24 de novembro de 2013

CANADÁ MOSTRA ONDE REALMENTE ESTAMOS...

Os poucos espectadores que foram ao Estádio Universitário de Lisboa na esperança de assistir a uma exibição dos Lobos que confirmasse que, ao resultado obtido na passada semana em São Paulo, correspondia uma efectiva melhoria do XV nacional, saíram de lá completamente frustrados...

Uma equipa que não soube encontrar os seus espaços, que claudicou na defesa – ponto considerado forte por quem acompanha os Lobos – sem capacidade de equilibrar as operações nas formações ordenadas e alinhamentos, sem chama e sem imaginação...

Tudo o que mostraram no Brasil, ficou no Brasil, demonstrando que Portugal joga e joga bem, contra quem lhe dê espaço e tempo de manobra, e que não incomode muito a atacar, tanto as suas linhas atrasadas como o perímetro curto...

Ou seja, hoje, a nossa equipa está muito longe das principais candidatas aos lugares cimeiros do Europeu das Nações – Roménia e Geórgia – e fica a dúvida se terá mesmo força e gênio para se opor com eficácia às equipas que com ela constituem o segundo pelotão daquele campeonato – Rússia e Espanha...

Não podemos, no entanto, deixar de referir que, contrariamente a outras ocasiões não muito distantes, a equipa portuguesa pouco recorreu ao esquadrão francês (e inglês...) e que esses jogadores podem fazer a diferença entre uma equipa lusitana, e uma selecção nacional...

É verdade que Gonçalo Uva esteve nos três jogos e que Julien Bardy e Eric dos Santos estiveram em dois, mas é óbvio que jogadores como Mike Dias, Laurent Balangue, Aurelien Beco, Francisco Fernandes, Samuel Marques, José Lima, Jacques Le Roux, Tony Martins, Lionel Campergue, Anthony Alves, David dos Reis, Juan Severino, Juan Murré, Cristian Spachuck, Wilfried Rodrigues, Alexandre Barros, Manuel Raposo, Joe Gardener, Charly Morais, Yannick Ricardo, Mike Tadjer Barbosa ou David Penalva – referindo apenas 22 dos que vestiram a camisola (que devia ser) das quinas nos últimos três anos e que estão fora de Portugal – poderão sempre fazer a tal diferença de que tanto se fala.

E a sua ausência estranha-se porque fazer todo este contingente participar em treinos e jogos não é barato,









representa um investimento muito pesado e agora, num repente, desaparecem!

Sabemos que alguns não estão disponíveis por lesão ou porque deixaram de querer jogar a este nível, mas dos 22 referidos, e outros que não referimos!, há, pelo menos, uma dezena desejosa de participar e à espera de uma convocatória, mesmo considerando as dificuldades levantadas pelos seus clubes – quem lhes paga o ordenado e se arrisca a vê-los lesionarem-se ao serviço de Portugal, e terem depois de suportar os encargos decorrentes da sua lesão... – pelo que não podemos deixar de questionar a política seguida, caso ela não tenha qualquer tipo de continuidade.

O que dizemos não representa uma contestação nem um apoio à política seguida – a direcção federativa tem o direito e o dever de definir aquele que julga ser o melhor caminho, e levar adiante as medidas que sejam necessárias à sua execução.

Mas temos assistido nos quatro últimos anos a sucessivos golpes de rins, e agora parece estarmos a meio caminho de mais um desses malabarismos – passamos quatro anos a investir numa equipa com forte influência dos portugueses que jogam fora de Portugal e no apuramento para o Mundial, e depois, de repente, esses portugueses já não fazem falta?!

Presidente, técnicos, olheiros, foram mobilizados para a tarefa de encontrar os luso-franceses que nos poderiam interessar, luso-sul-africanos de passagem por Portugal foram incorporados e receberam as honras nacionais, mensagens com origem não se sabe bem onde (ou se calhar sabe-se...) invadiram as redes sociais na busca de segundas linhas que pudessem representar o país, e afinal para quê?

Agora que nos encontramos a cinco jogos de estarmos fora ou dentro do Mundial 2015, a equipa que Portugal apresentou ontem frente ao Canadá, afinal não passa do Lusitanos XV, reforçados com a presença de Gonçalo Uva e Eric dos Santos...

