* José Silva
Numa inversão dos resultados da 1ª mão das meias-finais, e com o fator casa a ser fundamental visto as equipas ganharam sempre em casa, Guimarães a norte e Vila da Moita a sul, anularam a diferença pontual que tinham para se encontrarem na final de 31 de Maio.
Numa inversão dos resultados da 1ª mão das meias-finais, e com o fator casa a ser fundamental visto as equipas ganharam sempre em casa, Guimarães a norte e Vila da Moita a sul, anularam a diferença pontual que tinham para se encontrarem na final de 31 de Maio.
Em Guimarães os Bravos acabaram o tempo regular com um
empate na eliminatória que foi finalmente, quebrado na 2ª parte do
prolongamento.
Na Vila da Moita, o clube local cilindrou o Famalicão até chegar a uns expressivos 46-0, acabando o jogo com 46-12.
Na Cidade Berço a missão que os Bravos tinham não era fácil,
visto que teriam de anular uma diferença de 21 pontos perante os Estudantes da
Faculdade de Ciência e Tecnologia.
Os Bravos entraram apostados em resolver cedo o jogo, e apesar de 3 penalidades falhadas nos primeiros 15 minutos, conseguem o primeiro ensaio aos 20' que foi convertido.
Animados pelo público presente montam vaga, após vaga de ataques, um sufoco extremo aos adversários que mal conseguiam respirar – uma lesão do seu playmaker a meio da primeira parte com certeza que não ajudou.
Nesse período conseguem fazer um segundo ensaio, igualmente convertido.
E o caudal continuou, mas o jogo do Guimarães seguia sempre as mesmas coordenadas, pelo que iam sendo repelidas pelos sulistas.
A atrapalhação e falta de calma era tanta, que, certa vez, quando alguém se esqueceu da bola, roubada por um estudante da FCT, após correr 70 metros, foi parado, in-extremis, pelo jogador/treinador Jeremias Soares.
Os Bravos entraram apostados em resolver cedo o jogo, e apesar de 3 penalidades falhadas nos primeiros 15 minutos, conseguem o primeiro ensaio aos 20' que foi convertido.
Animados pelo público presente montam vaga, após vaga de ataques, um sufoco extremo aos adversários que mal conseguiam respirar – uma lesão do seu playmaker a meio da primeira parte com certeza que não ajudou.
Nesse período conseguem fazer um segundo ensaio, igualmente convertido.
E o caudal continuou, mas o jogo do Guimarães seguia sempre as mesmas coordenadas, pelo que iam sendo repelidas pelos sulistas.
A atrapalhação e falta de calma era tanta, que, certa vez, quando alguém se esqueceu da bola, roubada por um estudante da FCT, após correr 70 metros, foi parado, in-extremis, pelo jogador/treinador Jeremias Soares.
Perante esse cenário os Universitários perceberam o jogo que
teriam de fazer para parar as ofensivas do Guimarães.
Ao intervalo 14-3 por conta de uma penalidade transformada
pelo FCT.
Na segunda parte repetiu-se a formula, com o Guimarães a
atacar de todo o lado, nem sempre com a calma necessária e a FCT a defender de
um forma muito inteligente e sempre à espreita de um erro para complicar as
contas.
Aos 15' novo ensaio do Guimarães, por Paulo Machado, infeliz nos pontapés mas, muito eficaz nas perfurações e side steps, quando os Bravos ligavam o fusível.
Aos 15' novo ensaio do Guimarães, por Paulo Machado, infeliz nos pontapés mas, muito eficaz nas perfurações e side steps, quando os Bravos ligavam o fusível.
E o tempo ia correndo, os Bravos mais nervosos, os
Estudantes com outra penalidade tentavam controlar o jogo, o público
ansioso....
E aos 28' o Guimarães, à força, lá conseguiu o ensaio que
igualava a contenda, pelo que a partir desse momento os ânimos foram ficando
mais exaltados, a adrenalina e o interesse aumentou – sejamos francos, o jogo
no todo foi muito mauzinho – apesar do intenso domínio do Guimarães; tivéssemos
nós acesso à estatística e daria uns 70% quer posse de bola quer territorial, à
equipa da casa.
Nos últimos 5 minutos assistimos a um amarelo a um jogador
do FCT e a uma penalidade frontal, dento dos 22 ...falhada.
No prolongamento nada de novo excepto o necessário ensaio,
de novo não convertido, a dar a vitória final aos donos da casa, bastante
contestada por alguns elementos do FCT, com queixas dirigidas ao trio de arbitragem.
