em que contempla uma fase inicial em que as equipas competem a nível regional (logo, com menos custos, o que, como sabemos, não é nada desprezável nos tempos que correm) e permite aferir da valia actual de cada equipa. Após essa aferição, responsáveis dos clubes e das associações regionais avaliam e decidem sobre a participação no Torneio Nacional que, dessa forma, salvo eventuais restrições financeiras, engloba mesmo as melhores/mais aptas equipas do escalão e se constitui como um patamar de competição adequado.

Da competição deste ano resultou uma natural evolução individual e colectiva de todos os intervenientes. Como todos os anos, vislumbraram-se alguns talentos espalhados por várias equipas, viu-se potencial para ser trabalhado, abordagens ao jogo interessantes e algumas dinâmicas de grupo positivas.

Como notas negativas, ficam o registo de alguns comportamentos aqui e ali menos de acordo com os valores e princípios do nosso desporto, a necessidade imperiosa de promover um curso de arbitragem junto dos treinadores (que neste escalão arbitram 90% dos jogos), a circulação sem limites de jogadores "A" pelas equipas "B" (jogadores houve que, num mesmo fim de semana jogaram pela equipa A, pela B e em Sevens), e, sobretudo, de controlar a aplicação dos regulamentos e punir as violações dado que o número de queixas de utilização de jogadores com idade superior ao regulamentado parece ter aumentado substancialmente esta época. O pior é que, pelo menos nalguns casos, as suspeitas são totalmente fundadas e várias vezes foram decisivas para deturpar resultados.

O resultado final neste escalão não pode ser o mais importante e justificar tudo, inclusive recorrer a jogadores um, dois e mesmo três anos mais velhos (houve pelo menos um caso de um jogador Sub-18 a jogar regularmente e em mais do que uma competição neste escalão!). De que é que se está à espera para agir ou meter a mão na consciência? Que haja um acidente grave em campo? De quem será a responsabilidade ética e civil?

Rugby para todos, sim... mas desde que TODOS cumpram as regras!

A época Sub-14 encerrará oficialmente no próximo fim de semana, com a disputa em Coimbra da segunda e derradeira etapa do Nacional de Sevens. No Grupo A, o Técnico vai na frente, com Direito, Belas e CDUL ainda com possibilidades de terminar em primeiro lugar. No Grupo B, é o Moita que chega a Coimbra como favorito, com Direito B, Benfica e Vitória de Setúbal na perseguição.

Nota: Agradece-se qualquer informação sobre as competições organizadas pelo CCentro e ARN.

Foto: www.facebook.com/joao.peleteiro

56 comentários:

Gonçalo Falcão disse...

excelente análise

Anónimo disse...

Os Sub-18 do R.C.Montemor, ficaram em 2º no Grupo B. Como a Lousã não quer subir, pelo que sei, em Sub-16 e Sub-18 o Montemor vai jogar na série A nos dois escalões. Aqui fica a retificação. A análise é boa, mas fica muito por ser dito. Talvez num Encontro Nacional do Rugby se pudesse aprofundar a análise. Abraço Kiko Pimentel

António Maia disse...

Boa Tarde, ficam aqui algumas incorrecções .As principais equipas este ano foram o Técnico e o Direito ( sua justiça) O Kiko rosa ou o torneio Jp foram apenas mais uns torneios aos quais o técnico não foi por calendário participando em outros torneios os quais ganhou. O Técnico em todos os torneio que participou ganhou na totalidade. O Direito ganhou o campeonato e bem, embora discorde do modelo utilizado( organiza-se uma final four e a equipa que ganha a final four não ganha o campeonato). Queria apenas fazer estes reparos aliás como já afirmou mas não colocou nas suas estatísticas o técnico venceu o ultimo torneio de sevens organizado no cdul, no fim de semana antes tb tinha havido um torneio de sevens no São Miguel o qual o técnico ganhou.

Lembro ainda que em todas as competições de sub 14 equipa A durante toda a época o técnico não perdeu nenhum jogo com o cdul ou agronomia, vencendo todos os jogos e em relação ao direito que é uma equipa fantástica que ganhou com todo o mérito, penso que o técnico somando todos os torneios ao longo da época terá um maior número de vitórias.

Anónimo disse...

Caro Kiko Pimentel, obrigado pelo seu input. Contudo, salvo erro da minha parte, os regulamentos prevêm que caso o 1º classificado do Grupo B abdique do direito de subir ao Grupo A a prioridade seja dada ao clube que ficou em último lugar no Grupo A. Só caso este decline o convite é que, então sim, será convidado o 2º classificado do Grupo B. Neste caso, confirmando-se a "desistência" do Lousã em Sub-18, o "beneficiado" deverá ser o Técnico e não o Montemor.

PGS

Anónimo disse...

Caro António Maia, respeito a sua opinião e compreendo o seu carinho e apreço pela equipa do Técnico. Conheço bem a equipa do Técnico Sub-14, o seu percurso e o seu valor. É, sem dúvida, uma equipa de referência neste escalão e estou certo que, até pela reflexão que faço no artigo, será sempre uma equipa a ter em conta na discussão dos lugares de topo nos próximos anos, à medida que for crescendo e "atravessando" os escalões seguintes.

No entanto, a haver incorrecções, não estão certamente no artigo que escrevi. Passo a explicar e a esclarecê-lo porque creio que está a fazer alguma confusão relativamente ao que "conta" e "não conta".

Vamos lá então...

