20 de junho de 2013

DAVID MATEUS RUMO ÀS CALDAS EM PROJETO A TRÊS ANOS

Foi ontem assinado o protocolo entre o Caldas e a Groundlink, que tem por objetivo desenvolver a prática da modalidade na Região Oeste, e colocar o clube na divisão principal do rugby nacional no prazo máximo de três anos.

Na cerimónia, o Caldas apresentou os seus primeiros reforços para a época 2013-14, em que se destaca o internacional David Mateus (Belenenses), que integra neste momento os trabalhos da seleção nacional de sevens que vai disputar o Mundial da categoria, em Moscovo a partir do próximo dia 28.

Juntamente com David Mateus foram apresentados ainda Luís Silva (Belenenses), Bernardo Pereira Gonçalves (Direito) e António Jardim (Técnico), que vai também exercer funções na área técnica.

Recorde-se que no âmbito do acordo de colaboração entre o clube das Caldas da Rainha e a Groundlink já envergaram a camisola verde e azul o talonador internacional Nuno Taful (ex-Direito) e Nuno Pires, português de origem sul africana que joga a pilar.

Dentro em breve serão anunciadas mais algumas contratações, com origem em clubes da Divisão de Honra nacional para a constituição daquele que se pretende venha a ser o primeiro clube semi-profissional português de rugby, e que tem ambições de projeção além fronteiras.

Recorde-se a propósito deste projeto, as palavras de António Vidigal, Presidente do Caldas Rugby Clube:

Este é um projecto desportivo e um protocolo que vai permitir a criação de uma equipa sénior altamente competitiva. É o reflexo de todo o trabalho da formação, desenvolvimento e promoção em que o clube tem apostado ao longo dos anos. Vem reforçar o projecto de implantação regional do Rugby, que o Caldas Rugby Clube lançou com os seus parceiros de Peniche e Marinha Grande. Cria novos desafios, ao potenciar a possibilidade de disputa dos lugares cimeiros do Rugby Nacional ao mesmo tempo que aumenta a exposição e visibilidade do clube junto dos jovens

21 comentários:

Anónimo disse...

Muito bom!
Pode ser que o sucesso deste projecto venha a trazer muitos mais praticantes para a formaçao do Caldas na regiao e assegurar um futuro sustentavel

Sá Lemos disse...

também concordo com o comentário acima deixado, é BOM!! Mas tem de se ter cautela com uma coisa, assegurar um futuro sustentável!! E infelizmente é coisa que não se vê depois de uma grande injecção de capital. Já vimos várias equipas com um investimento enorme, que depois do dinheiro acabar, há uma debandada geral das contratações de "peso"! E como na maior parte das vezes há uma má gestão das camadas jovens, muitos deles acabam por ir para outras equipas para jogar, e depois da debandada, o clube volta à estaca zero, pois fica sem os "profissionais" e sem jovens para os substituir!
Mas, de certo que a direcção do Caldas já se precaveu, e desejo a melhor das sortes!!

Anónimo disse...

Eu já vi lousã, setubal, benfica etc. a fazer este mesmo projecto, acaba-se o pilim e kaput! quero ver mesmo nesta conjectura actual quanto tempo isto vai durar...

Anónimo disse...

Acho óptimo este projecto do Caldas. Mas peço por favor que não descuidem a formação. Porque jogadores como o David, o adérito ou o Melim só duram mais 3/4 anos.. é preciso continuar depois disso.

Manuel Cabral disse...

É curioso que o principal desta questão do Caldas/Groundlink seja a inovação no processo de financiamento, mas depois aparece um anónimo (12:44) a dizer que já viu isto antes...Ou seja, por este e outros comentários que por aqui vão aparecendo, confirma-se que há muito quem não leia as notícias e as comente cheio de doutourices...
Não encham o saco!

Great_Duke disse...

Calma lá, segundo percebi, os jogadores não são pagos pelo clube. É o patrocinador que os emprega...assim sendo, o clube não corre riscos financeiros. Logo, a situação não é comparável com outras mencionadas. Ou seja, eles trabalham na/para a Groundlink, recebem o seu salário e jogam pelo Caldas.
O risco do Caldas é se a Groundlink for à falência e os jogadores deixarem de querer jogar por eles.

Mas estou absolutamente de acordo com os comentários que falam da formação. O clube tem de investir na formção e tem, sobretudo, de saber recrutar para a formação.

Creio que o nº de miúdos não é muito grande. Segundo o site da FPR (o nº é de licenças não de atletas regulares aos treinos): 8 sub-8, 12 sub-10, 8 sub-12, 22 sub-14, 22 sub-16 e 22 sub-18, num total de 93 atletas. Um nº que não é mau, mas é teórico porque há sempre malta que não dura toda a época ou não é regular.

