24 de julho de 2014

MONTEMOR CONTINUA NA DIVISÃO DE HONRA

É já conhecida a decisão do Conselho de Justiça que manda ocupar a vaga deixada em aberto pela decisão do Caldas em não participar no Campeonato Nacional da Divisão de Honra pelo Montemor, num processo conduzido de forma inapropriada pela direcção da FPR, repondo a normalidade e o bom senso.

O Conselho de Justiça, em 21 do corrente, decidiu:
considerar irregular a deliberação da Direção da FPR de 24 de Junho de 2014, por não preencher os requisitos previstos no artigo 68º do Regulamento Geral de Competições, mais decidindo dar provimento ao recurso interposto pelo Rugby Clube de Montemor-o-Novo que, por aplicação conjugada do artigo 17º do Regulamento do Campeonato Nacional da Divisão de Honra com a alínea a) do n.º 7 do artigo 28º do Regulamento Geral de Competições e tendo em conta que foi a equipa despromovida na época 2013/2014, deverá ocupar a vaga deixada em aberto pela desistência de um clube e, participar, na época 2014/2015, no Campeonato Nacional da Divisão de Honra.

22 de julho de 2014

COPA DAS CONFEDERAÇÕES AJUDARIA À EXPANSÃO DO RUGBY*

* Paul Tait
O Rugby é um desporto único que reúne habilidades diversificadas distribuídas de uma forma significativamente equilibrada em termos globais. 
Os países que conseguiram classificar-se para os mundiais aumentou de 16 para 20 participantes em 1999 com origem em cada uma das seis regiões identificadas pela IRB.
Identificar o melhor por região, para criar uma Copa das Confederações é, portanto, uma
possibilidade.
O torneio poderia servir para ajudar a mostrar o desporto e permitir ao próximo anfitrião organizar um Campeonato do Mundo melhor.

7 de julho de 2014

GROUNDLINK ENCONTRA EM CASCAIS NOVO PARCEIRO



O GDSC - Cascais Rugby e a GroundLlnk estabeleceram uma parceria que visa dinamizar o plantel sénior, com as condições essenciais para a conquista de títulos.

A GroundLink considera ser o Cascais Rugby o parceiro ideal para levar a um novo nível o seu projecto empresarial de apoio à prática desportiva, que entra no seu terceiro ano. 

4 de julho de 2014

BRASIL QUER ETAPA DAS SERIES MUNDIAIS

De acordo com a Confederação Brasileira de Rugby, a cidade de São Paulo foi anunciada oficialmente nesta terça-feira, 1º de julho, como candidata a receber uma etapa da temporada 2015/16 da Série Mundial de Sevens, a principal competição anual de rugby sevens masculino. 

A confirmação das sedes escolhidas será no dia 10 de Outubro e o sevens é parte do programa dos Jogos do Rio-2016, marcando o retorno do rugby aos Jogos Olímpicos.

“O circuito mundial é um evento enorme no mundo, uma competição que tem muito prestígio. Pegando a onda Olímpica, seria muito bom ter uma etapa desse torneio aqui no Brasil. Com certeza iria atrair mais atenção e fãs, já que é um torneio com muito potencial para divulgar o rugby aqui no País”, afirma Bernardo Costa Duarte, diretor de torneios e eventos da Confederação Brasileira de Rugby (CBRu).

A Série Mundial de Sevens tem hoje nove etapas, realizadas de outubro a maio. Recebem o circuito: Austrália, Emirados Árabes Unidos, África do Sul, Nova Zelândia, Estados Unidos, Hong Kong, Japão, Escócia e Inglaterra, sendo a América do Sul, portanto, o único continente sem uma etapa do torneio. 

Para a temporada 2015/16 o calendário será revisto e contará com 10 etapas. 
Além do Brasil e dos nove países que já recebem o circuito, são candidatos à sede Argentina, Canadá, Quénia, Singapura, Alemanha, Holanda e França.

“Acredito que nossas chances são boas, porque enviamos uma proposta sólida, com bons argumentos, e temos a vantagem de sermos a sede olímpica. 
A CBRu está alinhada com a International Rugby Board (IRB) com as estratégias de divulgação do rugby”, complementa Duarte.

Vale lembrar que o Brasil recebeu neste ano uma etapa do Circuito Mundial de Rugby Feminino, torneio similar para as mulheres que foi digno de elogios da IRB em todos os aspectos, e também lançou nova candidatura para recebê-lo novamente em São Paulo em fevereiro de 2015.

3 de julho de 2014

A TRISTE SITUAÇÃO A QUE CHEGÁMOS

Para quem gosta de rugby e tem a infelicidade de se dedicar ao Jogo em Portugal, a sucessão de asneiras e irregularidades da gestão de Amado da Silva provocam um efeito de desânimo e vergonha que nunca antes tinha sido sentido pelos adeptos do rugby nacional.

Já não se trata de revolta por ver as nossas representações nacionais perderem qualidade consistentemente, nem de estupefacção perante as inúmeras brincadeiras com que temos sido brindados ao longo dos últimos quatro anos, quer no que respeita à organização das competições nacionais, quer ao longo romance do paga/não paga aos árbitros, quer à participação em competições internacionais inadequadas, quer ao atropelo dos regulamentos, e por aí fora.
Trata-se apenas de uma coisa - vergonha!

Vergonha essa que não é conhecida por quem gere futebolisticamente o nosso rugby - ou seja, quem o gere com os pés - e que continua alegremente a fazer disparates, experiências, inovações, retrocessos, como um garoto na rua brincando de índios e cowboys...

