23 de março de 2014

FIJI VENCE TÓQUIO SEVENS EM EMOCIONANTE FINAL

Uma emocionante vitória na final do Tóquio Sevens sobre a África do Sul por 33-26, com o ensaio da vitória a ser marcado quando faltavam cinco segundo para o final, foi o melhor momento do fim de semana, apenas comparável a outro memorável momento, quando os fijianos bateram a Nova Zelândia por 17-12, nas meias finais.

Quanto à Nova Zelândia é preciso recuarmos até ao torneio do Dubai em 2011 para termos um resultado abaixo do terceiro lugar, que foi o que obtiveram este fim de semana, depois de duas derrotas seguida, frente a Fiji como referido, e contra a Inglaterra por 21-12, na decisão do terceiro lugar.


Com este conjunto de resultados a África do Sul é agora a nova líder da competição, deixando a Nova Zelândia na segunda posição com menos dois pontos, enquanto Fiji, Inglaterra e Austrália mantém os seguintes lugares na tabela.

Quanto a nós é sempre desagradável ter que criticar as nossas equipas, mas o papel do comentador não é ser agradável com quem ou sobre o que comenta - o seu papel é transmitir os factos e comentar esses factos com imparcialidade e objectividade.

E hoje os factos não são agradáveis, já que a nossa equipa nacional deu uma fraca imagem dela, e dos seus componentes, não apenas por ter sido derrotada por cinco vezes, mas especialmente pela infindável quantidade de erros, de ingenuidades, de falta de atitude com que nos presentearam.

Passes adiantados, introduções na formação perdidas, introduções no alinhamento para ninguém, falhas defensivas - colectivas e individuais - e pior que tudo, um sentimento de "o que faço agora??" que merece profunda reflexão, e deve conduzir imediatamente a um reforço das condições de trabalho do grupo, e da importância que a direcção da FPR lhe atribui.

No último jogo, em que pela primeira e única vez no fim de semana em que marcámos mais de um ensaio, aproveitando a vantagem numérica (um amarelo a um jogador da Argentina) no final do primeiro tempo, estivemos a vencer por 21-7, mas fomos incapazes de manter o avanço no marcador, permitindo dois ensaios nos últimos minutos do jogo e acabamos por perder com uma penalidade entre os postes, nos 22, que os argentinos aproveitaram para transformar, quando o marcador assinalava um empate a 21 pontos..

Fica a consolação de termos sido tão maus como os espanhóis que nos acompanharam nas cinco derrotas em cinco jogos, mas fica também o desconsolo da derrota contra a Escócia e contra a Argentina, que no entanto, fizeram bem mais do que nós para ganhar os jogos.

Como resultado no ranking, fica a nossa descida ao 14º lugar, com 22 pontos, ultrapassados pelos Estados Unidos agora com 27, e o aumento da distância para a Escócia, que nos precedia antes desta etapa, com mais nove pontos, e tem agora mais 15.

Além da Fiji de Ben Ryan, impressionou pela positiva foi o Japão, que não sendo equipa residente empatou no primeiro dia om a Argentina, e no segundo dia bateu Samoa por 42-12 (!) e na meia final da Bowl pregou um susto ao País de Gales, chegando a estar a vencer por 14-0, e acabando por perder na morte súbita, depois de um empate emocionante a 19 pontos, no fim do tempo regulamentar.
O Japão é com certeza um sério candidato à vaga que o 15º do ranking das equipas residentes vai deixar vago, e que será discutido no próximo fim de semana em Hong Kong, em torneio disputado em paralelo ao Circuito, por 12 equipas que se qualificaram para o efeito.

Os Estados Unidos também ficaram bem na fotografia ao conseguirem derrotar o Canadá na meia final da Plate, apesar de derrotados pela Austrália na final, e o País de Gales, apesar de uma participação fraquinha, acabou melhor e venceu a Escócia na final da Bowl, enquanto a Argentina derrotou Samoa - a grande decepção do torneio - na final da Shield.

Fique com o quadro geral dos jogos do fim de semana, o ranking da IRB e as fichas dos jogos de Portugal no segundo dia de prova, e poderá ver mais informações no nosso hot-site dedicado aos Linces, a partir do final do dia de hoje.

Fique ainda a saber que em Hong Kong Portugal vai defrontar na Fase de Apuramento, a Inglaterra, o Canadá e a Argentina, num torneio em que estamos certos vamos ver rectificados alguns dos erros da nossa equipa.




Foto: IRB/Martin Seras Lima

2 comentários:

Anónimo disse...

O XV já se foi
Se a Espanha engata um torneio passa para a nossa frente e lá vamos nós.
Que miséria.
CARREGA CABÉ !!!!!!!!!!!!!!

Anónimo disse...

Muito bom! O que é que era mesmo preciso para ele se ir embora? «Bater coma porta» não foi o que disse? Mundial? Rio? Saneamento das contas da FPR? Estrutura profissionalizada em 3 anos? Cabé, faz um favor a ti próprio, para não te dares azo a cobrires-te ainda mais de ridículo: demite-te e emigra!