27 de março de 2013

ROUPA SUJA E MAU CHEIRO - LAVANDARIA EM AÇÃO

O Mão de Mestre tem mantido um cauteloso silêncio em relação à dispensa dos serviços de Errol Brain, porque entende que a discussão pública desta matéria em nada ajudaria o rugby português, nomeadamente no que diz respeito a eventual divulgação dos termos da entrevista dada por Errol Brain, após tomar conhecimento do seu afastamento.

Claro está que as declarações de Brain não parecem apropriadas, se analisadas apenas por elas, sem se pensar naquilo que as provocou - não podemos esquecer que Errol Brain foi o último a saber que já não trabalharia mais para a FPR, depois do presidente da FPR ter informado os jogadores e o público em geral.

Mas hoje, perante o lava mãos de Amado da Silva, feito através de comunicado publicado no site da Federação, não podemos deixar de abordar o assunto, apesar do desagrado que os termos do comunicado provocaram.

Não vamos entrar na análise desse documento, mas gostaríamos apenas de esclarecer que quem contratou Errol Brain foi Amado da Silva, como informámos em Novembro de 2010, que fez dessa contratação uma aposta pessoal, foi ele que estabeleceu o valor desse contrato, e todos os seus termos, incluindo a altura da fasquia que agora se reclama não ter sido atingida.
A Amado da Sivla, e só a ele se pode atribuir qualquer responsabilidade nesta escolha!

Errol Brain, como dissemos nessa altura, não tinha grande currículo, e o fato de ser uma aposta pessoal do presidente, era uma arma de dois bicos - e a verdade é que o bico que acabou por vencer, não foi o do presidente da FPR.

Se Amado da Silva diz hoje que o pesadelo de Brain era dourado, o que devemos dizer em relação a quem definiu o valor do seu contrato?

Se Errol Brain não deixa história nem marcas no rugby nacional, não deve essa responsabilidade ser, pelo menos, partilhada com quem o contratou apesar da falta de currículo como treinador, e lhe pagou a peso de ouro?

Quando Amado da SIlva acertou a vinda de Errol Brain, foi anunciado através de comunicado da FPR de Setembro de 2010, que ele viria - para além das suas funções como treinador/selecionador nacional - para coordenar o projeto Força 8, e nós perguntamos: qual a intervenção que Brain teve nesta matéria?

E foi também anunciado na mesma altura, , que o novo treinador iria participar ainda, regularmente, em acções de suporte técnico aos clubes nacionais, e nós perguntamos: que ações se realizaram com a participação de Errol Brain, e em que clubes?
E se nada disto aconteceu, fica a dever-se a quem?

Errol Brain falhou, não atingiu aquilo que aceitou serem, contratualmente, os seus objetivos, e não viu o seu contrato renovado.
Nada de estranho, era uma prerrogativa do presidente da FPR.

Agora pretender afastar de si a responsabilidade sobre o que se passou, atirando-a para cima do homem que no final foi tratado sem consideração nem respeito - aliás numa linha de actuação que deu cunho à liderança de outros presidentes federativos no passado - é, no mínimo, uma covardia.
Não fica bem a Amado da Silva utilizar a figura de um bode expiatório, para esconder as suas próprias responsabilidades.

Amado da Silva devia assumir que é o principal responsável pela situação que se vive, desde o momento em que estabeleceu os objetivos, e decidiu fazer uma aposta pessoal num treinador sem experiência internacional, sem conhecimento do meio nem da realidade do rugby nacional, da mentalidade dos intervenientes - jogadores, treinadores e dirigentes - ou sequer das línguas mais faladas no balneário.

Com as decisões que tomou em 2010 sobre estas matérias, Amado da Silva demonstrou a sua ignorância sobre a realidade e as necessidades do rugby nacional, e a sua arrogância em relação aos restantes intervenientes, dirigentes e técnicos.

23 comentários:

Anónimo disse...

