Quem mais sofreu com este domínio quase total dos Lelos foi a Roménia, que entre 2000 e 2006 venceu quatro edições da prova, mas depois disso apenas conseguiu chegar ao fim na primeira posição, por uma vez.
Portugal teve um bom período entre 2003 e 2005, com um primeiro lugar, um segundo (com o mesmo número de pontos do vencedor) e um terceiro (com o mesmo números de pontos dos dois primeiros!), mas depois disso foi claramente ultrapassado pela Rússia que apenas uma vez (2011) teve uma classificação inferior a Portugal.
Quanto à Espanha apenas conseguiu melhor classificação que a nossa equipa em 2001, 2008, 2012 e este ano, e ficou na última posição em três ocasiões, sendo que as suas classificações em 2003 e 2004 ditaram o seu rebaixamento à divisão 1B do Europeu das Nações, regressando à divisão 1A dois anos depois.
A propósito de rebaixamento note que para esse efeito é sempre considerado o acumulado das classificações de dois anos.
Das restantes participantes apenas a República Checa conseguiu manter-se na divisão por mais de um biénio, e a Ucrânia subiu e desceu em duas ocasiões distintas, com a particularidade de ter sido a única das equipas despromovidas, desde que o sistema da classificação acumulada foi introduzido, em 2001, a ter conseguido uma vitória - contra quem? Portugal em 2012...
A Bélgica também conseguiu não perder os 10 jogos, mas não passou de um empate frente à Espanha em 2013.
Fique com o resumo de todas as edições da prova, notando que a percentagem de sucesso de Portugal desceu de 2011 para 2014, de 54,2% para 49,7%, enquanto todas as outras equipas que disputam habitualmente a prova, melhoraram...
Perante estes dados, cada um tire as suas conclusões...
Repare que quando referimos Torneio das 6 Nações B - trata-se de uma competição não oficial mas que estabelece um excelente meio de comparação anual entre as equipas - estamos a fazer a diferença com o Europeu das Nações, que em 2003/04, 2005/06 e 2007/08, foi disputado no biénio e não num ano, como aconteceu em todos os restantes anos.
Nos biénios os vencedores foram Portugal (2003/04), Roménia (2005/06) e Geórgia (2007/08), e as classificações completas do 6 Nações B podem ser consultadas no quadro que reproduzimos abaixo, sendo que fora dos referidos biénios, ao 6 Nações correspondem também edições completas do Europeu das Nações.
Quanto à Espanha apenas conseguiu melhor classificação que a nossa equipa em 2001, 2008, 2012 e este ano, e ficou na última posição em três ocasiões, sendo que as suas classificações em 2003 e 2004 ditaram o seu rebaixamento à divisão 1B do Europeu das Nações, regressando à divisão 1A dois anos depois.
A propósito de rebaixamento note que para esse efeito é sempre considerado o acumulado das classificações de dois anos.
Das restantes participantes apenas a República Checa conseguiu manter-se na divisão por mais de um biénio, e a Ucrânia subiu e desceu em duas ocasiões distintas, com a particularidade de ter sido a única das equipas despromovidas, desde que o sistema da classificação acumulada foi introduzido, em 2001, a ter conseguido uma vitória - contra quem? Portugal em 2012...
A Bélgica também conseguiu não perder os 10 jogos, mas não passou de um empate frente à Espanha em 2013.
Fique com o resumo de todas as edições da prova, notando que a percentagem de sucesso de Portugal desceu de 2011 para 2014, de 54,2% para 49,7%, enquanto todas as outras equipas que disputam habitualmente a prova, melhoraram...
Perante estes dados, cada um tire as suas conclusões...
(Com base em recolha efectuada por http://qaflan.netai.net)
1 comentário:
Portugal afunda-se para 24 no ranking IRB. Esta posição não deixará naturalmente de ter consequências nos apoios da IRB e nos convites (neste caso, na ausência deles, para participar em provas como a Nations Cup).
A situação seria aceitável se correspondesse a uma quebra real do nível desportivo em Portugal. Não é contudo essa a situação: trata-se antes do resultado de uma má administração da atividade internacional, em particular, de escolhas reiteradamente pobres para a liderança técnica do XV principal: primeiro, Errol Brain, e agora, Frederico.
Quem nos acode?
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