*António Henriques
Numa 7.ª jornada da DH sem surpresas de monta, talvez com a exceção da magnitude do triunfo advogado na Tapada (28-6), Direito mantém-se como única equipa invencível, enquanto o CDUL obteve o mais dilatado resultado da prova fruto de 12 ensaios.
Com o esperado êxito caseiro do CRAV deixou de haver equipas sem vitórias e a terminar a ronda o Técnico, graças ao tardio ponto de bónus (e ao facto de ter mais um jogo realizado que os advogados), subiu ao topo da pirâmide classificativa - onde não morava desde 1998, ano do último título conquistado pelas bandas das Olaias.
AGRONOMIA 6-28 DIREITO (0-3)
Como uma simples semana pode afastar tanto as exibições de uma equipa praticamente composta pelos mesmos jogadores!
Claro que Agronomia (que relativamente ao jogo com o CDUL esteve sem o pilar Gustavo Duarte, o formação Kadosh e com o ponta Murteira a começar no banco) teve agora pela frente oposição de outro quilate.
Mas mesmo assim, o jogo de maior cartaz da ronda assistiu a uma exibição muito pobre dos agrónomos, que nem de perto nem de longe se exibiram como há uma semana no EU Lisboa.
Mas desta feita tiveram pela frente um quinze adulto, experiente e matreiro, ao jeito dos grandes dias, no por demais conhecido estilo made in Monsanto:
Mas desta feita tiveram pela frente um quinze adulto, experiente e matreiro, ao jeito dos grandes dias, no por demais conhecido estilo made in Monsanto:
“ai hoje é a sério, é decisivo e para marcar a distância entre candidatos? Então vamos lá para dentro… e ganhar!”
A defender de forma muito coesa, deslizando bem as suas linhas e cobrindo tudo o que era terreno por onde os adversários poderiam entrar, Direito dominou a seu bel-prazer as fases estáticas de conquista de bola, em especial nas mêlées, onde a avançada da casa teve sempre grandes dificuldades, acumulando faltas sobre faltas, perante o poder do “cinco da frente” de Monsanto, com uma 1.ª linha (João Correia, Tavares e Segurado) que fez o que quis da oposição.
A defender de forma muito coesa, deslizando bem as suas linhas e cobrindo tudo o que era terreno por onde os adversários poderiam entrar, Direito dominou a seu bel-prazer as fases estáticas de conquista de bola, em especial nas mêlées, onde a avançada da casa teve sempre grandes dificuldades, acumulando faltas sobre faltas, perante o poder do “cinco da frente” de Monsanto, com uma 1.ª linha (João Correia, Tavares e Segurado) que fez o que quis da oposição.
E esta, para lá das substituições feitas (entraram Salvador Kadosh, Leal da Costa e nicles…), chegou inclusivamente a formar com o poderoso talonador Hoffman como pilar, por troca com José d’Alte, para tentar remediar as coisas, mas sem grande sucesso.
E, já agora, também as touches agrónomas estiveram uma desgraça, pois Hoffman esteve com a mira completamente desregulada.
E desta forma não se ganham jogos…
Depois de, no minuto inicial, um passe mal executado de Malheiro ter sido captado por Diogo Coelho, que talvez por estar ainda frio, não teve engenho nem velocidade para abrir o marcador (o que poderia ter mudado o cariz do encontro…), e ao contrário do que se esperaria, Direito – que teve a contrariedade de ver o defesa Aguilar falhar, no aquecimento, o teste ao seu martirizado tendão de Aquiles… – entrou determinado e a mandar no jogo.
E aos 24’, com o resultado em 3-3, faria o ensaio inaugural após a ‘enésima’ falta da formação contrária, incapaz de aguentar o poder adversário (e que originou um cartão amarelo ao pilar Rodrigo Aguiar), com o capitão visitante, em vantagem, a optar inteligentemente por uma mêlée.