Vergonha porque durante décadas nos orgulhámos de pertencer a um grupo de gente diferente, que resolvia os seus desentendimentos e problemas com nobreza, com carácter, com frontalidade, no respeito pelas regras que aceitávamos livremente, e nos últimos anos temos sido sistematicamente confrontados com irregularidades, experimentalismos, inconsequências e tolices.

Vergonha porque hoje somos - os gajos do rugby - motivo de chacota, de comentários depreciativos, de desclassificação...

Como é do conhecimento geral - ou pelo menos de quem acompanha os nossos escritos - temos estado de férias e de férias vamos continuar, mas resolvemos hoje fazer uma pequena pausa para chamar a atenção para três factos.

Começamos pela participação da nossa selecção de sevens na segunda etapa do Grand Prix da FIRA, e do excelente segundo lugar obtido, com vitórias sobre o País de Gales e a Escócia no segundo dia da prova, depois de um primeiro dia menos feliz, mas em que os deuses se reuniram e resolveram dar uma oportunidade aos Linces, que foi devidamente aproveitada.
Parabéns pelo feito, e apenas lamentamos que os diversos pedidos de entrevista feitos directamente à equipa tenham sido desprezados quer pelo capitão de equipa, quer pelo seu treinador.
Pedro Leal e Pedro Netto deveriam ter mais consideração pelo único orgão de comunicação que sistematicamente tem procurado divulgar a equipa, os seus jogadores e a sua actividade.

Passamos agora ao calendário provisório de competições para a época 2014-2015 e fazemos apenas dois comentários.
Primeiro estranhamos que depois de duas épocas em que as competições avançaram pelo mês de Setembro se tenha voltado atrás - que no caso significa andar em frente - com o regresso do campeonato nacional da Divisão de Honra apenas em Outubro, e, mais uma vez, com o esquecimento de que desde há mais de 50 anos que o dia 5 de Outubro é o dia do rugby em Portugal, disputando-se a Super Taça no último final de semana de Setembro e no dia do rugby disputando-se uma jornada normal do campeonato.

Pode parecer insignificante, mas são estes pequenos esquecimentos que vão fazendo perder a identidade do rugby nacional - tarefa em que a direcção de Amado da Silva está definitivamente empenhada.

Depois não podemos deixar de notar que entre Amlin Cup, Campeonato da Europa, jogos teste e Nations Cup, a nossa querida Federação considera a possibilidade que sejam realizados apenas 19 (dezanove) jogos considerados na secção Selecção Senior XV.

Depois do fiasco completo da época que passou, em que o excesso de jogos internacionais foi motivo de múltiplos problemas, reforça-se a dose e pimba! toma lá 19 (dezanove) fins de semana dedicados à selecção nacional de XV - só contaram pra você!!!

Esperamos que no meio desta treta toda alguém tenha bom senso, por forma a evitar que vestir a camisola das quinas deixe de ser um orgulho e passe a ser ou um sacrifício ou uma banalidade...

Finalmente - que se faz tarde para regressar às férias que estamos a cumprir - vamos referir a fantochada da escolha da décima equipa a participar na Divisão e Honra, com o afastamento do Montemor - após a desistência de participação pelo Caldas - em claro desrespeito pelos regulamentos em vigor, conforme se encontram publicados no site federativo.
Claro que existe sempre a possibilidade de Amado da Silva ter outros regulamentos de que apenas ele tem conhecimento e que justifiquem a substituição dos mouflões pelos leões...

Mas se esses regulamentos secretos existem, uma coisa é certa - não existe pinga de bom senso nas decisões recentes da FPR nesta matéria!

O Montemor já reclamou da decisão federativa, a época ainda não começou e mais uma vez a total insanidade já tomou conta das decisões da Julieta Ferrão - coitada da senhora deve estar pelos cabelos, reproduzindo imagens de Rafael Bordalo Pinheiro, de cujo museu foi diretora.... - mas como a história do escorpião, também Amado da Silva não é capaz de deixar os seus instintos auto-destrutivos em paz...

Na verdade, e de acordo com o próprio RC Montemor, o clube declarou à FPR em tempo oportuno estar interessado em disputar novamente a Divisão de Honra, aliás de acordo com a regulamentação - conhecida - em vigor (claro que a desconhecida não vale de nada) que prevê que no caso de desistência do campeão da 1ª divisão em ascender à DH, a segunda prioridade é da equipa despromovida, mas a FPR decidiu ir perguntando a todos, menos àquele que detém o direito regulamentar, eh pá, vocês não querem jogar na divisão de honra??

Claramente esta história vai ter repercussões e mais uma vez se demonstra a total inépcia e incapacidade da actual gestão federativa em dirigir o rugby nacional.

Sabemos que existem outros problemas, mas para já chega.
Nós vamos voltar para as nossas férias de rugby, evitando dizer que gostamos da modalidade e estamos envolvidos nela, para evitar passarmos vergonhas...
Quem sabe Amado da Silva não resolve deixar o cadeirão, naquela que seria a melhor coisa que poderia fazer pelo rugby português que se tem entretido a destruir...

Mas claro que a culpa do que se passa não é apenas dele - os clubes nacionais, uns mais, outros menos, partilham dessa responsabilidade, já que se alheiam dos problemas como se nada fosse com eles...
Acautelem-se, porque quando derem por ela, não vai haver rugby para ninguém!

Tenham um verão repleto de praia, sol e mar, e, se tiverem tempo, façam o favor de ser felizes...