Os Sharks encerraram 2012 com uma vitória, mas ainda sem
sair do fundo da tabela.
O jogo contra Worcester foi bem disputado e Cipriani
utilizou as críticas contra si para orquestrar uma grande exibição coroada com
18 pontos.
A indisciplina do Worcester, com dois amarelos, possibilitou aos
Sharks marcar 13 pontos durante a superioridade numérica.
O resultado esteve
sempre muito próximo com 27-22 aos 57 minutos e a vitória a poder pender para
qualquer lado, mas duas penalidade de Cipriani 70 e 75 minutos mataram o jogo.
O Worcester não desistiu e aos 78 um ensaio do flanker Matt Kvesic garantiu o
ponto bónus.
Durante o jogo Andy Goode tornou-se o jogador com mais pontos
marcados por Worcester.
Em Twickenham os Quins receberam os exilados irlandeses,
London Irish.
Como é normal contra os Quins o Irish conseguiu empatar o jogo
até ao intervalo, graças também a uma penalidade falhada por Evans, 6-6.
Após o
intervalo os Quins puxaram dos galões e os avançados dominaram o jogo, após
várias fases o formação Danny Care decidiu atacar a linha de ensaio e por entre
cinco adversários consegue colocar a bola na linha de ensaio.
A formação dos Quins
viria a conseguir um ensaio de penalidade aos 77 minutos que também negava o
ponto bónus defensivo aos adversários, final 26-15.
Exeter e Bath bateram-se na
Cornualha e o resultado foi um empate com muita lama à mistura.
O formação
Claassens ensaiou para o Bath aos 16 minutos mas duas penalidades de Gareth
Steenson colocaram os Chiefs em vantagem ao intervalo, 6-5.
O Bath desesperava
por pontos e posse de bola, Steenson castigou a indisciplina defensiva para
colocar os Chiefs na frente com 12-5.
O Bath viria a ter o seu esforço
recompensado com um ensaio de penalidade aos 75 minutos para empatar a partida,
final 12-12.
De volta a Londres o London Welsh recebeu os Wasps que poderiam
lucrar muito com uma vitória contra os exilados.
E nada melhor do que sair com
ponto de bónus ofensivo.
O Welsh não conseguiu melhor que 5 penalidades através
do abertura escocês Gordon Ross, mas do lado dos Wasps o motor ofensivo estava
afinado.
Quatro ensaios (Joe Simpson, Elliott Daly, Will Taylor e o inevitável
Varndell) garantem cinco pontos com Varndell só na bola de jogo a passar a linha de
ensaio, final 15-34.
Os restantes dois jogo do fim de semana foram dignos de
uma final.
A fechar o Sábado, em Welford Road, os Tigers reberam o Gloucester.
Chuva e lama presentearam ambas as equipas e Flood foi substituido por Ford à
última hora no XV de Leicester.
A formação ordenada dos Tigers com Ayerza e
Cole em destaque castigaram o Gloucester logo a abrir a partida, o pilar de
Gloucester Shaun Knight não aguentou e viu um amarelo aos 23 minutos.
Ford
pontapeou uma penalidade mas com alguma atrapalhação falhou duas.
Na 1ª parte
Ben Youngs também viu um amarelo.
Ao intervalo 3-6 para o Gloucester.
Na 2ª parte
Ford entregou uma bola a Burns que só é parado dentro dos 22 dos Tigers na
sequência do lance Ford vê amarelo, curiosamente foi nesta fase que os Tigers
marcaram o único ensaio da partida por Tony Allen, a marcar à sua antiga
equipa.
Com Ford ainda no sin bin o experiente Geordan Murphy não conseguiu
converter o díficil pontapé, mas adicionaria uma penalidade mais tarde após
Will James ver, também, um amarelo para Gloucester.
Com o resultado em 14-12 a
melée dos Tigers agora com Mulipola e Castrogiovanni conseguiu mais uma penalidade
para Ford converter aos 70 minutos, 17-12.
Os últimos 10 minutos foram o
Gloucester a carregar com a possibilidade de ainda vencerem, mas já em cima da
linha de ensaio perdem a bola num ruck e Murphy meteu a bola fora do campo.
Bónus defensivo para o Gloucester que não larga os lugares de topo.
No Domingo novo jogo épico com os Saracens a receberem os
Saints.
À semelhança do que se passou em Leicester os avançados sarracens
tiveram o ímpeto inicial e um maul dinâmico é finalizado pelo campeão do mundo
John Smith.
O abertura Hodgson falhou a conversão mas adicionou duas penalidades
até aos 14 minutos para colocar os londrinos na frente 11-0.
Os Saints com o
jovem Waller no lugar de Tonga’huia lá acertaram na formação ordenada e
conseguiram equilibrar o jogo.
Aos 23 minutos Phil Dowson rompe a conceituada
defesa dos Saracens, escapa a vários adversários e relança os Saints com um
ensaio bem conseguido que Myler converteu, 11-7.
Até ao intervalo Myler
converteu uma penalidade monstruosa a 57 metros dos postes para o 11-10.
Na
segunda parte os Saints conseguiram converter a ligeira superioridade em duas
penalidades para Myler colocar o resultado em 11-16 aos 58 minutos.
A saída de
Mujati lesionado prejudicou a formação ordenada dos santos, e Farrel que já
havia entrado para o lugar de Joel Tomkins, assumiu os pontapés da equipa.
Aos 60
e aos 67 minutos recoloca os Saracens na frente para desespero dos Saints,
17-16.
A bola de jogo os Saracens cometem falta no breakdown em cima da linha
de meio campo, se converter mais esta penalidade a 50 metros a glória é para si
e o esforço dos Saints.
O pontapé sai com a direção certa mas um pouco curta,
embate na barra e ressalta para as mãos de Barritt que pontapeia para fora,
final 17-16, e após falhar a penalidade o momento que diferencia os homens do
rugby, os jogadores dos Saracens em vez de festejarem eufóricamente a sua
vitória confortaram Myler pelo seu esforço em vão.
A derrota relega os Saints para o 6º lugar e está agora em
“modo perseguição”.
Os três primeiros estão agora mais definidos com Quins,
Saracens e Tigers a deixarem Gloucester a 5 pontos, a encabeçar a luta pelo
último lugar dos playoffs.
Os Wasps subiram para 5º, muito graças ao seu ataque
e aos 9 pontos bónus já conseguidos.
Os Sharks reduzem a distância para o
penúltimo, mas a visita aos Saracens a abrir 2013 não vai ser fácil.