11 de maio de 2014

NOVA ZELÂNDIA COM TÍTULO MUNDIAL NA MÃO, VENCE EM LONDRES

Com o título de campeã do Circuito Mundial já garantido desde ontem, a Nova Zelândia bate a Austrália na final por 52-33, depois de estar a perder ao intervalo por 21-0, numa clara demonstração de determinação e empenho dos seus jogadores, que embora sejam campeões do Mundo (2013) e titulares do Circuito Mundial   não se deixam espantar com o sucesso, e numa prova de de humildade e espírito de sacrifício, deram a volta ao jogo e acabaram por vencer sem qualquer margem de dúvida.

Ah, quem me dera que todos fossem assim...


A Espanha despediu-se do lugar que detinha entre as equipas residentes do Circuito com um conjunto de exibições, em Glasgow e em Londres, que deixaram todos os espanhóis orgulhosos da sua equipa nacional, e disseram a quem os quis ver e apreciar, que o lugar deles é entre as melhores do mundo, e o seu rebaixamento é apenas um infeliz acontecimento.

Ah, quem me dera que todos fossem assim...

Portugal voltou a desiludir, e apenas os bons resultados obtidos nas primeiras etapas da prova, aliados a uma crise interna do rugby espanhol, com reflexos temporários na sua equipa da variante, permitiu que os Linces não se vissem varridos do conjunto em que está integrado, das melhores equipas do mundo - e de cujo mérito não conseguiu convencer ninguém.

Ah, quem me dera que não fosse assim...

Terminou o Circuito Mundial, vem aí o Grand Prix Sevens da FIRA, com etapas marcadas para Lyon (7 e 8 de Junho), Moscovo (28 e 29 de Junho), Manchester (13 e 14 de Setembro) e Bucareste (20 e 21 de Setembro, por confirmar) e Portugal que tem sido uma das mais importantes equipas dos sevens europeus, desde que a modalidade passou a ser olhada como um parceiro real no undo do rugby, corre o risco de se ver afastado dos lugares de topo, se tiver um comportamento equivalente ao que tem tido desde janeiro deste ano, período em que realizou seis torneios e 31 jogos, tendo vencido por duas vezes (Uruguai e Sri Lanka) e perdido nas 29 restantes ocasiões.

Ah, quem me dera poder dizer que tudo vai mudar, e mais nada vai ficar assim!

JOGADOR DO ANO
Samisoni Viriviri foi nomeado o jogador de sevens do ano pela IRB, o que acontece pela primeira vez a um jogador fijiano, desde que o prémio foi instituído em 2004.

Viriviri foi o preferido entre um lote de que faziam parte Kyle Brown (África do Sul), Tim Mikkelson (Nova Zelândia e Tom Mitchell (Inglaterra).

Recorde a lista completa dos vencedores da distinção:
2014 Samisoni Viriviri, Fiji
2013 Tim Mikkelson, New Zealand 
2012 Tomasi Cama, New Zealand
2011 Cecil Afrika, South Africa
2010 Mikaele Pesamino, Samoa 
2009 Ollie Phillips, England 
2008 DJ Forbes, New Zealand 
2007 Afeleke Pelenise, New Zealand 
2006 Uale Mai, Samoa 
2005 Orene Ai'i, New Zealand 
2004 Simon Amor, England

Veja o quadro completo dos jogos, o ranking da IRB devidamente actualizado, as fichas dos encontros de Portugal neste segundo dia e o resumo de utilização de jogadores na etapa e no conjunto das nove etapas do Circuito.






Fotos: IRB/Martin Seras Lima

2 comentários:

Anónimo disse...

Talvez seja altura de encarar os Sevens com a importância que a modalidade já tem e nós por cá não queremos ver.
Seja pq continuamos a querer XV, seja pq existe uma enorme inércia para tudo o que é novidade, ou ainda porque a estrutura está feira pa XV, e repensa-la dá muito trabalho. . E quando há trabalho + o conjunto de factores supranumerados começam a ser factores a mais para q se faça o q quer q seja..
Sejamos práticos, com muito respeito pelos lobos, quem poderá num futuro próximo fazer a diferença em eventos internacionais serão os linces.
Terei q reformular, os nossos linces são jogadores experiênciados, pelas características físicas, velocidade, fluidez de jogo, destreza e Garra temos a certeza q poderemos ir longe, pelo apresentado até hj, estamos nós lugares cimeiros, já ganhamos em tempos aos melhores e ainda assim continuamos a lidar com tudo isto como um hobbie.
Não será altura de criar um campeonato de sevens paralelo ao de XV? Onde haja uma efectiva aprendizagem da modalidade, com consequente melhoria na gestão dos bancos. . Bancos esses que se tem perdido ao longo de anos, menos mal nos últimos anos com o surgimento de novos clubes, mas se assim não fosse, estariam muitos jogadores perdidos. Já sem contar com aqueles q são apenas de um clube e não consebem A prática do desporto q tanto gostam noutro clube, optando por jogar à bola..
Quanto a espectadores, essa será a preocupação da federação, o apreciador de Rugby não vê sevens é uma premissa errada.. E ainda há todos os q não vêem Rugby e de certeza q gostam do Rugby espectáculo.
Só depende de nós, e da nossa ambição, ponhamos os olhos selecções que tem crescido do nada, só pq esta modalidade é hj olímpica. . Em dois anos deram um salto brutal, nós vimos de cima e vamos continuar a perder lugares se nada for feito.
Melhores cumprimentos, obrigado Mão de Mestre, talvez mude qq coisa.
Lourenço Corrêa Monteiro

Anónimo disse...

Há aqui pensamentos muitos estranhos. A Espanha desce e é só elogios e Portugal continua e é só críticas? Não brinquem! Fiquem contentes por continuarmos a ser equipa residente!