13 de janeiro de 2013

CDUL VENCE EM MONSANTO E AMPLIA LIDERANÇA *

Ao vencer Direito, por 17-12, o CDUL alargou para quatro pontos (e um jogo a menos…) a sua vantagem no topo da DH. 
Os advogados venderam bem caro a derrota, mas face a este segundo desaire em jornadas consecutivas, veem o terceiro classificado Belenenses cada vez mais perto….  

Este foi, apesar das circunstâncias desfavoráveis, um bom jogo, emotivo, bem disputado e no qual houve um 31.º elemento que deixou a sua marca, ao mostrar-se incansável durante os 80 minutos (só Francisco Pinto de Magalhães se equivaleria neste departamento de influência e infatigável atividade) – o forte vento que se fez sentir em Monsanto e prejudicou o labor das duas equipas, que mostraram ambas: a) dificuldades em jogar contra ele; e b) pouco engenho para o saberem utilizar a preceito quando a seu favor.


Ainda antes do apito inicial, os campeões nacionais e ibéricos tiveram a contrariedade de, no teste feito no aquecimento, verem Tiago Girão ficar de fora. O ‘herói’ do jogo da 1.ª volta, ao marcar os 15 pontos do apertado triunfo dos campeões nacionais, por 15-14, não conseguiu recuperar da distensão sofrida no último domingo, em Valladolid.

Corria o madrugador minuto cinco, estavam ainda as equipas a ‘apalparem-se’ e quando nada ainda poderia justificar qualquer ensaio, o abertura Nuno Penha e Costa, sem opções de passe, decidiu arriscar e chutar raso para trás das linhas atrasadas adversários, perseguiu a bola e fez os 7-0 perante a hesitação do pouco confiante Pedro Leal, que começou como defesa mas mostrou estar a ‘milhas’ dos seus habituais rendimento e preponderância.
Com o vento pelas costas, a tática de Direito justificava-se e era simples de traduzir: Gonçalo Malheiro usava e abusava do bombardeamento ao ‘três de trás’ rival e cada um dos seus acertados pontapés para a “caixa”, faziam ganhar 50, 60 metros ao quinze da casa, que tomava conta totalmente do encontro, com as touches a correrem mal ao CDUL, por problemas de introdução, apesar de Faleafa ir dominando nas alturas (mas neste particular Rui d’Orey também não ficou muito atrás…).
Alugava-se meio-campo, mas quase só os avançados tocavam na oval, com os três-quartos das duas equipas enregelados, a ver os companheiros divertirem-se.
Mas, sem perfurações no pack nem bolas nas linhas atrasadas, tão intenso domínio territorial apenas redundaria em três penalidades de Malheiro, atingindo-se o intervalo com 9-7 para Direito, mesmo com um jogador a mais pelo amarelo ao asa Francisco Coimbra (34’).    
Com a troca de campos (e o vento mantendo a direção…), na 2.ª parte foi a vez do CDUL beneficiar da ventania e dinamizados pelo n.º 9 Pinto de Magalhães sempre ligado à corrente, os universitários empurraram decididamente os advogados para a sua área e aos 44’ o chutador de serviço Francisco Appleton virou para 10-9. E quando aos 68’ o centro Bernardo Silveira, em jeito de broca perfuradora, rasgou com raça a defesa contrária ultrapassando diversos adversários, para o ensaio que fazia os 17-9, a vitória parecia garantida para os líderes da DH.
Mas aí foi altura de se ver a estirpe destes advogados, que foram buscar forças, se calhar nem eles sabem bem onde, e contra tudo e todos – potente adversário, forte vento e o natural cansaço –, começaram a atacar de todo o lado, acantonando o CDUL nos seus 22.
Perante a pressão, o 2.º linha Afonso Sousa foi excluído por 10’, e com João Correia e Vasco Uva a apelar à última reserva de energia dos seus companheiros… eles lá corresponderam, com Adérito e Vasco Fragoso Mendes na linha da frente.
Ainda reduziriam para 17-12 (penalidade de Pedro Leal) e só não viraram o desfecho graças a uma fantástica ação defensiva de Nuno Penha e Costa anulando, ‘in extremis’, um ensaio cantado com um fabuloso roubo de bola mesmo em cima da sua área de ensaio.

