18 de junho de 2013

SEVENS A TEMPO E HORAS PARA O CALENDÁRIO 2013-14

Temos criticado nas nossas páginas a forma como foi organizado o Circuito Nacional de Sevens, mas temos também tentado contribuir para uma melhor ação nesta matéria, desde os finais de 2009, como é fácil relembrar lendo um texto escrito nessa altura e que na generalidade mantém total atualidade.

Nessa altura falámos longamente sobre este assunto, mas infelizmente quem manda e pode não seguiu as nossas ideias e as nossas sugestões.

Vamos agora retomar o tema em forma de contribuição para a organização dos sevens seniores em Portugal, esperando merecer dos poderosos ao menos uma vista de olhos...

Muitos clubes e jogadores se mostraram ao longo dos últimos quatro anos - em particular neste último - desinteressados do Circuito, argumentando, por um lado, com o cansaço dos jogadores, por outro, com as despesas associadas à participação.

E muitas têm sido as vozes a levantarem-se contra dois outros aspetos associados à organização da prova: a sua obrigatoriedade, e a dependência, para efeitos de estabelecimento de ranking inicial, das classificações obtidas no rugby de XV.

Vamos por partes, tentando ser rápidos e concisos, na apreciação destas posições.

Começamos pelo final demonstrando mais uma vez o nosso total desacordo quanto ao estabelecimento de qualquer ranking nos sevens, em consequência de qualquer resultado obtido no rugby de XV.

Cada dia mais as duas vertentes se encontram tecnicamente separadas, e nada pode obrigar um clube que queira, por exemplo, dedicar-se em exclusivo aos sevens, de ter que manter uma equipa de XV.

E porque não poderá esta equipa ter acesso ao título nacional da variante?

Da mesma forma que me parece um desperdício um clube com 50, 100 ou 150 jogadores seniores, ver-se na contingência de apenas usar 12 deles nos fins de semana dos sevens...

Dito isto, fica óbvio que também defendemos que um clube que se queira dedicar em exclusivo ao rugby de XV o deverá poder fazer, atendendo no entanto a que, em consideração pelo caráter eminentemente amador do jogador português, essa opção do clube não deve ser imposta aos seus jogadores - ou seja, se um clube não quer participar nas competições de sevens, está no seu legítimo direito.

Mas os jogadores inscritos na FPR por esse clube devem poder beneficiar de uma segunda inscrição por outro clube, para a prática dos sevens...

Ranking próprio, registos independentes
Em resumo, somos a favor do estabelecimento de rankings próprios para o rugby de sevens, e que seja feito um registo independente de jogadores para os sevens, permitindo que mais equipas possam surgir, mais jogadores possam estar em atividade.

Quanto à questão do cansaço e das despesas, creio que embora haja alguma verdade nisso, não é com certeza por aí que se pode crucificar a organização, e nós vamos começar mais atrás, na forma como o Circuito foi organizado.

Somos, mais uma vez, totalmente contra o sistema adoptado que faz depender a localização das etapas da prova, das candidaturas à sua organização por parte dos clubes.

Primeiro, e mais importante, porque a razão de existir dos clubes não é a organização de provas, muito menos de provas de âmbito nacional.

Os clubes existem para jogar rugby. Quem existe para organizar as provas é a Federação. Ponto final parágrafo!

Aliás essa foi a principal razão porque na prática a zona Sul/Lisboa não participou no Circuito Nacional de 2012-13.

Reparem, houve uma altura em que, por falta de outras candidaturas, as duas etapas da zona estiveram para se realizar em Elvas!

Com todo o respeito e carinho por Elvas e pelo Elvas, fará algum sentido que não se tenha organizado pelo menos uma etapa em Lisboa, onde se encontra a grande maioria das equipas da região, o que teria reduzido seriamente os custos globais de uma etapa, mesmo que fosse necessário colaborar nas despesas das equipas mais castigadas, e que esse apoio pudesse mesmo ser protagonizado pelo conjunto de todas as equipas participantes?