Não deveria ser assim porque, neste escalão, os resultados e as classificações não podem ainda ser o objectivo em si, antes uma consequência. Contudo, ao fazer um balanço global da época é incontornável recorrer a informação objectiva - às classificações obtidas - dado que estas permitem "fotografias" mais ou menos claras e acima de tudo encerram, de facto, matéria relevante, de estudo e reflexão.

Assim, partindo desse princípio de objectividade, foram primeiro analisadas as classificações finais dos torneios oficiais da época. Aí, pelas "vitórias" e pelo conjunto de lugares honrosos, o principal destaque tem forçosamente de ser dado a Direito (1º lugar no T.Nacional, 2º no T.Regional Inverno A, 2º no T.Regional Inverno B, 3º no T.Regional Primavera) e Agronomia (4º no T.Nacional, 1º no T.Regional A, 1º no T.Regional Primavera).

No que respeita a provas oficiais, falta apenas apurar o vencedor do "Circuito AR' Sevens", para usar a designação oficial. Esta é a última e única prova oficial que o Técnico poderá de facto vencer esta época. Para já, está bem lançado em virtude de ter vencido a 1ª de duas etapas (e não um "torneio" como refere). Dos resultados da 2ª etapa que se disputa este fim de semana em Coimbra sairá a definição do vencedor do circuito e dos restantes classificados. Uma eventual vitória do "seu" Técnico somar-se-á ao 2º lugar no T.Nacional e ao 3º lugar no T.Regional Inverno A, o que o destacará de Académica e CDUL e deixará mais perto de Direito e Agronomia.

Quanto a torneios não-oficiais, excluindo o Youth Festival por ser disputado em escalões "ímpares", há dois que, por diversas razões, têm alguma relevância. São eles o Torneio JP, disputado em "Rugby de 13" por 12 equipas em dois dias (e que, inclusive, há vários anos é reconhecido pela FPR, o que faz dele "semi-oficial", no mínimo) e o Torneio Kiko Rosa, também diputado por 12 equipas, mas em sevens. Este ano, o Técnico não esteve presente nestes por opção, tal como, por exemplo, o Direito não esteve no JP ou o CDUL no Kiko Rosa. Por não se tratarem de provas oficiais e não contarem com a presença de todas as equipas, a ponderação dada a estes torneios é forçosamente menor, mas, sendo "pontos altos" da época, é inevitável que qualquer balanço da mesma tenha que o considerar. Como referido no artigo, também aqui o Direito (um 1º lugar) e a Agronomia (dois 2ºs lugares) "somaram pontos" enquanto a Académica, juntou a vitória no Torneio JP ao 5º lugar obtido no Nacional.
(CONTINUA)

Anónimo disse...

(CONTINUAÇÃO)
Pelo contrário, encontros ou mini-torneios de 3, 4 ou 5 equipas ou clubes e resultados de digressões ou torneios no estrangeiro não foram considerados por terem baixa ou nula elevância para o que está em análise. Por exemplo, um bom resultado num torneio no estrangeiro pode ser muito relevante para uma equipa/clube, mas, no quadro geral, tem pouco ou nenhum significado.

Outro exemplo: no fim de semana em que indica que o Técnico venceu "um torneio de sevens no S.Miguel" o que se passou foi que a ARS organizou e distribuiu as equipas/clubes da sua área de jurisdição por vários campos de modo a todas poderem ter uma jornada de preparação para o Circuito AR' Sevens. Na Tapada, por exemplo, o "vencedor" foi o Direito A que bateu na final a Agronomia A. Contudo, não se trataram de "torneios" mas sim apenas de uma "jornada de preparação", razão pela qual não foi considerado.

A propósito, esclareço que a ARS organizou oficialmente um Torneio Anual de Sevens composto por diversas etapas e com a participação de diversas equipas, havendo a registar diversos "vencedores" - em rigor: Sobredense A, Setúbal A, Belas, Belenenses A, CDUL A, Loulé, Agronomia, Sintrense e S.J.Talha todos venceram pelo menos uma etapa - mas, a classificação de cada etapa apenas contribuía com pontos para a classificação. Assim, o que foi considerado foi a classificação final e não os "vencedores" de cada etapa.

Cada um destes fez ou fará a festa que entender porque cada um, cada clube, pode e deve relevar os feitos da sua equipa, tenham eles a dimensão que tiverem, bem como realizar o seu balanço particular ou interno, com o mix de objectividade/subjectividade que quiser. Mas um balanço global de época tem forçosamente que ter um scope diferente, abrangente e geral, e deitar mão ao maior número de dados objectivos.

Ou seja, em jeito de resumo: apesar de baseada na análise de dados concretos, posso admitir que a reflexão que fiz sobre o futuro contenha alguma carga de subjectividade, mas em relação ao balanço da época que está a terminar e à menção a um "ranking oficioso" onde, pelos vistos não concorda com a posição do seu clube, há muito pouco a apontar relativamente à objectividade.

PGS

PS.: Em relação ao "final four", não se trata de uma competição em si. Ou seja, não é um "torneio fechado" que se ganha ou não. É uma jornada especial final que coloca frente a frente, em locais diferentes, não apenas os quatro primeiros da "fase regular", mas também os clubes posicionados do 5º ao 8º lugar e do 9º ao 12º para uma derradeira ronda de jogos entre equipas de valia aproximada que serve para definir a classificação final da competição, para o que são somados os pontos obtidos nessa ronda ao total transportado da fase regular. Concorde-se ou não com o modelo, as regras estão definidas à partida de cada época.

Anónimo disse...

Anota aí sff....

