31 de janeiro de 2013

BRASILEIRAS NOS EUA PROCURAM LUGAR AO SOL*

A Seleção Brasileira Feminina de Rugby já está pronta para o seu primeiro desafio internacional na temporada 2013. 
Amanhã as Amazonas competem na segunda etapa do Circuito Mundial Feminino de Sevens em Houston, nos Estados Unidos sendo que primeira rodada foi realizada em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, em Dezembro de 2012. 
Participam do torneio as 12 melhores equipes do mundo e um bom resultado em solo norte-americano pode garantir o Brasil nas próximas fases da competição, que serão disputadas na China e na Holanda.

As equipes estão divididas em três grupos com quatro equipes cada. 
As brasileiras estão no C, tendo como adversárias Rússia, Austrália e Japão. 
Os dois primeiros times estão no top 5 do Circuito e têm como principais características um jogo rápido e um porte físico elevado. 
As japonesas não estiveram na primeira etapa em Dubai, porém, no último confronto direto contra as tupis, na etapa de Hong Kong do Circuito Mundial 2011/2012, a Seleção Brasileira levou a melhor, com vitória por 14 a 12.


Rússia e Austrália se encontram em um patamar físico e técnico superior ao da equipe brasileira. 
Mas em função do trabalho que vem sendo feito, esperamos endurecer o jogo, reduzindo as diferenças no placar em relação aos encontros anteriores. 
Vencemos o Japão em 2012, mas de lá para cá não as observamos jogar e dessa forma também será um adversário muito difícil, explica João Nogueira, manager da Seleção Brasileira.

Os dois líderes de cada grupo e os dois melhores terceiros colocados avançarão para os quartos-de-final, enquanto o pior terceiro lugar e os quartos colocados jogarão a Taça Bronze (Bowl). 
As partidas da fase eliminatória e finais serão disputadas no sábado dia 2.



De olho no Sul-Americano - A etapa de Houston também servirá como preparação da equipe para o Campeonato Sul-Americano de Rugby, que será disputado nos dias 23 e 24 de Fevereiro, no Rio de Janeiro. 
O campeão do torneio garante uma vaga na Mundial Feminino de Sevens (RWCS), marcada para o mês de junho, na Rússia.

O Sul-Americano é o nosso principal compromisso do ano. Vamos defender uma hegemonia de oito anos e não será nada fácil. Esperamos melhorar tecnicamente nosso jogo nos Estados Unidos e, com isso, fechar um grupo bem preparado para o Rio de Janeiro, afirma Paula Ishibashi, jogadora da Seleção.

Integram a Seleção Brasileira em Houston:
Angélica Gevaerd (SPAC - SP); Beatriz Futuro (Niterói - RJ); Beatriz Silva (Desterro - SC); Edna Santini (São José - SP); Julia Sardá (Desterro - SC); Juliana Esteves (Bandeirantes - SP); Luiza Campos (Charrua - RS); Maira Behrendt (SPAC - SP); Mariana Ramalho (SPAC - SP); Paula Ishibashi (SPAC - SP); Tais Balconi (Desterro - SC); Thaís Rocha (SPAC - SP)

* Texto: Michel de Oliveira Penna/GPA BR
Fotos: wsws.irb.com

WELLINGTON 7'S COMEÇA HOJE MESMO *


Victor Ramalho, do Portal do Rugby, líder de audiências do rugby brasileiro, fez a análise das equipas e dos Grupos do Wellington Sevens, e, com a devida autorização, fazemos aqui a reprodução do seu trabalho.
A Série Mundial de Sevens 2012-13 retorna nessa sexta-feira (bem de madrugada em Lisboa) com o Wellington Sevens, na Nova Zelândia, a quarta etapa do circuito. 
A marca da temporada vem sendo o equilíbrio pleno entre os primeiros colocados, com uma notável exceção: a líder absoluta Nova Zelândia. 
Jogando em casa, os All Blacks poderão ampliar decisivamente a liderança no circuito. Ou, os seus principais concorrentes poderão conquistar uma vitória maiúscula na briga pelo campeonato. 
Abrindo 2013, Wellington é o divisor de águas no circuito mundial masculino.