O que nos leva à segunda razão para sermos contra a forma como as coisas foram organizadas.

As datas e os locais
A FPR deveria ter um calendário organizado por forma a permitir e incentivar os clubes a participar, quer porque as datas são adequadas, quer porque os locais escolhidos o são também.

E só depois - de escolhida a data e o local - a FPR poderá recorrer aos clubes locais, para se associarem na organização do evento, isto se reconhecer que não tem competência para a organização a solo da prova...

Estabelecidos este princípios passamos agora à prova propriamente dita.

Sevens nas regiões
A primeira questão que gostaríamos de levantar decorre do que atrás se disse, em relação à localização das etapas, e leva-nos mais uma vez a discutir os princípios antes de falarmos nas soluções.

Nos sevens, como na generalidade, defendemos que a força do rugby português reside, ou deverá residir, na força das suas regiões, mantendo embora uma via de afirmação nacional para quem a deseje seguir e se mostre competente para o fazer.

Ou seja, o Circuito Nacional de Sevens deve ser eminentemente regional, com a organização de um evento final de nível nacional.

Assim somos  a favor da organização de diversas etapas regionais, que conduzam a uma única etapa nacional da prova.

Para organização da fase regional defendemos que ela deve ser prevista para a participação indistinta de todas as equipas, independentemente do seu nível desportivo, antiguidade, estatuto no rugby de XV, ou outro quesito qualquer.
Uma fase regional para todos!

Seriam assim - pela regionalização - reduzidos os custos para os participantes e permitir-se-ia o surgimento de novas equipas, com a eventual inclusão das equipas emergentes ou daquelas que apenas pretendam jogar sevens.

A título de exemplo, mais uma vez, chamamos a atenção para o Circuito Nacional de Equipas Emergentes, que termina este fim de semana na Figueira, e que decorreu ao longo de 10 etapas.

Será que não se pode puxar por estas equipas, ou parte delas, para integrarem a fase regional do Circuito Nacional de Sevens?

É claro que algumas delas não tendo ainda estrutura ou capacidade para aguentarem uma época de rugby de XV, podem claramente integrar o Circuito Nacional de Sevens.

Grupos com formato definido
Um dos aspetos que aqui mais criticámos durante a época que agora terminou, foi a questão do número de equipas por grupo, especialmente quando se decidiu por grupos de duas equipas - fez-me lembrar outros tempos, quando em Portugal eram proibidas reuniões de mais do que dois...

Estava mal então, como está mal agora.

Ao longo dos anos os sevens por todo o mundo fizeram experiências quanto à melhor forma de organização, e no início esses eventos eram organizados no sistema de eliminação direta, por um número base de oito equipas, e se, eventualmente, houvesse mais equipas, havia uma pré eliminação até se chegar àquele número de oito.

Assim era por exemplo nos Borders escoceses.

Depois, por iniciativa do Hong Kong 7's, foi introduzido o formato de torneio com duas fases, Apuramentos em grupos no sistema de todos contra todos, Finais no sistema de eliminação direta.

Aqui as equipas passaram a ser divididas em grupos de três, aliás o formato seguido inicialmente pelo Lisboa 7's, mas estes torneios eram organizados para 24 equipas, o que se veio a verificar que poderia, em muitos casos, tornar-se demasiadamente oneroso.

Depois, no início do século, surgiu o Circuito Mundial de Sevens, organizado pela IRB, que rapidamente chegou ao formato atual com torneios para 16 equipas, numa fase inicial divididas em grupos de quatro, e depois disputando um conjunto diversificado de troféus, de acordo com a classificação obtida na primeira fase.

A maior inovação, no entanto foi a introdução do sistema de campeonato em várias etapas, com um campeão a ser encontrado no final de todas elas - o tão falado ranking IRB.

