Apesar desse afastamento Fiji nunca deixou de ter contactos de rugby com os países do Tier 1 e do Tier 2, enfrentando nesta janela de Outono, além de Portugal (9/Nov, EUL, 22ª do ranking IRB), a Itália (16/Nov, Cremona, 12ª do ranking), a Roménia (23/Nov, Bucareste, 17ª do ranking) e os Barbarians (30/Nov, Twickenham).
Com uma população de menos de 900 mil habitantes, os fijianos são uma das grandes potências dos sevens mundiais e mantém uma boa posição no ranking
da IRb para o rugby de XV, ocupando presentemente a 13ª posição atrás da Itália e à frente do Canadá.
Nos últimos três anos Fiji disputou 25 jogos internacionais, dos quais 18 contra equipas com melhor posição do que a sua no referido ranking da IRB, tendo conseguido três vitórias contra Tonga (11ª no ranking), duas contra Samoa (7ª no ranking) e um empate contra o País de Gales (6ª no ranking IRB).
De resto, só derrotas - duas contra Tonga, duas contra Samoa, e uma conta Inglaterra, França, Irlanda XV, Itália, Nova Zelândia, Escócia, África do Sul e País de Gales.
Os restantes sete encontros foram com equipa com pior classificação no ranking IRb, e neles perdeu duas vezes, uma contra o Canadá (18-20) e outra contra o Japão (15ª no ranking, por 13-24), mas a quem venceram por duas vezes (25-19 e 22-8), tendo ainda vencido a Geórgia (24-19), a Namíbia (49-25) e os Estados Unidos (35-10).
Ou seja, façam o favor de olhar para o nosso adversário de sábado com o respeito que ele merece...
FIJI E PORTUGAL 2005
As duas equipas encontraram-se por uma única vez, oito anos atrás, e apesar da resistência, Fiji venceu em Lisboa.
Jogaram por Portugal:
Rui Cordeiro, João Correia, Joaquim Ferreira – Marcelo d’Orey, Gonçalo Uva –
Diogo Coutinho, João Uva (c), Vasco Uva – José Pinto, Duarte Cardoso Pinto – Diogo Mateus, Miguel Portela – Frederico Sousa, António Aguilar e Pedro Leal.
No banco ainda estiveram Pedro Fonseca, Arnaud Ferreira, Rodrigo
Aguiar, David Penalva, Luis Pissarra, Felipe Grenho e Pedro Cabral.
Marcaram por Portugal António Aguilar (E), Joaquim Ferreira
(E) e Duarte Cardoso Pinto (2T, 1P).
Nesse dia, no Universitário Portugal fez uma grande exibição, e foi a primeira equipa a marcar através de uma intercepção de António Aguilar com
transformação de Duarte Cardoso Pinto.
Os fijianos empataram a sete, mas uma penalidade convertida ainda voltou a colocar Portugal à frente (10-7), mas o intervalo chegou com Fiji na dianteira por 10-19.
Portugal ainda voltaria a marcar através de Joaquim Ferreira na conclusão de um movimento dos nossos avançados, com mais uma transformação de Cardoso Pinto, mas com um ensaio mesmo no final a vitória foi para Fiji por 26-17.
Voltaremos ao jogo de sábado quando for conhecido o XV de Portugal.
Fotos: António Lamas e Paulo Silva
2 comentários:
Fabuloso, Que grande jogo esse, que de o mote para o jogo de sábado.
Que grande equipa esta de Portugal!
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