3 de maio de 2014

BOLAS CURTAS COM TROPHY EM LISBOA

A organização da edição de 2015 do Junior World Rugby Trophy foi atribuída a Portugal, e terá lugar entre o Estádio Nacional e o Estádio Universitário, na sequência daquilo que a IRB classificou como uma proposta impressionante da FPR para conseguir a atribuição do evento.

O Torneio de Lisboa será o 8º Junior Trophy a ter lugar, depois deste ano se ter disputado em Hong Kong com a vitória final do Japão, que bateu Tonga na final por 35-10, e em 2013 ter tido lugar no Chile, onde contou com a participação de Portugal que conseguiu obter a sexta posição, e foi vencido pela Itália, que foi promovida ao Junior World Championship.


Em Lisboa, Portugal terá lugar reservado na competição, como país organizador, e Mark Egan da IRB considerou que a competição se estabeleceu como um importante torneio de desenvolvimento para jovens jogadores de Federações emergentes.


Consta que a edição de 2014 do Grand Prix Sevens organizado pela FIRA-AER terá um novo formato com a disputa da fase de apuramento com as 12 equipas divididas em três grupos de quatro, e não mais em dois grupos de seis como no passado.
O novo sistema permitirá que as equipas disputem todo o apuramento no primeiro dia da prova - três jogos cada uma - deixando para domingo a disputa dos grupos finais, divididos para atribuição do 1º ao 4º lugar, do 5º ao 8º e do 9º ao 12º, de acordo com as classificações obtidas anteriormente.
Segundo a mesma fonte, os três grupos do primeiro dia serão constituídos em função da classificação final de 2013, da seguinte forma: Grupo A Inglaterra, País de Gales, Escócia e Bélgica, Grupo B França, Itália, Geórgia e Alemanha, e Grupo C Rússia, Portugal, Roménia e Espanha.
Recorde-se que o GPS de 2014 se disputa em Lyon (7 e 8 de Junho), Moscovo (28 e 29 de Junho), Manchester (13 e 14 de Setembro) e Bucareste (20 e 21 de Setembro).


Já está definido o aumento do Super Rugby de 15 para 18 equipas, com a admissão de mais uma franquia Sul-africana, do Pampas XV da Argentina, e de mais uma equipa de que não se conhecem ainda pormenores, levantando-se diversas versões, sendo que as três que mais parecem ter possibilidade de se concretizar apontam para uma equipa Japonesa, uma equipa baseada em Singapura ou uma franquia africana incluindo jogadores do Zimbabwé, Namíbia, Quénia e Madagascar, aos quais se juntariam alguns sul-africanos.
Esta última opção tem ganho peso nos últimos dias, e se vier a concretizar-se será baseada na própria África do Sul, diminuindo custos de transporte de forma significativa em comparação com qualquer das outras opções.
Por outro lado, ainda não se disputou o primeiro campeonato com 18 equipas e fala-se já da expansão da prova para 20 participantes...


O banco HSBC que patrocina o Circuito Mundial de Sevens, tem sido também o principal suporte do desenvolvimento do rugby na Ásia, com um apoio financeiro que, segundo consta, cega aos dois milhões de dólares anuais.
No entanto o banco internacional, com sede em Londres, resolveu não renovar o seu patrocínio ao rugby asiático, pondo em risco a continuidade do sistema competitivo que foi montado na região, e que se desenvolve em cinco divisões com um total de 24 nações envolvidas.
A principal divisão é a Asia 5N e nela participam o Japão, Coreia do Sul, Hong Kong, Filipinas e Sri Lanka, mas as diferenças entre as equipas são muito acentuadas, com as duas últimas muito longe do valor das três primeiras, onde os japoneses assumem papel de destaque.
A prova deste ano começou no dia 26 de Abril, com os jogos Coreia do Sul 59-3 Sri Lanka e Hong Kong 108-0 Filipinas, e prossegue neste sábado com os encontros Filipinas-Japão e Sri Lanka-Hong Kong.


A Comissão Directiva da Ligue Nationale de Rugby francesa tomou um conjunto de medidas que vão alterar alguns aspectos significativos da Top-14 e da ProD2., das quais as três mais mediáticas dizem respeito à alteração da margem de pontos necessária para a obtenção do bónus defensivo, que passa de sete ou menos pontos para cinco ou menos, à introdução de um castigo suplementar de um jogo de suspensão ao jogador que acumule três cartões amarelos, e o controle escrupuloso do tempo - um minuto - disponível para o chutador executar o seu pontapé aos postes.
As restantes medidas, menos visíveis mas nem por isso de importância secundária, dizem respeito às verbas a atribuir às academias dos clubes, aos mecanismos de indemnização por formação e ao tecto salarial.
Apenas a título de exemplo note-se que a verba global a atribuir às referidas academias dos clubes das duas divisões de topo do rugby francês, chega aos 10 milhões de euros, e regista-se ainda que os clubes recebem uma indemnização diária por cada jogador posto à disposição do XV de França no valor de 1.300 euros, e no caso de atletas de menos de 20 anos no valor de 260 euros.
Se outras federações tivessem que pagar este tipo de indemnizações haveria com toda a certeza menos trabalhos de selecção...


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