10 de março de 2013

LOBOS EM BAIXA COM URSOS POR CIMA

53 minutos foi o tempo que os Lobos levaram para fazerem a primeira sequência de movimentos (fases) no jogo frente à Rússia, e o resultado de 18-10 que o marcador apresentava ao intervalo, não refletia de modo nenhum o que realmente se passara dentro de campo.

Na verdade, quem fez toda a despesa do jogo no primeiro tempo foram os Ursos, e aos Lobos restou responder com uma defesa razoável - estivera melhor nos jogos anteriores - e alguns pontapés táticos - up and under - que criaram situações complicadas para a defesa russa.

Quem tentou jogar, fazer girar a bola foram os visitantes, que estiveram no Taveiro como se estivessem em sua casa, controlaram as operações, e foram a equipa com uma abordagem positiva do jogo, preocupados em construir e não apenas em aproveitar os erros - ou baldas - do adversário.

Esse papel coube a Portugal, que contou com os pés afinados de Pedro Leal e de Samuel Marques, que marcou na primeira parte três pontapés espetaculares, que animaram - apenas por instantes - os menos de 2500 espetadores que estiveram presentes.

Pedro Leal ficou com a responsabilidade de transformar os pontapés de curta distância, e fez isso muito bem, marcando pontos aos 4, 17 e 32 minutos, e Samuel Marques - que não estivera muito bem no jogo frente à Bélgica - marcou aos 21 minutos, a 52 metros dos postes, aos 30 minutos a 42 metros, junto à lateral, e aos 38 minutos, a cerca de 48 metros!

Ou seja, apesar de não ter tido a iniciativa, apesar de não ter sabido criar fases sucessivas de ataque, quando teve a bola na mão, Portugal aproveitou muito bem as ocasiões de que dispôs para marcar e conseguiu uma apreciável vantagem.

Com o regresso das cabines, no entanto, Portugal mostrou o pior que tinha guardado, e quando Julien Bardy viu o amarelo, aos 3 minutos do segundo tempo,  os Lobos passaram por um período de verdadeiro pesadelo, sofrendo 14 pontos, em apenas 10 minutos!

Aos 5 minutos, de jogo, os russos beneficiaram de uma penalidade, nos 22 de Portugal, em boa posição para reduzirem o marcador.

Mas, demonstrando confiança e sabendo aproveitar a ausência de Bardy (note-se que a Rússia também estava reduzida a 14 jogadores por amarelo ao seu nº 12), os russo optaram por uma formação ordenada, de que resultou nova penalidade, e de novo os Ursos optaram por uma formação ordenada, conseguindo, agora sim, o seu segundo ensaio do jogo.

Não se tinha ainda chegado ao minuto 9 do segundo tempo, já depois da troca de Appleton por Adérito Esteves, o nº 6 russo conclui com novo ensaio, uma bela penetração do ponta nº 14, que recebera um passe para dentro do abertura de branco.

Ou seja, em 10 minutos apenas, Portugal passou de uma confortável vantagem para a desagradável situação de ter que correr atrás do resultado.

Foi o que os Lobos fizeram, conseguindo um ensaio por Adérito aos 16 minutos, aproveitando bem a marcação rápida de uma penalidade pelo atento Samuel Marques, que levou o marcador aos 23-24 - Leal falhou a sua única tentativa da tarde - mas Portugal não dava mostras de ter capacidade de dar a volta ao resultado.
E este foi o melhor período dos portugueses, que começara precisamente aos 13 minutos com a já primeira sequência ofensiva, referida no início do texto.

A superioridade russa acabou por se confirmar, aos 20 minutos, quando os Ursos marcaram o seu quarto ensaio, que não apenas carimbava a vitória, como garantiam também um precioso ponto de bónus, tirando simultaneamente o bónus defensivo aos Lobos...

O último quarto do jogo decorreu com a Rússia a controlar as operações, e Portugal sem apresentar soluções ou alternativas que tivessem força para alterar o resultado.


O jogo chegou ao final, e o desapontamento era geral, entre o público, os dirigentes, o treinador e, sobretudo, os jogadores.

Na ausência do Boletim Oficial do jogo, apresentamos uma rascunho disponibilizado pela FPR no seu site, o quadro com todos os resultados até agora, e a tabela classificativa atualizada.



Foto: FPR/Oficina da Imagem

35 comentários:

Anónimo disse...