Amadinho Lopes, esse sim devia ser o nome deste grande senhor do rugby portugues, muitos sofrem pela selecçao e se Homem duma vez por todas e da a cara pelo que se passou.

Anónimo disse...

Nem vou falar sobre o actual presidente e o seu mandatozinho. Acho que está mais que visto que se exige uma renovação em toda a estrutura técnica da selecção XV, aproveitando alguns dos bons profissionais com provas dadas que lá estão.
Já há muito tempo que defendo que, com o talento e quantidade de jogadores que temos nos campeonatos franceses, devíamos apostar num treinador com currículo em França e adoptar aquela 'escola'. Acho que o Brain tentou um tipo de jogo mais ao género do hemisfério sul, com jogadores pouco ou nada adaptados àquele tipo de rugby. Por isso o resultado foi justamento o inverso. Neste tempo, nunca se viu o modelo de jogo de Brain a funcionar devidamente. O grande erro do ex-sleccionador foi priveligiar um modelo que considera melhor do que outros (e, se calhar, até é),independentemente do jogadores que tem à disposição. O que é um perfeito disparate. Temos bons valores, rotinados num tipo de rugby que não foram valorizados.

Anónimo disse...

Para os que não leram, alguém pode fazer um resumo muito curto do que o E. Brain disse na tal entrevista? Obrigado.

Anónimo disse...

A aposta já está feita há muito tempo num treinador frances.
A mim tanto se me dá se o treinador vem de fora ou vem de dentro desde que seja competente.
Tivemos cá um, o DH que mostrou, que podia ser uma excelente solução mas o polvo teve medo do seu sucesso.
Quem se admira que o Presidente de uma Federação venha expor daquela maneira as suas razões para justificar os disparates que fez, deve ser novo no Rugby Português.
O homem na sua carreira de dirigente deu provas suficientes das suas qualidades e defeitos e como ele diz os Portugueses votaram nele. Cabe agora aos Portugueses desvotarem nele.
Porque as pequenas peripécias da sua gestão já não teem emenda.
Quem é o gestor que faz e mantem um contrato com treinador tão mau como ele diz que o EB é, que ataque o caracter do EB, que tenta fazer passar de levezinho as suas responsabilidades das suas escolhas e que faz um contrato dourado do qual não pode sair.
O EB levou um cabaz do Uruguai no N Cup ,mas já foi brilhante nos jogos da digressão de Novembro.
Fazer um contrato com um treinador cujo ciclo não tem a ver com um mandato de uma Direção e acaba no meio de uma qualificação para um CM só pode mostrar total falta de conhecimento de gestão de um ciclo desportivo.
Também pode evidenciar má fé.
Mas o que se pode esperar de um "presidente" de uma Federação que quer mandar no balneário, incentiva árbitros no fim dos jogos, acompanha jogos da lateral como o fazia na Tapada, mostra desagrado ao publico quando um jogador falha um pontapé, etc...
Pode se esperar que ele não exista mas a FPR tem um.

Anónimo disse...

Pode o senhor das 5:45 da manhã !!!? não deve dormir , passando ao principal responder a estas simples perguntas : dizer qual é o tipo de jogo francês ? e quais os jogadores de grande qualidade e talento que temos em França , e qual é a escola do rugby francês ? para eu pessoa que pouco percebe ficar esclarecida sobre o assunto sff .Obrigado

Anónimo disse...