Técnico Sub14 vence em Coimbra e sagra-se campeão da prova AR Sevens só com vitórias!

Tanta justificação meu Deus, para uma época que foi clara, onde Técnico e Direito foram sem dúvida as melhores equipas...

Enfim

Anónimo disse...

Conselho de Arbitragem da FPR demite-se!

A somar à pouca vergonha da demissão do Selecionador Nacional e demais staff pelo Sr. Silva, mais uns batem com a porta porque já não estão para aturar estes desvarios!

António Maia disse...

Caríssimo, não se trata de concordar ou discordar, trata-se de uma opinião e fundamentada.

Desde já os parabéns ao técnico por ter vencido o circuito Nacional de Sevens, depois trata-se apenas de uma análise objectiva de quem viu jogar ás várias equipas no decorrente ano.


Deixo algumas considerações:

A) Em relação aos “4 finalistas” este torneio não faz sentido se de facto não se tratar de uma final four.

B) O torneio Kiko Rosa, o qual nos orgulhamos de com a mesma equipa ter vencido nos sub-12, este ano como os próprios responsáveis e depois de alguma conversa acerca da nossa não participação, entenderam que seria uma oportunidade para equipas emergentes.

C) Não existem torneios mais importantes que outros.

D) Não fomos ao torneio JP porque no fim de semana anterior tínhamos participado num torneio Ibérico em Sevilha o qual disputamos a final com a equipa de Direito, tendo o técnico ganho o torneio, e entendeu dar descanso aos jogadores no fim de semana seguinte.

E) As considerações que fiz são apenas de quem viu jogar as várias equipas e sem qualquer sombra de dúvida as melhores equipas que disputaram esta época foi o Direito a quem já dei os parebésn e o Técnico a quem mais uma vez deu os parabéns.

Parabéns a todos os escalões de formação pelo trabalho que se tem desenvolvido em prol do Rugby Nacional

Anónimo disse...

Caro PGS, quanto a factos não há argumentos. Tem toda a razão. Peço desculpa se induzi alguém em erro.
Abraço Kiko Pimentel

Anónimo disse...

Direito e Técnico sem dúvida as duas melhores equipas, quem acompanhou os jogos de todas as equipas claramente o pode afirmar.
Na final 4 do campeonato nacional A do escalão sub 14 o Técnico ganhou à Agronomia, ao CDUL e empatou com o Direito, apenas não ganhou o campeonato pois somaram os pontos da fase regular com os pontos da final 4, tendo o Direito (com todo o mérito) ganho o Campeonato Nacional e tendo o Técnico ficado em 2º lugar, o CDUL em 3º e a Agronomia em 4º...
De resto, a equipa A do Técnico, ganhou todas as competições em que participou, tal como o Torneio Ibérico em Sevilha (onde foi à final com o Direito) e o campeonato nacional de Seven's onde ganhou ao Direito na final da 1ª etapa 10-5, ganhando também na segunda etapa à Agronomia 30-5 nas meias-finais e à Académica 40-5 na final...
Na época inteira, o Técnico perdeu apenas um jogo com a Agronomia, no campeonato regional, tendo ganho todos os outros jogos (cerca de 3 ou 4) !!
O Técnico apenas não ganhou o JP e o Kiko Rosa porque faltou aos dois torneios...
Enfim o que há mais a dizer ?
Técnico CLARAMENTE superior à Agronomia.

Anónimo disse...

Do site da FPR (única notícia sobre a AG que "nunca existiu"):

«Realizou-se no dia 28/05/2014 a Assembleia Geral Extraordinária que aprovou o Relatório e Contas de 2013, com 26 votos a favor, 13 votos de abstenções e 1 voto contra.»

Anónimo disse...

Em primeiro lugar
, muito NOAA análise!
Justiça feita e mérito a todos os vencedores!

No entanto queria dar os parabéns principalmente às equipas de clubes novos e ou mais pequenos, que mostram e provam que o rugby de facto tem crescido em Portugal e que fizeram ao longo da época a grande custo, por terem graves dificuldades financeiras e muitas vezes paralelamente a isso poucos miúdos, tendo muitas vezes somente 10 ou 11 atletas no escalão e já tantas vezes incluindo os sub 12.
Que ainda assim fizeram um esforço e participaram em todos os torneios e jogos de sevens da época.
Como o Belas que obteve o primeiro lugar no Torneio Anual da ARS, bem como São João da Talha e Sintrense, Loulé!
Sendo o Sintrense o mais recente deste clubes, apenas com 2/3 anos.
Nota-se uma grande grande vontade e um grande esforço e investimento nestas equipas em dar cada vez mais oportunidades aos seus jogadores e criar uma base de formação mais solida e bem preparada para o futuro dos seus clubes, mesmo alguns deles não tendo equipas seniores.
Mas aqui prende-se outra questão, estas novas equipas recém criadas, não tem ainda uma base de jogadores que permita disputar os actuais modelos competitivos de sub 16 e sub 18 existem. Quer por não terem numero de atletas suficientes, nem capacidade logística para todas as deslocações inerentes.
Os miúdos vão passar a época quase toda sem competir, à espera dos sevens.
E paralelamente a isso vão desistir.
Ou então vão dar faltas de comparência ao jogos por não terem capacidade financeira para as deslocações.
Por exemplo o Sintrense e o Belas fizeram uma parceria nos sub 16 e sub 18 para poderem jogar rugby de XV e assim dar competição aos miúdos. A parceria começou na 2ª fase, no grupo B não apurados.
Os sub 16 realizaram 6 jogos, 3 em casa 3 fora ( Portalegre, Caldas e Setúbal) o acarretou uma despesa enorme para todos.
Os sub 18 apesar da parceria viram-se mais uns meses sem competição devido aos seus jogos serem consecutivamente adiados.