No geral a equipa de Jeremias Soares, apesar de muita falta
de discernimento e calma em momentos chaves do jogo (e o desperdício em pontapés
falhados de, pelo menos, 20 pontos) foi lutadora e sofredora quando bastou para
chegar à final.
Já vimos o Guimarães a fazer muito mais e melhor do que apresentou ontem – muito mérito, portanto para a equipa da FCT – e é conhecido o quão curto é o seu plantel, mas foi, parece-nos uma justa vencedora do jogo de ontem (claro!) e da eliminatória.
Já vimos o Guimarães a fazer muito mais e melhor do que apresentou ontem – muito mérito, portanto para a equipa da FCT – e é conhecido o quão curto é o seu plantel, mas foi, parece-nos uma justa vencedora do jogo de ontem (claro!) e da eliminatória.
A equipa de João Dias Costa pareceu-nos nervosa nesta
deslocação à cidade Berço e pouco mais mostrou que uma defesa bem montada e
corajosa.
Pareceu-nos uma equipa montada para defender os 21 pontos que tinha de vantagem.
Nota-se que há por ali qualidade, e viram-se alguns pormenores que atestam isso mesmo mas esperava mais desta equipa.
Lutaram até ao fim, e, parece-me que com um pouco mais de calma poderiam ter feito diferente.
Pareceu-nos uma equipa montada para defender os 21 pontos que tinha de vantagem.
Nota-se que há por ali qualidade, e viram-se alguns pormenores que atestam isso mesmo mas esperava mais desta equipa.
Lutaram até ao fim, e, parece-me que com um pouco mais de calma poderiam ter feito diferente.
Em campo, tal como o Guimarães, arriscou pouco, seguindo
sempre o mesmo guião e não se adaptaram ao jogo.
Também mostrou um banco curto, no final do jogo já não havia pernas para mais.
Também mostrou um banco curto, no final do jogo já não havia pernas para mais.
O que nos dizem de Guimarães;
“GRUFC
apura-se para a final num jogo escaldante
A equipa de rugby de Guimarães conseguiu, no passado sábado, alcançar o objetivo proposto pelos seus responsáveis no início da época, o acesso à final do campeonato nacional da segunda divisão. Jogo que dará ao vencedor a subida à primeira divisão.
Numa eliminatória jogada a duas mãos, o GRUFC trazia para o derradeiro jogo uma desvantagem de 21 pontos, graças a um jogo menos conseguido na capital, que acabará com um resultado favorável ao Clube de Rugby da Faculdade de Ciências e Tecnologia de 41-20.
Mas vamos ao tal jogo escaldante. Os Bravos de Guimarães tinham pela frente uma missão muito difícil e só uma entrada em campo com uma atitude avassaladora poderia inverter a desvantagem acumulada. E assim foi. O jogo começou com uma enorme pressão dos homens da casa sobre o FCT que percebeu que a viagem a Guimarães seria provavelmente mais difícil do que inicialmente esperariam. Mas só aos 20 minutos é que os vimaranenses passaram para a frente do marcador com um ensaio convertido, colocando o resultado num curto 7-0. Como resposta, e sem muitas mais oportunidades para pontuar, a equipa de Lisboa converteu uma penalidade e fez o 7-3, obrigando os Bravos a correr atrás do prejuízo, relembre-se que havia uma desvantagem de 21 pontos da primeira mão. Antes do intervalo o resultou foi dilatado para 14-3 com um novo ensaio e respetiva conversão para GRUFC. A equipa e todo o público presente nas Pistas Gémeos Castro percebia que o sonho da reviravolta estava apenas a 10 pontos, previa-se uma segunda parte excitante.
Com apenas 40 minutos para inverter o resultado, a ansiedade foi responsável por uma entrada menos conseguida dos Bravos, o coração já falava mais alto. Mas quando faltavam 20 minutos para terminar a partida, houve novo ensaio para equipa de Guimarães provocando uma reação digna de registou por parte do público que apoiou a equipa efusivamente. Quando restavam apenas alguns minutos para jogar, o GRUFC marcou novo ensaio e viu premiada toda a atitude de sacrifício, raça e muita humildade, conseguindo anular os 21 pontos de desvantagem. Com uma penalidade convertida para cada lado, o jogo chegou aos 80 minutos com o resultado empatado a 27-6 (41-20 da primeira mão). Houve necessidade de jogar o prolongamento. Mais dez minutos para cada lado. Com o estádio ao rubro, e não era para menos, já que se jogava o acesso à final do campeonato nacional, provavelmente por cautela de ambas as equipas, na primeira parte, não houve lugar para qualquer alteração no marcador, mas estava guardado para os minutos finais o momento mais alto da tarde. Numa jogada com várias fases de construção, em que quase todos os Bravos tocaram na bola, e quando o cansaço já estava evidente em todos os jogadores, o GRUFC chegou ao ensaio que valeu a realização do sonho, o acesso à final, no próximo sábado, no Complexo do Jamor. O adversário será a equipa de Rugby de Vila da Moita que venceu nas meias-finais o Clube de Rugby de Famalicão.