Também esta tarde, em Leça da Palmeira, num jogo importante para decidir o primeiro classificado do grupo B, CDUP e Técnico registaram uma igualdade a 12-12, num jogo – como se esperava – equilibrado, recheado de erros, muito parado pela insistência das equipas no combate no solo entre avançadas e prejudicado pela forte ventania.
Os engenheiros venciam ao intervalo (3-0) e já na 2.ª parte chegaram mesmo a 9-0 (graças aos pés afinados do capitão Bernardo d’Eça, autor dos 12 do quinze das Olaias), mas acabariam por ver a equipa da casa chegar ao empate com dois ensaios.
Primeiro por Manuel Brandão e o segundo, a menos de cinco minutos do fim, por Rodrigo Figueiredo que converteria o próprio ensaio, dando alguma justiça ao resultado: empate com sabor a triunfo para o CDUP, face à recuperação realizada e, pelo contrário, com um travozinho de desaire para o Técnico, que se despediu do treinador  Scott Huren, de partida para a sua Nova Zelândia natal.

Mas esta 13.ª jornada, na qual folgaram Agronomia e CRAV, iniciou-se ontem com o triunfo do Cascais na Sobreda, sobre o Benfica (18-6).
A jovem equipa encarnada vai progredindo em termos de atitude e defensivamente, mas continua com grandes dificuldades na construção de jogadas com perigo (e assim não se estranha ter apenas conseguido três ensaios em 10 jogos).
Numa partida de ritmo muito baixo, o Benfica atingiu o intervalo a vencer (6-3), graças a duas penalidades do abertura Tiago Sá – o jogador com mais alta percentagem de pontos em relação aos da respetiva equipa de todas as que disputam a DH, pois tem 23 dos 43 marcados pelos encarnados (54%).
Mas mesmo discutindo o jogo até perto do fim, o maior poderio e superior posse de bola dos homens da Linha iria dar-lhes a vitória, com dois ensaios (por Rodrigo Ribeiro e Francisco Sousa) que viraram o resultado para uma justa vitória.

O Belenenses foi a Taveiro bater a Académica, por 16-10, aumentando para quatro os jogos sucessivos do quinze de Coimbra a perder.
Num campo pesado e difícil, mais condizente com o estilo de jogo coimbrão, os pretos estiveram melhores nas fases estáticas de conquista de bola que em jogos anteriores, mas nos três-quartos tiveram enormes dificuldades para ultrapassar a linha de vantagem face à experiência e categoria das inexpugnáveis linhas atrasadas do Restelo.
Os azuis jogaram com menos um homem durante mais de uma hora (!), por expulsão do seu 2.ª linha Rafael Simões aos 15’ (agressão a um adversário num maul) – e até terminariam só com 13 por amarelo a Diogo Mateus – mas nem essa superioridade numérica favoreceu a equipa da casa.
Com 3-3 ao intervalo, a Académica passou para a frente logo no recomeço num ensaio de avançados concluído por António Salgueiro (10-3).
Mas logo na sequência do pontapé de recomeço, falta caseira (!) e Manuel Costa a reduzir para 10-6.
E com mais classe e alma, os azuis dariam mesmo a reviravolta ao marcador, com um ensaio de David Mateus e pontapés de Manuel Costa (o 2.º melhor marcador da DH, com 127 pontos, ainda falhou três tentativas, com o líder dos marcadores Francisco Serra, 141 pontos, a desperdiçar duas), mantendo os homens do Restelo no 3.º lugar.
Mas agora com Direito cada vez mais perto…       

O campeonato é agora interrompido por duas semanas devido aos jogos de preparação da seleção nacional diante da France Universitaire (já no sábado) e England Students (a 26 deste mês), com vista à estreia na Taça Europeia das Nações, em casa, diante da Roménia, a 2 de fevereiro, realizando-se apenas o jogo em atraso da 12ª jornada entre CDUL e Agronomia.

* Texto: António Henriques
Fotos: Aguinaldo Vera CruzAntónio Simões dos Santos e Rui Costa

28 comentários:

Anónimo disse...

Também se realiza no próximo fim de semana o jogo em atraso CDUP-Benfica.

Anónimo disse...

