21 de maio de 2014

CLUBES COMENTAM PRIMEIRA MÃO DAS SEMI FINAIS DA SEGUNDONA *

* José Silva
Agora que já se passaram uns dias desde o término dos jogos da primeira mão das meias-finais da Segundona, deixamos aqui as impressões dos Clubes sobre os respectivos jogos, agradecendo desde já a colaboração dos quatro envolvidos directamente nos encontros.

Vamos às reacções do jogo na Vila de Famalicão


O que nos dizem do CLUBE DE RUGBY FAMALICÃO;

“Análise 1ª Mão:
Um jogo, e para mim o mais importante, onde jogadores e equipas técnicas se respeitaram, se conheceram e onde se jogou rugby, o que eu previa, um dia de festa para ambas as equipas que quiseram desfrutar do momento.
Claro que ambas as equipas lutaram pela vitoria, e de que maneira… mas, o espírito do rugby e a boa formação falou sempre mais alto, e isso fez deste jogo, um grande jogo, e em que o bastante público presente saiu com certeza muito satisfeito.
Para o CRF, vencer um jogo ao RVM que ainda não tinha perdido para o campeonato e só tinha sofrido 62 pontos (9 ensaios) em 8 jogos foi uma enorme vitória, foi também o jogo em que o RVM marcou menos pontos (17, 1 ensaio e 4 penalidades), o que nos deixou satisfeitos, pois defrontamos sem sombra de dúvida uma excelente equipa brilhantemente orientada.
Quanto ao jogo propriamente dito julgo que a leitura do José Silva (http://www.maodemestre.com/2014/05/quem-jogou-em-casa-levou-melhor-segunda.html), foca os pontos importantes.
Resta-me por isso dar os parabéns ao trabalho que está a ser feito nestes dois clubes, clubes “recentes” onde o trabalho é sério e dedicado por parte das Direcções, Equipas Técnicas e Jogadores.
Resta-me só agradecer á Vila de Famalicão, pelo apoio fora de campo, mais uma vez sem vocês não teria sido possível, OBRIGADO.”


E as palavras do RUGBY VILA DA MOITA;

“Para nós o jogo correu de uma forma estranha.
Os nossos atletas sentiram o peso das meias finais e destabilizaram-se emocionalmente. Demos uma pálida ideia do que valemos e fomos surpreendidos pelo nosso próprio comportamento.
Nunca nos conseguimos adaptar ás dimensões do campo, e ao tipo de piso.
Isto não retira uma vírgula á extraordinária exibição do CRF que mostrou, um pouco á imagem do seu treinador, ser uma equipa adulta, com rotinas e conseguiu impor um modelo de jogo que sabíamos qual era, mas não fomos capazes de contrariar.
Associado a tudo isto, estranhamente, a partir do meio da 2ª parte, e após a suspensão temporária do nosso pilar, houve faltas merecedoras de igual suspensão de outros atletas e que passaram impunes.”


Damos agora a palavra aos protagonistas do jogo da Sobreda da Caparica;


O que nos dizem da FACULDADE DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA;

“No passado sábado 17 de Maio de 2014 recebemos o Guimarães Rugby UFC, equipa que tinha ganho o grupo Norte/Centro.
O jogo foi bastante equilibrado, com 2 partes perfeitamente distintas.
Na primeira parte ambas as equipas entraram nervosas e sem quererem arriscar, com alguma predominância territorial do FCT, mas sempre que o Guimarães entrava no nosso meio campo pontuava ou tinha possibilidades de pontuar.
O resultado ao intervalo era de 9-6, tendo o Guimarães falhado 2 penalidades.
2ª parte perfeitamente distinta, com ambas as equipas a arriscarem e a procurarem distanciar-se, o Guimarães foi liderando mas o FCT nunca os deixou fugir, indo sempre acertando o passo em penalidades, e a 20 minutos do final o resultado era de 20-20.
Os últimos 20 minutos foram fatais para o Guimarães, pois com a expulsão do seu formação por rasteirar um jogador nosso, ficaram reduzidos e aí soubemos aproveitar a falta de um jogador e marcámos 3 ensaios.
A equipa do Guimarães é das equipas mais disciplinadas e organizadas que vi jogar, impressionante o sentido de jogo, em que todos os jogadores sabem o que têm que fazer. Apresenta um bom pack e uns ¾ muito móveis e que se sentem confortáveis a jogar à mão.
Tenho a certeza que temos que estar a um nível muito bom para não deixar fugir a passagem à final, vai ser um jogo muito complicado e os níveis de concentração terão que estar muito elevados, qualquer distração poderá ser o nosso fim.”


E para terminar as opiniões do GUIMARÃES RUGBY UNION FOOTBALL CLUB;

“Jogou-se este fim-de-semana em Lisboa a primeira mão das meias-finais do campeonato nacional da segunda divisão.
Os Bravos de Guimarães deslocaram-se até à capital para defrontar a equipa de rugby da Faculdade de Ciências e Tecnologias num jogo que se previa bastante renhido, dado o percurso de ambas as equipas na fase regular do campeonato.
O jogo começou favorável aos homens de Guimarães, que através de uma penalidade colocou o resultado em 0-3, no entanto, graças à imediata pressão do FCT, o GRUFC recuou no terreno e cometeu algumas faltas que viriam a ser aproveitada da melhor maneira pela equipa adversária, já que converteram todas as penalidades e levaram para o intervalo um resultado de 9-6.
Foi um primeiro tempo bastante tático e esperava-se uma segunda parte totalmente diferente, dada a
vontade dos bravos em resolver a eliminatória em Lisboa.
E assim foi, ainda se jogava o segundo minuto quando surgiu o primeiro ensaio do jogo, que viria a ser o rastilho para uma segunda parte de verdadeiro rugby.
Praticamente de seguida os lisboetas conseguiram chegar à linha de ensaio e passaram novamente para frente do marcador.
Depois de uma fase disputado sobretudo no centro do terreno, com a equipa da casa a usar e abusar do jogo ao pé em missão defensiva, o GRUFC volta a chegar ao ensaio e passar novamente para frente.
Com apenas 15 minutos para jogar, a equipa de Guimarães viu um homem que acabará de entrar
ser expulso e foi incapaz de parar a avalanche ofensiva adversário, sofrendo três ensaios em resposta.
O jogo terminou com um resultado de 41-20 favorável aos homens da capital.
Jeremias Soares, treinador da equipa de Guimarães, reconhece que a expulsão do seu jogador foi um
catalisador para o resultado final mas acredita que a equipa tem tudo nas suas mãos e fará jus ao nome pelo qual são conhecidos, Bravos de Guimarães, para ultrapassar a desvantagem de 21 pontos.”

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