25 de maio de 2015

RWC 2015 - MÃO DE MESTRE APRESENTA OS FINALISTAS - ESTADOS UNIDOS *

* Paul Tait
Informações do País
Localizado na América do Norte, os Estados Unidos são o quarto maior país do mundo em termos de área e o terceiro em população. Com cerca de 320 milhões de habitantes os Estados Unidos são o maior país que jogará no Campeonato do Mundo este ano e o segundo por área depois do Canadá.

Os Estados Unidos tem o maior economia nacional do mundo. Conta com inúmeros empresas famosas em varías áreas desde a agricultura à tecnologia.
A Bolsa de Valores na cidade de Nova Iorque é a maior do mundo e as duas marcas nacionais mais reconhecidas no mundo são McDonalds e Coca-Cola. 
Seu potencial no rugby está cada vez maior e a World Rugby quer que o país organize o Mundial futuramente.
Actualmente o rugby está crescendo com muita rapidez nos Estados Unidos.
O mercado está cada vez maior e também o perfil da modalidade.
Além disso a quantidade de atletas masculinos e femininos está quebrando os recordes ano após ano. O profissionalismo está chegando com dois jogos já confirmados.
Na cidade de Filadélfia uma nova equipa profissional, o Rough Riders, enfrentará o Leicester Tigers, e na cidade de Novo Orleans, o Saracens também da Aviva Premership, jogará contra o Crusaders da Super Rugby.

A selecção ocupa hoje muito mais espaço, como foi claramente demonstrado nas cidades de Houston e Chicago desde o último mundial. 
O EUA Eagles conseguiram multidões notáveis em Houston, com 20,000 espectadores em cada jogo internacional contra Irlanda, Itália e Escócia e lotou o Soldier Field em Chicago contra os All Blacks em Novembro passado. 
Os norte americanos jogarão novamente no Soldier Field este ano contra a Austrália.

As iniciativas em curso para a existência de rugby profissional na América do Norte, serão revolucionárias para a selecção nacional que, até hoje, continua a ter muitos jogadores amadores.
O mundial de 2011 foi o primeiro em que mais de metade dos titulares foram jogadores profissionais. Em 2015 o número aumentou, mas os Estados Unidos ainda terão uma quantidade considerável de amadores no Mundial.

Os nomes de Samu Manoa e Chris Wyles são famosos na Inglaterra e outros como Blaine Scully, Taku Ngwenya, Scott LaValla e Greg Peterson também são conhecidos pelos fãs de nosso desporto. Todos jogam com regularidade e estão acompanhados por mais jogadores nas ligas europeus. 
Além disso os Estados Unidos também contam com jogadores profissionais de Rugby Sevens, uma mudança significativa.

A grande maioria dos jogadores são norte americanos por nascimento e não por residência. 
Com o crescimento do desporto no país esta realidade está resultando numa equipa com menos estrangeiros do que tradicionalmente. 
Mesmo assim ainda há jogadores que não jogaram pela selecção mas que ainda o podem fazer, como o pilar do Ulster, Callum Black.

A Previsão
A importância do país em relações internações e comércio global sempre traz uma grande expectativa quando chegam os Campeonatos do Mundo. 
Este ano não será diferente, mas o grupo em que os Estados Unidos estão inseridos permitirá que os sonhos sejam mais válidos desta vez. 
Os Estados Unidos jogarão no Grupo B, uma chave que tem apenas um candidato à vitória, a África do Sul. 
Entre os outros quatro, existem várias possibilidades incluindo a possibilidade dos Estados Unidos fazerem história.

Nos mundiais anteriores os Estados Unidos não conseguiu sair do seu grupo e também nunca venceu mais de um jogo por Mundial. 
O momento chegou para os Estados Unidos ganharem dois os mais jogos, mas não será fácil e certamente terá que jogar muito bem e planejar sua campanha cuidadosamente para conseguir esses resultados.

A campanha começará na cidade de Brighton com um jogo duro contra Samoa. 
Só houve três jogos entre eles até hoje, com Samoa vencendo todos mas nunca por margens superiores a quatro ou sete pontos. 
A última partida foi no Campeonato do Mundo de 2007 com a vitória da Samoa por 25-21 em St. Etienne. 
Hoje, a selecção norte americana é significativamente melhor,e e terá condições para vencer.

Sete dias depois os Estados Unidos jogarão contra a Escócia na cidade de Leeds. 
Será mais uma selecção a que os Estados Unidos nunca venceram, mas no Mundial terão condições de jogar durante os oitenta minutos. 
Quando eles jogaram pela última vez a Escócia venceu por 24-6 no Texas, em Junho passado, mas foi uma equipa escocesa muito melhor do que aquela que venceu por 39-15 no Mundial de 2003. 
Caso os Estados Unidos joguem muito bem, podem fazer história.

Depois dos dos primeiros jogos os Estados Unidos terão um intervalo de 10 dias antes de enfrentarem a África do Sul em Londres. 
Mas a quantidade de tempo não será um ponto positivo. 
Pelo contrário, já que o jogo será apenas quatro dias antes de seu quarto jogo, contra o Japão em Gloucester. 
A únicas opção que o treinador Mike Tolkin terá é sacrificar o jogo contra os Springboks para enfrentar o Japão com todos dos seus titulares. 
A boa noticia é que em 2015 a qualidade dos reservas é superior do que em todos os mundiais anteriores.
Assim, os Estados Unidos chegarão em boa condições para enfrentar o Japão e terão uma chance real de vencer a partida. 
Os Norte Americanos venceram 12 dos 21 jogos contra o Japão, incluindo os dois disputados em mundiais. 
O Japão, entretanto, ganhou os cinco jogos desde o Mundial de 2003 e foi muito superior ao placard de 37-29 em Los Angeles, no mês de Junho passado.



Sem comentários: