22 de outubro de 2015

ALLBLACKS/ALL BACKS FAVORITOS FRENTE A SPRINGBOKS *

* José Silva
Após o vendaval de rugby com que os All Blacks despacharam os Franceses nos quartos-de-final, por uns impressionantes, e muito pouco dignos 62-13, dificilmente poderemos deixar de atribuir o favoritismo aos pretos.
Os All Blacks ganharam 47 dos seus últimos 52 jogos. Perderam 3 jogos nos últimos 4 anos!?
Estes números são deveras impressionantes e são um caso de estudo daquela que é, provavelmente a equipa mais dominadora de sempre….
Os All Blacks são nº 1 do Ranking IRB desde Novembro 2009.

A Nova Zelândia geriu muito bem a fase de grupos, não perdendo jogadores, para finalmente acelerar nos quartos finais em modo de preparação para o que ai vem.
Neste momento é difícil encontrar alguma equipa com um jogo tão diversificado e, acima de tudo, eficaz. É um prazer vê-los jogar.
Com um pack de avançados eficaz no que é suposto fazer e extremamente móvel e competente em jogo aberto,  - All “Backs” - liderado por figuras como McCaw e  Read, e uma linha de três-quartos com o melhor 9 do momento, um Dan Carter em grande forma, uma dupla de centros formidável, excelentes finalizadores (Savea em especial ), e um 15 …do outro mundo!
Será que alguém os consegue parar?

Do outro lado do campo encontramos uma África do Sul, nº 3 do ranking, que chegou a esta meia-final, após um choque inicial da derrota com o Japão, ao vencer Escócia, Samoa e Gales – teve de suar mais que o adversário e não apresenta lesões importantes.
Será isso suficiente para bater a Nova Zelândia? Estará bem fisicamente? A vitória sobre Gales deveu-se mais a um pequeno momento de génio, do que um domínio avassalador ao longo do jogo. Muita gente estaria convencida da vitória de Gales.

Os springbooks têm utilizado o seu tipo de jogo característico, muito focado no poderio físico dos avançados com a constante procura do contacto, o que por vezes se torna “menos agradável” de ver, sem contudo, ser eficaz quando necessário.
É este o jogo tipo da África do sul nos recentes anos.
Tem um excelente paradigma desse jogo no D Vermeulen, (alias toda a 3ª linha) num Pollard que ganha metros ao pé, numa dupla de centros de combate, pese a ausência do “Capitão Fantástico” (Jean de Villiers).
Agora, será eficaz contra os All Blacks? ou será que terão mais hipóteses dando bolas aos excelentes finalizadores que têm; Habana, Pieterson ou  Le Roux ( apesar do jogo menos conseguido contra Gales)

Pelo anterior prevejo uma vitória dos All Blacks.


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