Não é nada que o Srº Cabé não nos tenha habituado desde que foi chamado a presidente, a sua imensa vontade de mostrar serviço, desde mudar o formato do campeonato, a ir buscar treinadores sem referencia, até à busca incessante de lusos-franceses em vez de se apostar nos nossos atletas e em vez dos ir buscar a França que tal tentar por-los lá a jogar...!?
e porque França, não percebo sinceramente, até porque nas 6 nações foi a desilusão completa!
Que tal Inglaterra, Gales, Irlanda... se calhar se a nossa Federação andasse mais preocupada em formar jogadores secalhar faria um trabalho no sentido de por os nossos jogadores/promessas a jogar nesses países, nos respectivos campeonatos em vez de andar à procura da avozinha que até é "Tuga" e tem o netinho que joga Rugby...
Enfim acho que este presidente deveria re-pensar as suas prioridades e começar a pensar o rugby e deixar de querer resultados imediatos.
Porque foi assim que a direcção anterior trabalhou e chegou onde chegou...

Anónimo disse...

Com o pomposo título, comunicado do presidente, vem a figura, num arrazoado patético, limpar a água do capote. Julgo que poucos ficaram surpreendidos com o discurso de Sua Excelência, mas o que mais irrita é querer fazer-nos passar por parvos.

Anónimo disse...

Comunicado lamentável e dispensável.

Era engraçado fazer uma compilação de todos os "cantinhos" e publicá-los algures...

A única atitude correcta era convocar todos os Presidentes dos clubes nacionais e explicar-lhes, olhos nos olhos.

Great_duke disse...

A entrevista saiu no Record de 6ª, dia 22 e só está disponível para quem tem um acesso online "Record Premium". Haverá alguma alma caridosa que possa partilhar connosco a entrevista?
Obrigado.

Anónimo disse...

O clubes (sejam eles quais forem), as equipas de qualquer escalão, etc ... aproveitem bem estes jogos de final da época, podem ser que sejam os vossos últimos! A seguir a esta época não vai ficar nada! Não vai ficar pedra sobre pedra ... nem dinheiro, nem clubes, nem selecções, e muito menos valores morais!

THE END!!!

Anónimo disse...

Tenho muita vergonha de pertencer a uma federação que tem como presidente um homem sem valores e que passa por cima de qualquer um sem mostrar arrependimento ou humildade.

Anónimo disse...

Ok o presidente não tinha nada que fazer o comunicado que fez. Ok o presidente não tem nada que assistir os jogos na lateral do campo. Ok, o presidente não tem nada que reclamar quando um jogador falha um pontapé.
Mas gostaria também de saber se é ou não verdade que EB teve direito a 2 preparadores Físicos de alto gabarito escolhido por concurso internacional? Se teve ou não a trabalhar consigo 2 dos melhores treinadores nacionais (Pico e Tomaz Morais)?
Qual o trabalho que fez com clubes nacionais para desenvolver valores? Qual o critério que teve para escolher os jogadores nacionais?
Quantas vezes conversou com alguns dos outros treinadores nacionais (dos clubes)?
Ao contrário do que sempre ocorreu em Portugal, teve ou não os jogadores nacionais ao seu dispor os dias que quis?
EB fez um trabalho fraco na frente da selecção, afinal a equipe não tinha modelo de jogo, não conseguiu resultados, não desenvolveu rugby nacional, e não fez qualquer trabalho com clubes, seja de formação seja qualquer outro.
Neste sentido é com inteira justiça que não lhe foi renovado o contrato.
E agora? O que pretende a FPR do próximo seleccionador?
Resultados imediatos? desenvolvimento de nossa selecção? de nossos jogadores?
Essa sim deve ser a discussão aqui, e não quem estará a frente, nem se o presidente tem culpa ou não (na minha opinião tem, mas não adianta ficar a discutir isso).

Anónimo disse...