Estas equipas jogaram 6 ou 7 vezes esta época, quais sao os miúdos que se manter numa modalidade onde não jogam?

É urgente pensar num modelo competitivo onde todos possam ter lugar.

Dos clubes novos e pequenos aos grandes clubes.

Porque tudo precisa do seu tempo para crescer.

Ainda em relação aos sub 14, não acho mal que uma equipa de sub 14 tenha um ou dois jogadores sub 16 de primeiro ano, desde que devidamente observados e autorizados pelas respectivas associações regionais.
Há miúdos que começam mais tarde e que fisicamente ainda não se desenvolveram fisicamente, nem reunem as condições para jogar em segurança nos sub 16. Desde que tecnicamente também não sejam influenciadores.
Desde que exista o compromisso de se der o "pulo" durante a epoca passe para logo para o seu escalão.

O que me pareceu este ano é ter havido um abuso e uma má conduta nesse sentido, com clubes com muitos jogadores mais velhos e vários anos mais velhos e isso precisa de ser sancionado, para não continuar a acontecer.

Bem como certos comportamentos agressivos, que em nada dignificam a nossa modalidade.

Por ultimo em relação ao Circuito AR Sevens, pena mesmo foi o facto de muitas equipas não terem disputado as duas etapas e que o modelo tenha sido diferenciado nas duas etapas. Ambas com coisas muito positivas e que foram sem duvida a melhor forma de terminar as competicoes oficiais!

Anónimo disse...

Ainda que, conforme foi escrito, o escalão S14 esteja dependente das gerações, de referir que somente o CDUL esteve presente nas duas finais-a-4 disputadas até hoje.
As equipas mais fortes foram, sem dúvida nenhuma, o Direito e o Técnico, sendo que foi esta última que acabou o respectivo Torneio mais forte.
De referir que equipas houve, no Torneio Nacional, que em sua casa utilizaram jogadores de escalões superiores e que, consequentemente, alteraram os resultados e influenciaram o resultado final do Torneio.
Nos Torneios Regional e de 7's SUB14 a utilização de jogadores S16, e até S18, foi escandalosa com o conhecimento de todos, inclusivamente da ARS. Situação que deve ser urgentementevrevista.
Parabéns a todos aqueles que disputaram os Torneios de forma leal e legal.
Já agora não há qualquer ranking neste escalão, há vencedores de Torneios, uns oficiais e outros não oficiais, ainda que reconhecidos. (Eu não ganhei nenhum!)
Parabéns a todos os jogadores, treinadores, dirigentes e adeptos, que se continue a formar Homens para o Rugby em Portugal.

Anónimo disse...

Que história é essa do selecionador, do staff e do conselho de arbitragem!?

Mais um terramoto!

Mas não me digam que desta vez só cai a Trindade, e que o Carmo continua,em ruínas...

Alguém tem mais informações que possa partilhar?

É que, para não variar, a FPR nada diz, deixando espaço para a especulação (parece o governo), e quem visitar o site oficial fica convencido que tudo está bem (até porque o VII feminino conseguiu,se não me engano, um resultado que é uma marca histórica).

Anónimo disse...

Parabéns a todas as equipas participantes no escalão SUB-14 e a todos os jogadores, treinadores e dirigentes.
Mas não chamem Campeão Nacional pois esse titulo não existe. Os campeonatos nacionais apenas podem ser organizados por Federações e os torneios de Sub-14 forma organizados pela ARS. No Rugby, os campeonatos nacionais apenas se disputam a partir dos Sub-16. E assim deve continuar. Demasiada competitividade precoce não é formativa para muito jovens.

Anónimo disse...

O comandante não vai sair, mas todo o Staff sênior vai. O Comandante Silva acha como sempre que esta tudo bem . A sorte é que os Sevens femininos tiveram a sua melhor prestação de sempre e agora o Silva vai dizer que sempre apoiou os Sevens e mais os femininos.
Sr Silva está na altura de sair o barco já está no fundo...

Anónimo disse...

Para as equipas de sub16 e sub18 com falta de jogadores, realizavam-se há uns anos atrás torneios de rugby de 8.

Nunca assisti a esses jogos e não sei porque é que esses torneios acabaram.

No entanto, sugiro que se organizem torneios de rugby de 10 (não necessariamente com as regras dos "ten", variante não oficial do rugby), com 5 avançados e 5 linhas atrasadas. Estes torneios decorreriam paralelamente aos torneios de XV, na mesma parte da época.

Neles poderiam participar também equipas B de clubes que não tivessem jogadores suficientes para duas equipas de XV.

Os sevens, para além de se disputarem durante uma parte reduzida da época, não servem para jogadores pesados, pouco ágeis, etc. e não desenvolvem alguns aspectos técnicos e tácticos indispensáveis para quem vai jogar XV.

PSM

Anónimo disse...

Se fosse só a FPR a nada dizer já era muito mau, mas a situação é ainda mais complicada.

PSM

Anónimo disse...

tanta futebolite por aqui!!

Paulo Maria Trindade disse...