No entanto outras provas de grande importância - veja o caso do Mundial que se disputa no final do mês em Moscovo ou os Jogos Olímpicos - continuam a ser disputadas num só evento, embora possam ter uma séries de qualificativos independentes conduzindo a ele.

Falei em tudo isto, sem preocupação de grande pormenor, apenas para dar uma ideia das diversas opções, passando agora ao caso que estamos a analisar.

Existem alguns princípios que considero de grande importância e que se podem resumir desta forma:

1. Os torneios devem ser organizados com um formato misto, com uma Fase de Apuramento com grupos de equipas que disputam a qualificação no sistema de todos contra todos.
2. Depois deve ser disputada uma fase final no sistema de eliminação direta.

Quanto à organização da primeira fase dos torneios, deve ser respeitado o princípio das quatro equipas.
Podem ser 4, 8, 12, 16, 24....
Mas sempre em múltiplos de quatro.

Por uma questão prática, na Fase Regional deve procurar respeitar-se a constituição de um ou dois grupos de quatro equipas por torneio, organizando tantos torneios quantos os necessários.

Ou seja, se por exemplo numa determinada região surgirem 12 equipas, deverá ser organizado um torneio de oito equipas e um de quatro, se surgirem 16 equipas serão dois torneios de oito equipas, se forem 20 equipas serão dois torneios de oito equipas e um de quatro.

E como a Fase Regional se disputa em quatro etapas, todas as equipas vão rodando para que todas tenham, no final as mesmas condições.

Por outro lado, dado que provavelmente haverá situações em que surja um numero de equipas não divisível por quatro, deve ser incentivada a constituição de equipas B's, ou de outra natureza - utilização de equipas emergentes - até completar o número múltiplo de quatro.

Recordo a propósito disto, que no Lisboa 7's havia sempre equipas de reserva, para completarem os quadros competitivos, caso houvesse uma desistência de última hora.

Aliás, e para tirar o sorrisinho dos lábios de quem esteja já a desfazer no sistema,  recordo que no Qualificativo para o Europeu de Sevens da FIRA, organizado em Heidelberg, na Alemanha, em Junho de 2007 (Cf. aqui), recorreu-se à participação de um Invitations 7's, com quem aliás Portugal jogou por duas vezes nesse fim de semana, em pé de igualdade com todas as outras seleções nacionais presentes.

É a situação ideal? Não é.

Mas evita palhaçadas que devem ser banidas a qualquer custo como por exemplo a dos grupos de duas equipas!

Assim, ficam estabelecidos mais os princípios:

3. As fases de apuramento devem ser organizadas em grupos de quatro equipas.
4. Os Torneios da Fase Regional de Apuramento devem ser organizados para quatro equipas (1 grupo) ou oito equipas (2 grupos de quatro).

Finalmente, ainda no que diz respeito à Fase Regional de Apuramento, defendemos os seguintes critérios:

5. A Fase Regional disputa-se em dois finais de semana seguidos.
6. Em cada torneio da Fase Regional, cada equipa deve realizar quatro jogos.
7. Em cada fim de semana da Fase Regional devem ser disputados, pelas mesmas equipas, dois torneios, um em cada dia.

Ou seja, a Fase Regional de apuramento deverá ser disputada em cada região, em quatro torneios que se estendem por dois fins de semana, e deve ser elaborado um ranking geral de classificação acumulando os resultados dos quatro torneios, com a atribuição do título de Campeão Regional de Sevens.

Vejamos agora como se passa deste nível Regional para o nível Nacional.

Recordando a importância que temos dado à organização dos torneios regionais, como forma de incentivo para o desenvolvimento e crescimento regional, e por outro lado como forma de recompensa às melhores equipas, respeitando a defesa dos interesses financeiros dos clubes participantes, acreditamos que devem ser seguidos os seguintes princípios:

8. A Fase Nacional do Circuito disputa-se num único Torneio.
9. O número de equipas que se apuram regionalmente para o Torneio Final do Circuito Nacional de Sevens, é determinado de acordo com o Método de Hondt, considerando apenas uma equipa por clube (as equipas B's não somam para este efeito), e desde que essa equipa tenha participado nas quatro etapas regionais, e obedecendo aos rankings finais de cada região.
10. Independentemente do número de equipas participantes, fica assegurada a presença no Torneio Final, de um representante de cada uma das seguintes regiões - Norte, Centro, Lisboa e Sul.