Correndo contra o prejuízo
O Grupo A do torneio é a imagem do contraste. 
De um lado, favorita absoluta, a Nova Zelândia, de outro, três das quatro seleções de pior campanha na temporada: Estados Unidos, Espanha e a decepcionante Inglaterra.
Os All Blacks chegam muito fortes ao torneio, creditados pelo título irrepreensível na etapa da África do Sul em dezembro. 
O técnico Gordon Tietjens contará com seus jogadores centrais - DJ Forbes, Tomasi Cama, Tim Mikkelson e Lote Raikabula - garantindo a força do elenco. 
O treinador anunciou apenas duas caras novas na equipa, Gillies Kaka e Rocky Khan, e ninguém tem dúvidas de que os neozelandeses são os grandes favoritos ao título em Wellington. 
A cada etapa, os All Blacks sempre produzem um grande destaque. 
Em Porto Elizabeth, foi Kurt Baker, autor de 8 tries.
Os ingleses iniciaram a temporada, como sempre, cotados para brigarem pelo título. Porém, as lesões de atletas-chave no início da campanha fizeram o time desandar e acumular resultados desastrosos, terminando 2012 surpreendentemente como a terceira pior seleção do circuito. 
Para Wellington, o técnico Ben Ryan contará com o retorno de Matt Turner, mas seguirá sem Chris Cracknell, Tom Mitchell e Ollie Phillips, o que mantém a Inglaterra longe de sua força máxima. 
Com isso, dificilmente os ingleses serão capazes de tirar a primeira posição dos All Blacks, mas têm a obrigação de garantir ao menos a classificação para os quartos-de-final.
Estados Unidos e Espanha concorrem diretamente com a Inglaterra pela vaga nos quartos-de-final, e não estão abaixo do time inglês. 
Os estadunidenses apostam na velocidade do agora badalado Carlin Isles e na criatividade de Shalon Suniula, enquanto os espanhóis no matador Pedro Martin, maior marcador de ensaios da temporada, com 16.
Equilíbrio total
O Grupo B promete grande equilíbrio, envolvendo França, Quênia, Argentina e a convidada da etapa, Tonga. 
Os franceses cresceram notavelmente nesta temporada, despertando de fato para os sevens. 
Os Bleus ocupam a segunda posição da classificação geral, e terminaram em segundo lugar na etapa passada, na África do Sul. 
Apesar da evolução, a França ainda não conseguiu quebrar o tabu sem títulos de etapas, que se arrasta desde 2005. 
O time do técnico Frederic Pomarel aposta na criatividade de Terry Bouhraoua para seguir crescendo no circuito, ciente de que é necessário dar um passo definitivo adiante.
Após um início muito bom, acumulando duas semifinais em Gold Coast e Dubai, mas perdeu o fôlego na última etapa. 
Para Wellington, a boa novidade para o o técnico Mike Friday é o retorno do astro queniano Collins Injera, líder da equipe. 
Munidos ainda dos fortes Ombachi e Ayodi, os quenianos prometem muito para o fim de semana.
Correndo para derrubar franceses e quenianos estão os argentinos, que fizeram grande campanha na África do Sul, terminando com o quarto lugar. 
Os Pumas estão apenas um ponto abaixo dos quenianos na classificação geral, e mostraram claro progresso. 
Para o torneio, o técnico Andrés Romagnoli efetuou nada menos que cinco alterações com relação à equipa que jogou em Porto Elizabeth, chamando Martin Chiappesoni, Santiago Craig, Matias Orlando, Anibal Panceyra Garrido e Javier Rojas. 
Com Matias Moroni e Nicolás Bruzzone em alta, os argentinos podem de fato pensar em ir longe.
Tonga é a quarta força do grupo. 
Seleção convidada para a etapa, Tonga tem grande potencial, tendo por espelhos seus vizinhos Samoa e Fiji. 
Para os tonganeses, o Wellington Sevens serve como preparação de luxo para o torneio da segunda divisão mundial em Hong Kong, em março, e ninguém deverá se surpreender caso Tonga saia com algumas vitórias da Nova Zelândia.
Verdes, azuis e vermelhos
Disputa acirrada pela primeira posição é aguardada no Grupo C, com África do Sul e Samoa duelando pela ponta. 
Os Blitzboks seguem com sérios problemas de lesões, e não contarão com algumas peças importantes, como Cecil Afrika, Branco du Preez, Kyle Brown e Steven Hunt. 
Sem eles, as chances do time do técnico Paul Treu diminuem muito na luta pelo título. 
O que faz aumentar a pressão sobre a África do Sul, que não vence uma etapa da Série Mundial desde a temporada 2010-11. 
Treu aposta agora em algumas jovens promessas, como Justin Geduld e Seabelo Senatla, para voltar a ser protagonista.
Campeã da etapa de Dubai, Samoa é uma montanha-russa. 
Na etapa seguinte a seu título, os samoanos sequer conseguiram avançar para os quartos-de-final, e hoje ocupam a quinta posição na classificação geral, uma abaixo da África do Sul. 
O elenco de Samoa vem sofrendo muitas alterações ao longo da temporada, mas, para dar solidez ao time, o técnico Faamoni Lalomilo irá basear a sua equipa para o restante da temporada em uma forte base de veteranos, com Ofisa Treviranus, Alafoti Faosiliva, Simaika Mikaele, Uale Mai e Lolo Lui no elenco. 
Com eles, Samoa volta a ser grande candidata a conquistas.
Gales e Canadá correm por fora no grupo, mas não são, de forma alguma, cartas fora do baralho. 
Os galeses fizeram excelente campanha em Porto Elizabeth, terminando no quinto posto.
Com James Davies em grande forma, a equipa galesa tem grande potencial de crescimento, contando com bons jovens valores.
Já o Canadá conta com o segundo maior marcador de ensaios da temporada, Sean Duke, e uma equipa em crescimento. 
Os canadenses demonstraram ao longo de todos os torneios ter muita qualidade, e precisam de mais rodagem de torneios para concretizarem as promessas. 
Os retornos de Conor Trainor e Taylor Paris inspiram os Canucks.
Fiji quer voar
No Grupo D, Fiji almeja apagar as decepções das duas últimas etapas e voltar a brigar de igual para igual com a Nova Zelândia. 
Mais do que nunca, o título para os fijianos é crucial. 
Hoje, Fiji é apontada como a seleção que pode desbancar os neozelandeses, e um título dentro de Wellington seria determinante para a seleção que ocupa atualmente o terceiro lugar geral. 
O maior problema para os fijianos nesta temporada vem sendo a rotatividade dos atletas, sempre com muitas estreias por etapa. 
E, em Wellington, isso não será diferente. Nada menos que cinco jogadores debutarão na etapa da Nova Zelândia, dificultando o trabalho da equipa. 
Cakau, Nagusa e Raqamate aparecem como os jogadores centrais dos Fijianos Voadores, que não contarão com a liderança de Botia. 
Com o grupo mais tranquilo do torneio, Fiji não deverá ter problemas para chegar ao mata-mata. 
Os problemas poderão aparecer apenas no segundo dia.
A principal adversária dos fijianos é a Austrália, que vem muito mal na temporada. 
Os Thunderbolts aparecem apenas em décimo lugar na classificação, e precisam mais do que nunca dar um sinal de reação. 
O retorno do astro Shannon Walker é o impulso pelo qual os australianos esperavam.
Na frente da Austrália na classificação está Portugal, cabeça-de-chave do Grupo D. 
Apesar da boa campanha na temporada, os portugueses chegam enfraquecidos à Nova Zelândia, perdendo três dos seus mais importantes jogadores, que estarão servindo a seleção de XV no Europeu de Nações. 
De todas as equipas presentes, Portugal é aquela que ainda não conseguiu lidar com a separação dos elencos das duas modalidades e com a profissionalização de seus elencos. Assim, as perdas de Pedro Leal, Adérito Esteves, Gonçalo Foro e Frederico Oliveira punem enormemente a equipa ibérica.