Depois de, no minuto inicial, um passe mal executado de Malheiro ter sido captado por Diogo Coelho, que talvez por estar ainda frio, não teve engenho nem velocidade para abrir o marcador (o que poderia ter mudado o cariz do encontro…), e ao contrário do que se esperaria, Direito – que teve a contrariedade de ver o defesa Aguilar falhar, no aquecimento, o teste ao seu martirizado tendão de Aquiles… – entrou determinado e a mandar no jogo.
E aos 24’, com o resultado em 3-3, faria o ensaio inaugural após a ‘enésima’ falta da formação contrária, incapaz de aguentar o poder adversário (e que originou um cartão amarelo ao pilar Rodrigo Aguiar), com o capitão visitante, em vantagem, a optar inteligentemente por uma mêlée.
Conquista fácil, pack contrário empurrado e o inteligente passe interior do formação Pedro Leal permitiu ao n.º 8 Vasco Fragoso Mendes marcar (10-3).
Com os agrónomos sem conseguirem pôr as suas rápidas linhas atrasadas a funcionar – sem o habitual parceiro Kadosh, rendido por Duarte Cortes, que jogou para aí uma hora a coxear sem ser rendido - o abertura Duarte Cardoso Pinto esteve demasiado lento e foi presa fácil da predadora 3.ª linha rival formada por Salvador Palha e os dois Vascos, Uva e Fragoso Mendes –, o intervalo atingir-se-ia com 13-6 após troca de penalidades entre Gonçalo Malheiro e Francisco Serra.
Na 2.ª parte o quinze da casa esteve melhor e ocupou terrenos mais adiantados, mas continuando a lateralizar jogo nas linhas atrasadas, incapaz de perfurar uma vez que fosse a bem montada defesa advogada, onde toda a gente placava como forçados, com destaque para Rui d’Orey e Jorge Segurado, que jogaram como possuídos, fazendo duas enormes exibições.
Com os agrónomos sem conseguirem pôr as suas rápidas linhas atrasadas a funcionar – sem o habitual parceiro Kadosh, rendido por Duarte Cortes, que jogou para aí uma hora a coxear sem ser rendido - o abertura Duarte Cardoso Pinto esteve demasiado lento e foi presa fácil da predadora 3.ª linha rival formada por Salvador Palha e os dois Vascos, Uva e Fragoso Mendes –, o intervalo atingir-se-ia com 13-6 após troca de penalidades entre Gonçalo Malheiro e Francisco Serra.
Na 2.ª parte o quinze da casa esteve melhor e ocupou terrenos mais adiantados, mas continuando a lateralizar jogo nas linhas atrasadas, incapaz de perfurar uma vez que fosse a bem montada defesa advogada, onde toda a gente placava como forçados, com destaque para Rui d’Orey e Jorge Segurado, que jogaram como possuídos, fazendo duas enormes exibições.
E apesar de dominado – e de jogar com 14 homens durante 20’ (amarelos a Miguel Leal em cima do intervalo e depois a Salvador Palha ao quarto de hora do 2.º tempo), seria Direito a marcar.
Primeiro numa penalidade de Malheiro – está velho e acabado, não está? – e aos 69’ surgiria o segundo ensaio, numa das poucas vezes que os advogados foram lá à frente e, cúmulo da eficácia, mataram o jogo: falta jogada rapidamente à mão surpreendendo os adversários, com o entrado Luís Salema a concluir entre postes (23-6).
O ensaio seria muito sentido pelos agrónomos, que mesmo continuando a ter mais posse de bola já mostravam não acreditar na reviravolta.
O ensaio seria muito sentido pelos agrónomos, que mesmo continuando a ter mais posse de bola já mostravam não acreditar na reviravolta.
