Numa altura em que ainda falta ser tornada pública informação preciosa quanto ao futuro do Circuito, nomeadamente no que respeita à composição definitiva das suas etapas em 2015-2016, sabe-se já - como informámos em tempo oportuno - que esta será a derradeira vez que a Escócia recebe uma etapa da competição, que deverá passar a ser disputada em Paris.
Espera-se a todo o momento que a World Rugby faça essa declaração, e o Mão de Mestre continuará atento ao conta gotas informativo do orgão máximo do rugby mundial para poder pôr ao corrente do que se passa, quantos se interessam por rugby em Portugal, especialmente aos que se interessam pelos sevens.
Para a selecção nacional, estas duas etapas são de grande importância, já que permitimos ao Japão aproximar-se perigosamente de nós no ranking da competição, tendo visto a nossa vantagem em relação aos nipónicos diminuir de 16 pontos duas etapas atrás, para apenas oito neste momento.
Na verdade como a última posição na tabela das equipas residentes é premiada com o afastamento daquela que é a elite dos sevens mundiais, estarmos agora apenas uma posição acima daquele lugar indesejável, e com a ameaça clara dos japoneses, obriga a que cada um dos torneios desta quinzena, seja encarado como vital para os interesses do rugby nacional.
Vamos por isso estar com atenção ao que se vai passar, com a certeza de que a nossa representação tudo fará para conseguir alcançar o grande objectivo da manutenção como equipa residente.
Recorde-se ainda que o Circuito Mundial qualifica os quatro primeiros do seu ranking final para participarem nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, e que neste momento esses lugares são ocupados pela África do Sul (129 pontos), Fiji (125), Nova Zelândia (120) e Inglaterra (100), mas sob a ameaça da Austrália, que segue na quinta posição com 91 pontos.
Este é outro motivo de interesse nacional, já que a manutenção dos ingleses no grupo dos quatro primeiros, afasta do apuramento europeu para aqueles Jogos, um dos mais fortes - ou mesmo o mais forte - dos adversários de Portugal.
Fique agora com as informações genéricas e habituais que o Mão de Mestre fornece sempre na véspera dos Torneios internacionais de Sevens que a selecção portuguesa disputa, e tome atenção, no final deste artigo, à constituição da equipa nacional.
Primeiro veja o quadro dos jogos do primeiro dia, sábado, e depois o Frente a Frente com os nossos adversários dessa fase da prova, bem como o horário dos nossos jogos.
OS LINCES PARA GLASGOW E LONDRES
A selecção nacional de sevens fez algumas alterações na sua constituição, com a saída de Diogo Mateus, Carl Murray, José Vareta, João Vaz Antunes e Francisco Franco de Sousa - praticamente meia equipa!
Visto por outro lado, se João Vaz Antunes e Francisco Sousa tiveram uma participação esporádica na equipa, a verdade é que os três outros ausentes fizeram parte da sua espinha dorsal praticamente desde o princípio, juntamente com Pedro Leal, Diogo Miranda e Nuno Sousa Guedes (totalistas na época com 8 participações), Adérito Esteves e Bernardo Seara Cardoso (7) e ainda João Lino (6).
Resta esclarecer que tanto Mateus, como Murray e Vareta, estão lesionados, o primeiro desde Tóquio, os outros desde a final da Divisão de Honra, havendo ainda a esperança que algum deles possa regressar a tempo do Torneio de Londres.
Do lado das convocatórias, e do núcleo duro da equipa, regressaram João Lino e Adérito Esteves, enquanto três nomes novos vieram completar o ramalhete.
São eles o novato Tiago Fernandes, que com os seus 18 anos se junta a um restrito número de jogadores que começaram assim novinhos nas andanças dos sevens, como por exemplo Pedro Ávila que se estreou na selecção nacional de sevens ainda com 17 anos, no Safaricom do Quénia, em Setembro de 2012 e fez nessa época 11 torneios, estreando-se no Circuito Mundial com 18 anos e uns dias, a 1 de Dezembro de 2012, no Dubai.
O outro novo convocado também começou novo nos sevens, embora mais velho que os dois anteriores. José Lima estreou-se no Torneio de Londres em 21 de Maio de 2011, quando já tinha 19 anos... Quase um velho! Nesse ano, Lima disputou apenas os Torneios de Londres e o da Escócia, por sinal na última vez que a etapa escocesa se disputou em Edinburgh, e no ano seguinte esteve no Dubai e na África do Sul, curiosamente no ano em que o Torneio sul-africano mudou de George para Port Elizabeth.
Ou seja, apesar de ter poucos Torneios nas pernas, José Lima esteve presente em cada ano que participou ou participa, em datas memoráveis...
Fique com a constituição da nossa equipa, agora corrigida depois de hoje de manhã a FPR ter informado a substituição de Duarte Moreira por Gonçalo Foro - outro regresso à selecção esta época - e da correcção da data de nascimento de Adérito Esteves a quem tínhamos - infelizmente erradamente - atribuído 20 anos de idade...
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