Caríssimos,
No escalão de Sub14 disputam-se campeonatos e torneios num espírito de pré-competição, pressupondo-se assim que o mais relevante seja a formação e não a competição.
O excesso de competitividade que alguns comentários encerram, apenas demonstra, infelizmente, o quão impreparados estamos para formar estes miúdos para o Rugby.
Parabéns ao Direito por uma Época fantástica (a todos os níveis - A, B e 7's), ao Técnico pela sua imbatível Equipa A, à Académica que protagonizou o melhor jogo de Rugby deste Escalão contra a Agronomia na final do JP, mostrando que técnica e taticamente serão talvez a equipa mais evoluída deste ano, e muitos parabéns em especial às equipas que, não sendo reportadas neste artigo, estão a trazer centenas de novos miúdos para o Rugby, com destaque para o Sobredense, a Alta de Lisboa ou o Sintrense.
Finalmente, obrigado à Agronomia por todo o divertimento e alegria de mais uma grande Época de Rugby juvenil.

Anónimo disse...

ninguem fala do vergonhoso fim de semana de Lyon?

Anónimo disse...

Não foi só um resultado histórico foram dois o dos Seven´s em Lyon tb foi histórico.

Anónimo disse...

Sem clubites, considerando a criterio usado das vitorias nas competiçoes oficiais, parace-me uma boa análise e boas conclusões mesmo se for verdade que em resultados o Técnico tenha estado acima dum ou doutro clube. Porem o melhor foram as críticas e reflexões que acho muito pertinetes . Espero que alçguem leia e faça alguma coisa sobre o assunto.
Parabéns aos clubes, aos carolas, aos miudos, obrigado a quem se deu ao trabalho de olhar com algum rigore escrever sobre um escalao a que as direçoes não ligam e ao Mao de Mestre por dar atençao a eestas noticias dos escaloes de miudos.

Anónimo disse...

anonimo das 13:41, como e que podes dizer que as direccoes nao ligam ao escalao de sub 14??? ligam tanto como aos outros , todos eles sao importantes agora nao queiras tratalos como se fossem o topo da piramide, alias o mal esta em dar se mais importancia do que se devia, a consequencia e q se comeca a treinar para os resultados imediatos em vez de se formarem os jogadores para o futuro , pena q nao se fale aqui do CN de sevens em coimbra, tudo o q de mau se possa dizer sobre o nivel nao chega , tirando academica e cdup o resto nem para uma 2 divisao seria aceitavel

Anónimo disse...

Anonimo das 15:16, ora ai esta, se as direçoes ligassem aos Sub 14 havia p.ex. melhores treinadores cá em baixo para que quando os jogadore chegassem lá acima aos seniores não fizessem as figuras que dizes. Infelizemnte o que se assiste é q mtas vezes só ligam aos escaloes de miudos quando tem lá filhos ou quando as equipas ganham alguma coisa e de resto so´ servem para sacar dinheiro aos pais para andarem a pagar a bifes. Ou achas normal haver quem cobre 300, 400, 500 e mais euros por ano por miudo, mtas vezes sem se quer ter um balneariop ou agua quente para eles se mudarem ou alugar um autocarro para ir jogar fora de Lisboa? Muito fazem os miudos e os tais carolas treinadores e secionistas, por isso parabens para eles sim. As direçoes, nem todas ok, mas que abram os olhos.

Anónimo disse...

O que são os resultados de Lyon quando comparados com uma AG fantasma, mas decisiva para o futuro do râguebi português?

Anónimo disse...

Esqueci-me de assinar.

Pedro S. Martins

Anónimo disse...

Pelo que sei, os clubes ligam aos Sub14, mas não exageram.

Eu percebo que os miúdos e familiares muito próximos de miúdos Sub14 extravazem a sua alegria (ou desapontamento), mas todos os outros, incluindo técnicos e dirigentes, têm obrigação de perceber que se trata de um escalão de formação em que é muito importante que se jogue bem, mas em que os resultados devem ser completamente secundarizados.

A resposta do autor do post é muito boa, muito clara, muito sensata, mas, na minha opinião, deu demasiada importância aos resultados no post inicial.

O que me preocupa nos resultados deste escalão é só uma coisa: que as equipas com muitos miúdos acabados de chegar oa rugby tenham oportunidade de participar nalguns torneios no início da época, apenas com equipas semelhantes, para ganharem experiência e para saborearem o sabor da vitória.

Não há contradição naquilo que digo: os resultados pouco ou nada contam, EXCEPTO quando há equipas novatas que chegam ao fim duma época sem vencer nenhum jogo.

Nesses casos, há que lhes dar oportunidades para vencer. Caso contrário, a maioria deles desanimará e abandonará o râguebi.

Pedro S. Martins

Anónimo disse...

Fazerem Sevens em função da classifacao da época anterior é no que dá. O CDUL campeão nacional baixou de divisão. O Montemor que no ano passado tinha sido campeão da Primeira e foi a todos Sevens, este ano desceu e já não teve jogadores para uns simples Sevens. Os Sevens deixaram de ser alegria, competição, com torneios bem apoiados pelos organizadores, para passarem a ser um frete para muitos atletas obrigados a aparecer só para não terem falta de comparência. Aquilo em Coimbra foi mau de mais para ser verdade. Mais alguns como aquilo e acabam os Sevens.

Anónimo disse...

Agora o Sr Silva já pode até justificar nas contas que conseguiu aprovar uma deslocação «fantasma» de preparação da equipa feminina ao Sevens de Amesterdão!

A deslocação não se fez mas está lá, preto no branco, despesas com esta deslocação!

E assim pode dizer até que tem apoiado o rugby feminino quando o que se vê, no plano interno é uma enorme falta de competitividade, com as melhores jogadoras a abandonarem a modalidade!