E no derradeiro lance de jogo, quando jogavam com mais um por exclusão de João Correia (placagem feia e perigosa, sem armar os braços – foi mesmo à nossa frente na bancada e até a nós nos doeu…), sofreriam ainda um terceiro ensaio, num rápido contra-ataque finalizado por Adérito Esteves (ele quase marcara o segundo mas largou a oval debaixo dos postes, em boa hora captada por Salema…), para os definitivos 28-6, que mantiveram Direito como a única equipa invicta no campeonato, que só não lidera pois tem um jogo a menos: o adiado e aguardado duelo com o CDUL.
CDUL 81-10 CDUP (12-1)
No Estádio Universitário de Lisboa assistiu-se a um jogo sem grande história, quase se resumindo à contabilidade dos ensaios, num total de 12 (número que ainda não fora atingido esta época na DH), quatro dos quais de autoria do neozelandês Carl Murray e três para Tomás Noronha, que assim cimentou a sua liderança no top dos marcadores de ensaios, com 10 toques de meta.
Com apenas um terço da prova disputada, não é despiciendo para um jovem de 22 anos…
Perante um CDUP que viajou até Lisboa com apenas 19 jogadores, cedo veria um centro lesionar-se e sendo obrigado a finalizar com dois terceiras-linhas nas pontas (não serve de desculpa, nem sequer explicação, são simples factos), o CDUL produziu uma exibição séria e empenhada, em especial na segunda metade da 1.ª parte, quando acelerou o ritmo e abriu caminho a um resultado robusto.
Perante um CDUP que viajou até Lisboa com apenas 19 jogadores, cedo veria um centro lesionar-se e sendo obrigado a finalizar com dois terceiras-linhas nas pontas (não serve de desculpa, nem sequer explicação, são simples factos), o CDUL produziu uma exibição séria e empenhada, em especial na segunda metade da 1.ª parte, quando acelerou o ritmo e abriu caminho a um resultado robusto.
Ao intervalo, sete ensaios e já um registo de 50-3 enunciava a mais dilatada vitória do campeonato, construída também pelos 22 pontos conseguidos por Pedro Cabral: um ensaio, sete conversões e uma penalidade.
E o ensaio de consolação portuense – o ‘herói’ foi o pilar João Vasco Corte-Real – apenas surgiria ao cair do pano e quando os visitantes já perdiam por 81-3.
chuva que caiu ao longo dos últimos dias no Minho, assistiu-se na Coutada a um jogo com oito ensaios (todos transformados, parabéns Jorge Vareta e João Maria Santos!), disputado com grande espírito e notável atitude de parte a parte, mas feio e com um triunfo justo da equipa da casa.
A 1.ª parte foi equilibrada (7-0, 7-7, 14-7, 14-14), ao contrário dos segundos 40 minutos, nos quais o CRAV mostrou superior capacidade física para actuar naquelas deploráveis condições e com três ensaios sem resposta arrumaria o jogo – com o extra de fazer um valioso ponto de bónus (só lá para a frente se vai perceber bem a importância destes bónus nas contas finais…).
E o ensaio de consolação portuense – o ‘herói’ foi o pilar João Vasco Corte-Real – apenas surgiria ao cair do pano e quando os visitantes já perdiam por 81-3.
CRAV 35-14 MONTEMOR (5-2)
Num campo em péssimo estado, enlameado e muito pesado devido à abundante chuva que caiu ao longo dos últimos dias no Minho, assistiu-se na Coutada a um jogo com oito ensaios (todos transformados, parabéns Jorge Vareta e João Maria Santos!), disputado com grande espírito e notável atitude de parte a parte, mas feio e com um triunfo justo da equipa da casa.
A 1.ª parte foi equilibrada (7-0, 7-7, 14-7, 14-14), ao contrário dos segundos 40 minutos, nos quais o CRAV mostrou superior capacidade física para actuar naquelas deploráveis condições e com três ensaios sem resposta arrumaria o jogo – com o extra de fazer um valioso ponto de bónus (só lá para a frente se vai perceber bem a importância destes bónus nas contas finais…).