Este tb foi o jogo que eu vi. Impressionante a falta de capacidade de Portugal para criar fases! Impessionante a falta de capacidade para manter a posse de bola e atacar.

Acescento que na 1ª parte Bardy esteve mto bem a defender em todas as partes do campo, mtas vezes a fazer o q a outros competia.

Samuel esteve bem e não foi só a marcar penalidades mto difíceis, Gonçalo e Vasco tb foram dos estiveram bem. Correia (ao fim de não sei qtos anos!) melhorou a introdução nas touches.

Tirando isso, só um grande pormenor do Adérito na marcação do ensaio.

No geral, mto mal, jogo totalmente dominado pelos russos.

Anónimo disse...

Pena que tenhamos tido este resultado , mal no ataque e pior na defesa , vendo as entrevistas o presidente tem que pensar e muito bem que futuro , fico só com algum espanto que o Errol seja o único mencionado nos jornais , quando toda a gente sabe que Tomas Morais faz parte da equipa técnica desde o ano passado , esperemos que não seja mais uma em que este tenta passar ao lado da responsabilidade , como já aconteceu por inúmeras vezes no passado . No que toca aos jogadores estes que tenham a força e capacidade , porque a têm , de dar a volta por cima e vamos ganhar em Espanha , tenho a certeza , Força Lobos

Great_duke disse...

O que é estranho nisto tudo é que parece que não há um fio de jogo, que não funciona como uma equipa...os jogadores devem estar bem frustrados...continuamos com enormes problemas para criar jogo de ataque, os 3/4s não aparecem lançados a atacar a linha de vantagem (os russos ontem fizeram-no bem melhor que nos) e ontem ainda por cima falhámos inúmeras placagens.

Pelo que dizem, este grupo tem boas condições de trabalho, jogadores com uma experiência que os grupos anteriores não tiveram, um treinador conhecedor...onde estará o bloqueio? Por que razão não estão as coisas a sair bem?

A qualificação esta muito difícil e se não ganharmos aos espanhóis, então fica quase impossível...Geórgia e Roménia vão garantir os dois primeiros lugares e os russos estão muito bem posicionados até porque este ano só lhes falta jogar com a Bélgica...

Portugal tem de ganhar os dois jogos em casa no próximo ano (um deles com a Geórgia - é preciso ver o calendário, pode ser que eles já estejam qualificados e façam descansar alguns dos jogadores) e ganhar na Bélgica e...Rússia. Por agora é atacar a Espanha com tudo o que temos...

Anónimo disse...

Já fomos... E AGORA CABÉ? Ou ainda te vais manter para ver se tambem consegues rebentar com os 7's?
É este o teu legado? Era isto que pretendias no início do teu Cantinho do Presidente? O Rugbu português sentado a um cantinho?

Pela boca morre o peixe!

Anónimo disse...

Só uma pergunta ao anónimo das 19,11: o Cabé jogou? A que posiçao?

Anónimo disse...

O Cabé não jogou mas este que quando levantava questões enquanto presidente da Agronomia devia também rever o que dizia e ver o que faz actualmente , quando tem dado cheque em branco ao chamado agora director de rugby , gosto mais do que era antes - director técnico nacional , só se podia ter mais do mesmo , quando chamou a si que a qualificação era o seu objectivo nº1 , manter o Tomas Morais como principal gestor da FPR e treinador após os insucessos repetidos após 2007 no xv dá que pensar , Ambos devem reconhecer responsabilidades na estratégia adoptada por ambos , corremos o risco de chegarmos ao fim do ano com nada nas mãos , nem VII nem XV . Espero que não porque existe muita gente que merece muito mais , principalmente os jogadores que tanto se sacrificam .

Anónimo disse...

E tudo o vento levou...

Bem pode o Presidente vir com argumentos - e de certeza que não vão faltas desculpas e sacudur água do capote - que já não convence ninguém.

Falava em aumentar a competitividade dos campeonatos, aumentar o nível do rugby,mas aúnica coisa que parece que tem aumentado são as despesas da Federação com os seus ordenados e dos seus assessores, das viagens e famílai, etc e tal! Eis o legado!

Anónimo disse...