Uma delas, que não fez um único jogo de rugby esta época, dedicou-se ao futebol, mas foi integrada nas 12 que foram a Moscovo! Um bom incentivo ás demais, que treinaram e jogaram a época toda. Critérios...

Para quando um post do MdM a pôr em pratos limpos a pouca vergonha que grassa na Federação??

Anónimo disse...

A jogadora que se dedicou ao futebol esta epoca, tambem jogou rugby ao mesmo tempo e por acaso nao foi aos sevens a moscovo porque esteve em coimbra com a equipa do clube no escalao sub 14, informa-te primeiro em vez de dizeres asneiras e lancares boatos falsos

Anónimo disse...

CNU de Coimbra foi jogado por sub18. E apenas o reflexo d ma organização dos torneios, sistemas competitivos terríveis (um jogo perdido e es eliminado) e Zero visibilidade

Anónimo disse...

É triste ler os comentários a insistir que o Técnico foi a melhor equipa de sub-14, que demonstram que, pelo menos para algumas pessoas ligadas a este clube, os resultados imediatos são mais importantes do que a formação dos atletas e do que aquilo que, com essa formação, os mesmos atletas podem valer no futuro.
Talvez seja por causa desta mentalidade que o Técnico teve prestações tão modestas nos escalões de Sub-16 (7º lugar no campeonato), Sub-18 (último lugar, desceu de divisão) e Sub-23 (último lugar no campeonato).
O Técnico sempre teve equipas com óptimos resultados nos jogos disputados pelas escolas (até aos Sub-14) mas que, quando chegam à competição (a partir dos Sub-16) não conseguem quaisquer resultados dignos de registo.
Preocupem-se com este facto. Se não mudarem este estado de coisas a magnífica equipa de Sub-14 deste ano vai estar, no próximo ano e no escalão de Sub-16, a levar cabazes das equipas que trabalham a sério a formação, como tem sido habitual nos últimos anos.

Anónimo disse...

Caro anónimo de 10 de Junho de 2014 às 20:52

Procurei manter anonimizado o nome da jogadora que toda a época jogou futebol e não fez um único jogo pelo seu clube.

Se leres bem o que escrevi, disse que essa jogadora foi a Moscovo no grupo das 12!

Por isso, como pode ter estado em Coimbra com a equipa de sub14 do seu clube?

Tem o dom da ubiquidade?

Se tivesses lido com atenção reparavas que estava a falar de uma jogadora do Benfica.

Anónimo disse...

Uma palavrinha para os Sevens do passado fim-de-semana!

Quanto a Lyon, simplesmente desastroso, mau demais ver jogadores com larga experiência (Foro, Mateus, Miranda) andarem perdidos no meio de mais 4 ou 5 jovens!...

Quanto a Moscovo, espero que não se estejam a deitar foguetes cedo demais, como é costume por estas bandas.

Não digo que a equipa não esteja de parabéns e de facto, é a classificação que conta. Mas - há sempre um mas - analisemos os números:

-6 jogos: 2 vitórias e 4 derrotas.
-39 pontos marcados e 101 sofridos
- Apenas 6 ensaios marcados (3 transformados e 1 pontapé de penalidade).

Portanto, além da classificação (interessante como 2 vitórias em 6 jogos dão para chegar ao 4º lugar), não se pode dizer que tenha sido uma grande prestação.

Esquecendo estes detalhes, parabéns às jogadores e que mantenham a prestação em Brive.

Anónimo disse...

Não tem nada a ver com este tema, mas somente para lembrar o comentário dos locutores de ontem no jogo Australia -França.
São excelentes a comentar, mas ontem fizeram borrada ao dizerem no ensaio da França que foi validado, lembrar aos 2 locutores que o jogador francês tocou com a bola ligeirissimamente, mas tocou, na linha de meta. Que eu saiba toque na linha de meta é ensaio. Eu estava a ver o jogo tal como eles e concordei com o video-arbitro, que ao contrario do que disseram procedeu muito bem e "nada faccioso".

Anónimo disse...

Relativamente à análise dos números de Moscovo, se excluirmos as derrotas substanciais com a Inlaterra (7 - 24) e especialmente com a Russia (0-41), o saldo de pontos marcados e sofridos seria de 32 - 36, com vitórias e derrotas tangenciais contra equipas de muito boa valia, sendo ainda de referir que a derrota frente à Holanda, que nos tirou o 3º lugar, aconteceu na bola de jogo, já com o cronómetro parado, e depois de uma jogadora holandesa ter ficado a "milímetros" da linha lateral no extremo oposto àquele em que o ensaio foi obtido.

Anónimo disse...

Desculpem, não sou de entrar nestas trocas de ideias, mas custa-me ver tamanha injustiça para com a seleção feminina de sevens!
Estive em Moscovo e vi "in loco" a evolução da nossa equipa, que se bateu de igual para igual (excepção do jogo contra a Russia) com as grandes potências Europeias.
Temos memória curta, pois tão recentemente os resultados obtidos contra a Irlanda, França e Holanda não passariam de uma miragem.
Independentemente das derrotas ou vitórias conseguidas, foram jogos disputados e com resultado incerto até ao ultimo segundo! Portugal mostrou ter esquema de jogo, fortes bases defensivas e um querer até mais não!
Independentemente do que se possa vir a passar em Brive, não podemos desvalorizar o trabalho feito por este grupo, que repito se bateu de igual para igual com equipas 100% profissionais e com uma planta física com a qual, pela nossa genese, não nos podemos comparar.
Em todas as noticias sobre o WGPS que saíram na imprensa internacional, se valoriza a prestação da equipa Portuguesa, não sejamos nós (que devíamos ser os primeiros a estar orgulhosos e apoiar) a desvalorizar o bom trabalho que por aqui se tem feito nesta matéria.