Uma palavra final para o avançado minhoto Renzo Draghi, autor de um par de ensaios, feito nada fácil naquele mar de lama.
O Cascais, em especial na avançada, sector em que esteve melhor que o adversário, deu muito trabalho aos engenheiros que, apesar de terem uma equipa com melhores individualidades e de, aqui e ali, até exercerem algum domínio, nunca conseguiram ter o controlo absoluto do jogo, conquistando uma vitória saborosa com quatro ensaios: bis do n.º 8 Niels Egelmeer, outro do centro Joshua Van Lieshout (o seu sexto na prova), e o derradeiro, já no ocaso da partida e que garantiria o valioso e procurado ponto de bónus, por intermédio do ponta Tomás Brandão após grande jogada de Joe Gardener, de novo com fantástica exibição, ‘o melhor em campo’ e autor de 10 pontos em pontapés.
Referência ainda para a estreia na equipa das Olaias, entrando só na 2.ª parte, de mais um importante reforço, o 3.ª linha neozelandês Sean Reidy, 24 anos, titular e até chutador do Counties Manukau, equipa pela qual atingiu as meias-finais da recente ITM Cup.
CASCAIS 3-30 TÉCNICO (0-4)
A fechar a jornada, o Técnico foi à Guia bater o Dramático por um score mais alargado que o conseguido para o campeonato da época passada (então 19-13, mas ainda assim menor que os 46-8 com que eliminou a equipa da Linha da Taça…), com números finais enganadores e que disfarçam as dificuldades que os engenheiros encontraram pela frente.O Cascais, em especial na avançada, sector em que esteve melhor que o adversário, deu muito trabalho aos engenheiros que, apesar de terem uma equipa com melhores individualidades e de, aqui e ali, até exercerem algum domínio, nunca conseguiram ter o controlo absoluto do jogo, conquistando uma vitória saborosa com quatro ensaios: bis do n.º 8 Niels Egelmeer, outro do centro Joshua Van Lieshout (o seu sexto na prova), e o derradeiro, já no ocaso da partida e que garantiria o valioso e procurado ponto de bónus, por intermédio do ponta Tomás Brandão após grande jogada de Joe Gardener, de novo com fantástica exibição, ‘o melhor em campo’ e autor de 10 pontos em pontapés.
Referência ainda para a estreia na equipa das Olaias, entrando só na 2.ª parte, de mais um importante reforço, o 3.ª linha neozelandês Sean Reidy, 24 anos, titular e até chutador do Counties Manukau, equipa pela qual atingiu as meias-finais da recente ITM Cup.
Fotos: CRAV/Foto Beleza
15 comentários:
Curioso este campeonato em que a equipa que folga soma 4 pontos!!!
Que se passa com o CDUP?
Incrível esta história de atribuir 4 pontos à equipa que folga. Não seria mais compreensível mostrarem os pontos de cada equipa com os respectivos jogos. Ao analisar a classificação sabia-se que aquela equipa estava numa determinada posição, bastando saber que tinha um ou dois jogos em atraso. Inclusivé ver-se-ia qual seia o jogo ou os jogos em falta.
Estes anônimos só sabem criticar??? Isto este ano e assim e pronto, deixem-se de conversas e façam algo de útil pelo rugby!!!
Por acaso concordo com os 4 pontos. Mas qualquer outra forma de pontuar estaria bem, é apenas uma questao de leitura e esta tambem nao esta mal. Isto so acontece porque existem folgas... alem disso o ultimo fica sempre com 4 pontos... na esta mal. Mas existem assuntos mais importantes para serem discutidos!.
Curiosos os artigos da imprensa escrita sobre a jornada de ontem da DH. A Bola põe o Cdul em primeiro lugar da classificação e o Record, embora ponha naquele lugar o Técnico, refere em título que Direito assume liderança !! Será que o objectivo é desvalorizar a boa performance do Técnico até agora ? O que vale é que o MM atento e conhecedor do sistema de pontuação introduzido, bem ou mal, este ano pela FPR, repõe a verdade dos factos - o Técnico lidera à sétima jornada contra todas as expectativas.