Por fim, a Escócia, última colocada do circuito, completa o grupo. 
O time voltará a ter no comando o técnico Stephen Gemmell e só pensa em escapar da lanterna da temporada. 
O Grupo D favorece as esperanças dos escoceses, que têm em James Fleming e Michael Fedo seus principais nomes.



30 de janeiro de 2013

PRIMEIRONA EM DIA COM TUDO QUASE TUDO RESOLVIDO

Com a realização dos dois encontros que ainda se encontram em atraso, a Primeirona fica com todas as jornadas em dia, e com três apenas para chegar ao termo desta fase de apuramento.

Dado que a fase final da prova se disputa no sistema de todos contra todos, tudo está quase decidido até que aquela fase comece.

E digo quase, porque o Loulé ainda tem uma possibilidade matemática para chegar ao quarto lugar, mas ao Setúbal pouco falta para assegurar a presença no grupo do título.

SANTARÉM - AGRÁRIA
Chã das Padeiras, Escola Agrária de Coimbra, domingo, 15 horas
No jogo da primeira volta a Agrária conseguiu a sua única vitória na prova, e os cavaleiros vão tentar tirar partido do fato que o jogo se disputa em Santarém, para revidar e deixar os charruas sózinhos com a lanterna vermelha na mão.
Não que isso seja importante nesta altura do campeonato, mas uma vitória é sempre um conforto...
O melhor deste encontro é o anunciado retorno do Santarém aos jogos em casa, no Chã das Padeiras, agora com um novo tapete de relva que tem gerado alguma controvérsia na cidade, com um movimento do clube de futebol que pretende simplesmente que o campo seja de sua exclusiva utilização, argumentando que - pasme-se! - foi renovado com o dinheiro de todos!
Entendeu? nós não...
P.S.
Horas depois de publicado este comentário, fomos informados que afinal a trupe do futebol levou a melhor e conseguiu que o jogo do RCS marcado para a Chã das Padeiras fosse cancelado! Ou seja, Senhor Presidente da Câmara Municipal de Santarém, na sua "quinta", o dinheiro de todos é só para benefício de alguns! A palhaçada continua! Senhor Presidente, tenha vergonha nessa cara!
O jogo foi transferido para a Escola Agrária de Coimbra...

SETÚBAL - LOULÉ
Vale da Rosa, domingo, 15 horas
O jogo grande do dia, que será definitivo em termos do apuramento para a fase final em caso de vitória dos sadinos, tem todos os ingredientes para que a tarde no Vale da Rosa seja inesquecível.
O Setúbal é o grande favorito para vencer o encontro e resolver a questão do apuramento, tem 13 pontos de vantagem, venceu em Loulé, vem de uma vitória na semana passada e joga em casa...
Os algarvios vêm de uma derrota frente ao Montemor e mesmo que vençam em Setúbal, terão que garantir pelo menos duas vitórias nos restantes três jogos - entre os quais novo encontro com os muflões, desta vez no Alentejo - esperar que os sadinos percam tudo o que têm para jogar.
Os pratos da balança indicam claramente a cor do favorito...

Foto: www.rederegional.com

NORTE E CENTRO DISCUTEM SEGUNDA FASE

As zonas Norte e Centro da Segundona iniciam este fim de semana a segunda fase do apuramento, de onde sairão as duas equipas que disputarão, com os dois representantes da outra região, o título nacional e a passagem à Primeirona...

Entretanto na zona Sul/Lisboa tudo continua na mesma, com cinco equipas engalfinhadas na discussão pelos dois postos que dão lugar ao apuramento, não sendo, para já, possível ter uma visão minimamente correta de quem seguirá em frente.

ZONA NORTE/CENTRO APURADOS
TOMAR - GUIMARÃES
Adiado
Começa mal esta segunda fase, com o adiamento do primeiro dos 12 jogos previstos...já sabemos que há justificações muito sérias para este adiamento (há sempre...), mas a verdade é que é uma praga a que há que pôr cobro...
Vamos ver o que acontece até ao final da prova...

FAMALICÃO - BAIRRADA
Municipal de Famalicão, sábado, 20 horas
Os dois principais candidatos ao apuramento encontram-se logo no primeiro dia da prova, e será a oportunidade ansiosamente aguardada para se poder aferir como estão as equipas, agora em confronto inter-regional.
Escusado será dizer que o jogo é de extrema importância, e se o favoritismo pertence aos donos da casa, caberá aos bairradinos lutar para evitar o ponto de bónus de ataque dos minhotos, e ainda conseguirem trazer um ponto defensivo na bagagem - ou seja, do mal o menos.
Quanto ao resto, acreditamos que independentemente dos resultados entre as duas equipas, os pontos bónus que podem conseguir contra os restantes adversários, podem vir a decidir o vencedor da série.

