29 de março de 2013

LINCES EM TÓQUIO PARA DAR CARTAS?

Tenho recebido alguns comentários de pessoas que acham que não devemos ser muito exigentes com a nossa representação nacional de sevens, porque, afinal, eles até já conseguiram estar, este ano, três vezes entre os melhores.

Isso é verdade, foram três vezes entre os melhores, sim senhor. 
Mas também foram seis vezes sem conseguir uma única vitória no dia das finais!

O Mão de Mestre tem demonstrado ao longo dos anos - na verdade bem antes de ser Mão de Mestre, e mesmo antes dos sevens serem levados a sério pela International Board - o especial apreço que tem pela variante, e pela nossa equipa nacional.

Mas isso não significa que considere os Linces uns coitadinhos que não podem ser criticados!
Bem pelo contrário! A consideração e o respeito que temos por todos quantos vestem ou já vestiram a camisola das quinas exige-nos que os tratemos como eles na verdade são: como uma das melhores equipas do mundo!

E é dessa foram - exigente e independente - que continuaremos a tratá-los, pois não o fazer seria desconsiderá-los e colocá-los num patamar inferior onde, estamos certos, não é o lugar deles...

Agora em Tóquio os Linces têm uma tarefa particularmente difícil, mas, mais uma vez, consideramos que a equipa tem o dever de conseguir o apuramento para as finais - aliás não o conseguir pode acabar com a possibilidade do apuramento automático para equipa residente na época 2013-14!

E isso, nenhum dos jogadores ou treinadores quer ver acontecer. Nem nós!

Os adversários deste fim de semana são particularmente difíceis.

Começamos com a Espanha, e como qualquer Portugal-Espanha, o resultado é sempre uma incógnita - mesmo se nos sevens levamos declarada vantagem.

Só que desta vez temos que vencer sem deixar margem para dúvidas. 

Para marcar uma posição nas Séries Mundiais, e para mostrar a nuestros hermanos que Santiago aconteceu, mas não volta a acontecer!

Na segunda partida as coisas complicam-se, e teremos pela frente uma das melhores equipas do mundo, a África do Sul, equipa a quem já vencemos algumas vezes, mas com quem o saldo é francamente negativo.

Mas podemos, e temos que vencer!

A mistura de experiência e juventude dos Linces pode vencer esta equipa blitzbokke, ou qualquer outra equipa do mundo!

Mas para isso tem que entrar em campo como se  tudo na vida se resuma neste jogo. 
Sem desconcentrações, sem sobrancerias, sem falhas técnicas, obedecendo a um plano de jogo, sem ousadias sem nexo, com calma, tranquilidade, empenho e determinação.

Se o fizerem, aposto que sairão vencedores!

Finalmente vamos defrontar as ilhas Fiji, a quem nunca ganhámos antes...

E se a vitória não vai ser uma coisa fácil, pensem apenas que antes de vencermos a Inglaterra pela primeira vez, tivemos que suportar 13 derrotas seguidas, mas desde esse dia no Dubai em 2010, já vencemos em seis ocasiões, e antes de batermos os sul-africanos pela primeira vez, em Dezembro último, no Dubai também, encaixámos 18 derrotas de enfiada...

E nada melhor que Prince Chichibu Memorial Ground em Tóquio para quebrarmos mais esse tabú - um dos três que ainda subsistem, juntamente com a Nova Zelândia e o Tonga...

Mas além deste primeiro objetivo, é tempo de quebrarmos também a história de não conseguirmos nenhuma vitória no dia das finais, ficando por nossa conta, definido que temos que vencer pelo menos um jogo da competição principal do dia das finais!

Fique com o quadro dos jogos do primeiro dia, o horário dos jogos de Portugal, e o frente a frente com os adversários da primeira fase.




Outras informações sobre o histórico dos Linces no nosso site dedicado à equipa.

6 comentários:

Anónimo disse...

bom artigo !!

Anónimo disse...


Alea jacta est!

Anónimo disse...

bora la lobos


Anónimo disse...

Pedro Leal parece de rastos. Contra a Espanha falhou todas as placagens e a atacar nada contribuiu.
Estranho foi Portugal não ter feito qualquer substituição.

Anónimo disse...

a ver o jogo contra as Fiji e inumeras falhas de placagens por tentativas de agarranços... Penha e Costa foi o campeão! isto não é rugby?
No ataque gostei, tentavam ir ao contacto, comprometer 1-2 adversários e libertar a bola para alguém embalado. Pena terem abusado da tecnica e perderem algumas bolas. P&C também a falhar um passe quando tinha Pedro Leal livre por dentro.

Anónimo disse...

escocia e USA na cup......

perder com a espanha....

enfim, mais do mesmo.