Também aqui creio que a aposta poderá ser correcta já que a inclusão de jogadores conhecidos, da selecção e que os miúdos já viram na TV pode chamar mais malta.

Boa sorte ao Caldas nesta sua ambiciosa caminhada. Ficaria muito satisfeito se a aposta fosse bem sucedida no longo prazo.

Anónimo disse...

Bom Dia

Eu recordo que o apoio da Groundlink se iniciou à dois anos precisamente com o apoio à formação e que esse apoio continua. A formação no CRC está viva e com cada vez mais praticantes, a ponto da Camara ir disponibilizar mais um sintético ao CRC, tantos são os miúdos a treinar. Para alem disto existe formação em Peniche e na Marinha Grande. Pensa-se expandir a mais um concelho este ano.

Este projecto agora assinado é para equipa sénior porque uma equipa sénior de qualidade traz mais miúdos para a formação e estes daqui a uns anos irão elevar o nível da equipa. Seria bom não esquecer que a base da equipa senior do próximo ano serão jogadores formados no CRC, estes reforços são de facto reforços para tornar ainda mais competitiva uma equipa que explodiu o ano passado e que conseguiu sete vitórias consecutivas e com isso pulverizou todos os recordes do CRC.

Para os mais inquietos devemos dizer que todos os projectos têm um grau de risco e este também tem, e depois? não se deve fazer nada por causa do risco? a forma como este projecto foi montado faz com que o CRC tenha muito pouco a perder e os jogadores também.
Reparem que estes jogadores agora contratados todos eles trabalham na Groundlink pelo que se o projecto acabar eles ficam com o emprego e o CRC com mais infraestruturas. Se o projecto não acabar todos eles podem garantir uma actividade no Rugby mesmo depois da "reforma".

Da nossa parte vamos dar tudo para que o projecto seja um sucesso.

Anónimo disse...

Julgo que esta parceria entre o Caldas e a Groundlink, passa, também, por esta última empregar jogadores do Caldas. Como estamos num pais onde o rugby é amador, a iniciativa parece-me muito boa. Há é que assegurar que esses elementos que irão para o Caldas sejam uma mola para o crescimento da formação, pois, em minha opinião, em Portugal para um clube ter pretensões a boas classificações tem que, definitivamente, apostar nas escolas e na evolução dos jogadores até aos SUB21/Séniores, onde, aí sim, poderá desta forma, ou de outra, acrescentar jogadores vindos de outros clubes/países para melhorar o que há a melhorar, e continuarem a ajudar e promover a formação.

Anónimo disse...

Vamos ver quando chegar a época das Seleções quem é que não liberta o jogador se é o clube se é a empresa

Anónimo disse...

Excelente projecto mas não nos podemos esquecer que a selecção vai sair prejudicada, ter jogadores a jogar na 1ª Divisão não é nada bom. Se já nos queixamos da qualidade da Divisão de honra...

Anónimo disse...

porque se há-de ver as coisas pelo lado negativo? porque não ver as coisas pelo lado positivo, de que os jogadores estão mais estáveis psicologicamente, não têm problemas de emprego, têm a cabeça mais limpa e por isso mais concentrados para o jogo. Porque não se há-de ver isto pelo lado de que empresa também pode lucrar em ter internacionais? e não quer o Caldas e o seu parceiro que os séniores puxem pela formação e promovam o aumento de jogadores? existe algo melhor para isso do que ter internacionais no "activo" a jogar na equipa? ter a possibilidade de ter jogadores a jogar na selecção e negar isso era negar o próprio projecto. Acredito que o CRC e a Groundlink desejam chamadas à selecção.

Great_Duke disse...

Honestamente, acho que anda muita dor de cotovelo nestas caixas de comentários...

Anónimo disse...

Bom dia,

Para acabar com qualquer tipo de especulação, a Groundlink orgulha-se por ser a única empresa no Mundo que tem dois jogadores que vão representar a Selecção Nacional no WC 7's e não colocou qualquer entrave aos mesmos.

Obviamente que temos os nossos métodos de organização e que é incompatível fazer o circuito mundial completo face às exigências e compromissos que assumimos, no entanto, tudo faremos dentro das nossas possibilidades para que os nossos atletas representem a selecção nas suas variantes.

Uma vez que grande parte dos nossos fornecedores vêm de países em que o rugby é assumidamente um dos desportos com maior representação e projecção, como Inglaterra e Irlanda, o retorno no investimento com estes dois atletas está a ser largamente recompensado.

