Que grande jogo de Rugby!
As expectativas são sempre grandes para um Inglaterra-Gales.
Um Inglaterra-Gales num campeonato do Mundo, em Twickenham, no tão discutido “grupo da morte” é imperdível, e este não defraudou as expectativas!
As notícias na semana que antecederam o jogo centraram-se em grande parte na inclusão da ex-estrela de Rugby League Sam Burgess a primeiro centro, substituindo por lesão o mais criativo Jonathan Joseph, e a troca de Ford por Farrell na posição de médio de abertura.
Por parte de Gales a onda de lesões que assolou a equipa nos últimos tempos, onde se incluem nomes tão importantes como Halfpenny, Rhys Webb e Jonathan Davies, fez com que pairassem dúvidas sobre a capacidade de competirem contra as grandes selecções, onde a margem de erro está no mais ínfimo detalhe do jogo, e os jogadores batidos e experientes valem o seu peso em ouro num torneio desta envergadura.
Foi um jogo intenso, duro, honesto e, como provam as estatísticas, equilibrado.
As notícias na semana que antecederam o jogo centraram-se em grande parte na inclusão da ex-estrela de Rugby League Sam Burgess a primeiro centro, substituindo por lesão o mais criativo Jonathan Joseph, e a troca de Ford por Farrell na posição de médio de abertura.
Por parte de Gales a onda de lesões que assolou a equipa nos últimos tempos, onde se incluem nomes tão importantes como Halfpenny, Rhys Webb e Jonathan Davies, fez com que pairassem dúvidas sobre a capacidade de competirem contra as grandes selecções, onde a margem de erro está no mais ínfimo detalhe do jogo, e os jogadores batidos e experientes valem o seu peso em ouro num torneio desta envergadura.
Foi um jogo intenso, duro, honesto e, como provam as estatísticas, equilibrado.
Com Farrell e Biggar inspirados nos chutos aos postes, qualquer falta no meio-campo adversário era aproveitada para fazer rolar o marcador. Neste aspecto, ambas as equipas fizeram muitas faltas no jogo no chão - ou o placador não saía, ou quem tentava recuperar a bola não suportava o peso do corpo e apoiava-se no chão etc..
O árbitro francês Jérôme Garcés teve muito trabalho, mas ajuizou quase sempre bem e sai de um jogo difícil e complicado como um árbitro deve sair, sem se ouvir falar nele..
A Inglaterra a parecer superior no combate entre packs, ganhando a primeira batalha na mellé e pondo em muitas dificuldades o alinhamento Galês (2 roubos de bola na primeira parte), aproveitou o eléctrico Ben Youngs que esteve, até sair por lesão aos 49 minutos, irrepreensível a liderar o ataque Inglês, imprimindo o ritmo a seu bel prazer, oferecendo o ensaio a Jonny May, e a por em sentido a linha defensiva adversária cada vez que tocava na bola.
A Inglaterra a parecer superior no combate entre packs, ganhando a primeira batalha na mellé e pondo em muitas dificuldades o alinhamento Galês (2 roubos de bola na primeira parte), aproveitou o eléctrico Ben Youngs que esteve, até sair por lesão aos 49 minutos, irrepreensível a liderar o ataque Inglês, imprimindo o ritmo a seu bel prazer, oferecendo o ensaio a Jonny May, e a por em sentido a linha defensiva adversária cada vez que tocava na bola.
O jogo em força dos ingleses parecia estar a dar frutos, mas a sua falta de disciplina custou-lhes caro.
16-9 era o resultado ao intervalo, com Farrell a acrescentar a conversão do ensaio, um drop e duas penalidades, e Biggar a responder com 3 penalidades.
Na segunda parte manteve-se a toada de equilíbrio entre as duas equipas, com os dois chutadores a não enjeitarem qualquer oportunidade de meter mais 3 pontinhos, e com isso a Inglaterra chegou a ter uma vantagem de 10 pontos (22-12), até que North decide abanar com o jogo e numa arrancada dos seus 22 metros viria a abrir o jogo, e a dar a esperança ao conjunto galês de se ir mantendo no resultado.
16-9 era o resultado ao intervalo, com Farrell a acrescentar a conversão do ensaio, um drop e duas penalidades, e Biggar a responder com 3 penalidades.
Na segunda parte manteve-se a toada de equilíbrio entre as duas equipas, com os dois chutadores a não enjeitarem qualquer oportunidade de meter mais 3 pontinhos, e com isso a Inglaterra chegou a ter uma vantagem de 10 pontos (22-12), até que North decide abanar com o jogo e numa arrancada dos seus 22 metros viria a abrir o jogo, e a dar a esperança ao conjunto galês de se ir mantendo no resultado.
Biggar converte mais duas penalidades e aproxima o marcador para uma diferença de 4 pontos (22-18). Mas os galeses sofrem um duro golpe quando num espaço de 4 minutos perdem três (!!) jogadores por lesões graves.
Com Biggar a passar para 15, Lloyd Williams (um formação) a ponta, e George North a segundo centro, os comandados de Warren Gatland e Sam Warburton ainda viriam a sofrer mais uma penalidade convertida por Farrell (25-18), mas eis que surge o momento do jogo.
Numa rápida sucessão de passes de um lado ao outro do campo, Jamie Roberts solta Lloyd Williams na ponta que, com um chuto perfeito entre os dois últimos defesas ingleses, “cruza” para o formação Gareth Davies colher a bola e marcar no meio dos postes! Com a conversão de Biggar estava feito o empate quando faltavam 9 minutos para jogar e aqui a Inglaterra acusou a pressão de jogar em casa, os seus jogadores não tiveram reacção à investida Galesa.
Com erros atrás de erros com a bola na mão, viriam a sofrer mais uma penalidade ( a 50 metros dos postes!), e mesmo com uma touche a 5 metros da linha de ensaio adversária, a sua tentativa de maul foi eficazmente varrida pelos galvanizados avançados Galeses.
Ganhou a equipa que acreditou sempre, que soube sofrer como poucos, e que colheu os frutos da sua confiança no plano de jogo, tenacidade das suas acções, e grande espírito de entreajuda.
Ganhou a equipa que acreditou sempre, que soube sofrer como poucos, e que colheu os frutos da sua confiança no plano de jogo, tenacidade das suas acções, e grande espírito de entreajuda.
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