30 de junho de 2014

ITÁLIA PERDEU SUA FONTE DE ARGENTINOS *

* Paul Tait
Com a criação da sistema PladAR na Argentina o êxodo regular de jogadores para o exterior está significativamente menor hoje do que era antes.
Jogadores continuem de assinar contratos com clubes europeus de vários níveis mas o número de jogadores ficando na Argentina é uma coisa positiva segundo vários observadores porque os treinadores tem mais tempo com seus jogadores hoje do que antes.
Para a Itália os impactos foram negativas - a selecção italiana está contando com menos argentinos.
Com menos sul-americanos Itália está tendo dificuldades no campo, como os jogos deste mês contra Fiji, Samoa e Japão demonstraram.

Com os centros de PladAR e contratos pelos melhores jogadores baseados na Argentina a quantidade de jogadores disponíveis para representar a Itália diminuiu.
Menos jogadores estão saindo o país para jogar na Itália.
Com instalações superiores do que antigamente jogadores baseado na Argentina tem menos motivos para sair e muitos estão envolvidos com Los Jaguares, o time Argentina A que assegura a elegibilidade dos jogadores e assim eles não podem jogar pela Itália ou qualquer outra selecção.
Com isso Itália perdeu um fonte de jogadores que era capaz de utilizar com regularidade e, de fato, fez.

A etnografia da Argentina é tal que até 60%, ou 24 milhões, da população é de descendencia italiana.
Por causa disso há uma alta fonte de jogadores argentinos elegíveis para representar a Itália baseado na Regulação 8.1 do IRB que afirma que jogadores com um pai ou avô de outro país que não é seu próprio pode jogar rugby internacional para aquele país .

É, de fato, comum ter Pumas no campo com sobrenomes italianos em vez de espanhóis.
Terceiras-linhas como Leonardí, Longo, Matera e Senatore são apenas alguns exemplos. Daqueles da Argentina que representaram Itália existe casos em que o jogador classificou por motivos de residência depois de jogar na Itália por três anos, mas para muitos Regulação 8.1 entrou em vigor.

A seleção italiana teve seis argentinos no novembro passado.
Entre eles alguns, incluindo Sergio Parisse e Gonzalo Canale, foram nacionalizados depois de mudar da Argentina para Itália com suas famílias.
Alías na maioria dos casos durante os anos os jogadores argentinos que jogaram pela Itália fizeram isso depois de serem convocado pela FIR após de sairem da Argentina para jogarem rugby profissional.

Daqueles da Argentina envolvidos nas partidos internacionais de novembro todos foram parte da seleção antes do estabelecimento do sistema de PladAR.
Além de Parisse e Canale Itália contou com Matías Aguero, Martín Castrogiovanni, Alberto de Bernardo e Luciano Orquera.
Entre eles vários foram perdidos para a Argentina pelo fato que não tinha nenhuma forma de profissionalismo no país e, além de jogos amistosos, a Argentina não tinha nenhum competição internacional fora do Mundial.

Itália, por outro lado, era um membro das Seis Nações.
Um dos jogadores italianos que foi directamento responsável pelo sucesso da Itália antes de ganhar um lugar no velho Cinco Nações foi Diego Domínguez, um Puma que passou a jogar pela Itália sob a lei do IRB que permitiu aos jogadores mudar de nação.
Domínguez marcou 983 pontos para Itália em 74 testes entre 1991-2003.

Em 2008 o ex-Headcoach dos Pumas Santiago Phela estava interessado no centro Calvisao Gonzalo Garcia, um ex- Pumita na seleção juvenil de sub 19 e sub 21 da cidade de Mendoza.
Tanto assim que Garcia foi convocado pela seleção Argentina A.
Ao mesmo tempo Garcia foi chamado por Nick Mallet, o ex-treinador da seleção italiana para participar na gira do África do Sul e Argentina em junho de 2008.

Garcia chegou na Itália em 2007 e o pilar Castrogiovanni se mudou para lá em 2001 e foi convocado pela seleção no ano a seguir.
Garcia foi titular no sábado passado contra Japão, formando uma dupla de 10-12 com Orquera de Córdoba, a mesma cidade que sediou o Argentina-Escócia na sexta-feira.
Orquera se mudou para Itália em 2002 e estreou-se na seleção em 2004.

Em busca de opções de abertura o headcoach atual Jacques Brunel convocou Alberto di Bernardo, com 32 anos, em junho de 2013.
A Itália tentou obter Juan Pablo Socino quem é outro jogador que pode jogar na seleção por causa da Regulação 8.1.
Socino decidiu que não, ele quer ser um Puma.
Ele tomou a decisão mesmo sendo muito mais complicado conquistar um lugar na seleção argentina que historicamente tem melhores aberturas e centros do que Itália.
Até hoje Socino nunca jogou na seleção mas já jogou para Los Jaguares o nome actualizado para Argentina 'A'.
Sem duvida Brunel ia colocar Socino no campo como titular.