Cumprimentos Ovais para todos,

Filipa Jales

Joaquim Ferreira disse...

Acho muito bem que a classificação dos sevens comece a ser independente do XV ou será que o futsal também segue a classificação do futebol de 11?
Se há clubes que se marimbam para os sevens não são os que querem apostar nessa variante que tem de sofrer?
Assim permite que haja clubes que não se interessem pelos sevens e assim não influenciem as divisões. Deste modo a divisão principal terá os clubes melhor preparados para a variante e que nela apostam. Basta ver as classificações para perceber que há clubes que estão a meio da tabela no XV mas no topo no VII. Olhem para o Cdup

Anónimo disse...

Excelente artigo.
Urge, para os escalões de sub16 e sub18, alterar o modo de como irão ser constituídos na próxima época os grupos A e B.
Apesar dos regulamentos destes escalões nada referirem sobre o modo como é feito a subida e descida de escalão, a FPR quase no final da época, no seu boletim de 21 de Março, informou que desce o último classificado do grupo A e sobe o primeiro classificado do grupo B.
Apesar de ser unânime que este modo de promoção e despromoção das equipas nestes escalões é um grande erro (conforme se encontra bem explicado neste artigo), habituado às asneiras sucessivas da FPR, que parace apostada em destruir o rugby Nacional e o trabalho realizado nos clubes, temo que nada irá mudar no actual modelo competitivo.
Efim, graças à nossa FPR, vivemos este período negro no rugby Português onde nada de bom se pode esperar.

Anónimo disse...

acho muito bem que existam subidas e descidas! não podemos continuar a nivelar por baixo!

Anónimo disse...

Excelente prestação da equipa feminina de 7s! muitos parabéns a todas e ao seleccionador nacional!

Anónimo disse...

Sevens Femininos em Brive, 2ª etapa:

Portugal acaba em 6º, após derrota com a Inglaterra por 14-0.

Em relação á semana passada, os mesmos 6 jogos, 2 vitórias e 4 derrotas.

Em pontos, 33 marcados e 83 sofridos e apenas 5 ensaios ( o quem média dá menos de 1 ensaio/jogo).

Ou seja, melhor a defender e piores a atacar.

O curioso da ciosa e que com resultados semelhantes (2 vitórias e 4 derrotas) uma etapa deu o 4.º lugar, a outra o 6.º

Ainda assim, as jogadores estão de parabéns, face aos poucos apoios que tiveram da Federação. Bem pode apregoar o Sr. Silva, vir retirar louros desta participação no Europeu, mas o prémio é só das jogadoras e equipa técnica.~

E, Sra Felipa Jales, parece exagerado dizer que as demais equipas são todas profissionais. Umas sim, outras não... E note-se que, pelos menos, esta equipa inglesa que participou não é a norma equipa A que anda pela IRB Women Series.


Anónimo disse...

Anónimo das 15:31.
Ou não leu o artigo ou não o percebeu. Ninguém está contra as subidas e descidas nem a existência de grupos A e B. Conforme se encontra bem explicado no artigo do mdm, o grande problema está no modo escolhido, a meio da época, pela FPR para se realizar a descida e subida de grupo (desce o último classificado do grupo A e sobe o último classificado do grupo B). Este método de apuramento não tem em conta as grandes flutuações que existem nas equipas de uma época para outra, nestes escalões de sub16 e sub18. O que se defende é a existência de um apuramento competitivo no início da época para se determinar as equipas que sobem e descem ou até alargar este apuramento a todas as equipas para numa primeira fase se apurar a constituição dos grupos A e B.

Anónimo disse...

E dos "Sevens" em portugal ? ninguém fala ? ridículo oque esta FPR faz á categoria.

Anónimo disse...

Os escalões de Sub14 devem continuar a ter competição. Mas deve antes de mais ser uma competição dos jovens. Os treinadores, pais, dirigentes e até os que divulgam informação devem chamar a si a função de semear os valores do rugby e a formação de atletas de longo prazo. Sorriam sempre nos jogos, qualquer que seja o resultado. Juntem-se com os adeptos das outras equipas, não sobrevalorizem a competição, sobrevalorizem a FORMAÇÃO! Talvez assim haja menos abandonos nos sub16 e sub18 e os atletas percebam que há um CAMINHO e não um fim em cada etapa da sua formação...
Talves assim se chegue a senior a saber jogar.
Parabens a todos os que lutam pela formação.

Anónimo disse...

Os escalões de Sub14 devem continuar a ter competição. Mas deve antes de mais ser uma competição dos jovens. Os treinadores, pais, dirigentes e até os que divulgam informação devem chamar a si a função de semear os valores do rugby e a formação de atletas de longo prazo. Sorriam sempre nos jogos, qualquer que seja o resultado. Juntem-se com os adeptos das outras equipas, não sobrevalorizem a competição, sobrevalorizem a FORMAÇÃO! Talvez assim haja menos abandonos nos sub16 e sub18 e os atletas percebam que há um CAMINHO e não um fim em cada etapa da sua formação...
Talves assim se chegue a senior a saber jogar.
Parabens a todos os que lutam pela formação.

Great_duke disse...

