O Grupo D é um grupo particular pois é o único a não ter equipas do Hemisfério Sul e a contar com quatro equipas do Velho Continente: Irlanda, França, Itália e Roménia, acompanhadas pelo Canadá.
À primeira vista, tudo o que não seja o apuramento das duas primeiras para os quartos de final será uma surpresa.
Esta constatação baseia-se não só na posição ocupada pelos dois países do grupo no ranking, em que a Irlanda ocupa o 6º lugar e é imediatamente seguida pela França, mas também por factores históricos.
Na realidade, irlandeses e franceses têm uma tradição rugbística mais antiga do que os restantes e um maior número de praticantes, mas enquanto os franceses sempre se qualificaram para as fases a eliminar e irlandeses só em 2007 as falharam, as restantes 3 equipas contam com apenas uma participação nessas fases, o que aconteceu em 1991, quando o Canadá conseguiu chegar aos quartos de final.
Atendendo àquilo que a Irlanda tem feito e apesar das derrotas nos dois últimos jogos de preparação com a Inglaterra e Gales (não deixando de, na sua essência, serem test-matches, com o peso que isso tem), a Irlanda tem de ser considerada a grande favorita ao 1º lugar do grupo.
Na realidade, irlandeses e franceses têm uma tradição rugbística mais antiga do que os restantes e um maior número de praticantes, mas enquanto os franceses sempre se qualificaram para as fases a eliminar e irlandeses só em 2007 as falharam, as restantes 3 equipas contam com apenas uma participação nessas fases, o que aconteceu em 1991, quando o Canadá conseguiu chegar aos quartos de final.
Atendendo àquilo que a Irlanda tem feito e apesar das derrotas nos dois últimos jogos de preparação com a Inglaterra e Gales (não deixando de, na sua essência, serem test-matches, com o peso que isso tem), a Irlanda tem de ser considerada a grande favorita ao 1º lugar do grupo.
E não nos esqueçamos que há poucas semanas os irlandeses passaram pelo 2º lugar do ranking.
Este favoritismo justifica-se também pela extraordinária qualidade dos jogadores do Trevo, de onde destacamos Johnny Sexton (pela sua qualidade mas também pela sua capacidade de galvanizar a equipa e a sua constante busca pela perfeição) e Paul O’Connell que, liderando o pack de avançados, não deixará de querer despedir-se da camisola verde em grande.
Mas a excelência da equipa das quatro províncias da Irlanda está em todas as posições, lamentando-se apenas a perda do magnífico médio de formação Connor Murray, cuja substituição não deixará de trazer dores de cabeça a Joe Schmidt.
Porém, se de um lado temos uma Irlanda que já prometeu muito nas vésperas de outros Mundiais e depois não confirmou (nem nos tempos em que teve Keith Wood e Brian O’Driscoll na equipa), por outro temos uma França pálida e pouco entusiasmante em vésperas dos Mundiais (veja-se 2011) que depois acorda em esplendor nas grandes competições.
A França é, na minha opinião, sempre a grande incógnita de todos os Mundiais.
Porém, se de um lado temos uma Irlanda que já prometeu muito nas vésperas de outros Mundiais e depois não confirmou (nem nos tempos em que teve Keith Wood e Brian O’Driscoll na equipa), por outro temos uma França pálida e pouco entusiasmante em vésperas dos Mundiais (veja-se 2011) que depois acorda em esplendor nas grandes competições.
A França é, na minha opinião, sempre a grande incógnita de todos os Mundiais.
Todos conhecemos a qualidade dos jogadores franceses e as equipas francesas dominam as competições de clubes na Europa.
Todavia, o “XV de France” teima, desde há anos, em não ser convincente e constante no torneio das VI Nações, bem como nas janelas de Junho e Novembro.
Por outras palavras: os franceses são capazes do melhor e do pior no intervalo de uma semana, mas costumam brilhar nos Mundiais.
Que França vamos ter? Não sei. Nos últimos test-matches venceu, mas não foi brilhante.
Será que no Mundial voltaremos a ver a França a jogar o bonito rugby de outros tempos e que deliciou os adeptos do mundo inteiro?
A incógnita está aí, bem como a qualidade dos seus jogadores…
Das restantes três equipa, só a Itália num dia “sim” é que poderá complicar as contas do apuramento. É, contudo, pouco provável que tal aconteça.
Das restantes três equipa, só a Itália num dia “sim” é que poderá complicar as contas do apuramento. É, contudo, pouco provável que tal aconteça.
Lamentavelmente, os italianos estão em risco de não poder contar com o seu extraordinário nº 8, capitão e carismático líder, Sergio Parisse, a contas com uma lesão (e operação), para não falar das perdas de Luca Morisi e Gonzalo Garcia.
Os italianos não tiveram resultados brilhantes na fase de preparação, mas quando as coisas começam a correr bem, podem bater franceses ou irlandeses - o que aconteceu em VI Nações recentes.
O 3º lugar do grupo parece estar destinado aos transalpinos, da mesma forma que Roménia e Canadá deverão discutir entre si em Leicester, no dia 6 de Outubro, a fuga ao último lugar do grupo.
Com a esmagadora maioria dos seus jogadores a evoluírem nos campeonatos internos, não nos parece que estas equipas possam sequer importunar a Itália, o que a acontecer só virá confirmar os pobres resultados dos jogos de preparação.
Não acontecendo nenhum percalço, jogar-se-á em Cardiff, a 11 de Outubro, o jogo decisivo do grupo que oporá Franceses a Irlandeses.
Não acontecendo nenhum percalço, jogar-se-á em Cardiff, a 11 de Outubro, o jogo decisivo do grupo que oporá Franceses a Irlandeses.
O jogo será encarado pelas duas equipas como decisivo mesmo se ambas já estiverem qualificadas (ao vencerem os restantes três jogos, se a lógica imperar) pois nenhuma das duas quererá enfrentar o provável vencedor do grupo C com o qual este grupo se cruzará nos quartos: a poderosíssima Nova Zelândia.
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