No próximo Natal ou mesmo já na Páscoa recomenda-se a oferta a certos árbitros de um livro sobre as Leis do Jogo, nomeadamente no que deve ser considerado um avant.

Mas, como estamos em tempos de contenção financeira, talvez os pais possam explicar aos filhos ou até emprestar-lhe os livros.

Diz o ditado que, quem sai aos seus... Mas, lá está, há sempre uma excepção à regra.

cdul disse...

E marcar-se uma penalidade por ser a 4ª touche torta?? essa também é nova!!

Anónimo disse...

Esta semana teremos um CDUL - Agronomia, jogo que foi adiado em virtude de se ter realizado a Taça Ibérica no dia 6 de Janeiro.

Ora, sendo a Taça Ibérica, um jogo oficial e devidamente reconhecido pela FPR, o adiamento do CDUL - Agronomia de passado dia 5 de Janeiro para o dia 19 de Janeiro, terá que colocar esta última data, como a data oficial para a realização do jogo e não o passado dia 5 de Janeiro.

Esta introdução a propósito do quê?

É que a nossa sapiente FPR, não permite que o CDUL utilize 3 ou 4 jogadores sub23 que no passado dia 5 de Janeiro jogaram pelos sub21, alegando que a data 5 de Janeiro era a data oficial do CDUL - Agronomia de séniores.

Ora até aqui mesmo não concordando com esta interpretação ainda podemos fazer um esforço, enorme, para compreender estes argumentos. Mas se assim for então os jogadores que se sagraram Campeões Ibéricos a 6 de Janeiro também não poderão jogar este jogo do próximo sábado.

Ou seja, o CDUL ficaria sem jogadores para o poder representar neste fim de semana.

Porque os sub21 mais alguns sub23 não podem jogar porque jogaram a 5 de Janeiro para o CN SUB21 e os 23 Campeões Ibéricos também não podem porque jogaram a 6 de Janeiro em Espanha.

Mas não, a nossa SAPIENTE FPR, entende que os 23 Campeões Ibéricos podem jogar!!!!!!!!! Isto é de LOUCOS, para não dizer de incompetentes, mal intencionados e bandidos que infelizmente gerem o Rugby nacional.

Resumindo e concluindo este fim de semana o CDUL não poderá contar com:

1. Tiago Girão
2. Vasco Melim (Sub23)
3. Duarte Gil (Sub23)
4. Kiko Pinto Magalhães
5. Nuno Penha e Costa
6. Frederico Oliveira
7. Gonçalo Foro
8. Carl Murray
9. Rodrigo Ruiz (Sub23)
10. Gustavo Guga (Sub23)
11. Tomás Botelho (Sub23)
12. João Lino (porque tem treino de 7s no sábado e terá que descansar)
13. Appleton

Fora lesionados e impossibilitados de jogar por estarem inscritos apenas a 3 ou 4 de Janeiro.

Posto isto teremos um belíssimo CDUL - Agronomia no domingo 20 de Janeiro.

Sr. Manuel Cabral, peço-lhe encarecidamente que coloque este comentário. Porque todos têm que saber que a FPR está a impossibilitar o CDUL de poder utilizar entre 15 a 20 jogadores. O que provavelmente fará com que o CDUL tenha que colocar alguns sub18em campo.

Abraços

Pedro Silva

Anónimo disse...

Será a FPR ou mais uma decisão unilateraldo todo poderoso Presidente agrónomo da Federação?

Afinal Agronomia anda pelas ruas da amargura e é preciso arranjar forma de conseguir uns pontinhos senão ainda vai para o grupo dos 4 últimos...

E ainda falam do futebol.

Anónimo disse...

É pena que os comentários, nada acintosos, muito menos ordinários, ainda menos fora do contexto, partidos de Coimbra, e quando está em causa a arbitragem e alguns clubes da capital, sejam objecto de censura no mão de mestre. Sabemos da relação existente com os de Belém mas, mantenho cópia do comentário, nada nele dizia qualquer inverdade ou fazia quaisquer ataques pessoaias, antes pelo contrário era construtivo.

Mas percebi a atitude. Busquemos outros espaços para colocar cpomenrários, não sujeitros a censura desmesurada.

JBR
Coimbra

Anónimo disse...