Cumprimentos,

Nuno Taful-Groundlink

Anónimo disse...

Acho que todos tem o direito de levantar duvidas e de fazer as suas criticas. Nao vejo mal nisso. Vamos todos agora afinar pelo diapasão de que é um belissisimo projeto sem conhecermos tudo? Levantar duvidas só ajuda a que se tenha o maximo de cuidado. Na minha opiniao acho muito bom este projeto, e pelo menos enquanto durar, alguma coisa vai fazer pelo rugby fora de Lisboa. So por isso já é bom. O rporpio cilcismo e outros modalidades, passam muito por apoio de empresas e sabemos que isso pode ter mais ou menos duração. Mas no limite teremos mais pessoas na regiao a tmar conhecimento da modalidade e isso vai deixar marcas positivas. Força!!

Anónimo disse...

O projecto do Caldas é um exemplo! Finalmente uma aposta séria e sustentada.Vai ter êxito! MG

Anónimo disse...

Vamos dar tempo ao tempo depois se verá que só se quer dizer mal ou se já havia alertas para vo que se vai passar

Anónimo disse...

Mas quais alertas? será a direcção do CRC pouco inteligente? será que não pagaram tudo ao CRC? será que não pagam aos funcionários? quais são os alertas que existem? ou será mais um que como não percebe nada rugby nem gosta de rugby e como nada mais tem para dizer escreve coisas sem as consubstanciar? lança boatos mas nada comprova? e depois se por acaso as coisas correm mal vem dizer eu tinha dito.
Consubstancia lá isso dos alertas porque se não o fizeres nada mais és do que mais um a escrever tolices.

Anónimo disse...

Até podem ser tolices agora, vamos ver no fim da época.
Estas "tolices" não atacam nem o Caldas nem a empresa que os apoia, se leram assim estão enganados. Fazem muita falta ao Rugby Português este tipo de iniciativas.
Assinar com jogadores em fim de carreira mas com muita experiência é uma opção já há muito tempo tomada por muitas equipas secundárias por esse mundo fora.
Ou seja não estão a inventar nada, estão a copiar bem o que tem muito mérito.
Não lancem foguetes antes de tempo.
Já agora qual é a caminhada triunfal do Caldas na temporada que acabou?

Anónimo disse...

Para o anónimo das 13:27, a "caminhada triunfal" é com certeza uma figura de estilo exagerada, mas depois de na época anterior, também na I Divisão, o Caldas só ter ganho 1 jogo em 20, vencer no final desta época 7 jogos consecutivos - 1 com a Lousã, 2 com o Santarém, 2 com o Loulé e 2 com a Agrária, é no minimo motivo de orgulho. E quase todos com diferenças pontuais bastante acentuadas.

E aproveitando o momento, para muitos dos restantes anónimos, a direcção do CRC tem plena noção do enorme risco que este projecto envolve. Muitas das preocupações que aqui têm sido abordadas, seja qual a forma como têm sido feitas, foram consideradas e pensadas pelo clube. Este foi um processo negocial que se iniciou em Janeiro e que só agora se concretizou.
Este projecto é destinado à equipa senior.
Em paralelo, segue o projecto na formação, onde também este parceiro colabora.
E ao qual a direcção do clube, agora, vai dar mais atenção, face à autonomização da gestão da equipa senior.

Pode correr mal? Claro que pode.
Mas tem tudo para poder correr bem.
Mas também o não fazer nada, mantendo o status quo, não significa que corra bem.
É nossa obrigação, enquanto dirigentes, não nos sentarmos à sombra da bananeira.
Antes procurarmos soluções que nos permitam evoluir e crescer, desenvolvendo a nossa actividade e promovendo a nossa modalidade.
Com os pés no chão e com uma visão de futuro para a "nossa quintinha", mas também para a globalidade do nosso desporto.


Anónimo disse...

Conforme diz o titulo deste post, a ideia é subir em três anos, pode ser antes mas o plano é subir em três, e porquê? porque nestes dois anos é necessário dotar este projecto de todas as infraestruturas que se espera de um projecto profissional tenha (departamento médico equipado; secretaria organizada, equipa técnica dotada de meios modernos usados pelas equipas de topo europeias, comunicação, marketing), tudo isto demora tempo a montar e custa dinheiro. Por isso como nos foi dito o projecto é para crescer equilibrado e sustentado, sem pressas, com tempo.

Anónimo disse...

Força Mateus, fizeste bem, nem o Belenenses nem a selecção tem nada para te dar. Nesta ultima estas a ser usado a troco de dinheiro... Nada mais! O Caldas vai-te receber muito bem e o resto só depende da tua vontade.
Parabéns