4 de outubro de 2015

ÁFRICA DO SUL-ESCÓCIA - SPRINGBOKS DOMINAM E COMANDAM GRUPO B *

* Pedro Sousa Ribeiro
A África do Sul derrotou a Escócia por 34-16 não deixando quaisquer dúvidas sobre a sua superioridade e colocando-se numa posição cimeira no grupo B.

Baseando o seu jogo na capacidade de choque dos seus jogadores não deram nunca à Escócia qualquer possibilidades de ultrapassar a defesa dos Springbocks. Sempre que tentavam atacar eram repelidos pela forte defesa sul-africana.
Na primeira parte a África do Sul conseguiu dois ensaios por Schark Burger e JP Pietersen aos 12 e 37 minutos, na sequência de jogadas de forte pressão junto da área de validação dos escoceses. 
H. Pollard juntou 2 pontapés de penalidade e duas transformações atingindo os 20 pontos ao que a Escócia apenas replicou com um pontapé de penalidade por Greig Laidlaw.
O segundo ensaio da África do Sul foi conseguido quando estava reduzida a 14 jogadores por aplicação de um cartão amarelo a Jannie du Plessis por falta num “ruck”.

No início do 2º tempo com a África do Sul ainda com menos um jogador, a Escócia pressionou tendo obtido uma “touche” perto da linha de meta dos Springboks mas não conseguiu ultrapassar a defesa sul-africana, obtendo apenas três pontos na conversão de um pontapé de penalidade.

Pouco depois, aos 48 minutos a Escócia conseguiu o seu único ensaio. DuncanWeir intercetou um passe de H. Pollard e lançou um rápido contra-ataque terminado por Seymour tendo Tim Visser também sido parte desse vitoriosos movimento. 
Com a respectiva transformação a Escócia aproximou-se dos sul-africanos ficando a apenas a sete pontos de distância. 
Mas logo, pouco depois, H. Pollard com um magnifico “ drop” logo colocou a África do Sul a uma distância pontual mais confortável de 10 pontos.

O capitão escocês Laidlow foi entretanto passar 10 minutos no “ sin-bin” após ter impedido Brian Habanna de prosseguir a jogada sem bola, após este ter executado um pontapé.

A Escócia ainda reduziu a diferença com um pontapé de penalidade por Duncan Weir mas H. Pollard replicou com dois pontapés de penalidade.

Já perto do final Brian Habbana concluiu mais uma sequência de ataques da África do Sul, obtendo o terceiro ensaio dos Bocks.

Desde que se colocou, bem cedo, numa situação de vantagem a África do Sul nunca deixou de controlar o jogo. 
Batida nas formações ordenadas e nas “ touches” e ainda nas situações de contacto, a Escócia nunca mostrou capacidade para contrariar a superioridade sul-africana.

De referir o excelente jogo do jovem 2ª linha Lood de Jager sempre presente nos movimentos de ataque e efectuando elevado número de placagens.

Apesar de não ter alcançado o ponto de bónus ofensivo a África do Sul colocou-se numa excelente posição para terminar, no topo do grupo B, a primeira fase da competição.

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