ZONA SUL/LISBOA
SPORTING - KELLERMANN
Universitário de Lisboa, sábado,12,30 horas
O Sporting está em quarto lugar na classificação, mas tem um jogo menos que os dois primeiros, e apenas dois pontos o separam do segundo na tabela, e cinco do primeiro - e os jogos destes dois, este fim de semana, não contam para o apuramento.
Daí que provavelmente o Sporting vai ficar com o mesmo número de pontos que o Belas, e mais três que a FCT - basta vencerem com direito a ponto de bónus, e esta não é uma boa altura para falhar...
A equipa do Cacém não será desta vez que vence um jogo, nem conseguirá evitar o número suficiente de ensaios de que os leões necessitam para o ponto de bónus.

ELVAS - BEIRA MAR
Estádio de Atletismo, sábado, 16,30 horas
O Beira Mar está em terceiro da tabela do apuramento, tem um jogo a menos que os dois da frente, e apenas um ponto para alcançar o segundo e quatro para o primeiro, que, como já sabemos, não pontuam esta semana...
Ou seja, vencendo o jogo, a equipa da Moita do Ribatejo iguala o Belas (e o Sporting, desde que este vença com pontos de bónus) e se a essa vitória juntar o bónus de ataque, salta para a liderança isolada da classificação.
Ao Elvas resta lutar pelo bónus defensivo, mas acreditamos que o não vai conseguir...

OEIRAS - SÃO MIGUEL
Estádio Nacional, domingo, 14 horas
O São Miguel está em quinto lugar na classificação, tem dois jogos a menos que os dois primeiros, e quatro pontos para alcançar o segundo, e cinco para se isolar acima dele.
Assim, confirmando-se o favoritismo de Sporting e Beira Mar para o fim de semana, e o descanso de Belas e FCT, o São Miguel pode muito bem pular para a quarta posição, a dois pontos de terceiro e segundo, e a três pontos do novo líder... e com um jogo ainda para recuperar...
Ou seja, após esta jornada podemos ficar com as mesmas cinco equipas na luta pelo apuramento, separadas apenas por quatro pontos, e com uma delas com um jogo em atraso...
Quanto ao Oeiras, vai continuar na procura de fazer alguma surpresa, e nada melhor que derrotar um potencial futuro líder para mandar um recado, dizendo que, por agora, não estão na luta pelo apuramento, mas quem sabe se não podem ainda lá chegar...

FCT - TÉCNICO B
Campo da Sobreda, domingo, 16,30 horas
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BELAS - ÉVORA B
Sintético de Belas, domingo, 18 horas
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ZONA NORTE/CENTRO NÃO APURADOS
Já depois de publicado este comentário, a FPR comunicou que por desistência da Lousã B, o calendário desta série tinha sido alterado, e que os jogos da primeira jornada apenas terão lugar no fim de semana de 9 de Fevereiro.

Fotos: Tânia Garrett

29 de janeiro de 2013

LOBOS PREPARAM JOGO COM ROMÉNIA

Na mesma altura em que a seleção nacional romena estagia no Algarve, os Lobos anunciam a lista de 30 jogadores de onde sairá a convocatória para o jogo de sábado entre as duas equipas.

Uma lista com algumas surpresas, mais por conta de ausências que não se esperavam, mas também pela inclusão inesperada de um ou outro nome, provavelmente fruto daquelas mesmas ausências.

O setor mais afetado foi, sem dúvida a primeira linha, onde a não liberação de Anthony Alves e Mike Tadjer por parte dos seus clubes, envolvidos na realização de jogos em atraso por causa das condições climatéricas que se fizeram sentir em França, ou a indisponibilidade de Christian Spachuk por motivos particulares, criou um sério problema a Errol Brain, que se viu forçado a algumas soluções de recurso para arranjar aquele setor da equipa.

28 de janeiro de 2013

RUGBY CONTINUA APESAR DO CLIMA *

A neve ainda afetou o fim de semana rugbístico em Inglaterra resultando em apenas alguns jogos realizados e inteiras divisões inferiores a adiarem as jornadas.

Apenas a LV-Cup se disputou por completo, competição normalmente usada pelos clubes para porem em campo jogadores menos utilizados.

Esta competição é disputada em quatro grupos pelos 12 clubes da Premiership e os quatro clubes galeses da Pro-12.

Os clubes galeses encontram-se no último lugar dos respectivos grupos, à excepção dos Ospreys que estão no penúltimo lugar do seu grupo (4).

Na National League 1 apenas dois jogos se disputaram, o Esher 29-14 Blaydon e o Richmond 53-0 Cinderford, o Coventry de Jacques Le Roux não jogou.

Na LV-Cup destaque este fim de semana para a vitória dos Sale Sharks sobre os Llanelli Scarlets com uma excelente exibição de Cipriani com 21 pontos, final 36-17.
De Cipriani já se fala num possível regresso à Austrália ou mudança para França, improvável a sua continuação em Manchester.

O London Irish destroçou o Worcester por 46-24 com destaque para o hattrick do jovem Marland Yarde (19 anos) e o par de ensaios do pilar Halani.

Os Harlequins venceram o London Welsh com Tom Guest em destaque a substituir Nick Easter, Botica que substituiu Evans esteve também em bom plano com 13 pontos.
No Welsh atenção para a boa exibição de Paulica Ion, pilar romeno, que pôs a melée dos Quins em constante pressão.

Outros resultados:
Dragons 18 - 14 Ospreys
Leicester 34 - 8 Wasps
Saracens 19 - 11 Cardiff Blues
Northampton 26 - 7 Gloucester
Bath 16 - 6 Exeter Chiefs

Duelo de segundos no Championship
No Championship faltam ainda jogar-se dois jogos previstos para 6a feira e que foram adiados devido à neve no terreno.
O sul de Inglaterra, menos afetado, permitiu a realização do Bristol-Leeds ainda que sobre um terreno que sofreu com a intempérie.
O jogo resumiu-se a um festival de pontapés em que o Bristol acabou por levar a melhor.
Duas partes distintas no entanto, com o Bristol a ir para o intervalo a vencer por 12-0 fruto de quatro penalidades de Adrian Jarvis e a resposta de Rory Clegg com três na segunda parte.
O Leeds ressentiu-se da falta de Joe Ford 4º melhor marcador do campeonato, final 12-9 vê o 4º posto do Leeds ameaçado pela primeira vez esta época, precisamente pelo Bristol.

