26 de março de 2014

HONG KONG TEM MAIS BRILHO EM DIA DE SEVENS!

O Hong Kong Sevens é o mais antigo e famoso de todos os torneios de sevens do mundo, e participar nele é uma honra que todos os jogadores da variante ambicionam.

Desde o ano inicial, em 1976, o Hong Kong Sevens esteve sempre à frente dos restantes eventos de rugby mundiais, atraindo patrocinadores de dimensão até então desconhecida no mundo da bola oval, nomeadamente a Rothmans' Tobacco e a Cathay Pacific, poderosa companhia aérea com vastos interesses nas rotas da região.


Foi em Hong Kong que teve lugar o segundo Mundial de Sevens, no ano de 1997, depois da edição inicial ter sido realizada na Escócia quatro anos antes, em óbvia homenagem à origem do jogo, e foi ainda em Hong Kong que se realizou a quarta edição da prova, numa inédita repetição do local do evento, perante as garantias de qualidade e sucesso financeiro que a organização oferecia.

"This Seven-a-Side international tournament is without a doubt the most spectacular, exotic, best organized Rugby competition of its kind in the world, and it has consistently produced the highest standard of Sevens Rugby seen anywhere."

Foi com estas palavras em 1986, que Nigel Starmer-Smith definiu o Hong Kong Sevens, e hoje, quando o torneio chega à sua 38ª edição, as suas palavras continuam actuais e sem contestação.

Durante muitos anos o Hong Kong Sevens foi disputado por 24 equipas, divididas em oito séries de três - um modelo que seria copiado nos anos iniciais do Lisboa Sevens - até que, com o arranque do Circuito Mundial, embora mantendo as 24 equipas contra as 16 em que se disputavam os restantes torneios da prova, o formato passou a ser o de seis séries de quatro equipas, e assim se manteve até ao ano passado, quando, finalmente, o torneio acertou o passo com a concorrência e reduziu de 24 para 16 equipas.

Mas também desde o ano passado, Hong Kong é palco de um segundo torneio, enquadrado no processo de promoção/rebaixamento das equipas residentes (core teams), que contou com a participação de oito equipas no ano passado e que foi um pre-qualificativo para o torneio final de apuramento que veio a realizar-se em Londres.

Este ano, promovido a qualificativo final, o segundo torneio de Hong Kong contará com a participação de 12 equipas, das quais a vencedora irá substituir a 15ª classificada, entre as equipas residentes que disputam o Circuito esta época.

E é neste contexto de sucesso, que Portugal participa na prova - o que aconteceu pela primeira vez em
Carlos Nobre, Andy Cushing, Rodrigo Castro Pereira, José Pires,
Jorge Herédia, Pedro Murinelo, Vasco Durão, João Queimado,
Tomaz Morais, António Cunha e João Jonet.
Falta na foto Pedro Netto, actual treinador da equipa,
que também participou desta jornada em Hong Kong em 1994
1994 e logo repetido no ano seguinte - sendo que a nossa equipa representativa esteve presente nos dois mundiais realizados na antiga colónia britânica em 1997 e 2005, e desde que o Circuito Mundial foi instituído em 2000, ainda participou em mais seis edições do Torneio (confira em PORTUGAL SEVENS).

Para esta 11ª presença em Hong Kong, Portugal apresenta uma alteração no seu plantel em relação ao Torneio de Tóquio, do passado final de semana, com o regresso de Duarte Moreira à equipa, o que acontece pela primeira vez esta época, depois de nas duas épocas anteriores Moreira ter sido um activo da equipa, com 11 participações em Torneios em cada uma dessas épocas, num conjunto de 22 presenças em 24 torneios.

Esta época, Duarte Moreira tem dedicado menos tempo ao rugby, e em termos de representação nacional apenas participou em dois jogos do Lusitanos XV (contra os London Irish e o Stade Français) e um dos testes dos Lobos em Novembro, frente a Fiji, sempre em Lisboa.
Duarte Moreira talvez não esteja na sua melhor forma, mas uma coisa é certa - vai trazer mais soluções ofensivas para a equipa graças à sua velocidade, já que continua a ser o nosso mais veloz jogador.

