Curiosamente as duas equipas derrotadas nesta eliminatória, chegaram ao intervalo dos seus jogos em vantagem, e isto por si só mostra bem que Técnico (14-8 ao intervalo com os universitários) e Lousã (8-5 ao intervalo com o Cascais) não fizeram figura de corpo presente e obrigaram os favoritos a trabalhos suplementares para garantirem a presença na 53ª final da Taça de Portugal.
RC LOUSÃ 8-25 CASCAIS RUGBY
No Estádio José Redondo da Lousã, José Redondo, presidente do Rugby Club, era com certeza um homem satisfeito, com a certeza que a sua equipa terminou a época da melhor forma, mostrando claramente que é uma equipa que tem que ser tomada em consideração na tabela classificativa da Divisão de Honra da próxima época.Depois de ter batido o CDUP nos quartos de final, e de ter ouvido muita gente entredentes murmurar que tinha sido apenas um acidente, os beirões, que tiveram menos de uma semana para recuperar dos festejos pela vitória no Nacional da 1ª Divisão, mostraram a todos que é melhor não se rirem antecipadamente com a perspectiva de uma vitória fácil, quando enfrentarem a equipa serrana...
Com um andamento naturalmente menos apurado que o seu adversário - a Lousã passeou durante toda a época, vencendo tudo o que disputou até hoje - os beirões chegaram ao intervalo em vantagem (8-5), embora em termos de ensaios marcados se registasse um empate.
Na segunda parte a experiência dos cascalenses - quesito onde é justo referir a contribuição da GroundLink - veio ao de cima, e a marcação de dois ensaios e 20 pontos a que os lousanenses não conseguiram reagir, acabou por recompensar a equipa mais consistente e equilibrada.
Justa vitória do Cascais por 25-8, valorizada pela postura e resistência da Lousã.
AEIS TÉCNICO 17-18 CDUL
Lambendo ainda as feridas da derrota na final da Divisão de Honra, o CDUL deslocou-se às Olaias consciente que só uma vitória na Taça de Portugal pode salvar a sua época, já que o segundo lugar não passa do primeiro dos últimos, e isso é curto para uma equipa que prometeu tanto...Mas parece que se esqueceu que para chegar à final, primeira era necessário vencer a meia final, e que o Técnico é uma equipa que entra sempre em campo disposta a lutar durante os 80 minutos.
E assim, não foi surpresa a vantagem dos engenheiros ao intervalo (14-8), nem as dificuldades de concretização que a aguerrida defensiva da equipa da casa sempre colocou.
E se não fosse o ensaio de penalidade que castigou o Técnico - mas que faz parte do jogo e existe nas suas Leis para ser aplicado - ainda agora os universitários estariam a pensar no que tinha acontecido.
Mas assim, e depois de terem acabado por vencer pela diferença mínima (18-17), vão ter tempo de sobra para recuperar a moral e estar em condições para disputar a final.
Veja como correram as sete eliminatórias que se disputaram, desde o primeiro final de semana de Outubro e este sábado, na página que dedicamos à competição.
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