27 de outubro de 2015

ELEIÇÕES NA FPR TÊM TRÊS CANDIDATOS

Agora já não há dúvidas - são três os concorrentes à presidência da FPR que se defrontarão no acto eleitoral que terá lugar no dia 10 de Novembro.
E espera-se que este seja o início de um novo ciclo da vida do rugby nacional, marcado pelo respeito aos clubes e às pessoas, de transparência nas contas do orgão dirigente, de aplicação dos meios disponíveis ao serviço da divulgação, do crescimento e das competições nacionais, como primeiras e mais importantes tarefas de uma Federação Nacional.

Como aconteceu em 2009/2010 o Mão de Mestre não toma partido entre opções sérias que sejam postas à consideração dos clubes e seus delegados, apenas se colocando à disposição desses candidatos para a divulgação das suas ideias e dos seus projectos.

Francisco Carvalho Martins foi o primeiro a demonstrar o seu interesse na corrida, apresentou-se a todos os interessados, distribuiu informações quanto ao que pretende fazer, disse com quem vinha e ao que vinha, claramente, sem rodeios nem jogos escondidos.
Francisco Martins teve a coragem de dar um passo em frente, em afrontar o poder instituído, quando outros evitavam discordar, negociavam apoios, tentavam por todos os meios garantir a continuidade irresponsável que tem gerido o rugby nacional nos últimos anos.
O candidato foi corajoso, mostrou que tem ideias e você pode não gostar dele, mas não pode dizer que Francisco Martins não merece o respeito de todos os que se interessam por rugby.

Carlos Amado da Silva, o actual presidente da FPR também é candidato, e traz com ele a recordação dos piores anos do rugby português, foi vulgar e desrespeitoso ao comentar sobre outro candidato às eleições, não cumpriu regulamentos e foi desautorizado pelos Orgãos próprios do rugby nacional, prometeu o que não podia, nomeou e demitiu como se fosse o dono do rugby nacional, sem ouvir quem devia, ou, ouvindo, fazendo tábua rasa das opiniões que recebeu, levou a selecção nacional à pior posição de sempre no ranking mundial, não conseguiu o (prometido) apuramento para o Mundial de 2011 e 2015, não conseguiu que Portugal esteja representado em sevens masculinos nos Jogos Olímpicos de 2016, permitiu que se instalasse o caos nas competições nacionais de sub-18 e sub-16, não conseguiu fazer crescer o número de clubes nem de equipas, enfim, um chorrilho de asneiras e incompetência.
Para não falar do caso dos desvios de verbas que não teve conclusão, do Congresso que não chegou a existir, ou das eleições realizadas 10 dias depois de terminado o prazo estatutário para que acontecessem.

Luís Cassiano Neves, o último dos três candidatos a chegar-se à frente, surge através duma entrevista/publieditorial, como candidato substituto de António Vieira de Almeida, o eterno candidato da oposição que há-de ser, mas nunca foi, que fez criticas certas ao actual presidente, mas que não apresentou publicamente uma única ideia concreta de como as coisas devem ser tratadas, nem apresentou a lista de pessoas que estarão com ele em caso de vitória, como prometeu naquela dita entrevista.
Conhecem-se alguns dos apoios de Luís Cassiano Neves, nomeadamente o do seu antigo clube, o CDUL, e pouco mais.
Esperamos que o candidato elucide a comunidade, através de todos os meios de informação que se dedicam à divulgação do rugby, do que, em caso de vitória, vai fazer, com quem vai fazer e como vai fazer.

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