Muito mau realmente. Inexplicavelmente mau. Concordo plenamente que o Tomáz Morais também deva ser chamado à responsabilidade. Provavelmente até mais do que o desgraçado do Erol que caiu aqui sem saber o que vinha encontrar. O jogo de Portugal foi uma nulidade em termos ofensivos e defensivamente, como todos viram, há jogadores que têm de ser apontados pelas incríveis falhas de placagem. O nº 6, Bardy, muito bom, os Uvas menos mal, o 9 bem e a mostrar inconformismo (coitado punha as mãos na cabeça quando o apoio ao portador da bola chegava tarde e permitia a recuperação aos Russos). Por outro lado julgo que há também mérito da Russia. Apareceu com o jogo muito bem preparado. Mas, no fim de contas, era precisamente isso, que todos esperaríamos de Portugal. Agora podem colocar qualquer nabo à frente da seleção que, seguramente, não fará pior figura. BOA SORTE PARA O PRÓXIMO E QUE VENÇAM EM ESPANHA.,

Anónimo disse...

A questão não é saber a lugar o Cabé jogou.
A questão é saber a que situações de decisão e lugares a que tem acesso,obrigação ou educação para cumprir o seu papel de presidente da FPR, nomeadamente, na presença ou ausência no convivío de dirigentes e outros intervenientes em jogos internaçionais.
A chamada 3ª parte.
Refiro esta situação da sua ausência pois já uma vez enquanto presidente da Agronomia faltou juntamente com os jogadores da sua equipa num jantar oferecido pela Camara das Caldas numa final de Taça de Portugal contra o GDD.
Se fôr verdade a ausência no jogo com a Russia, passa a ser uma boa indicação do seu comportamento desportivo.
Se fizer disto um hábito, gostava de não o ver a aparecer nos fotos de alegria e/ou vitórias como se o seu contributo fosse meritório de algum reconhecimento.

Anónimo disse...

Càbè, sabes muito bem que jogaste. Jogaste a presidente da FPR.

Não foste tu que disseste que te demitias se não fôssemos ao RWC? Isso era a jogar em que posição?

Posição de "cantinho" :)

Anónimo disse...

a qualificaçao ja foi tinhamos q ficar no terceiro lugar este ano para podermos ir a repescagem

Anónimo disse...

Absolutamente miserável a exibição do Penha e Costa. Aliás, foram lastimáveis todas as exibições deste jogador em todos os jogos da selecção disputados este ano, com influência directa nos resultados. Se tivéssemos um seleccionador competente, esta jogador não teria voltado a jogar pela selecção após o 1º jogo contra a Roménia.

Como se explica que o mesmo jogador faça exibições fantásticas nos jogos do campeonato nacional e da Taça de Portugal e seja uma miséria nos jogos da selecção (literalmente um jogador a menos)?

O que se está a passar é demasiado grave para não ter consequências. Não se trata apenas de azar com os resultados. As exibições da selecção são absolutamente miseráveis, é impossível alguém com um mínimo de senso imaginar que uma equipa poderia qualificar-se para um Mundial a jogar assim.

Por favor, façam uma limpeza geral nos dirigentes, nos técnicos e mesmo nos jogadores. Metade da equipa tem que deixar de jogar por Portugal, pois é evidente que não tem qualidade para isso.

Anónimo disse...

Fantásticos no ataque ao Presidente. Mas são só meia duzia dos mesmos ressabiados. Sabemos muito bem do grande trabalho que tem feito.
Quanto aos resultados parece que ainda é cedo até porque se o rugby nacional descer ficará acima fo que encontrou. Onde estavam os sevens ? Se calhar estavam no Circuito Mundial. E o XV ? Se calhar estavam apurados para o Mundial e convidados para a IRB Nations Cup. E os Sub-18? Se calhar estavam no grupo de Élite. E os Sub19? Se calhar estavam no Trophy. E se calhar havia mais competições. E se calhar havia mais jogadores, mais clubes, mais arbitros e mais dirigentes. Mais horas de televisão e mais patrocínios.E, claro quanto a dinheiros nem é bom falar. Sabe-se o que encontrou e também se sabe que tem tido orçamentos inferiores e que mesmo em crise e aumentando a actividade tem pago as dívidas dos agora preocupados pelo Seleção ter percido estes jogos. Era o que esperavam. Mas de facto o Presidente não joga tendo criado as melhores condições para a preparação das equipasQuanto á presença nas terceiras partes parece que não é verdade que não esteja presente e quando não está delega nos Vices Presidentes. Nunca terá acontecido deixar um colega presidente sem companhia. Todos os que deviam saber sabiam porque não esteve na terceira parte. Descansem que a limpeza ainda não acabou.
Não se apressem.