O Doncaster-London Scottish e o Newcastle-Cornish Pirates não se realizaram.

No Sábado o Jersey resistiu aos Titans de Rotherham, após conseguir uma vantagem de 13-3 aos 62 minutos conseguiram contrariar o ímpeto final dos Titans que chegaram ao bónus defensivo graças a um ensaio do formação Mulchrone.
As ilhas de Jersey foram afetadas por chuvas fortes na 6ª Feira e o jogo só foi disputado devido à capacidade de mudar para um relvado alternativo que ainda assim permitiu a presença de quase dois mil adeptos.
O Jersey afasta-se um pouco do último lugar.

O Moseley consegui uma surpreendente vitória no terreno do Plymouth, arrancada a ferros na bola de jogo graças a uma penalidade do homem do jogo Glynn Hughes, final 6-9 permite ao Moseley respirar na luta dos últimos.

No Domingo o jogo da jornada, segundo contra terceiro, o mesmo número de pontos, o mesmo número de vitórias, o mesmo número de ensaios e, curiosamente, os melhores marcadores com o mesmo número de pontos marcados: 150 (James Arlidge do Nottingham e James Pritchard de Bedford).
O Nottingham funciona como clube satélite dos Leicester Tigers e o Bedford dos Saracens.
O mote para um jogo excelente.
O Nottingham em casa começou mais forte e encostou o Bedford à sua linha de ensaio forçando  três penalidades nos quatro minutos iniciais, Alridge cedo colocou o resultado em 6-0.
A formação ordenada do Nottingham também estava a ter vantagem sobre os adversários e a superioridade dos nortenhos era avassaladora.
Amarelo para o pilar Boulton de Bedford por pisar o adversário num ruck resultou num ensaio para o Nottingham durante a superioridade numérica.
18-0 ao intervalo com Pritchard a falhar uma penalidade na bola de jogo e dois ensaios (bem) anulados pelo TMO ao Nottingham.
O intervalo trouxe um Bedford renovado a atacar Nottingham no seu meio campo, mas o desastre surgiu logo na primeira incursão aos 22 Blues, com a formação ordenada a conseguir um ensaio de penalidade. 25-3.
O Bedford jogou o jogo pelo jogo e o ponta Sub-20 inglês Basset, muito difícil de parar, ensaiou com o suplente Stephenson a seguir o seu companheiro.
O final 25-17 isola o Nottingham no 2º lugar a 8 pontos dos Falcons com menos um jogo.



England Students
Em Inglaterra também se falou na vitória dos England Students no Sábado contra Portugal.
O destaque para a brilhante vitória inglesa vai para o abertura Sam Katz e para o seu jogo ao pé que coroou um excelente jogo com a penalidade já perto do fim que viria a matar o jogo.
Em relação ao jogo dos portugueses menção para a fisicalidade apresentada pelos Lobos e para o ensaio de Adérito Esteves (reconhecido como estrela dos Sevens) que relançava o jogo, colocando os estudantes em dificuldades.
O capitão Beaumont, também presente na derrota do ano passado, destacou o jogo de equipa dos ingleses elogiando especialmente o seu abertura e a versatilidade da 1ª linha que esteve em todo lado.

* Texto: Ricardo Mouro
Fotos: www.premiershiprugby.com
Qaudro: www.itsrugby.co.uk

ESQUILOS DÃO SALTO EM FRENTE BATENDO BULDOGUES

No recuperação dos jogos em atraso, o Belas aproveita, vence um concorrente direto e assume a liderança da Zona Sul/Lisboa da Segundona, num  encontro que também ficou marcada por incidentes de ordem disciplinar que apenas se podem lamentar.

O Oeiras não teve dificuldade em derrotar o Elvas a subir um degrau na classificação, enquanto a FCT se mantém no grupo de perseguição, ao bater o Kellermann.

No Norte, para encerrar a primeira fase do apuramento, a AAUTAD recebeu e venceu a Lousada, enquanto o CRAV B se sagrou campeão não oficial da região, batendo o Famalicão no último jogo da Zona.

ZONA SUL/LISBOA
Antes de comentarmos os jogos propriamente ditos, vamos fazer a descrição dos incidentes graves que tiveram lugar no encontro São Miguel-Belas, esclarecendo que todas as afirmações que aqui fazemos sobre esses acontecimentos de natureza disciplinar, têm como base um vídeo que temos em nosso poder de tudo o que se passou, e que é absolutamente claro sobre a ordem dos acontecimentos e quanto aos seus protagonistas.