A título de exemplo, se considerarmos todas as equipas que participaram este ano no Circuito Nacional ou no Torneio Nacional, 21 no total, a representação por região teria ficado assim distribuída (Isto é apenas um exercício!):


A definição do número de equipas participantes no Torneio Final será feita noutra ocasião, mas deverá depender do número total de equipas que disputaram a Fase Regional, servindo a seguinte divisão de exemplo:
Até um total de 24 equipas nas Fases Regionais o Torneio Final será disputado por 8 equipas.
De 25 a 36 equipas, o Torneio Final será disputado por 12 equipas.
De 37 a 48 equipas o Torneio Final será disputado por 16 equipas, e para mais de 48 equipas serão 24 as participantes no Torneio Final.

Para completar esta sugestão, falta apenas referir outra questão, que também temos apoiado noutras ocasiões.

Seleções regionais
Falamos da data de realização do Circuito Nacional, que deve ser integrada com
outras realizações, de que destacamos, sem entrar em pormenores, um Campeonato Nacional de Sevens para Seleções Regionais, que deve ser organizado na semana a seguir ao Torneio Final acima referido, sendo que apenas poderão integrar cada uma das Seleções Regionais jogadores que participaram efetivamente da Fase de Apuramento.

Na prática, em cada região os Torneios Regionais servirão de observação para a escolha dos jogadores que integrarão as Seleções Regionais, havendo depois duas semanas para a preparação de cada uma delas, até à realização do Campeonato Nacional para Seleções Regionais.

Não vamos agora falar noutros eventos que consideramos essenciais para o desenvolvimento dos sevens em Portugal, mas também não vamos deixar de os mencionar - um Torneio para Seleções Regionais Ibéricas, um Torneio para Seleções Nacionais, e o regresso do Lisboa Sevens para clubes e equipas de convite.

Sevens a abrir a época
Regressando à questão das datas, dado que o calendário se encontra congestionado nos meses finais da época, e considerando o calendário internacional da modalidade, este ano alargado a Setembro com a realização de um ou dois torneios do Grand Prix da FIRA, e o Austrália Sevens em Outubro, a contar para as Séries Mundiais da IRB, acreditamos que a melhor altura para a realização do conjunto de torneios acima referidos será o mês de Setembro.

O que teria a vantagem de constituir um chamamento dos jogadores aos treinos, para a época de XV que começaria ou na mesma data do ano passado (último fim de semana de Setembro) ou uma semana depois.

Ou seja, o calendário ficaria assim organizado, fazendo a ponte entre as férias grandes e a competição de XV, para a generalidade das equipas.


Claro que muito mais há a dizer sobre estes assuntos, e como sempre, o Mão de Mestre está disponível para colaborar dando a sua opinião, mas apenas se a atitude da FPR for positiva e no sentido de encontrar as melhores soluções, e não, como no passado recente, fingindo que está a ouvir o que os outros dizem.

Fotos: Fernando Nanã Soares e António Simões dos Santos.

9 comentários:

Anónimo disse...

Totalmente de acordo. Mais uma prova que organizar é fácil, desde que haja inteligencia....
Obrigado por mais um contributo valioso para o Rugby nacional

Great_Duke disse...

Mais uma contribuição pela positiva do Mão de Mestre. Obrigado e espero que seja matéria para reflexão.

Em Setembro só haverá um torneio Fira, já que a RFU infoprmou que não organizará o torneio de Manchester e (creio) é demasiado tarde para encontrar outra federação disposta a organizar um torneio.

José Monas disse...