Um dos argumentos que ouvimos de um responsável federativo é que não há dinheiro para suportar essa despesa, mas a pergunta que fica é simples: porque não há dinheiro? 
Ou como noutras áreas da vida nacional, ainda vão buscar o chavão mais que gasto das dívidas que herdaram? 
Porque durante três anos e meio houve sempre dinheiro para tudo, e agora que estamos num momento decisivo para a aposta desta direcção e deste Presidente – o apuramento para o Mundial de 2015 e os Jogos Olímpicos de 2016 – os meios financeiros desapareceram?

Bom, o mínimo que se poderá então dizer é que a gestão a que se assistiu (e continua a assistir), não passa de (mais) uma barretada...

Mas se calhar esta é a verdadeira dimensão do nosso rugby, e então teremos que pedir satisfações a quem andou tanto tempo a querer passar a mensagem que o rugby português pode e deve ombrear com as equipas representativas do rugby profissional, e que tem sacrificado o desenvolvimento interno e apoio aos clubes pelo país fora, apostando naquela via.

O que não se pode admitir é que se ande quatro anos a apontar para uma direcção, e de repente, sem sinalização prévia, se mude de rumo.

E O JOGO DE ONTEM?
Bom, infelizmente, algum optimismo que registámos na semana passada, até como forma de apoio á equipa, não tem mais cabimento, e temos que admitir que tudo ficou mais claro e mais complicado depois das derrotas

Perante uma equipa evoluída, a nossa formação ordenada sofreu e logo aos seis minutos de jogo perdemos uma introdução nossa no meio campo canadense, que o seu asa aproveitou para um sprint de 50 metros que só foi parado já na entrada da nossa área de 22...
Duma panada só, ficaram mal os nossos nove homens da frente, e os outros que permitiram aquele avanço no terreno...

Dois minutos depois, perdíamos o primeiro alinhamento de nossa introdução...

Estava dado o alarme e aos 10 minutos chegou o primeiro dos sete-dolorosos-sete ensaios com que os canucks nos brindaram, para abrir o marcador com 0-7.

Depois, sem pressas, aos 21 minutos (0-14), aos 26 (0-17), aos 33 (3-20) e aos 43 (3-25), os visitantes lá foram ampliando o marcador, com os três pontos nacionais a acontecerem à meia hora, pelos pés de Pedro Leal.

Na segunda parte os canucks repetiram a dose começando logo aos 7 minutos (3-28), aos 12 (3-35) e aos 17 (3-42) antes de Pedro Bettencourt marcar um belo ensaio, todo preparado por Vasco Uva – o melhor em campo – que levou o marcador aos 8-42.

Mas o estrago ainda não estava completo e aos 26 e aos 30 minutos, mais dois ensaios encerravam a contagem, com 8-52 no mostrador...

Destaque na nossa equipa para Vasco Uva, António Duarte, Pedro Bettencourt e Gonçalo Foro, e do lado dos canadenses para James Pritchard (nº 15) autor de dois ensaios, quatro transformações e três penalidades (27 pontos), para Ciaran Heran (nº 13) autor de dois ensaios e para Connor Braid (nº 23) que nos cerca de 25 minutos que esteve em campo deu um ensaio a marcar (o segundo de Heran) e marcou ele próprio um para a sua conta pessoal...

Não vamos fazer criticas individuais aos Lobos, mas não podemos deixar de repetir a critica que já fizemos no passado em relação à solução encontrada para a posição de médio de formação, com as duas opções possíveis (Pinto de Magalhães e Pedro Leal) dentro de campo, e com a falta de opções para a camisa nº 10...

Os médios não se inventam de repente, e não haver no banco nenhum especialista nestas posições pode trazer problemas no futuro...

Fiquem com o Boletim de Jogo:


26 comentários:

Anónimo disse...