Ao contrário de treinadores anteriores Brunel tem menos argentinos para convocar.
Parte da explicação tem a ver com a entrada da Itália no Rabo Direct Pro 12 que resultou na queda de nível do campeonato doméstico.
Mas uma explicação significante também vem de PladAR mantendo jogadores os argentinos em casa.
Os argentinos na seleção italiana já estão chegando aos 30 anos de idade ou mais e agora a possibilidade existe da Itália não ter mais argentinos em campo. 

28 de junho de 2014

APOIO AO DESPORTO, UMA BANDEIRA DA EUROPCAR

É inegável o papel que o desporto, nas suas mais diversas manifestações, assume na mobilização de cidadãos e na criação de laços emocionais, razão pela qual são muitas as empresas a associar-se e a promover a atividade desportiva.

Poucas são, no entanto, as que assumem com o desporto um compromisso e um envolvimento profundo e prolongado, na convicção de que este é um importante motor de desenvolvimento social e económico. É o que acontece com a Europcar.

Com efeito, o desporto merece um lugar de destaque nas áreas de apoio da empresa, tanto a nível global, como no caso da Europcar Portugal. Prova disso é a aposta da Europcar no patrocínio à Team Europcar, equipa que veste a camisola da rent-a-car e que a honra com a presença nas principais competições de ciclismo internacionais e nacionais - Pro Cycling, Tour de France, Giro, Vuelta e Volta ao Algarve -, nas quais tem vindo a conquistar resultados muito satisfatórios.

Mas não se encerra nesta modalidade o investimento da Europcar. O Golfe, o Basquetebol e, mais recentemente, o Rugby são outras modalidades desportivas que a Europcar tem vindo a apoiar, no âmbito da sua política de patrocínios.

No caso do Golfe, apoia, enquanto Rent-a-car Oficial, o Circuito Golfe & Comunicação e ainda o Expresso
BPI Golf Cup, competição que reúne anualmente cerca de 1.500 quadros e empresários portugueses, em provas espalhadas pelos principais campos de golfe nacionais.

No Basquetebol, a Europcar patrocina, desde 2011, a equipa do Sport Lisboa e Benfica, enquanto no Rugby apoia, desde 2012, a Corrida Direito Rugby Europcar, que tem como principais objectivos promover a modalidade e cativar novos públicos para a mesma.

Sendo líder europeia no setor de rent-a-car, e uma referência a nível mundial, “a Europcar entende ter uma responsabilidade acrescida no desenvolvimento económico dos mercados em que se insere e na valorização do que de melhor se faz em cada um deles”, como afirma Paulo Moura, Diretor Geral da Europcar Portugal.
“Acreditando que o desporto ocupa um lugar fundamental nesse desenvolvimento, é nossa vontade manter e reforçar a nossa atividade neste domínio, reiterando o nosso compromisso de fazer mais e melhor, não só pelos clientes como pela sociedade”, conclui Paulo Moura.

27 de junho de 2014

SUB-16: A ÉPOCA EM BALANÇO, OS PROBLEMAS DO PRESENTE E SUGESTÕES PARA O FUTURO*

* PGS

Após a final do Circuito Nacional de Sevens realizada no passado domingo e com cerca de 50 atletas de todo o país desde ontem a participar no estágio de final de época da Seleção Nacional Sub-16, o Mão de Mestre faz um balanço da época deste escalão.

Juntando a conquista da Taça de Portugal ao Campeonato, o Belenenses é o destaque do ano, seguido de perto pelo Montemor.
 

Apesar dos seus vários problemas - já lá iremos - a fase final do Campeonato Grupo A, que reuniu as cinco primeiras qualificadas da primeira fase, compensou largamente em emoção algum défice de qualidade geral.

16 de junho de 2014

GROUNDLINK E CALDAS DIVÓRCIO FOI CONSUMADO

Após uma época em que a parceria entre o Caldas e a Groundlink quebrou a apatia das relações entre clubes de rugby e patrocinadores em Portugal, abriu alguns caminhos para o futuro do nosso rugby e culminou com a vitória dos pelicanos no Campeonato Nacional da 1ª Divisão, com a conquista do respectivo direito de subir à Divisão de Honra, acaba de ser anunciado que as duas entidades não prosseguirão juntas no futuro - pelo menos em termos do apoio à equipa principal do clube - terminando a sua associação com o termo da (ainda) presente época desportiva.