Obrigado Manel por mais um contributo tão válido. Venho por este meio desafiá-lo para se candidatar à Presidência da FPR. Não tenho qualquer dúvida que não só vencerá as eleições como fará um excelente trabalho. Podemos contar consigo?

Anónimo disse...

Este país precisa de mais seven´s, competição só de seven's poderia aumentar o número de participantes aumentando o número de equipas.

Um grande contributo, é pena que quem está à frente não tenha esta visão.

Manuel Cabral disse...

Great_Duke
A desistência de Manchester é já conhecida mas até ao momento não existe nenhuma informação oficial da FIRA sobre esta matéria, apenas o torneio deixou de constar do site oficial, e surgiu um texto, sobre outra matéria, que referiu a organização de apenas dois torneios.
Temos estado atentos ao que se passa, e temos insistido para que a FIRA aclare a situação, mas até agora nada aconteceu.
Com a eleição do novo presidente da organização previsto para o fim de semana de 5 de Julho, creio que nada se saberá até lá.
Abraço para o Luxemburgo!

Great_duke disse...

Sim, eu sei que não há uma tomada de posição oficial da Fira. Pelo que me disseram em Lyon, eles ainda estavam a ver se convenciam alguém a avançar.

Por outro lado sei que os jogadores (pelo menos os que vão participar no CM em Moscovo e que depois terão o circuito mundial a começar mais cedo que o habitual) preferiam não ter o torneio. Atenção que não falo pelos portugueses.

Anónimo disse...

É tudo muito bonito.O pior é a prática. É facil escrever umas ideias, sem qualquer responsabilidade, ignorando os interesses dos Clubes, das Seleções e dos jogadores.
Muita teoria desajustada da realidade.
Aliás a sua proposta concentraria os sevens em Setembro. Em Setembro, a grande maioria dos Clubes ainda nao inscreveu os jogadores e muito menos iniciou os treinos. E queria que os Clubes emergentes participassem. Como ? Acha que os Clubes, mesmo os principais estão interessados em começar a treinar em Agosto ?
Acha que os Clubes vão deixar de treinar quinze com o Campeonato em Outubro ?
Podia colocar dezenas de questões com dificil resposta.
Temos que nos lembrar que sem a vontade dos Clubes nada se faz. E não estou a abordar os aspetos económicos. Já reparou os problemas que se poem com a arbitragem regional ? Onde estão os árbitros que têm que ser pagos ?
Louvo o seu entusiasmo com os Sevens mas não se esqueça que o rugby não é só sevens, embora deva reconhecer um grande esforço desta Direção no aumento da competição desta variante. É uma evidencia apesar de tudo.
Não é facil, mas é preciso continuar a participar. Pode ser que nos ouçam.

Great_Duke disse...

Em ralção ao comentário das 00:07 faço apenas um reparo: o Mão de Mestre, na sua proposta de discussão, não descura a vontade dos clubes.

Posso estar errado, mas o MdM faz exactamete o contrário ao invocar a possibilidade dos clubes "tradicionais" de XV não jogarem 7s e que outros clubes (quiçá ainda não existentes) só quererem jogar 7s.

Para além da proposta de que os jogadores sejam libertos pelos seus clubes de XV para jogarem 7s por utras equipas (como, p.ex. quando o Pipoca jogou pelos Samurais).

A proposta exige outro "mindset", mas não me parece absurda.

Anónimo disse...

Tudo isto é muito bonito, mas parece que estão a passar uma esponja sobre o q se passou este ano.
Organizações fracas, competição fraca, ranking mal organizado, poules mal organizadas, cruzamento de jogos surrealista, faltas de comparência etc.....
Claro que nada disto vai ser alvo de reflexão e estudo para o ano quem vem faltou faltou quem foi foi parvo e para quem faltou para o prémio de para o não poderem faltar novamente sem qualquer consequência.
Enquanto o andamento do baile for este só falta esperar por quem apague a luz