Boa crítica, este jogo até doeu de ver. Uma seleção nacional que não placa é uma miséria. Para mim houve 3 bons jogadores (Vasco Uva, Pedro Bettencourt e Foro) e muitos outros miseráveis. Touches perdidas as mãos cheias, pontapés totalmente disparatados (como o do Pipoca de um ruck para dentro da área de 22 canadiana, a pedir o marco, entre outros). Temos de melhorar tudo se queremos chegar ao playoff, o que infelizmente já não acredito que aconteça...
Só dar uma nota positiva a todas as estreias destes jogos, é importante renovar (acho é que em vez do Luis Portela devia claramente estar o Vasco Fragoso Mendes)
Um abraço de Bologna

EnGdoPau disse...

Não sou praticante nem estou ligado a qualquer movimento relacionado com o raguebi. Contudo já acompanho a modalidade desde novo, no torneio das 5 nações e das transmissões dos jogos da seleção nacional quando davam na RTP2, pelo que não sou totalmente inexperiente na análise às partidas. Parece-me que esta equipa, tal como está construída não irá sequer beliscar as três primeiras do ENC, e, muito provavelmente, dada a distância pontual que está para as duas de trás, arrisca-se a descer de divisão. A Espanha parece que voltou a apostar nos "franceses" e os belgas, pelo que mostraram no ano passado têm uma equipa coesa. Parece-me a mim, que mesmo sendo esta uma equipa inexperiente, como disse o selecionador, não tem talento nem margem de evolução (salvo o 1 e o 13) para anos mais tarde vir a rivalizar com as equipas de leste. Pelo que sobram duas alternativas, em minha opinião. Ou se começa a apostar já nos sub-18, sub-19 e os que estiveram no Chile, como política de futuro, ou se convocam os que estão em França, que trazem, obviamente, muito mais qualidade e equilibrio nas partidas que virão. Era interessante saber qual a política que a Federação irá seguir para a ENC. Por outro lado, e desconhecendo, de certa forma a realidade do campeonato nacional, o que pergunto é, não há outras opções para convocatórias? O Pedro Cabral não é um bom jogador a 10? Está lesionado? Lembro-me de ver nos sevens o Hugo Valente, que a 12 (penso) era um jogador que rompia facilmente a defesa adversária (ainda joga)? O Pedro Silva (belenenses) chegou a fazer boas exibições a 15 na seleção, deixou de ser opção?
Bom, em todo o caso, espero que em Fevereiro a nossa equipa esteja mais bem preparada para dar luta à Roménia, Rússia e Geórgia. Mas se for com estes jogadores, não me parece que isso vá acontecer...

Anónimo disse...

Bom dia Manel

excelente artigo.
Assim não vamos lá, alguém sabe porque , o Cabral ,
o velho ou o Malheiro não vão a seleção?
Falem com eles só para fazerem estes jogos....
O Portela no GDD não treina a semana inteira e suplente
E vai a seleção? Ao menos ponham o nr 6 ou nr 7 do Cascais são jovens mas dão mais e bons jogadores.
Abraço

Anónimo disse...

o numero 11 do canada era qualquer coisa de extraordinário!

Anónimo disse...

Como disse engdopau, acho estranho apenas apostarem no pedro bettencourt(que foi para mim dos mais consistentes e bons jogadores)tendo em conta o numero de bons jogadores e fortes que os sub 19 tinham o ano passado (miguel lucas mt forte a entrar como vimos o ano passado nos sevens, o frnacisco domingues que esta em franca,para alem de outros) so peco e que nao considerem o yannick ricardo, porque dos jogos que fez nao deixa saudade ao contrario do samuel marques, que tem estado constantemente em destaque na pro d2

Manuel Cabral disse...

O apecto que realçamos no artigo diz respeito à consistência de uma política que tem sido seguida pela FPR desde há 10 anos, com maior força nos últimos quatro e que, de repente, parece ter sido alterada sem que fosse explicada a razão para tal.
Não se discutiu este ou aquele jogador, mas sim uma maneira de estar que trouxe à equipa nacional 25 jogadores não residentes, e na qual se investiram euros e esforços de toda a natureza - contactos com clubes franceses, apoio à constituição de uma associação em França, viagens, alojamentos, etc... e isto sem contar com outros que estiveram em Portugal a treinar e nunca foram utilizados na equipa...
Ou será que para os jogos do Europeu se vão buscar esses jogadores, que estarão, obviamente, desenquadrados dos restantes - com as excepções de G.Uva e J. Bardy, e ainda J. Lima, por outros motivos...
Quanto ao Francisco Domingues creio que regressa a Portugal até ao final do ano, e será, naturalmente, integrado no seu clube de origem.
Agradeço que não aproveitem este espaço para discutir a inclusão ou não deste ou daquele jogador...