Sr.Pedro Silva
Julgo que o CDUL e a FPR estão ainda numa fase de explicaçoes acerca dos regulamentos.
Não se precipite...Ninguem sabe ainda que jogo vamos ter.~
Não é pelo Presidente ser de Agronomia que os regulamentos não vão ser aplicados e intepretados Calma,,,

Manuel Cabral disse...

Anónimo das 22.20
O teu comentário é bem próprio de quem não sabe o que diz.
O outro comentário a que te referes fazia acusações a pessoas, que tu não comprovas, apenas afirmas, e só poderiam, eventualmente, ser publicadas caso o seu autor estivesse inequivocamente identificado, o que não é o teu caso, que te escondes atrás do anonimato e atiras com umas balelas que ninguém sabe a quem são dirigidas, nem se são verdadeiras ou falsa.
Se quiseres fazer acusações públicas identifica-te positivamente, e não te escondas atrás duma cortina - e poderás ser processado criminalmente por essas mesmas acusações, mas isso seria uma atitude de homem, responsabilizares-te pelo que dizes, o que não é o caso.
Agora escreveres sob o anonimato, e pretenderes que seja eu a sofrer eventuais consequências das acusações que fazes, menino vai brincar com outro.
Sejas de Coimbra ou de outro lugar, não te julgues muito esperto, nem me venhas ameaçar que vais procurar outro lugar para as tuas "brincadeiras" - é até um favor que me fazes!

Anónimo disse...

em relação aos jogadores elegíveis para jogar o jogo CDUL-Agronomia, são todos aqueles que estavam elegíveis nesse fim de semana menos todos os que jogaram pela equipa de sub21 (sendo sub21 ou sub23). Portanto o CDUL deveria ter gerido melhor que jogadores iria precisar para este jogo, e não os ter "queimado" no jogo de sub21. é simples. Já este ano houve um jogo do Técnico-Belenenses de sub21 no Domingo, sendo que o jogo de Séniores tinha sido na 5ªfeira. Ambas as equipas utilizaram bastantes sub21, sub23 nesse jogo, como é hábito. No jogo de sub21, nenhuma das equipas pode utilizar qualquer jogador que tivesse jogado na 5ªfeira, mesmo já passadas as 40 horas.

Anónimo disse...

O jogo da Taça Ibérica não foi um jogo oficial, foi um jogo da iniciativa dos clubes envolvidos.

Como tal não podem participar os jogadores que, na mesma jornada do jogo adiado, jogaram pelos Sub-21. É simplesmente o que resulta dos regulamentos.

Se assim não fosse, a Agronomia poderia ter jogado contra o CDUL nos Sub-21 com os atletas desse escalão e com alguns Sub-23 que habitualmente jogam nos séniores e talvez o resultado do jogo dos Sub-21 tivesse sido outro.

Anónimo disse...


Como é?

A Taça Ibérica não era (é) uma competição oficial? A ser o caso, porque merece destaque no site da FPR?

http://www.fpr.pt/noticias/index.asp?pagina=1&opm=25&id=10405&id2=25

http://www.fpr.pt/noticias/index.asp?pagina=2&opm=32&id=10416&id2=32


A ser o caso, porque foi permitido então o adiamento do jogo CDUl - Agronomia, mesmo existindo acordo entre os clubes para isso? a FPR sempre podia ter dito não.

Se o mundo soubesse os esquemas e as pressões que estiveram por trás deste jogo, a bomba rebentaria :)

Anónimo disse...

Leiam os regulamentos e não falem sem conhecimento de causa.

Manuel Cabral disse...

Agradeço que suspendam os comentários sobre a questão dos jogadores do CDUL até sabermos ao certo quem vai ou não jogar.
Por agora tudo não passa de especulações. Vamos esperar até que se saiba ao certo o que se passará.
Agradeço a atenção

Anónimo disse...

Se a estupidez pagasse imposto nunca o nosso país estaria em crise.