Anónimo disse...

Parece que o rugby nacional é o Cabé. Deixem-se de vir para aqui com vinganças pessoais. Não inventem nem falem do que não sabem. Não é o Cabé que destabilizam, destabilizam a equipa e isso ninguem devia querer. Vamos apoiar a equipa que devia ser de todos nós. O Presidente tem feito um excelente trabalho. Se calhar não devia confiar nalguns dos seus colaboradores mais directos, mas essa é uma questão dele.

Anónimo disse...

Ao rapaz que não gosta do Nuno PeC e diz

Como se explica que o mesmo jogador faça exibições fantásticas nos jogos do campeonato nacional e da Taça de Portugal e seja uma miséria nos jogos da selecção (literalmente um jogador a menos)?

Bem sei que estamos num desporto diferente, mas quantas vezes o Ronaldo não jogou um chavenho na seleção e no seu clube fazia grandes jogos? é por isso que deixa de ser o melhor jogador do mundo?

Pois o Nuno PeC fez 4 jogos pela selecção este ano e pelo clube quantos fez? Será que viste todos? Ele joga a 15?

Tem juizo e porque não treinas para lhe tirares o lugar?

Anónimo disse...

Caros amantes. jogadores, ex-jogadores, técnicos, ex-tecnicos ...

Independentemente de tudo e de todos o Rugby Português enferma do mal da vitória! Não dos Lobos, Lobitos, ou Raposas, mas dos clubes e da necessidade de egos.

O mal de Portugal, se retirarmos o que podemso chamar da geração de ouro (os Homens de 2007), não se limita à falta de fases, ou aos erros defensivos, ou à falta de um ou outro jogador. O mal do Rugby Português inicia-se na formação na incapacidade de formar jogadores, é por vezes lamentavel ver jogos de SUB 14, !6 e 18, bola nos grandes, correr e marcar ensaios... Os treinos são muistas vezes mais um recreio e uma actividade social do que um local onde supostamente tem de haver disciplina, evolução, conhecimento e espaço de aprendizagem.
É lamentavel ver treinadores escolherem miudos não pela sua capacidade evolutiva, mas pelo seu tamanho ou pelo seu nome.

Os treinos são sofriveis, não se ensina o básico e depois temos Séniores que não sabem placar, que cometem faltas infantis, temos SUB 21 que não sabem passar uma bola para a esquerda, ou para a direita, mas sabem fazer tal de SPIN muito bem. Treinos onde não se ensina como cosntruir um ruck, como fazer ou maul. Treinos onde se pôe miudos a correr, para aquecer, e se deppis de 10 minutos em que matade estão parados se inicia um jogo onde não se ensina o que deve fazer um formação e um abertura, mas se pede ao grande que marque os ensaios todos e depois todos querem marcar e no fim perde-se pois não nos ensianaram como fazer um 2 para 1, mas depois se diz "eh pá voçês não vêem rugby não aprendem" ...

Já para não falar dos calendarios, quer das escolas quer das divisões principais. A falta de campos e de horarios, a falta de conhecimento que a maioria das pessoas tem do Rugby e da sua classe é lamentavel. A FPR vive eternamente de clichés e com uma gestão para o momento e não para o futuro, o CNT é um exemplo, veja-se na vespera do Portugal Bélgica, onde treinaram durante das semanas, 7 elementos do XV principal, veja-se a incapacidade de crair uma equipa de 7's e uma de XV, onde jogadores têm de andar de um lado para o outro, ou seja destapa-se os pés para tapara a cabeça.

O Rugby em Portugal só irá evouir quando formos suficientemente humildes para perceber que o mal vem de baixo e que precisamos de espaço para fazer crescer, precisamos de inter-cambio de jogadores de varias dades, de formação e informação do exterior.

Veja-se a Italia que ainda ontem obrigou a Inglaterra a terminar um jogo em aflição com um pontapé para fora na bola de jogo. Quem era a Itália há 10 anos???

?mora lá buscar mis um ou dois ou três Neo-Zelandeses para jogadores e Treinadores pois assim cresceremos tanto como até agora...

A Raça per se já não chega... È preciso crescer e fazer crescer, planeando com visão e humildade.