Anónimo disse...

Este jogo só vem comprovar o inevitável: o 15 actual já devia ter sido refrescado, de molde a permitir que ganhasse entrosamento, consistência e espírito de colectivo... mas continuamos a chorar sobre leite derramado. Ainda não percebi se é falta de coragem ou servilismo seja lá a quem for.

Anónimo disse...

1- O que aconteceu foi que o selecionador mudou e como tal as ideias sao outras. E deixe me acrescentar AINDA BEM, porque o senhor errol chegou ao ridiculo de convocar "bifes" para o banco.. E nao fez qualquer renovação na equipa.
2- Uma equipa com 10 jogadores novos como é obvio nao esta na sua maxima força, o que nao se percebe é como ainda se diz que queremos ir ao Mundial de 2015. Esqueçam isso e comecem mazé a preparar estes jogadores para 2019!
3- Espero que para o 6 nações mantenham esta politica e nao vao buscar um avião de estrangueiros mediocres. O que vierem têm de acrescentar real valor, tais como Bardy, Uva.
4- Quanto ao que foi dito dos jogadores de sub 19. O miguel lucas prefere apostar nos sevens e nao no XV( esta inclusive no Dubai neste momento) portanto trata se duma opção pessoal
5- O que foi dito sobre a falta de opções para número 10, parece me uma tremenda injustiça. O nuno Penha e Costa pode fazer o lugar, o Pedro Cabral lesionou se durante a semana de treinos. E o KIKO VA é um tremendo jogador, que com mais minutos nesta posição vai ser um craque.
6- Pena ainda para a falta de apoio a selecção. Bem sei que os jogadores nao fizeram uma exibição convincente mas o silencio no estadio mais parecia um funeral em vez de uma festa.

Abraçoc

Anónimo disse...

Mas será que se passa de bestial a besta só porque houve um dia mau ? Não acham que a viagem ao Brasil desgastou a seleção ?
Será que ninguem se lembra de que desde 2007que não houve renovação e que jogavam sempre os mesmos ? O Bardy até era suplente do Palha.
A vinda de jogadores de França ao kilo deu o resultado que deu. Evidentemente que era preciso mudar alguma coisa e certamente que o Selecionador chamará os jogadores que melhor sirvam os seus interesses, mas é quem lá está que conhece os problemas. Por vezés não basta ser bom jogador , é preciso querer dar tudo e fazer bom ambiente e tem que ser reconhecida ente melhor do que os que cá estão .
Há finalmente muitos jovens que têm grande futuro. Estou convencido que esta equipa ainda nos vai dar grandes alegrias. Este Selecionador tem coragem em renovar como se está a ver e ao contrário do que alguns dizem é apreciado pelos jogadores e colaboradores que se renderam à sua grande competência. Deixem -no trabalhar mas não esperem milagres. Há que dar tempo para recuperar o tempo que outros não aproveitaram. Força lobos.

Anónimo disse...

Já anteriormente comentei a este respeito mas vejo que algumas pessoas ainda não entenderam a realidade de um desporto amador como o Rugby. Aquelas que discordam de determinadas opções alegando que existem outros muito melhores têm que fazer a seguinte pergunta: E esse que eu acho melhor tem interesse em jogar na seleção? Está disponível? Quer sacrificar a sua vida também com os treinos, viagens e jogos da seleção??? Formar um grupo onde os jogadores são amadores é muito diferente de formar um grupo com jogadores profissionais e onde todos pretendem jogar na seleção. Dos nomes que aqui alguns vêm referir como possíveis opções., em relação a alguns eu sei que não têm disponibilidade nem interesse para jogar na Seleção. E não podem ser criticados por isso, o Rugby não paga contas nem dá futuro a ninguém em Portugal. É uma bela escola de vida…mas, para já, ainda é apenas isso.