A cerca de 25 minutos da segunda parte da partida São Miguel-Belas, após um toque de meta, um jogador do São Miguel correu para a linha de 22 metros com a clara intenção de proceder a uma rápida execução do pontapé de 22 a que tinha direito, no que foi impedido por uma placagem levada a cabo por um jogador do Belas.
No vídeo que já referimos é evidente a pronta reação da árbitra da partida, em relação a esta placagem, mas os companheiros do jogador placado acharam que seria melhor fazer justiça pelas suas próprias mão, e o placador foi atacado por três deles, antes que os companheiros do placador reagissem e se gerasse uma cena de pancadaria generalizada.
Nessa altura, alguns dos adeptos que se encontravam junto à linha lateral invadiram o terreno de jogo, e a cena continuou por cerca de um minuto, antes que os ânimos acalmassem.
Com a situação normalizada, Filipa Jales chama os capitães das duas equipas e dois responsáveis pelas mesmas, manda retirar o público do recinto e pune com cartão amarelo o placador e um dos jogadores envolvidos na sua agressão.
Esteve mal o jogador do Belas que fez a placagem, estiveram mal os três agressores do São Miguel, esteve mal a parte do público que invadiu o terreno de jogo, mas, felizmente, esteve bem a árbitra Filipa Jales, que se manteve sempre presente junto aos acontecimentos, tomou medidas disciplinares que acalmaram os mais exaltados, e correu com os adeptos que em nada ajudaram à situação, ações que levaram ao prosseguimento do jogo.
De notar que depois do round de luta livre, os jogadores de ambos os lados pareceram retomar a via do bom senso e trocaram alguns apertos de mão conciliatórios.
Feito o esclarecimento - baseado num vídeo inequívoco da situação - agradeço que não inundem a caixa de comentários com esta matéria, pois não será publicado mais nenhuma intervenção sobre a mesma.
Fiquem agora com a palavra do nosso comentador de serviço para o jogo em questão.


SÃO MIGUEL 13-15 BELAS (2-2) *
O São Miguel foi derrotado por 15-13 esta tarde frente ao Belas, em jogo a contar para a 7ª jornada (em atraso).
O jogo foi bem disputado, com os esquilos a entrar a matar no início do jogo, conseguindo uma penalidade e um ensaio não convertido.
Logo de seguida veio a resposta dos buldogues, que aproveitaram uma penalidade, partindo para o intervalo com o marcador em 3-15 para o Belas, que demonstrou grande eficácia e capacidade neste duelo.
Na segunda parte o São Miguel mostrou a sua garra, e, aproveitando pequenos erros do Belas, marcou dois ensaios sem conversão. 
Na parte final do encontro não houve qualquer hipótese de reviravolta, e o jogo acabou com 13-15 no marcador.
Esta é uma vitória muito importante para o Belas, que detém agora a liderança isolada da prova, demonstrando que é capaz de ficar entre os mais fortes, na disputa do 1º lugar. 
Já o São Miguel, que tinha todas as hipóteses de ganhar, cometeu muitos erros perante um adversário inteligente, acabando assim por ter que anotar uma derrota no seu notável registo de vitórias desta época.
OEIRAS 59-0 ELVAS (9-0)
Jogo sem história, com o Oeiras a ultrapassar o seu adversário na tabela classificativa, graças ao diferencial de pontos de bónus, favorável à equipa da Linha por 5-1.
Como já referimos o Oeiras perdeu o comboio da classificação, mas pode vir a causar alguns amargos de boca aos candidatos, já que apesar de batido em cinco ocasiões, apenas em duas delas não conseguiu arrecadar o bónus defensivo, o que demonstra que pode sim, enfrentar os candidatos sem preconceito ou inferioridade.
O Elvas continua a não conseguir acompanhar os seus adversários - excepção feita com o Kellermann por duas vezes - e dificilmente arrecadará mais que um ou outro eventual bónus defensivo.

FCT 43-0 KELLERMANN (7-0)
Numa altura em que se conhece já que a FPR puniu o Kellermann com falta de comparência pelo seu abandono de campo na partida que disputou contra o Belas, os estudantes da Sobreda venceram sem dificuldade a equipa castigada e mantém a sua posição relativa ao grupo dos candidatos ao apuramento, se bem que por agora as suas hipóteses de classificação não sejam muitas.
Mas nada garante que os principais candidatos não vão tropeçar na, ainda, longa caminhada que tem pela frente, e então a situação pode levar uma reviravolta.
Para poderem vir a aproveitar eventuais deslizes, os tecnológicos devem garantir que arrecadam tudo o que podem para manter a indispensável proximidade aos da frente.

ZONA NORTE
AAUTAD 34-33 LOUSADA (6-5)
Apesar de se ter apresentado com uma equipa incompleta a Lousada resistiu muito bem a uma AAUTAD que pareceu desanimada com o curso dos acontecimentos, e que deu fraca prova da sua condição de terceira equipa do Norte.
Mesmo entendendo a atitude da equipa, há que saber manter o nível competitivo mesmo quando nada está em jogo.
Mas acreditamos que os universitários vão reagir a aparecer na segunda fase da prova em condições de confirmar o nível a que pertencem.
E aguardamos também com curiosidade o que a equipa duriense poderá fazer em condições normais, e frente a equipas que deverão ser mais do seu campeonato.

CRAV B 36-6 FAMALICÃO (6-0)
Já fizemos referência anterior à questão da eventual utilização de jogadores da equipa A na equipa B, pelo que não o faremos hoje, mesmo que tenha sido essa a justificação para uma tão grande diferença pontual entre duas equipas que se mantiveram em planos equilibrados durante todo o resto da prova.
Mas também é natural que tenha havido uma certa descompressão famalicense que pode ter facilitado o desenrolar dos acontecimentos.
Agora espera-se que o Famalicão se prepare para a segunda etapa do apuramento, enquanto aos garranos resta festejarem o título de campeões não oficiais do Norte...

* Texto: MP

27 de janeiro de 2013

MONTEMOR GANHA E ASSUME LIDERANÇA

Uma vitória no Algarve dava a liderança aos muflões, e estes não desperdiçaram a oportunidade, vencendo o Loulé e ultrapassando os seus rivais de Évora na cabeça da classificação.

Simultaneamente no Vale da Rosa o Setúbal conseguia uma preciosa vitória e agora será muito difícil perder o quarto lugar e a tranquilidade de uma segunda volta sem o risco de rebaixamento...