O Mão de Mestre contactou as duas entidades e reproduzimos abaixo as respostas que das mesmas recebemos, não sem deixarmos de lamentar que não tenha sido possível garantir a continuidade de um projecto com que desde a primeira hora simpatizámos, e que gostaríamos de ver mantido, desenvolvido e reproduzido.

15 de junho de 2014

MÃO DE MESTRE INTERROMPE FÉRIAS E VEM FELICITAR SELECÇÃO FEMININA DE 7'S

O destaque que a selecção feminina obteve nas duas etapas do Grand Prix Sevens que se realizaram primeiro em Moscovo - na semana passada - e depois em Brive - neste final de semana - justificam que o Mão de Mestre tenha decidido interromper as suas férias e venha manifestar a sua enorme satisfação pelos resultados alcançados, parabenizando as atletas e os técnicos que, sob as mais adversas condições de preparação, souberam mostrar que merecem bem mais do que a actual administração do rugby nacional lhes reservou - ou seja, nada!

Voltaremos a este assunto, bem como a outros menos agradáveis - a participação da selecção masculina no Lyon 7's, a demissão do Conselho de Arbitragem, a falta de calendários provisórios para a próxima época, apenas a título de exemplo - quando decidirmos terminar o nosso período de férias.

Até lá aconselhamos a leitura do site oficial da FPR que deve continuar a fornecer a informação a que já nos habituou - ou seja, nenhuma!



7 de junho de 2014

SUB-14: O PRESENTE EM REVISTA E O FUTURO EM EQUAÇÃO *

*PSG
Com todas as provas nacionais prestes a chegarem ao fim - faltam apenas os Sevens -, o Mão de Mestre aborda agora os Sub-14, primeiro escalão no nosso país onde se disputa uma prova de âmbito nacional, e, a propósito, faz uma reflexão com implicações no desenvolvimento dos nossos jovens jogadores.

Como que a provar que nos escalões de formação e de pré-competição há uma "dinâmica geracional", esta época nos Sub-14 deu-se uma quase total inversão face à época passada. Clubes que em 2012/2013 tinham ficado fora da decisão ou até em posições modestas saltaram este ano para o topo, discutindo as várias provas regionais e ocupando as primeiras posições na classificação final da principal prova, o Torneio Nacional. O contrário também foi verdade, como mais adiante se verá.

3 de junho de 2014

DIA DE FESTA COM A MOITA DO RIBATEJO A TER O SEU CAMPEÃO NACIONAL*

*José Silva
E foi no Estádio Universitário de Lisboa, no Campo de Honra, que tem o nome do Eng.º Vasco Pinto Magalhães, que se disputou, em registo de festa a final da Segundona.

E que festa foi, com um bom jogo de Rugby, bem disputado e emotivo até ao final.

Ao vencer o jogo por 25-13 o RUGBY VILA DA MOITA sagrou-se Campeão Nacional da Segunda divisão, 2013/2014.

CALLUM BLACK AINDA PODE REPRESENTAR OS E.U.A. NO MUNDIAL*

* Paul Tait
O pilar direito de Ulster, Callum Black foi convocado para jogar no IRB Nations Cup na Roménia em Junho.

Ele jogará pela equipa conhecida como Emerging Ireland. A equipa irlandesa é uma das quatro participantes no torneio que acontecerá entre dias 13-22 de Junho em Bucareste.

Emerging Ireland disputará partidas contra as seleções oficiais de Roménia, Rússia e Uruguai - dois dos quais têm presença garantida no Campeonato do Mundo de 2015.

2 de junho de 2014

AI AGUENTA, AGUENTA... E O CDUL É O JUSTO CAMPEÃO *

* António Henriques
A frase que o banqueiro Fernando Ulrich popularizou há uns tempos e noutras circunstâncias, adapta-se às mil maravilhas ao que podia ter exclamado Damien Steele no derradeiro suspiro da final de sábado, concluída com o dramático, suado, sofrido mas inteiramente justo triunfo da equipa mais coesa, determinada e inteligente em campo.

E que ainda adicionou o pequeno 'pormenor' de ser aquela que mais fez pela vitória ao marcar os três ensaios que o jogo teve.

1 de junho de 2014

FINAIS NO UNIVERSITÁRIO ENCERRAM ÉPOCA DO RUGBY DE XV

Foi um dia inteiro passado no Estádio Universitário, para quem quis assistir às três finais que ali se realizaram, mas pode-se dizer que valeu a pena o tempo que alise passou.

Os três jogos foram, cada um à sua maneira, interessantes de observar, e em todos eles o resultado esteve incerto até ao final.

Entretanto, nos restantes encontros do dia também se verificou o mesmo, e houve emoção por todo o lado, aliás como os resultados bem demonstram.