Então o jogo realizado em Espanha entre o campeão nacional e o campeão espanhol não é oficial? Epá isto é de loucos. Então que faziam na bancada os presidentes da FPR e da FER? E se foi amigável porque é que a FPR aceitou o adiamento do CDUL - Agronomia? E porque é que a mesma FPR reconhece perante o CDUL que o jogo é oficial? Todos sabemos que o fez "obrigada" porque percebeu o RÍDICULO em que caía caso não o fizesse. Mas fê-lo, que não restem dúvidas disso. Ainda assim muitas foram as pressões para que a Agronomia não aceitasse esse adiamento.

Mas se ainda assim querem afirmar que o jogo é amigável, então informem os meios de comunicação nacional e internacional que o jogo realizado em Espanha não passou de uma fantochada. Avisem também o Professor Marcelo para que ele possa se retratar publicamente das afirmações que fez no passado dia 6 de Janeiro.

Vêm agora para aqui afirmar que o jogo foi amigável? Não sejam rídiculos.

A questão aqui é simples. Não podem haver 2 jogos oficiais, da mesma equipa, no mesmo fim de semana. Como podia o CDUL representar o país em Espanha e ao mesmo tempo jogar com a Agronomia em Portugal?

Se os 5 jogadores sub23 que jogaram pelos sub21 a 5 de Janeiro não podem jogar este fim de semana então os 23 que estiveram em Espanha também não podem.

O CDUL não tinha que fazer contas nenhumas quanto a que jogadores teria disponíveis para este fim de semana. Ou melhor as contas que o CDUL tinha que fazer o CDUL fez, e limitaram-se aos jogadores que poderão representar o país no próximo sábado no jogo da seleção. E mesmo sabendo que não iria contar com os seus internacionais o CDUL preferiu jogar a Taça Ibérica.

Agora, neste momento, estão a retirar deste jogo, não apenas os internacionais séniores do CDUL ( e tudo indica que serão 8 ou 9 jogadores para o XV, mais 2 para os 7s) como ainda os 5 sub 23 e os 18 sub 21 que jogaram a 5 de Janeiro. Se a esses somarmos um ou outro lesionado estaremos a falar de aproximadamente 35 jogadores.

Que equipas em Portugal, face a esta situação poderiam apresentar uma equipa competitiva dentro de campo?

O CDUL poderá fazer, este fim de semana, 1 de 3 coisas:

1- Dar falta de comparência.

E informar a FIRA da razão que o fez. Mas, ESTA FPR, esfregaria as mãos de contente e colocaria o CDUL fora da competição.

Mas também acho que não seria fácil à FPR explicar à FIRA que o CDUL, por ter ido jogar a Taça Ibérica, não pode utilizar 35 jogadores

2- Meter 12 (julgo que será o minímo de jogadores que terá que entrar em campo para que o jogo se desenrole) sub 18 dentro de campo e pedir-lhes para pouco ou nada correrem.

E ao mesmo tempo convidar o Presidente da FPR, o Diretor Técnico Nacional e o Selecionador Nacional, para o camarote do EUL para assistirem a este magnifíco jogo de Rugby. E paralelamente convidar patrocinadores e orgãos de comunicação social.

Isto sim seria uma excelente promoção do Rugby nacional e ajudaria imenso a atrair patrocinadores e adeptos para a modalidade.

3- Entrar dentro de campo com 15 jogadores, mais 8 no banco, de dentes cerrados e honrar a camisola que envergam.

Mas paralelamente jogar sob protesto e informar a FIRA destes tristes acontecimentos, anexando emails trocados com a FPR onde esta reconhece a oficialidade da Taça Ibérica.

Palpita-me que sei o que irá acontecer.

Tenho vergonha de ser adepto dum desporto onde existe tanto parasita e mau caráter, com a agravante de estarem sentados nas cadeiras de topo do nosso Rugby.

Tudo o que afirmo aqui, o Sr. Manuel Cabral sabe que é verdade, interpretações jurídicas à parte. Mas mesmo essas afirmações que faço são juridicamente sustentadas.

Pedro Silva

Anónimo disse...

Sr. Manuel Cabral, já se sabe ao certo. A FPR manteve a sua posição.

Abraço

Pedro Silva

Anónimo disse...

Parece-me que o Regulamnto geral de competições é claro:

Artigo 22.º
(Jogos com marcações alteradas)
1. Poderão participar no jogo cuja marcação foi alterada apenas os
jogadores que estivessem qualificados para nele participar na data primitiva
de realização do encontro, sem prejuízo do disposto nos números seguintes.


