18 de junho de 2013

BUQUÊ DE ROSAS COM ESPINHOS EM EXCESSO PARA BABY BLACKS

Pela primeira vez na história do torneio a Nova Zelândia não vai estar na final do Mundial de sub-20, sendo também a primeira vez que o País de Gales chega tão longe na prova.

Ao derrotar os Baby Blacks por 33-21, a Inglaterra vai defrontar no jogo derradeiro o País de Gales, que venceu na meia final a África do Sul por 18-17.

Uma exibição de grande nível da equipa da rosa, a que os neozelandeses responderam com muita categoria, produziu um dos melhores jogos de rugby a que temos assistido nos últimos tempos.

Marcaram primeiro os ingleses, com a primeira das seis transformações de Henry Slade, que teve uma tarde sem mácula, mas os sulistas responderam de imediato com o primeiro dos seus ensaios por intermédio do talonador Epalahame Faiva.

Mas esse ensaio foi quase tudo o que a Nova Zelândia conseguiu no primeiro tempo pois a Inglaterra manteve uma extraordinária pressão a defender e muita eficácia atacante, que se concretizou em dois ensaios, o primeiro depois de uma perfuração no centro, do seu nº 8 e capitão Jack Clifford, outra das grandes vedetas desta jovem equipa inglesa, que serviu no momento certo o companheiro da terceira linha Matt Hankin, e o segundo no aproveitamento de uma interseção de Anthony Watson que marcou, depois de uma longa corrida solitária.

Aliás aqueles três primeiros ingleses, não sendo os únicos, são com certeza nomes de que ouviremos falar a um nível mais elevado muito em breve, e fazem parte das academias dos Exeter Chiefs (Slade) Harlequins (Clifford) e Saracens (Hankin).

Com o intervalo a chegar a Nova Zelândia conseguiu transformar uma penalidade  e foi com 20-8 que se chegou ao descanso.

A segunda parte começou com uma forte reação dos Baby Blacks, que conseguiram chegar aos 23-21 a sete minutos do final, numa altura em que o registo de placagens realizadas estava em 61/111 (NZ/Ing), mostrando bem como a eficácia defensiva condiciona o desenrolar dos encontros.

Nos últimos sete minutos os ingleses reagiram, e conseguiram mais uma penalidade e um ensaio transformado para os finais 33-21.

Duas notas finais sobre o jogo, para dar conta que os jogadores ingleses foram monitorizados por um sistema de gps durante o jogo - era bem visível o volume do aparelho instalado a meio das suas costas - que dará informações preciosas ao seu staff técnico e médico - e para o árbitro, o sul-africano Stuart Berry que teve uma excelente atuação.

Na outra meia final o País de Gales garantiu a sua primeira presença numa final,
derrotando a África o Sul por 18-17, com um ensaio transformado no derradeiro minuto do jogo.

Nas meias finais da Plate a França bateu a Irlanda por 9-8, mas foram os irlandeses os únicos a ensaiar e falharam uma penalidade, sobre o apito final, que lhes daria a vitória, enquanto a Argentina derrotou a Austrália por 22-15, numa partida
em que os australianos forma os primeiros a marcar (uma penalidade), logo
ultrapassados pelos Pumitas que terminaram a primeira parte a ganhar por 10-3, e mantiveram sempre a liderança no marcador.

Para a Bowl Samoa derrotou as Fiji por 19-18, enquanto a Escócia dominou os Estados Unidos por 39-3, ficando assim marcada a desforra dos samoanos que perderam com os escoceses na fase de apuramento da prova por 36-33.

Fiquem com os quadros dos resultados das meias finais e dos jogos das finais que se disputam no próximo domingo, 23 de Junho.



Fotos: IRB

2 comentários:

fb disse...

Um grande jogo entre inglaterra e nova zelandia, uma grande defesa da inglaterra, em que nunca desistiram mesmo após 13 fases em que acabaram por ser batidos na ponta!

O jogo pais de gales africa do sul, foi um bocado quem tem os melhores 3 de trás e os melhores primeiras linhas! o pais de gales mostrou uma primeira linha fenomenal a este nivel.
grande destaque para ambos os 15 cheslin kolbe da (Africa do Sul) e Jordan Williams do (Pais de Gales)

Anónimo disse...

Permite-me discordar mas acho que quem ditou o jogo fou o 10 gales...