26 de maio de 2015

A PROBLEMÁTICA DOS CLUBES SATÉLITES *

* Pedro Sousa Ribeiro
Tal como José Redondo,que o afirmou em artigo publicado no Mão de Mestre, sou totalmente favorável ao aparecimento de equipas satélites, com a possibilidade de poderem jogar com até cinco atletas da equipa “mãe”.

José Redondo disse ainda “É por isso de louvar que alguns clubes possam ser satélites de clubes que os desejam apoiar, seja por treinarem em conjunto, seja por serem residentes em vilas próximas.”
Mas defendo o princípio, ao contrário de José Redondo, que os clubes satélites possam participar na divisão imediatamente inferior àquela em que participa o clube “mãe“. 
Isso iria contribuir para uma melhoria competitiva dessa divisão.

Como resolver o problema da limitação da participação de cinco jogadores do clube principal na equipa satélite, minimizando algumas situações menos condizentes com a ética desportiva.

Muito simplesmente adicionando ao presente regulamento duas cláusulas do seguinte teor ou outras com efeitos similares :

1- Os jogadores do clube principal que tenham participado em dois terços dos jogos em qualquer competição,efectuados até à data em referência, não podem participar em jogos do clube satélite.

2- Os jogadores que iniciem a época no clube satélite poderão jogar um máximo de cinco jogos no clube principal. 
Uma vez ultrapassado este limite ficarão automaticamente ligados ao clube principal, ficando sujeitos ao ponto anterior.

Isto permitiria aos jogadores com presença menos frequente na equipa principal participar em jogos do clube satélite e por sua vez impediria a utilização abusiva dos jogadores mais presentes nos jogos do clube principal,

Pode-se dizer que esta situação exige um grande controlo administrativo. 
Com os actuais meios informáticos este seria um controlo relativamente fácil de pôr em prática, quer ao nível de clube quer da federação. 
E as dificuldades administrativas são mais do que compensadas pelos benefícios para a competitividade, que é o factor mais importante que se pretende incrementar.

2 comentários:

Duarte disse...

Est proposta tem algumas semelhanças com o que eu sugeri, mas também tem diferenças. Uma das dierenças mais importntes relaciona-se com a fase final das competições.

Nessas fases, nenhum jogador da equipa principal deve poder participar. São 2 ou 3 jogos decisivos em que a equipa B deve provar que tem qualidade para subir de divisão sem precisar de reforços da euipa A.

Além disso, esses jogos são mesmo no final da época e, por isso, a necessidade de rodar jogadores menos utiizados ou que venham de lesões não é tão importante como noutros momentos da época.

Duarte disse...

Lembro o que escrevi:

«Para isso, seria necessário que antes do início oficial da época (talvez, 1 semana antes), a equipa A tivesse inscrito um mínimo de 25 jogadores e a equipa B o mínimo que está actualmente previsto nos regulamentos (15, salvo erro).

Seria também necessário que os jogadores inscritos (ou a inscrever) pela equipa A fossem:
a) impedidos de jogar pela equipa B nas fases finais;
b) cada um deles não pudesse constar do boletim de jogo (nem jogar, nem estar no banco) em mais do que dois [mudaria agora para três] jogos da equipa B, nas fases regulares;
c) nas fases regulares, a equipa B nunca tivesse no boletim de jogo (nem jogar, nem estar no banco) mais do que dois [talvez, três, mas não mais do que isso] jogadores da equipa A.

Por outro lado, os jogadores da equipa B poderiam ser chamados à equipa A, mas caso fizessem um mínimo de 3 jogos pela equipa A, ficariam sujeitos à mesma condicionante (só mais [3] jogos pela B) que os jogadores inscritos pela equipa A.»