19 de abril de 2015

BRASIL PERDE COM URUGUAI NA SUA ESTREIA NO SUL-AMERICANO *

* Victor Ramalho
O Brasil abriu a sua campanha no Sul-Americano de XV duelando com os uruguaios fora de casa e, como esperado, foi derrotado.

No primeiro tempo, os Tupis mostraram grande evolução, chegaram brevemente a liderar o placar, graças aos pés de Grilo, mas foram para o intervalo em desvantagem de 9-18.

Na segunda etapa, no entanto, o Uruguai dominou por completo e atropelou nos minutos finais, assegurando uma confortável vitória por 48-9.

Usando uma escalação mais forte do que no ano passado, de olho no Campeonato do Mundo, o Uruguai começou forte e arrancou uma penalidade logo aos três minutos, para Etcheverry abrir o placar.

Jogando de calções azuis, o Brasil mostrou que o trabalho de Rodolfo Ambrosio com o pack vem fazendo evoluir a equipa, que mostrou igualdade no jogo de contato, quesito no qual os Teros sempre foram superiores.
O resultado foi uma penalidade aos 11 minutos para Grilo empatar para os Tupis, 3-3.

Aos 13 minutos os dois times foram reduzidos a 14 homens, com amarelos para Abud, do Brasil, e Palomeque, do Uruguai, por agressão mútua.

O Uruguai cresceu e, aos 17 minutos, após uma melée roubada, os Teros cravaram o primeiro ensaio da partida, através de Blengio. A transformação acertou a trave, 8-3.

O time brasileiro passou a propor um jogo mais curto e foi ganhando espaço, enquanto o Uruguai buscava passes mais longo.
O troco veio após justamente interceptação de passe uruguaio, que resultou em penalidade para o Brasil, bem batido por Grilo.
A penalidade de Grilo deu ânimo novo ao Brasil, que cresceu na partida e mostrou uma grande qualidade no jogo de pontapés táticos, com Grilo explorando muito bem o fundo uruguaio.
Os Tupis arrancaram novo penal aos 26 minutos e Grilo garantiu a virada no placar, dando a frente ao Brasil, 9-8. Mas, a vantagem foi por pouco tempo.

Etcheverry, aos 31 minutos, arrematou nova penalidade para os Teros, que não largaram mais a frente.
Antes do intervalo, a cobertura do lado fechado da melée falhou e Silva fez para os uruguaios o segundo ensaio. 18-9 no apito final, com a força brasileira nos rucks marcando o embate.

O segundo tempo começou igualmente parelho e com os Tupis mostrando grande força no contato. No reinício, o Uruguai apostou no maul, mas o Brasil se defendeu bem.
Os erros de mãos dos Teros se seguiram e foi somente aos 59 minutos que os donos da casa mexeram no marcador, com Blengio chutando penalidade com precisão. 21-9, que foram sentidos pelos Tupis.

Aos 65 minutos, Blengio voltou a ampliar com penalidade e, aos 69 minutos, lindo ensaio uruguaio, com Gibernau arrancando de sua metade do campo para garantir o toque de meta que acabou com as chances brasileiras no jogo.
A porta se abriu e, aos 73 minutos, Alonso fez mais um ensaio para os celestes, após alinhamento. Tinha ainda mais dos uruguaios e, aos 76 minutos, Gibernau correu para o quinto ensaio, pegando o Brasil já cansado.
No minuto final, ainda houve tempo para o sexto ensaio uruguaio, com Durán.

Fim de jogo, 48-9, mas que não refletiram a realidade da partida, na qual os Tupis jogaram em pé de igualdade por 60 minutos.

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