Anónimo disse...

Em relação ao jogo, foi pena como Portugal jogou, defendeu muito mal, praticamente não atacou, sem criatividade , etc. Sabemos que um dos pontos fortes do actual seleccionador é a defesa , então vamos a ela rapazes esta na hora de provar.
Falam em Errol, que utilizou jogadores de fora, primeiro saibam porque e que preciosa os treinadores ultimamente para alguns jogadores serem convocados.
O Pedro Cabral para quem não sabe esta lesionado.
Já agora alguns dos jogadores de franca mencionados não vem não é por não existir dinheiro , mas porque os jogadores não querem devido o problemas com a direcção da Fpr( confirmado por os jogadores).
Sabemos que para 2019 ainda necessitamos de alguns jogadores de fora, mas podemos correr o risco de descer de divisão este ano, por isso cuidado e deixem de chamar os amigos e montem uma equipa competitiva .

Anónimo disse...

queria dizer que tive pena de ver, como ja foi dito, o silencio do estadio que apenas se galvanizou no ensaio...vejam jogos da georgia, em que os adeptos passam o jogo todo entusiasmados, aos gritos e a puxar pela equipa e sobretudo o numero de adeptos que la estao sempre muitos mais dos que vao ao eul, vem na sportv..depois a georgia ganha a samoa

Anónimo disse...

Patética exibição, mas de acordo com a qualidade destes jogadores! Não peçam milagres ao Pico, porque não pode inventar jogadores de qualidade, são estes que há mais alguns de mediana qualidade. Habituámo-nos mal, porque como a geração de 2007,aparece de 20 em 20 anos! Agora temos que aguentar com a "travessia do desero", que pode demorar alguns anos!

Anónimo disse...

anónimo das 01:31H finalmente um comentário com pés e cabeça, quanto aos que acham que se deve apostar nos sub 18 e sub 19 eu acho muito bem mas não se aposta pondo os a jogar de repente neste nível, a maior partes desses jogadores nem no CN joga, está nos sub 21, quanto aos 22 luso qq coisa de que se fala muitos não querem jogar pela SN, alguns não são titulares nos clubes de 3 divisão onde jogam e outros são piores do que os que por cá jogam, não há Bardys a pontape como muitos querem fazer crer...

Anónimo disse...

Sejamos factuais:

1- a equipe portuguesa está em renovação. Estas etapas custam sempre.

2- Estamos com falta de recrutamento. A base de seleccionaveis não é assim tão grande como se pensa.

3- Ha jogadores ocm enrome potencial mas que estão nas posições que fazem falta: Vieira de Almeida por exemplo é grande jogador mas como nº10 por enquanto ainda não.

4- neste periodo de renovação há jogadores que têm ganho espaço e ocm o tempo serão grandes apostas: Bruno Medeiros, Pedro Bettencourt.

5- Ha jogaores com alguma experiência e já com muitos anos de rugby que só agora estão a ter espaço na selecção nacional um pouco por culpa do Errol, casos de : Jorge Segurado, António, Rui D'Orey, Rafael Simões, Duarte, Miguel Leal.

6- Portugal não tem capacidade para ter cerca de 40 jogadores completamente de topo ao nível das restantes selecções. somos um País onde o rugby é amador sendo que temos apenas cerca de 10 jogadores profissionais.

7- Claro que há jovens jogadores que também merecem uma oportunidade na selecção XV a muito curto prazo.

8- O grande problema é que muita gente compara esta selecção com a que foi ao mundial 2007 onde tinhamos uma equipe experiente e com uma garra enorme. Mas atenção que o rugby em 6 anos mudou muitissimo.


cumprimentos rugbistas,
andré matos

Anónimo disse...

http://rugbydelisbonneaparis.blogspot.ch/2013/11/tudo-ou-quase-acontece-no-rugby.html

Anónimo disse...