Nota para o público que se deslocou até às Pistas Gémeos Castro para apoiar incondicionalmente o GRUFC e provar que o rugby em Guimarães começa e ganhar expressão.”
A equipa de rugby de Guimarães conseguiu, no passado sábado, alcançar o objetivo proposto pelos seus responsáveis no início da época, o acesso à final do campeonato nacional da segunda divisão. Jogo que dará ao vencedor a subida à primeira divisão.
Numa eliminatória jogada a duas mãos, o GRUFC trazia para o derradeiro jogo uma desvantagem de 21 pontos, graças a um jogo menos conseguido na capital, que acabará com um resultado favorável ao Clube de Rugby da Faculdade de Ciências e Tecnologia de 41-20.
Mas vamos ao tal jogo escaldante. Os Bravos de Guimarães tinham pela frente uma missão muito difícil e só uma entrada em campo com uma atitude avassaladora poderia inverter a desvantagem acumulada. E assim foi. O jogo começou com uma enorme pressão dos homens da casa sobre o FCT que percebeu que a viagem a Guimarães seria provavelmente mais difícil do que inicialmente esperariam. Mas só aos 20 minutos é que os vimaranenses passaram para a frente do marcador com um ensaio convertido, colocando o resultado num curto 7-0. Como resposta, e sem muitas mais oportunidades para pontuar, a equipa de Lisboa converteu uma penalidade e fez o 7-3, obrigando os Bravos a correr atrás do prejuízo, relembre-se que havia uma desvantagem de 21 pontos da primeira mão. Antes do intervalo o resultou foi dilatado para 14-3 com um novo ensaio e respetiva conversão para GRUFC. A equipa e todo o público presente nas Pistas Gémeos Castro percebia que o sonho da reviravolta estava apenas a 10 pontos, previa-se uma segunda parte excitante.
Com apenas 40 minutos para inverter o resultado, a ansiedade foi responsável por uma entrada menos conseguida dos Bravos, o coração já falava mais alto. Mas quando faltavam 20 minutos para terminar a partida, houve novo ensaio para equipa de Guimarães provocando uma reação digna de registou por parte do público que apoiou a equipa efusivamente. Quando restavam apenas alguns minutos para jogar, o GRUFC marcou novo ensaio e viu premiada toda a atitude de sacrifício, raça e muita humildade, conseguindo anular os 21 pontos de desvantagem. Com uma penalidade convertida para cada lado, o jogo chegou aos 80 minutos com o resultado empatado a 27-6 (41-20 da primeira mão). Houve necessidade de jogar o prolongamento. Mais dez minutos para cada lado. Com o estádio ao rubro, e não era para menos, já que se jogava o acesso à final do campeonato nacional, provavelmente por cautela de ambas as equipas, na primeira parte, não houve lugar para qualquer alteração no marcador, mas estava guardado para os minutos finais o momento mais alto da tarde. Numa jogada com várias fases de construção, em que quase todos os Bravos tocaram na bola, e quando o cansaço já estava evidente em todos os jogadores, o GRUFC chegou ao ensaio que valeu a realização do sonho, o acesso à final, no próximo sábado, no Complexo do Jamor. O adversário será a equipa de Rugby de Vila da Moita que venceu nas meias-finais o Clube de Rugby de Famalicão.
Nota para o público que se deslocou até às Pistas Gémeos Castro para apoiar incondicionalmente o GRUFC e provar que o rugby em Guimarães começa e ganhar expressão.”
Na Vila da Moita os locais teriam de quebrar uma diferença
de 13 pontos conforme a derrota trazida de Famalicão.
Um Resultado de 46-0 registada aos 75 minutos, não deixa
grande margem para dúvidas sobre o potencial do RVM, que, vai assim, no seu ano
de estreia nestas andanças à final da Segundona.
2 comentários:
Como conseguem dizer que foi um jogo mauzinho quando o Guimarães começou o jogo a -21-0, dos jogos mais empolgantes que se viu nesta divisão de sempre com duas equipas merecedoras de umas palavras de apreço pois só assim o rugby irá evoluir, criando esta atmosfera a volta dos jogos, grande apoio das bancadas e muita gente, que continue a evoluir que em Guimarães mais tarde ou mais cedo cumprirá todos os seus grandes sonhos.
As finais são No universitário. Há Portugal-Grécia no Jamor.
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