Abraço ao rugby

Anónimo disse...

Não é o Cabé que selecciona os jogadores, não é ele que os põe a treinar nem a jogar nem define a estratégia de jogo (se é que há alguma...).

Agora, não sei qual é o vosso espanto para esta derrota...

A mim não me espantou depois de ver um jogo miserável contra a Bélgica, esperavam milagres contra uma equipa superior??

Não se ponham a pau não e descem de divisão...

Anónimo disse...

Agora o culpado é o Cabé!!! Não me digam que ele também é jogador ou treinador!! A culpa que ele tem, é ter contratado um treinador que não tem a minima noção do que é treinar uma selecção como esta!
Andam aí a~dizer que esta é a melhor selecção de sempre!!!!Francamente, é preciso não perceber nada de rugby! Já se esqueceram da selecção de 2007?Essa ganhava a qualquer destas 4 equipas contra quem jogámos agora! Não há comparação possivel!!!

Anónimo disse...

Acho que o Penha e Costa teve uma primeira parte bastante boa recorrendo sucessivamente ao up and under, saindo bastante sucedido, e pondo bastante pressão aos russos que acabaram cometendo sucessivas faltas. Foi também exemplar no que toca a placar, mas teve uma segunda parte bastante fraca, podendo-se observando que sempre que participou numa fase de sair a jogar à mão literalmente não respondia ao que lhe era pedido, o que foi possível ser observados em duas situações:
1ª jogada com frederico oliveira, em que se percebeu que oliveira iria lhe por uma bola curta para este entrar no buraco e penha e costa ainda sem bola, passou frederico oliveira, e este ainda tentou o passe mas foi obrigado ao avant;
2ª jogada aquele que talvez tenha dado uma imagem errada da performence do jogador neste encontro, comparado com a sua brilhante primeira parte. Mais uma vez penha e costa levava uma boa linha de corrida onde lhe iria ser permitido atacar o buraco na defesa Russa. Pedro Leal efectuou um passe que a meu ver não era difícil de se agarrar e penha e costa fez avant que permitiu aos russos mais um ensaio.
Eu considero Penha e Costa um bom jogador mas acho que le têm de melhorar o aspecto de sair a jogar à mão.
Um jogador de quem eu gostava de falar era de Carl Murray, mas não posso pois não vejo o jogador a fazer nada de mal nem a fazer nada de bem, pelo menos do que eu vi e do que me lembro, corrija-me se tiver enganado, mas uma posição tão importante como é o segundo centro tem de ter bola, tem levar a bola para a frente, atacar o buraco, ganhar metros e acredito que seja um grande jogador mas parece que está muito adormecido. Acho que Portugal tem uma boa linha de 3/4, mas tem de acreditar, pois só quando se viram a perder recorreram ao jogo à mão e deu resultado. Em relação ao jogo contra a bèlgica, Portugal melhoroou muita coisa mas também continua-se a ver que o essencial continua a faltar a uma equipa como Portugal, que é perceber quando pode avançar ou não. Já se percebeu que Portugal perde muitos rucks, os própios jogadores portadores da bola por vezes também tem de procurar o apoio e perceber, bem se eu for para x vou ficar mais perto do ensaio do que se for para y, mas se for para x e for para o chão sei que irei perder o ruck mas se for para y sei que irei perder o ruck, por vezes mesmo que nos custe temos jogar com as armas que temos, e neste caso é a segurança, pode não ser um rugby bonito de se ver mas enquanto a equipa não melhorar o apoio, a meu ver é a maneira mais eficaz de ganhar um jogo, pois um jogo não se ganha numa jogada mas sim em 80 minutos e é algo que a seleção têm de aprender. Boa sorte contra a espanha.
JF.

Anónimo disse...

http://www.fpr.pt/ficheiros_site_fpr/imagens/noticias/Convocat%C3%B3ria%20n%C2%BA%20%2013%20-%20Sele%C3%A7%C3%A3o%20nacional%20XV.pdf

Manuel Cabral disse...

Dos últimos 18 comentários recebidos, 12 tiveram que ser eliminados.

Anónimo disse...