Pelos os comentários, parece que a o culpado não se chama Errol, pois este só chegou a Portugal 4 anos apos o Mundial de 2007, qual foi o trabalho dos responsáveis apos o Mundial? onde esta esse trabalho? O Errol e o Pico, tentaram , mas por obrigação dos objectivos da FPR Mundial 2015, tiveram que deixar o trabalho de renovação para traz.
Esta decisão sempre foi apoiada pela Direcção da FPR e pelo DTN, mais devia-se ter feito um trabalho grande e produtivo mas camadas jovens para se poder colher frutos em numero e qualidade 3 a 6 jogadores é pouco para cerca de 12 jogadores a substituir.
Mais uma vez as prioridades tem que ser a 4/6 anos e não para hoje.
Já agora atenção tambem aos sevens, podemos ter noticias menos boas.

Anónimo disse...

Portugal precisa, urgentemente, de aumentar a competitividade do campeonato nacional. Sem um campeonato forte o Rugby não vai avançar. Mesmo dentro do amadorismo poderá ser muita coisa melhorada. O Rugby precisa de entrar no desporto escolar e chamar a atenção da media - isso está a ser muito bem feito no Brasil e daqui a uns anos irão ver o patamar que o Rugby vai atingir no Brasil. A FPR é uma verdadeira lástima, nem consegue manter um website atualizado, não consegue divulgar um jogo, não consegue estabelecer um calendário no campeonato…..Como é possível sermos tão maus na FPR?? E isso não depende de determinado Presidente pois sempre fomos maus a gerir o Rugby em Portugal. Quanto às comparações com a geração de 2007, em algumas posições poderemos estar pior no que respeita a jogadores mas em outras estamos, seguramente, melhores. A grande diferença é que os nossos adversários estão seguramente melhores. O Rugby tem evoluído muito nas potencias emergentes e em Portugal continua estagnado ou pior (como é o caso de vários clubes). O Caldas está a mostrar um caminho e é esse caminho que tem que ser seguido. Buscar apoios, aumentar a competitividade da equipa e do campeonato.

Anónimo disse...

Para os que não sabem, o Pedro Cabral estava em perfeitas condições para jogar contra as Fiji e o Brasil e nem nos 23 ficou. A lesão ocorreu durante a semana que antecedeu o jogo contra o Canadá.

Como alguns gostam muito de dizer: não falem (ou não insinuem sobre) o que não sabem!

Anónimo disse...

Quanto aos luso descendentes, não há apenas duas categorias: o Bardy e os outros. Há três: O Bardy, os outros que dão tudo quando jogam pela selecção e os os outroa que podem ser muito bons nos seus clubes, mas que pela selecção é raro fazerem um jogo de jeito.

Precisamos do Bardy e dos que dão tudo quando jogam pela selecção (uns 5, na minha opinião).

Anónimo disse...

No limite o seleccionador é que sabe o que está a fazer. Ele deve continuar a seguir as suas ideias, tem adjuntos para as discutir. No limite deve ser ele a ser substituido por alguém que, se pensará ser mais capacitado. Por vezes é preciso. Mas até lá é preciso dar-lhe algum tempo mais. Vamos ver como tambem se comportam o sevens agora. Sem querer entrar em nomes e individualismos (acho bacoco andar a citar nomes que devem ou nao estar nas selecções, e sem assinar o comentário), acho que em geral os placadores falharam em toda a linha neste jogo. Não é normal.

Anónimo disse...

