24 de abril de 2015

TORNEIO DAS SEIS NAÇÕES DAS AMÉRICAS JÁ EM 2016

Agora parece ser verdade que um Torneio das Seis Nações Americanas vai mesmo em frente, pois uma reunião que teve lugar esta semana em Miami, com a participação de representantes da Pan American Rugby Association (Agustin Pichot), USA Rugby (Nigel Melville), Rugby Canada (Graham Brown), Uruguai (Sebastian Pineyura), Chile (Sebastian Branchi) e Brasil (Agustin Danza), o que garante à partida que a vontade de todos é seguir em frente.

Para que não restem dúvidas quanto ao empenho dos participantes, a Unión Argentina de Rugby, a USA Rugby e a Rugby Canada, emitiram em simultâneo um comunicado onde se demonstra aquele interesse e a disposição de fazer a competição arrancar já em 2016, com cada equipa a realizar cinco partidas, ao estilo do Seis Nações da Europa, ou mesmo do Campeonato da Europa das Nações (ou Seis Nações B), em que participa Portugal.


Já se falava há algum tempo nesta nova competição, mas como não havia um envolvimento declarado e frontal das grandes federações - afinal aquelas que podiam condicionar a sua implementação - tudo não passava de rumores e boatos, mas agora é diferente e não restam dúvidas quanto ao seu comprometimento.

A Pan American Rugby Association (PARA) foi criada em 1991 pelos países que agora resolveram reunir-se e avançar com esta nova competição, juntamente com as Bahamas, as Bermudas, a Jamaica, o México e Trinidad & Tobago, e como membros associados, o Caribe e as Ilhas Virgens Britânicas, tendo organizado em 1995, 1996, 1998, 2001 e 2003, um campeonato Pan Americano que envolveu a Argentina, o Canadá e o Uruguai em 1995, e mais os Estados Unidos nos anos seguintes - a Argentina venceu as cinco edições da prova.

A PARA existe assim precisamente para organizar competições que incluam equipas das duas associações regionais americanas, a CONSUR na América do Sul e a NACRA na América do Norte e Caraíbas, e é grande o entusiasmo pelo novo Seis Nações (seja assim chamado ou de outra maneira qualquer) que promete dar um extraordinário impulso ao rugby nas Américas, em especial àqueles países que se encontram num patamar menor - Uruguai, Chile e Brasil.


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