Não tenhamos duvidas quer a Rússia mereceu ganhar. Foi a melhor equipa. Mas um jogo, é mesmo um jogo. E quando há equilíbrio qualquer pequeno pormenor dá vitória ou derrota. Não podemos esquecer os 2 avants decisivos e um deles até deu ensaio para a Russia. Não podemos esquecer a situação de 3 para 1 em que o jogador passa a bola, com o ensaio já feito. Também não podemos esquecer e isso sim, independentemente de ser um jogador importantíssimo, que a expulsão 10 minutos do Bardy deu 2 ensaios para a Rússia. Estes traziam a lição bem estudada ao ponto de, para não perderem tempo enquanto o Bardy esteve fora, abdicaram de chutar aos postes. Inteligentes e como tal, só por isso merecedores da vitória.

Anónimo disse...

Anónimo das 16:00h, também não podemos esquecer que Portugal teve por 3 vezes mais um jogador, e, se não me falha a memória, nem um ponto fez nesses períodos...

Anónimo disse...

Por acaso, não percebi por que é que o Bardy foi expulso por 10 minutos. Qual foi a falta que ele fez na jogada que lhe amarelo?

Anónimo disse...

Sobre as críticas ao Penha e Costa, o que mais me impressiona é o modo diferente como os jogadores são tratados pela maioria dos comentadores.

Já nem falo dalguns "jornalistas", porque alguns deles sabem bem que podem criticar alguns jogadores mas em relação a outros, mesmo que façam jogos péssimos, não os podem mencionar ou, quando muito, podem escrever que tiveram infelicidade numa jogada.

Esta diferença de tratamento é absurda e vale a pena tentar percebê-la.

Tem a haver com clubes? Um pouco, mas não é só isso.

Tem a haver com os jogadores pertencerem a "famílias do rugby"? Durante algum tempo - perante casos escandalosos de diferença de tratamento - pensei que sim, mas entretanto percebi que não é só isso.

Para os jogadores que nasceram em Portugal, tem a haver principalmente com uma lista implícita que os nossos "grandes especialistas" têm na suas cabeças e que até inclui alguns adoptados que nem são de "famílias do rugby", mas são amigalhaços dos filhos.

Uns jogam pessimamente, outros tiveram uma infelicidade.

Quanto aos luso-descendentes, claro que vale tudo. Ou não fossem eles filhos de emigrantes.

P. Martins

Anónimo disse...

retificação do comentário 11 de Março de 2013 à0 11:55
eu pus:
"mas se for para x e for para o chão sei que irei perder o ruck mas se for para y sei que irei perder o ruck"
queria por:
"mas se for para x e for para o chão sei que irei perder o ruck mas se for para y sei que irei ganhar o ruck"

JF

Anónimo disse...

o Cabé não joga , mas escolheu para treinadores o Errol e o Tomas Morais , ESTE TEM QUE ASSUMIR RESPONSABILIDADE pelas escolhas , em muito também dito concordo e muito com a análise feita do rugby nacional , o mal vem de baixo , e esta FPR já à muito tempo trabalha pouco ou nada com os clubes , mas ao contrário blindasse em CNT que pouco dizem aos clubes e contribuem para estes . Agora é ganhar à Espanha , força LOBOS

Anónimo disse...

Já é tempo de chamar um treinador Francês. Facilitava comunicação com os luso-descendentes e com os clubes franceses. Permetia organisaçäo d um jogo adaptado a adversarios que em grande parte vivem no top14 ou prod2. Autorizava transmissäo d uma cultura compativel com a nossa. Olhem para à Italia...

Anónimo disse...

Regressa Daniel Hourcade, tás perdoado!!!

Anónimo disse...

Já é tempo é de a seleção passar a ser construida com base em jogadores com técnica e com raça e não em vedetas de trazer por casa, com pretensões a estrelas. Infelizmente estamos a olhar continuamente para as mesmas caras, os mesmos tiques, os mesmos conteudos e esquecemos o que está à volta. O rugby, utilizando um comparativo botânico, enquanto floresta é menos cuidado e protegido do que algumas das suas árvores já a cair de caducas. Ou como diz o povão, muita parra e pouca uva. Já cansa uma seleção imutável, que de nacional pouco ou nada tem.

Great_duke disse...

Tenho lido com atenção os comentários deixados nestas caixas.

Existem diferentes correntes e todas elas têm virtudes e defeitos.