Fique com a lista completa dos jogadores:


E fique também com o ranking do Circuito antes de iniciado o torneio de Hong Kong, na esperança que Portugal consiga um melhor conjunto de resultados do que os (não) conseguidos nas suas últimas participações, e que consiga mais do que o solitário ponto na tabela, que indica um desconfortável último lugar na prova...


No primeiro dia da competição - que mantém o seu tradicional formato de três dias - os Linces defrontam o Canadá, a Inglaterra e a Argentina, com quem mantém o seguinte registo. Veja também o horário desses três primeiros jogos.


Para que saiba melhor o que vai acontecer no torneio em que a nossa equipa participa, fique também com o quadro completo dos jogos dos dois primeiros dias, sabendo que os dois primeiros jogos de cada grupo, se realizam na sexta feira, e os restantes, no sábado.


Como já sabe, disputa-se um segundo torneio para apurar quem vai ascender ao núcleo duro do rugby mundial para 2014-15, e fique então com o quadro dos jogos da fase de apuramento desse torneio:


Como habitualmente estaremos presentes na cobertura em directo do evento, através da nossa página do Facebook, nos três dias de competição.


6 comentários:

Anónimo disse...

Bom dia,

Canadá 35 - Portugal 7!!!

Anónimo disse...

Mais um tesourinho da FPR.
Jogador directo do local de trabalho para titular em HK.
Este jogador não joga nem treina no clube nem na SN.
É evidente o sacrificio que o jogador faz é extraordinario , mas isto é necessário?
Aproveitei para ver o jogo da Espanha está um pouco melhor não está?
Basta engatar um torneio dos que faltam e ainda faltam 3 e lá vamos nós cantando e rindo.

Anónimo disse...

É constrangedor ver as coisas neste ponto.
A falta de confiança na nossa equipa é gritante! E depois com isso vêm erros atrás de erros, como por exemplo os alinhamentos (não ganhámos 1 hoje!!), muitos passes falhados, jogadas que não saiem, ...

O Canadá ainda há meia dúzia de meses era uma equipa do nosso nível, até lhes ganhávamos e tudo...
São eles que estão melhores ou nós que estamos piores? As duas coisas, sem dúvida, mas creio que a segunda é mais acutilante...

Ver uma equipa com potencial para fazer bem melhor e não o conseguir é triste.
Independentemente de tudo, espero que amanhã dêem o melhor deles!

Força Portugal!!

Anónimo disse...

Acontece que o nosso campeonato está numa fase decisiva, e os jogadores optam por jogar pelos clubes, logo a seleção fica mais fraca.
Os clubes organizaram o seu grupo de jogadores no inicio da época, se dependesse da FPR raramente veriam alguns deles. Se os clubes devem ser a base do rugby em Portugal há que rever as coisas, pois não temos dimensão, nem calendário, para tantas frentes.

Anónimo disse...

Concordo com tudo que foi dito. A introdução á última hora do Duarte, foi um pouco constrangedora, mas ele sem treinar ás uns tempos, faz mais do que alguns que estão lá! O 1º é MUITO importante, e ainda com o 2º jogo contra a Inglaterra, mais importante era.... mas já vencemos aos ingleses, e acredito que pudemos batê los se se melhorar o estado psicológico dos jogadores (como na África do Sul)... De resto..
FORÇA LOBOS!!!
FORÇA PORTUGAL!!!

Anónimo disse...

E como fica o jogador que teve de vir embora? Alguém pensou, e como ficam os jogadores que veem de longe todos os dias para os treinos e passam a vida a dizer mal deles, e como ficam os jogadores que em deterimento da familia, dos estudos e dos empregos apostam na seleção e depois nem o pouco dinheiro que lhes é devido de deslocações ou de apoio pessoal lhes é pago á meses? Só dizem mal dos jogadores, parece que está tudo ao contrário.