Em Brive as miúdas ganharam 3 e não 2 jogos e acabaram em 6o lugar...em Moscovo ganharam 2 e ficaram em 4o.

Desculpem o preciosismo mas um post anterior não está inteiramente correcto.

Anónimo disse...

Ao anónimo 15 de Junho de 2014 às 16:50 :

1º Filipa e nao felipa
2º Imagino que quando a Filipa Jales se manifeste ao profissionalismo, queira dar mais enfase ao facto das equipas de Inglaterra, Russia, Espanha, França, Holanda, Irlanda, terem meios que a selecção portuguesa nem sonha ter.

Talvez o caro anonimo nao saiba que as jogadoras holandesas nem sequer jogam nos seus clubes, pois o seu clube é a selecçao.

vivem juntas, treinam juntas, recebem ordenado por isso, tem todos os meios ( que nem os nossos masculinos tem) como por ex gps inidividual, para desenvolverem a sua performance.
ja para nao falar no vasto staff tecnico que possuem, caracteristica normal de todas as selecçoes que investem a serio, treinadores, prep fisicos, fisios, massagistas, analistas, etc etc.

Já agora, a Alemanha que quase desceu, tem uma equipa de 14 jogadoras totalmente PROFISSIONAIS = só jogam rugby e recebem por isso.


quando se refere a equipa da inglaterra como "secundaria", realmente é uma coisa chata, no fim de semana ganham o torneio em moscovo, em brive só porque perderam nas meias finais da cup (por um curto resultado com a França que jogava em casa e ganhou o torneio) e ganharam ali a Plate ao portugalito por uma margem curta, já nao é inglaterra... ai ai... se percebesse de 7s saberia que nao ha jogo igual, dia igual, torneio igual....


Respostas a parte, acho que os mais leigos na materia bem podem pensar que o cabé e um excelente gestor: nao gasta um tusto com a selecçao portuguesa e sem querer, já esta: um 4º lugar e um 6º lugar, ficando no 5º lugar na geral do CE em igualdade com a corte team Espanha, sendo ultrapassada por esta na dif de pontos.

nao querem apoiar a nossa selecçao, nao apoiem. mas nao deitem abaixo o nome de Portugal, porque esse sim, é o que está aqui representado.

Assinado: O agricultor!

Anónimo disse...

IMPORTANTE investir na formação e utilização de árbitros a SÉRIO no escalão sub14 para permitir evolução da arbitragem e a n desmotivação de jogadores causada por enventuais ERROS DECISIVOS de arbitragem influenciados por falta de expriencia ou interesses exteriores ao nosso amado RUGBY. Apenas uma dica com todo o respeito e agradecimento pela maior pela maior atenção merecida que tem sido dada ao escalão sub14

Anónimo disse...

Falar de arbitragem nos Sub 14 é parvoíce, incutir esse nível de competitividade em miúdos de 14 anos é, a meu ver, mais negativo que positivo num desporto como o Rugby.

Já não chega os diretores de equipa e os pais de grandes clubes andarem à porrada porque vivem aquilo que nunca foram através dos miúdos agora é preciso transformar as crianças em otários contestatários com a mania que só não são campeões porque os árbitros são maus e estão a gamar ?

Vóis meus senhores sois ridículos.

Acordai

Anónimo disse...

Ao contrário do que aqui tem sido escrito, continuo a não perceber o porquê do rugby em Portugal começar a competição tão tarde. Nos outros paises começa mais cedo, assim como em Portugal as restantes modalidades têm competição desde muito cedo. O problema também pode estar aí, pois todas as crianças e jovens, também, gostam de competir, e quando se chega à altura a ansiedade poderá ser tal que encontramos exageros. Nos outros países o rugby, e nas outras modalidades em Portugal, os S14 têm árbitro, porquê achar isso tão ridículo no rugby em Portugal, parece que uns desprezam o rugby juvenil, esquecendo que passaram por lá, e outros teimam em ver estes escalões como um jardim de infância. Nos S14 são necessárias regras e controlo, pois só quem lá anda observa jogadores S18 e S16 misturados com os jogadores com idade correcta, jogadores não inscritos e jogadores a fazerem uma jornada ao Sábado e outra ao Domingo. As regras e regulamentos neste escalão de nada valem, pois nem a FPR nem a ARS quer saber daquilo para alguma coisa, os árbitros sempre trariam mais seriedade ao escalão, mas pelos vistos seriedade é o que muita gente não quer.

Anónimo disse...

P.S: Quando se disse que falar de arbitragem deveria ter sido dito "discutir arbitragem num escalão como os sub 14", os problemas que citam são problemas de fiscalização não de arbitragem.

Agora gente preocupada com a maneira como o arbitro apita nos sub 14 ? no fim todos levam medalhas, a mentalidade competitiva a sério tem de começar nos sub 16 e amadurecer nos sub 18.

Mas falar disso em Portugal ? alguns destes miúdos vao fazer vida do rugby com a qualidade que nos temos ?

Querem comparar portugal à realidade do reino unido ? ou de frança ? ou de países do rugby ?

Para isso tem de mudar muita coisa, a começar pela direção federativa e pelas pessoas ligadas ao rugby em geral, com esta canalha não vamos a lado nenhum

Anónimo disse...

Repare-se que fora de Lisboa aparece apenas cdup, acadmica e Évora. Porque será?

Anónimo disse...

Não se ponham com cenas !!! Toda a gente que acompanhou o campeonato nacional de sub 14 sabe que as duas melhores equipas foram o Direito e Técnico !!!