Queria partilhar convosco o seguinte: imaginemos que a estratégia da FPR passaria a ser a de contar apenas com um grupo de jogadores que vivam em Portugal e que, por força disso, permite criar um espírito de grupo mais forte e rotinas de jogo treinadas entre todos dia após dia (um pouco o que se passou em 2007 em que mesmo o Joaquim Ferreira e o Cordeiro vinham fazer os seus treinos a Lisboa regularmente, creio não me enganar).

O que sucederia: teríamos certamente algumas vantagens, mas seríamos competitivos com os países que têm tido uma evolução muito grande (e continuarão a ter num futuro próximo) e que têm uma estratégia diferente? Eu creio que não, com base na realidade actual do rugby em Portugal. Bem sei que me vão dizer que já hoje dificilmente conseguimos combater Geórgia, Roménia, Rússia, mas não será a diferença ainda maior?

Aqueles que defendem esta hipótese (que não critico) têm de estar preparados para ver Portugal jogar na divisão abaixo daquela em que hoje joga ou, pelo menos, a apenas lutar pela manutenção na actual.

Isto é uma possibilidade e eu até nem vejo grande mal nisso, mas a verdade é que teremos de aceitar as coisas como elas são.

Anónimo disse...

Para subir uns degraus temos de todos olhar para a seleção e sermos menos clubistas. Para trabalhar melhor a selecção tem de se reunir mais vezes e fazer como os nossos adversários que estão juntos pelo menos durante uma semana antes dos jogos.
Os clubes têm de perceber que têm de ser menos dependentes dos jogadores da seleção. O modelo actual da DH é a pensar nisto, mantendo a competição mesmo com jogos da seleção mas deixando os jogadores disponíveis para os jogos mais críticos. Mas mesmo assim, os jogadores da nossa seleção deveriam ter como 1º objectivo a seleção e só depois os clubes. Com um bom nível e por serem jogadores acima da média, chegariam aos clubes e com 1-2 treinos conseguiriam assimilar o modelo de jogo.
Mas para isso é preciso que sejamos menos clubistas e não choraminguemos por não ter o A ou B. Porque termos jogadores na seleção, mesmo que treinem pouco no clube, só traz vantagens. Traz mais jogadores ao clube (de todas as idades), além de ter a vantagem desses jogadores poderem passar experiência nos treinos que fazem.
mas para isso é preciso pagar aos jogadores e também aos clubes. Aí ambos têm mais razões para irem à seleção. Ou será que as Seleções da Austrália ou Nova Zelândia não faz contratos com os seus jogadores?

Anónimo disse...

Tretas, tretas e mais tretas. Se querem uma seleção verdadeiramente nacional, com jogadores interessados nela, que não aqueles que neste momento usufruem das regalias de serem selecionáveis e estarem em todas as convocatórias, relegando de algum modo os seus clubes para segundo plano, criem-se condições. Ou agora vamos considerar que a seleção tem que ser maioritáriamente composta por jogadores de Lisboa porque os outros precisam de trabalhar para comer e não podem largar os empregos para vir treinar?
Poupem-me, a mim e atodos os adeptos do rugby com esta posição. Se se pagam fortunas para trazer uns quantos "pintas" bem vestidos e bem montados a expensas da Federação, porque não canalizar esses recursos para quem realmente dá o corpo ao manifesto?
Anda por este país fora tanto bom jogador com cabidela na seleção nacional e só porque não podem suportar os custos de deslocação a Lisboa aos treinos, porque infelizmente isto não é futebol e sai quase tudo do bolso de cada um, estão excluidos das convocatórias? E quando são convocados são só para atirar areia para os olhos dos que ainda se deixam enganar? Por favor senhores. Haja decência. estamos fartos de estrelas com mania de vedetas e pretensões a colunáveis de TV.
Decência por favor. O rugby deste país não se resume a Lisboa e aos mesmos de sempre.

Anónimo disse...

Por este ultimo comentário parece que existe por aí muitos e bons jogadores espalhados pelo pais fora , pedíamos ao senhor do ultimo comentário que desse luz aos provissianos de Lisboa , certamente o rugby nacional ficará mais rico com essa informação .

Anónimo disse...

"Provincianos"... nós os provincianos de fora de Lisboa ainda sabemos escrever, alem de jogar rugby. E quanto à luz que precisas não será necessária, quem anda pelo país fora a correr com o melão e a levar no coiro, sabe muito bem quem joga bem e pofia estar na seleção. Mas existe um problema grave com esses jogadores: não vivem em Lisboa.