Ou seja, caso o CDUL tivesse jogado na data primitiva com a Agronomia, os 5 sub 23 utilizados nos sub 21 não poderiam jogar no jogo da equipa sénior.

Pelo que a decisão aceita-se porque se baseia no artigo acima transcrito.

Na minha humilde opinião, o CDUL deveria ter acautelado esta situação no jogo de sub 21 do passado dia 5 de Janeiro, e não deveria ter utilizado jogadores que sabia que iria utilizar no jogo deste fim de semana.

Cumprimentos,

Adepto atento do Rugby

Anónimo disse...

Então a federação não pode autorizar o adiamento de um jogo oficial para uma das equipas envolvidas realizar um jogo particular, se ambas as equipas estiverem de acordo nesse adiamento?

Um jogo particular, acordado entre duas equipas, passa a ter carácter oficial apenas porque a Federação autorizou o adiamento de um jogo oficial para aquele se poder realizar?

Um jogo passa a ser oficial apenas porque o Presidente da Federação resolveu assistir ao mesmo?

Um jogo passa a ser oficial apenas porque o Professor Marcelo o referiu na televisão?

Há pessoas que gostam de defender o indefensável...

Anónimo disse...

vejam as fotografias que foram publicadas no facebook do ensaio anulado ao Direito pelo Murinelo, nem se deu ao trabalho de ir consultar os fiscais de linha. Até acho estranho o Mão de Mestre que seguramente já viu as fotografias em questão não as ter publicado.e nem é das jogadas mais complicadas de ver, eram apenas dois jogadores.

Anónimo disse...

o jogo é oficial porque a FPR assim o considerou e o comunicou ao CDUL : jogo internacional oficial!
Ao ser 1 jogo oficial obrigou a alteração da data do jogo da 12ª jornada CDUL X AGRONOMIA. Como é óbvio não pode haver 2 jogos oficiais, 1 em Espanha e 1 em Portugal para o mesmo clube,para o mesmo fim de semana.
Como é um jogo internacional é regulamentado pelo art.25 e não 22 do RGC (o 22º é só para os casos que o 21º estabelece e neles não está 1 jogo internacional, pois esse caso está no espirito do 25º)que diz que a data é alterada e que todos os jogadores elegiveis nessa nova data podem jogar.
Podem, regulamentarmente, mas não jogam pois a FPR não deixa!!!!

Pedro Silva

Anónimo disse...

um dia destes temos um novo blog: "os arranjinhos do presidente" em troca pelo extinto, acho eu..., "cantinho do presidente".
é triste, mas é a realidade do rugby actual, vale tudo

Anónimo disse...

Quem não sabe não fale !
1º o jogo foi INTERNACIONAL e OFICIAL e assim foi considerado pela FPR
2º não pode ser regulamnetado pelo Art 21º e 22º do RGC pois neles está bem definido os motivos para os adiamentos regulamentados e nen
hum deles é a introdução de um jogo oficial internacional
3ºapenas o art25º regulamenta alterações devido ao calendário internacional e é muito claro : todos os jogadores disponiveis na nova data podem jogar

Podem...mas não jogam pois a FPR (vá se lá saber porque - ou se calhar até se sabe...) - NÃO DEIXA!!!!

Pedro Silva

Anónimo disse...

o CDUL tem toda a razão : como podem haver 2 jogos na mesma data ?!
Se os que jogaram pelos s21 não podem jogar no jogo adiado, então os que jogaram em espanha tambem não podem!!
Parece claro e simples!!

Anónimo disse...

Pois... perderam e a culpa é do árbitro.

Manuel Cabral disse...