Entretanto sabe-se já onde e quando se disputarão os dois jogos que ainda estão em atraso, sendo que o Santarém-Agrária terá lugar em Santarém (!), no Campo Chã das Padeiras, no domingo, dia 3 de Fevereiro às 15 horas, e o Setúbal-Loulé, na Moita do Ribatejo, no Campo do Gaio, no mesmo dia e às mesmas horas.

LOULÉ 7-35 MONTEMOR (1-5)
A mudança de líder era já esperada - havia a dúvida de até onde o Loulé resistiria - e a questão do ponto bónus não tinha qualquer importância, considerando que em caso de igualdade a vantagem era do Montemor, mas os muflões não deixaram dúvidas e foram com tudo para cima dos algarvios.
Com três ensaios conseguidos no primeiro tempo, os alentejanos relaxaram um pouco no início da segunda parte, mas acabaram por marcar mais dois e garantir a pontuação máxima e a liderança da prova, com um ponto de vantagem sobre os chaparros.
Quanto ao Loulé, sem conseguir nenhum ponto no encontro, poucas possibilidades lhe restam de conseguir assaltar o quarto lugar do Setúbal, e terão agora que se preparar para a luta pela permanência.

SANTARÉM 17-22 SETÚBAL (2-3)
Os cavaleiros pularam do último lugar graças ao ponto de bónus conseguido, mas o grande vencedor do dia foi o Setúbal que, com os quatro pontos conquistados, e beneficiando da derrota do Loulé frente ao Montemor, parece agora inatingível na sua quarta posição classificativa.
Com quatro jogos por realizar, e sendo um deles entre eles, Setúbal e Loulé já não deverão trocar de posições até final da fase de apuramento.
Na verdade, com 13 pontos de vantagem sobre os perseguidores, aos sadinos deverão bastar três pontos nos jogos que vão disputar - Loulé (casa), Évora (casa), Lousã (fora) e Santarém (casa), o que lhes dará 31 pontos na geral - enquanto aos algarvios será necessário conseguir mais de 15 pontos nos mesmos quatro embates - Setúbal (fora), Montemor (fora), Santarém (fora) e Agrária (casa).
Impossível? Não!
Mas o histórico recente e a experiência das equipas em confronto, dizem-nos que será quase impossível...

Veja os quadros de resultados e a classificação atualizada aqui.

JOGO NÃO INTERNACIONAL
PORTUGAL XV 20-25 ENGLAND STUDENTS
Uma derrota que não surpreende em função da equipa apresentada pelos portugueses, entendida dentro de um espírito de alargamento da base de jogadores utilizáveis, e que possa vir a assegurar o futuro da seleção principal de Portugal.

Pena é que esta equipa não tenha nome próprio e fórmula de composição consistente, continuando a misturar-se umas coisas com as outras, sem esclarecer afinal do que se trata.

Chamem-lhe Portugal Emergentes (como os italianos), Portugal Lusitanos (como os ingleses), ou outra coisa qualquer, mas não deixem que esta equipa, que vai ganhando espaço próprio, não tenha nome, e seja de umas vezes tratada de uma maneira, e de outras vezes de outra...

E quanto à sua constituição, não seria possível, das duas uma, ou dar o jogo à equipa que vai defrontar a Roménia (com uma ou outra eventual alteração ou teste final), ou tirar dela todos os que defrontarão os romenos?
E estabelecer um protocolo que ajude a definir isso mesmo - quem é quem - como fazem os Jaguares, os Saxons ou os Emergenti?

Uma vezes tratada de Portugal XV, outras de Academia XV, acabam por se reunir nesta equipa jogadores com projetos (imediatos) muito diferentes, que levaram mesmo o capitão João Correia a dizer publicamente que Não é fácil trabalharmos desta forma. Domingo, segunda e terça-feira estivemos no estágio em França e treinámos com uma equipa, depois chegámos a Portugal e tivemos que adaptar os novos processos de jogo.

Faltou a João Correia dizer que fazer perder o foco aos que estarão no próximo fim de semana equipados para defrontar os romenos não pode trazer boa coisa, e que, naturalmente, o medo de uma lesão nesta altura do campeonato, era maior que todas as outras vontades...

Meses e meses de sacrifício e de prejuízo para as suas vidas e para os seus clubes, para depois tudo ser posto em risco num jogo que deveria ser disputado por jogadores de uma segunda linha, ou a necessitar de horas de campo para recuperar a forma ou a motivação (caso óbvio de Vasco Uva), na véspera da realização daqueles que serão alguns dos jogos mais importantes das suas vidas, demonstra a falta de consistência decisória de quem não sabe ao certo o que anda a fazer...

Claro que a Julieta Ferrão não quer saber disso para nada, mas a Rugby Football Union não perdeu a oportunidade e não se calou hoje durante todo o dia dizendo que os England Students tinham derrotado Portugal, num miserável aproveitamento de uma falta de frontalidade dos responsáveis portugueses...

Bom, a partir de agora já não se brinca mais - está aí o Europeu, com o processo de apuramento para o Mundial, e é chegada a hora da verdade para Os Lobos, para Errol Brain e para Carlos Amado da Silva.

Para Os Lobos porque uma campanha abaixo das expectativas criadas (apuramento para o Mundial) vai lançar dúvidas sobre cada decisão federativa que ponha os interesses da seleção nacional de quinze à frente de outra coisa qualquer.

Para Errol Brain porque se os objetivos não forem assegurados, o seu destino não passa pela manutenção à frente da nossa seleção nacional.