Em 1997 um mes antes de um jogo importante contra a Geórgia que iria decidir se Portugal ficaria no grupo da frente ou iria jogar com a segunda divisão europeia, deu-se um "Saltillo" durante o campeonato do mundo de VII em Hong-Kong. Jogadores e dirigentes nao chegaram a acordo sobre o pocket money e a malta dos VII fez boicote a seleção de XV. Jogadores do Cascais e Belenenses, que na altura formavam a maioria dos jogadores da seleção juntaram-se ao protesto e boicotaram a seleção. Lembro-me pensar, a seleção nunca ganhara a Geórgia sem a magia do Ze Maria Vilar Gomes, a segurança dos centros JD e Vasco Durão, sem os pontapés certeiros do Nuno Maria, sem a espontaneidade do Netto a formação. Nao há ninguém em Portugal com o tamanho do Alex a numero 8, ou com a forca do Pedro Rogério na segunda linha. Não! Não e possível ganhar a Geórgia! Mas ganhamos. Pois os Meireles, os Ricardos Nunes, os Gonçalos Netos, os Sassas, os Tagarelas, os Xancas, os Sequeiras e o resto da companhia mostraram o que contam para ganhar jogos e a vontade e querer e não o HABITO!
E isto e o que na minha opinião esta a fazer falta a Portugal. E necessário voltar a jogar com a vontade e orgulho como se tratasse da primeira internacionalização. Ser internacional e o que todo o jogador deve ambicionar. Chegar la e um premio, mas manter-se la, e algo que tem que ser conseguido nos jogos! Nao pode haver lugar cativos com a desculpa “a malta não tem mais ninguém com 2 metros, ou com 130 kg ou que faca 10 s aos 100 metros). Nao há certo, mas os que estão ca fora mesmo sem os 2 metros, 130 kg ou capazes de fazer 10 s aos 100 metros, talvez tenham a vontade e garra que os permite ultrapassar esses défices e ganhar jogos.
E necessário voltar a jogar como se tratasse da ultima oportunidade de representar a seleção. Talvez, a malta necessite de cada um ir buscar a camisola da sua primeira internacionalização e pensar no que sentiu quando soube que iria ser internacional, de como jogou, de como correu, como placou, fazendo isso tudo como se fosse a única oportunidade de ser internacional!

Acredito que Portugal pode dar a volta e ganhar todos os jogos nas 6 nações B? Claro que sim! Nao tenho a menor duvida, pois já vi acontecer! Aliás, tive o prazer de viver esses momentos em pele!
Forca pessoal, e vamos a eles!

Abraço
Miguel

Anónimo disse...

Quando 2 ou 3 convocaveis vao jogar para o caldas . . . e os convocados sao fracos e sempre os mesmos é normal existirem estes resultados fracos da selecçao.

foram brincar ao brasil e pensavam que iam fazer o mesmo com o canada....

onde estao os lobos humildes?
essa falta de humildade denota-se mesmo nos jogos do campeonato com atitudes e faltas de forma nitidas...


Anónimo disse...

Não coloquem o Caldas ao barulho, já nos chegam os "caldinhos" em que nos querem meter e a "dor de cotovelo" que causa o nosso "projecto de provincia".

Os jogadores do Caldas sabem que NUNCA irão a uma SN de XV porque o Seleccionador Nacional assumiu perante o staff técnico da FPR que jogadores da Primeira não têm lugar na SN. As pressões exercidas num certo jogador para que ele não assinasse pelo Caldas foram enormes, a partir daí os restantes jogadores perceberam o que os esperava.
Nem percebo porque falam do Caldas e porque não falam dos outros clubes da DH que não são de Lisboa, quantos estão no XV? Existe dinheiro para pagar passagens de jogadores franceses de qualidade duvidosa mas não existe dinheiro para ir pagar as deslocações de jogadores do CRAV.

Anónimo disse...

O Problema do Rugby Portugues é sempre o mesmo. O que se está a passar é que os adversários de Portugal estão cada vez mais profissionais seja porque têm campeonatos profissionais em crescimento ( Russia e agora Roménia) seja porque exportam jogadores para os melhores campeonatos estrangeiros (Georgia à cabeça com os seus jogadores em França, mas tambem Roménia).
Ora Portugal não tem capacidade para ter profissionalismo interno e não exporta jogadores, logo é natural que com o passar do tempo os resultados da seleção piorem.
Todos os adversários de Portugal e mesmo os que ainda não estão ao nivel de Portugal caminham nessa mesma direção de profissionalismo nas duas vertentes (Campeonato interno e exportação jogadores para os melhores campeonatos estrangeiros).
A tendência é para Portugal ficar cada vez mais trás, com cada vez piores resultados quer nos sevens quer no XV.

Anónimo disse...

Cada vez mais é um erro apostar no XV em que nunca mais iremos participar num mundial....só com uma burra de sorte. Deviamos era apostar nos sevens que ai conseguiremos melhores resultados do que no xv
Mas como a FPR nao tem rei nem roque é tudo feito em cima do joelho e sem planeamento. Quer dizer ha planeamento.....o que há amanha? entao é isto! e depois então é entao isto!!!!