Anonimo das 15,40
Não devias achar estranho, pois sabes que não quero que o Mão de Mestre sirva de palco a discussões sobre arbitragens.
Quando o Mão de Mestre achar oportuno, falará sobre a questão DA ARBITRAGEM em Portugal, sem entrar na discussão de casos concretos.
E podem acreditar que o MdM não está desatento ao assunto...
Sobre a questão da fotografia, que obviamente já vi, ela nada prova.
Apenas reflete o que se estava a passar NUM DETERMINADO MOMENTO, não permitindo analisar o que se passou, por exemplo, no momento IMEDIATAMENTE ANTERIOR.
Podem ser feitas uma série de considerações sobre o que EVENTUALMENTE SE TERÁ PASSADO, mas, a partir desta simples foto, NUNCA SE PODERÁ ANALISAR A DECISÃO DO ÁRBITRO, porque, a partir dela, NUNCA SE PODERÁ SABER O QUE EFETIVAMENTE SE PASSOU.
E nunca uma fotografia ou um vídeo - que podemos consultar vezes sem conta e analisar ao microscópio - podem servir para crucificar um árbitro que tem que decidir numa fração de segundo e não pode (com as excepções que não se aplicam ao rugby "menor" - e mesmo nessas excepções, nem todos estão sempre de acordo...) consultar videos, ou analisar a situação pelos diversos ângulos.

Anónimo disse...

Que tristeza!!! Para além de tudo isto está a ficar igual ao futebol! Além dos arranjinhos ja se fala de fotografias do ensaio, do árbitro, etc ... Que tristeza!!!
Afinal o futebol nao esta só na FPR, está nos clubes também.
É triste!

Anónimo disse...

Sr. Manuel Cabral numa situação de ensaio não tem de decidir numa fracção de segundo, (foi justamente esse o erro do Murinello, já para não falar no posicionamento) o árbitro pode e deve parar o tempo e consultar os seus auxiliares.

Manuel Cabral disse...

Anonimo das 17,31
Publiquei o seu comentário apenas para lhe dizer o seguinte:
Você não sabe se o árbitro consultou ou não os árbitros auxiliares, por que nem todas as consultas feitas pelo árbitro principal são reconhecidas por quem assiste, porque as equipas de arbitragem desenvolvem códigos e sinais que apenas eles conhecem e que dão indicações preciosas ao árbitro principal.
Repare - eu não estou a dizer que foi isso que aconteceu. Estou simplesmente a dizer-lhe que PODE ter acontecido....por isso, as suas críticas não podem ser assumidas como se fosse verdade.
É por isso, e porque aquilo que é verdade para o adepto de uma equipa, é mentira para o adepto da outra, que não é correto discutirmos aqui (ou noutro local qualquer) se o árbitro interpretou bem ou mal.
Para isso existe uma figura INDISPENSÁVEL no meio da arbitragem, que é o OBSERVADOR.
Agora, se essa figura existe ou não no rugby português, se os árbitros têm ou não o apoio organizado de que necessitam, aí são outros quinhentos...

Anónimo disse...

O Senhor Silva (ou Incendiario Silva), esqueceu-se de coisas elementares para quem anda no Rugby ha muitos anos.

-O Rugby em Portugal é uma Quinta, e todos se falam ao telefone diariamente (CDUL/AGRONOMIA/FPR)

-Responsáveis do CDUL e da AGRONOMIA alem das excelentes relações, falam diariamente ao telefone, e vão em conjunto arranjar soluções para o problema, que só foi criado porque o CDUL (e muito bem), pediu para se voltar a disputar a TAÇA IBÉRICA, e combinou diretamente com o Campeão Espanhol. A PEDIDO do CDUL todos concordaram, Agronomia e FPR.

-Agronomia sabia que não podia utilizar os sub21 que estão a jogar nos Seniores no jogo contra o CDUL de sub21, pois não seriam elegíveis para este jogo. Como tal NÃO o fez.
Agronomia não joga desde o dia 22 Dezembro (1 mes parada), porque era importante para o Rugby Nacional o CDUL voltar com a Taça Iberica (o GDD optou por não faze-lo durante anos).

-A unica surpresa aqui foi o jogo da Seleção, que como pessoas civilizadas e amigas que são hão de arranjar uma solução, nem que seja o novo adiamento do jogo, apesar de o CDUL conhecer o calendário e saber que isto poderia acontecer.

-Tudo se ha de resolver porque felizmente os jornais (tipo Sr.Silva) não se interessam pelo Rugby, e não precisamos de Senhores Silvas a Futebolizar o nosso Rugby, e a incendiar um assunto que nem lhe diz respeito diretamente.

Este tipo de argumentos só criam mau estar no nosso mundo do Rugby, alem de describilização das nossas instituições.