O que se passa com o cdup é que tem 16 jogadores lesionados, o que torna difícil construir uma equipa porque todas as semanas joga com jogadores novos em posições novas...
Chegou a causar dó o sofrimento dos 8 avançados da Agronomia, perante uns trintões que vieram de Monsanto.Raramente se viu nos campos portugueses tamanho dominio. Não há melhor em Portugal: Pipas, Tavares e Segurado; Rui d'Orey e Luis Sousa, Palha, Vasco Uva e Vasco FM.
E verdade, o técnico este ano está a surpreender pela positiva está em primeiro com mais um jogo e ainda só apanhou uma equipa grande( agronomia) e perdeu, não comparem o técnico com o direito, cdul ou até mesmo a agronomia, com o gardener são bonzinhos sem o gardener são banais!!!!
Dó, causava o que a gent(alha) gritava na tapada. Querem ser uns senhores e passam a vida a pregar a bem do rugby e dos seus valores e depois vão para as bancadas fazer aquelas figuras. Que lindo exemplo, senhores de barba feita, deixam aos mais pequenos. Que óptima passagem de valores para os mais novos. Ordinarices, impropérios, ofensas, tudo coisas que além de não darem exemplo a ninguém, só fica mal a quem as profere. Sim, estou a falar da bancada de apoio ao GDD. Sim estou a falar de senhores graúdos. Sim.... foi uma pouca vergonha! Esses senhores que estavam habituados ao "jogo" do antigamente, em que quanto mais porco, sujo e ordinário melhor, deixem lá isso, o vosso tempo já passou, agora contentem-se em apoiar os jogos do vosso clube e POR FAVOR, façam-no sem serem porcos, sujos e ordinários, a bem das crianças e senhoras que estão mesmo ao vosso lado.
Cumprimentos.
Meu caro anónimo,
Estive na Tapada, sentado na bancada e confesso que não ouvi grandes bocas nem muito menos grandes ordinarices. ouviram-se bocas ao árbitro a propósito das constantes permissividades nas mellees mas nada de anormal. algumas até com piada, convenhamos...
de resto, foi um bom jogo. Direito muito forte nos avançados e no jogo ao pé e Agronomia muito pouco criativa e algo cansada
CARREGA GDD!!!
Gostei foi desta antevisão do jogo "mas se for adepto dos advogados e sensível à dor, face ao que se viu sábado no EU Lisboa, eu cá só aparecia depois da meia-hora de jogo, período susceptível de causar algum sofrimento a incautos visitantes… " cheguei a ter pena dos 8 da frente da agronomia, pareciam de uma divisão inferior face ao poder dos 8 do GDD, arrastavam-se em campo e não tem trintas e tais...
Essa das ordinarices da bancada do GDD, na Tapada, é imaginação.
Bocas, muitas, críticas ao árbitro, muitas. Pudera, o tipo não deixava fluir o jogo. Parece que não vêem os jogos ao mais alto nível na Sporttv.
essa do 'parece que não vêem jogos ao mais alto nível na sporttv' aplica-se a todos os restantes intervenientes do jogo (e não falo só deste).
Desde os adeptos a ofenderem os jogadores contrários, desde os jogadores constantemente a questionar decisões do árbitro, desde os bancos que mais parecem umas pitas excitadas à beira de ter o primeiro beijo, até aos erros básicos dos jogadores...
Que culpa têm os árbitros, ou teve o árbitro, de um trintão como o chinês, que está para se retirar vai para lá de 3 anos, levar um baile de melee do Segurado que além de ter mais força tem mais técnica e pre-disposição?
Sim, realmente todos nós devemos aprender mais com os 'jogos ao mais alto nível na sporttv'
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