Não deixa de ser um comunicado lamentável e que em nada se justifica , mas diga-se de passagem que o Errol devia também ter enviado a viola no saco e ter estado calado , pode ter razão em alguns aspectos do que se conhece deste presidente , intromissão e coisas do género , mas dai a ser o responsável pelo seu desaire é infeliz , assim como infeliz de em nada responsabilizar a pessoa que o acompanhou neste ultimo ano e meio , diz que não tinha treinador de 3/4 mas foi acompanhado pela suposta pessoa mais credenciada em Portugal , Tomás Morais , quer isto dizer , limpou-se da incompetência de ambos atribuindo ao presidente as culpas do insucesso , talvez não mencione o TM visto ter sido este a escolhe-lo e querer a sua manutenção . De estranhar o silencio do Tomás em todo este assunto tendo este a responsabilidade desportiva da FPR , não chega dizer na televisão que elabora as tácticas com os treinadores , que lhes dá formação continua , pelos vistos o que dá deve ser mau ou nunca deu , que é o mais provável . Ficou a nu a segunda qualificação consecutiva que destruiu , sendo a terceira no cv (2003/2011/2015), sempre todas as responsabilidades habilmente atribuídas a terceiros , presidentes e treinadores que o acompanhavam , nunca assume responsabilidade pelos fracasso e pela política desportiva desenvolvida nos últimos 10 anos , a formação de treinadores , desenvolvimento de clubes /jogadores/árbitros , quem acompanha sabe destas grandes lacunas que não foram tapadas , alias têm se vindo a acentuar , basta olharmos para a baixa qualidade dos campeonatos nacionais de cima a baixo . A acção e comportamento deviam ser completamente diferentes , mas não é novo , quem votou nele não está certamente surpreendido como seu comportamento , sempre o teve , agora resta saber se a culpa vai morrer solteira como sempre .

Anónimo disse...

Ou eu sou burro, ou não sei ler ou então não assisti a nenhum dos jogos da Selecção Nacional na era Errol. Jogávamos que era uma vergonha, mas o Errol, sabemos agora, teve sempre o apoio do Cabé. Para não "destabilizar" (é desestabilizar mas não interessa). Então a minha conclusão é de que o grande responsável por não irmos ao Mundial não é o Errol mas quem percebeu, desde o início, que ele não prestava e todavia preferiu continuar a pagar bem e apoiar melhor para não desestabilizar. Ou seja, a estabilidade valeu mais do que as más escolhas, o mau ambiente e o mau rugby. Nunca se assistiu a tamanho acto ridículo, leia-se comunicado, de nenhum anterior presidente da FPR. Ficas para a história Cabé...mas pelas piores razões...Espero sinceramente que a IRB olhe para este assunto de forma séria e comece a procurar onde foi gasto o dinheiro que deu à FPR para treinadores que não existiam ou que eram medíocres. E espero que os patrocinadores leiam bem o comunicado e tirem conclusões sobre onde devem gastar o dinheiro que é dos seus accionistas. Se o continuarem a gastar neste Cabé estão a ajudar a arruinar o rugby português.

Anónimo disse...

Dêem dinheiro aos clubes, o suficiente para as despesas de campos de jogo e treino e para manutenção das escolas, não mais, e vejam as pessoas com vontade de trabalhar a fazer crescer o Rugby em Portugal.

Anónimo disse...

Parece que sim , saiu o tiro pela culatra . Em vez de salvar a sua pele expôs ainda mais o seu caracter e como não tem capacidade para liderar seja o que for. Muito menos um organismo/ federação com reais valores e conceitos como sao os do Rugby. Esta não é de certeza uma postura condicente com os valores da nossa modalidade. Já todos tínhamos presenciado actos menos próprios de um presidente, tais como as suas actuações junto ao banco de suplentes e intentar contra os árbitros. Mas este comunicado foi a gota de agua. Esperemos que todos os agentes e clubes ( associados da FPR) que não se revêem nestes princípios actuem em conformidade nos locais próprios. Para não acabar de vez com a nossa paixão que é o Rugby , muito mais que um jogo.

Anónimo disse...

