Para este déficit extraordinário, em muito contribuíram três clubes que, embora não identificados no relatório, se aponta serem o Racing-Metro, o Stade Français e o Castres, com um valor global perto dos 20 milhões de euros.
No entanto estes valores - segundo a própria entidade fiscalizadora - não são preocupantes, pois encontram-se já cobertos por garantias bancárias, e não passam mesmo de estratégias financeiras.
Na época em causa apenas dois clubes apresentaram resultados positivos, sendo eles o Brive (200 mil euros) e o Toulon (700 mil euros), e para esta época acredita-se que o valor do déficit seja reduzido para cerca de 19 milhões de euros, graças sobretudo à valorização dos direitos televisivos.
Ao longo dos últimos cinco anos o maior orçamento entre todos os 30 clubes chega aos 35 milhões de euros, enquanto o menor valor não cessa de aumentar, com um último crescimento de 10,2 para 14 milhões.
Se formos um pouco mais longe, verificamos que nos últimos 10 anos a evolução é surpreendente já que o orçamento mais elevado quase duplicou - de 18 para 35 milhões - enquanto o orçamento menor quase septuplicou - de 2,2 para 14 milhões em 2015 (valor estimado em Outubro).
A massa salarial média bruta dos jogadores profissionais em França cresceu nos últimos 12 meses cerca de 12,5%, mas é nos treinadores que a massa salarial mais cresceu nos últimos 10 anos, aumentando de 175 mil euros em média, para 607 mil, ou seja, quase 347%...
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