E para Carlos Amado da Silva, porque pôs os ovos todos na mesma cesta, esqueceu-se que existe rugby além do triângulo Julieta Ferrão (onde as decisões se tomam), Estádio Nacional (onde a equipa se prepara), e Estádio Universitário, (onde a equipa tem jogado), e anunciou em devido tempo que um eventual não apuramento para o Mundial ditaria a sua renúncia a novo mandato federativo.

Fique com o boletim de jogo

Foto: António Simões dos Santos

26 de janeiro de 2013

MUDANÇA NA LIDERANÇA INDIVIDUAL DO GRANDE PRÉMIO MAR E SOL

Os 11 ensaios marcados pelo Montemor no passado final de semana, frente ao Santarém, provocaram alterações no Grande Prémio Mar e Sol para os melhores marcadores de ensaios, com a passagem para a liderança de José Luis Castro, que ao marcar três e chegar aos 16 toques de meta, é o novo comandante.

O anterior líder, Casper Lotter da Lousã, ficou em branco descendo ao segundo posto com 13 toques na meta, enquanto Lean Stoop, também da Lousã, que também não marcou, continua na terceira posição, com 10 ensaios

Francisco Borges do Évora, ao marcar um ensaio, garantiu a quarta posição com nove marcados, e com sete ensaios encontram-se quatro jogadores, dos quais três são do Montemor - Diego Caeiro, João Maria Santos e Hugo Ferreira - e um do Évora, João Costa.

Já no Grande Prémio Mar e Sol para os melhores ataques (equipas) quem lidera é o Évora com 68 ensaios, mas o Montemor está logo ali, com 66 e um jogo em atraso, o que põe inteiramente nas suas mãos a responsabilidade pela passagem para a liderança.

A Lousã, que segue na terceira posição leva menos 30 ensaios que o Évora, e não há no horizonte nenhuma ameaça verdadeira aos dois da frente.

Quanto às defesas menos permeáveis, o Montemor é líder com apenas oito ensaios sofridos, e o Évora segue na segunda posição com 14, e a Lousã está em terceiro lugar com 20, enquanto o Santarém com 52 e a Agrária com 61 ensaios sofridos é a defesa mais penetrada...

No Grande Prémio Napoli Francisco Borges do Évora continua na frente com 142 pontos (11 marcados na última jornada), resistindo ao ataque da brigada de Montemor composta por Diego Caeiro (que marcou 18 pontos e tem 93), João Maria Santos (marcou 10 e tem 83) e José Luis Castro (marcou 15, ficou com 80), mas perdendo algum terreno. Na quarta posição, com 81 pontos, João Vieira do Caldas mantém-se no Top-5


Na tabela do Grande Prémio Napoli para equipas, o Évora mantém-se na frente com 466 pontos, agora com apenas 30 de vantagem sobre o Montemor que tem 436, e a Lousã que está na terceira posição, leva praticamente menos 200 pontos que o líder...

Aqui também o Montemor tem a melhor defesa, com 96 pontos sofridos, com o Évora na segunda posição com107 e a Lousã repete a terceira posição, mas com 169 pontos sofridos.

A tabela do Grande Prémio Napoli encerra com Santarém, com 343 pontos sofridos e a Agrária com 409 na bagagem.


25 de janeiro de 2013

TEMPO DE BALANÇO NA DIVISÃO DE HONRA*

Aproveitando a interrupção da Divisão de Honra, o Mão de Mestre ganha fôlego para fazer um necessariamente curto e obviamente despretensioso balanço do que até agora nos deu a refundada prova máxima do calendário nacional, olhando igualmente para o que ainda falta disputar.
  
Com 13 jornadas já realizadas, julgamos que é unânime a opinião (com exceção das vozes do contra que não chegam ao céu e a que já nos habituámos…) de que este novo modelo competitivo trouxe benefícios à modalidade, pois ao contrário de anos anteriores, irá manter todas as equipas focadas na principal competição ao longo de oito-meses-oito, praticamente sem paragens significativas e envolvendo jogadores jovens que, noutras circunstâncias, dificilmente acederiam tão depressa a palcos de notoriedade.

SOB FOGO CERRADO, SERRA CONTINUA NO COMANDO


Embora marcando passo nas últimas quatro jornadas, Francisco Serra da Académica mantém-se no comando da tabela dos melhores marcadores, mas agora com o quarteto perseguidor mais pertinho.

Na verdade, nos últimos quatro jogos Serra marcou sete pontos, contra os 39 de Manuel Costa do Belenenses (agora na segunda posição), os 35 de Gonçalo Malheiro de Direito (na quarta posição), os 22 de Rodrigo Figueiredo do CDUP (com o mesmo número de pontos de Malheiro) e os 21 de Duarte Cardoso Pinto de Agronomia (em terceiro na tabela).

Jorge Molina do CRAV continua na frente dos marcadores de ensaio com 12 toques de meta, a curta distância de Sérgio Franco da Académica com 10, e Taione Veia do Técnico com oito. A tabela encerra com os cdulistas Tiago Girão e Seti Filo, cada um registando sete ensaios na sua conta.
Registe-se que da lista constam ainda quatro ensaios de penalidade, um a favor de Direito, outro para a lista do CRAV e dois por conta do Técnico.

Na lista completa de marcadores constam agora 154 nomes, com o CDUL a apresentar o maior número, 22, seguido do CDUP e Direito com 21 e o Belenenses com 20.
O Técnico com 16 marcadores, ocupa o quinto lugar, seguido de Académica, Agronomia e Cascais, com 13 jogadores, e Arcos de Valdevez com 11, para encerrar com os quatro marcadores do Benfica.

Consulte as tabelas dos Top-5 marcadores de pontos e ensaios, e das equipas com os melhores ataque e as melhores defesas, na página própria, aqui, enquanto pode verificar abaixo, a lista completa dos marcadores, após a 13ª jornada da Divisão de Honra.