Esta polémica está um pouco estranha.
Quem disse que o EB não presta se calhar foi quem lhe fez a cama, com as trocas e baldrocas do costume, como já se fez a outros.
O EB diz que 90% dos problemas veem de fora da equipa, se calharda FPR, e se o homem tem razão?
Na minha memória os primeiros jogos do EB com a SN foram razoáveis.
Tão razoáveis que alguns iluminados se devem ter sentido apertados e como tem lugar cativo é só ir correndo com quem chega.
Depois vêm apanhar os cacos, chegam se um bocadinho á frente e com a ajuda da memória curta dos Portugueses atiram para a frente com estatísticas sobre o presente esquecendo o passado próximo.
Para uma verdadeira estatística eu tirava fora os jogos em que tiveram intervenção o DH e o AL.
Boa sorte para o Rugby Português

Anónimo disse...

Ao contrário do que diz um dos comentadores, a escolha do E. Brain foi do Amado da Silva e não do Tomaz Morais. Não dá jeito nenhum para algumas tretas mas é a verdade.

Anónimo disse...

O clubes - TODOS - são os únicos responsáveis por a FPR ter este presidente que envergonha o rugby português.

São responsáveis os que votaram nele e os que não se deram ao trabalho de apresentar outra(s) lista(s).

Agora sabem o que têm a fazer. Se não o fizerem, os clubes que se calem de vez.

Anónimo disse...

Vamos lá ver quem é que eles escolhem para a seleçao de Lisboa, e cá estaremos à espera de quando as comadres da FPR se zangarem outra vez. Beijinhos pró Sul

Anónimo disse...

Boa Tarde

1.- Concordo que esta direcção errou ao ter apostado numa "selecção de Lisboa e França" em vez de o ter feito numa Selecção Nacional.
2.- Concordo que este tipo de Selecção em nada dignifica o Rugby Nacional, os clubes nacionais, sobretudo os de fora de Lisboa, e o jogador nacional.
3.- Concordo que a aposta desta direcção foi no sentido populista de ter um êxito a todo o custo, imediato, sem medir as consequências ou sem se importar se esse êxito representava algo de real no Rugby português ou se contribuía com algo para o rugby nacional.
4.- Concordo que nenhum projecto, nenhuma evolução no Rugby de Portugal se sentiu com esta direcção.
5.- Concordo que o comunicado da FPR reflecte o sacudir da água do capote, reflecte cobardia por parte de quem o escreveu.
6.- Concordo que só um "não líder", se atreve a escrever um comunicado daqueles.

Entendo no entanto que muitas das criticas aqui feitas não são ao projecto desta federação mas um "ajustar de contas" com o actual presidente sobre assuntos passados.
Entendo que muito do que aqui se tem escrito o tem sido por ressabiados, provavelmente de clubes de lisboa, pelo ascenção a presidente do actual detentor do cargo.

A actual direcção tem que meditar se tem condições para governar o rugby.
Tem que analisar se apesar do falhanço do seu projecto, tem condições de criar um outro e emendar a mão.
Tem que analizar o que correu mal, tem que ouvir os sócios da Federação e agir em conformidade.

A actual Direção tem toda a legitimidade democrática de cumprir o seu mandato até ao fim.

Se existem clubes que não concordam com o que se passa, então o caminho é claro, sem cobardias convoquem uma Assembleia Geral e proponham e tentem a demissão da actual direcção.

Para os amantes do Rugby que não têm a capacidade de provocar demissões, que escrevam com elevação, que não venham para aqui descarregar "ódios pessoais" e o "fel" de muitos anos contra o actual presidente. Que tenham como exemplo a forma como o "nosso Mestre" escreve e critica a direcção da FPR na sua actuação e projecto.

Por mim gostaria que fosse convocada uma Assembleia Geral da FPR, e que se questionasse a actual direcção e eventualmente que se provocasse a sua demissão. Os clubes de fora de Lisboa, afinal aqueles que se diz que eegeram a actual direcção, têm especial responsabilidade nisto porque são eles os mais traídos por este projecto federativo.

Anónimo disse...

concordo em todos os aspectos

Anónimo disse...

concordo em todos os aspectos