18 de setembro de 2013

DIREITO PROVA QUE FORMAÇÃO É BASE PARA O SUCESSO

Fazendo parte do conjunto dos mais importantes clubes de rugby portugueses, o Grupo Desportivo de Direito tem cimentado a sua posição através de um excelente trabalho feito nas suas equipas de formação.

Mas essa preocupação não impediu - antes pelo contrário! - que o Grupo seja a equipa que mais títulos nacionais arrecadou nos escalões de competição, nos últimos 15 anos - nove Campeonatos, quatro Taças de Portugal e oito Super Taças, só nos seniores.

Luís Filipe Lança Morais é presidente do clube desde o ano passado, mas as quase quatro dezenas de anos que leva de membro da família direitista, permitem-lhe ter uma visão segura mas descontraída do que deve ser o futuro do rugby em Monsanto.

Mão de Mestre: Quem é o Luis Filipe Lança Morais, no rugby e fora dele?
Luis Filipe Lança Morais: Sou ex-atleta, apaixonado pelo Rugby e os seus
valores há muitos anos, estou ligado ao rugby há 38 anos. 
Comecei a jogar com 13 anos de idade e acabei aos 33 anos, sempre no GDD! 
Joguei até o meu corpo e as lesões me permitiram.
Enquanto atleta, joguei uma época de iniciados, duas de juvenis, três de juniores e doze épocas no escalão sénior. 
Fui internacional em todos os escalões, como juvenil joguei o 1º jogo entre Portugal-Inglaterra em Twickenham (na velha Catedral do Rugby!), como júnior disputei três torneios FIRA, num deles ainda era juvenil, disputados em Portugal (treinado por ti), em Madrid e na Tunísia, e como sénior participei nos campeonatos europeus FIRA grupo B (Portugal, Bélgica, Espanha, Holanda, Checoslováquia e Marrocos) e FIRA grupo A (Portugal, Itália, França, Roménia, U.R.S.S/Rússia e Tunísia), e participei em memoráveis digressões, tal como ao Zimbabwé, África do Sul, Escócia, Inglaterra, Argentina, entre outras. 
Tenho a honra de ter sido seleccionado e jogado durante vários anos com uma geração extraordinária de jogadores, numa época de ouro do Rugby português.
Nos anos 80/90, com os meios e as condições que tínhamos na altura, chegarmos ao grupo A…foi um feito!
Hoje com muito orgulho e honra sou Presidente do meu Clube de sempre, o GDD!
Com a mesma entrega, vontade e paixão, que defendi as cores do GDD enquanto atleta, agora como dirigente, também vou dar tudo o que estiver ao meu alcance para ajudar o GDD!
“Fora de campo”, sou um homem de família, casado e com duas filhas. 
Profissionalmente, ocupo o meu tempo a gerir os meus negócios em Angola e Portugal.

MdM: Onde nasceste e cresceste e como se deu o primeiro contacto com o rugby?
L.F.L.M.: Nasci em Luanda-Angola, e foi lá que vivi a minha infância até aos 12 anos. 
Em 1974, vim viver para Lisboa e fui estudar para o Liceu Felipa de Lencastre. 
Foi aí, através de um amigo de Liceu, que fui recrutado para o Rugby e para o GDD. 
Ele achou que eu reunia as características para ser jogador do GDD…Foi uma paixão à primeira vista, nunca mais saí! 
Se tivesse escolhido outro Clube ou outra modalidade, provavelmente hoje seria outra pessoa…para pior claro!

MdM: O que fizeste no rugby na época que terminou, e o que vais fazer na próxima?
L.F.L.M.: O ano passado fui mandatado pelos sócios do clube para ser Presidente do Grupo Desportivo, por isso durante a próxima época vou
continuar a cumprir esta missão com o espírito de gratidão ao GDD. 
No Grupo Desportivo de Direito trabalhamos em equipa, sozinho não faço nada! 
Somos um Grupo, também a Direcção deve transmitir essa coesão às equipas. 
Como eu costumo dizer aos nossos atletas, somos uma “tribo guerreira” e temos que actuar como tal! 
Na Direcção do GDD, somos todos ex-jogadores, de várias gerações e todos amigos. 
As minhas respostas a esta entrevista espelham também a opinião dos membros da minha direcção, responsáveis pelos respectivos pelouros a que cada pergunta aborda. 
Nomeadamente, do Martim Tomé - Director da área de competição, do Miguel Portela - Director da área da Formação, do Lino Tudela - Director da Equipa de Sénior, e do João Miguel Diniz - Director da área da comunicação e imagem.
A época passada, a Direcção ao tomar posse, focou-se em unificar o Clube à volta das nossas equipas, dos diversos escalões, foi um “tocar a rebate” da Família do GDD! 
A massa associativa, os pais, ex-atletas, amigos, atletas, ex-presidentes, sponsors, todos participaram activamente na vida do Clube. 
A União foi e vai continuar a ser um factor fundamental!
Um dos principais objectivos desportivos, era o de recuperar o Título de Campeão Nacional Sénior, o que foi conseguido! 
O Clube também se sagrou Campeão nos escalões sub-18, sub-16, e nos sub-14 ganhou o torneio de referência o “Youth Festival”. 
Nos escalões sub-18 e sub-16, em ambos os escalões, ganhámos também as super-taças e as taças de Portugal. 
No escalão sub-21, só chegámos às meias finais, mas temos que ser justos e não podemos esquecer que na ausência dos nossos internacionais seniores, este escalão teve que ceder os seus melhores jogadores para a equipa sénior.
A Direcção trabalhou muito próxima das equipas técnicas e dos jogadores, auscultando as suas necessidades e tentou promover e melhorar as condições necessárias básicas de treino, como balneários novos, recuperação do campo relvado, ginásio, mais material de treino e

equipamentos. 
No entanto, tenho consciência que as actuais instalações atingiram o seu ponto de saturação, temos mais de 400 atletas a treinar e a jogar semanalmente num só campo. 
Um dos grandes objectivos do GDD - não já para a próxima época…- será o de tornar realidade a construção de um novo campo em Monsanto, só assim poderemos assegurar um crescimento sustentado e dar um novo salto qualitativo. Temos o objectivo de criar as condições e infraestruturas de qualidade, para acolhermos o cada vez maior número de jovens atletas que querem jogar no G.D.D.
Por outro lado, o investimento e o trabalho que tem vindo a ser desenvolvido há muitos anos nas nossas escolas de formação, está a dar frutos. 
Todos os anos estão sempre a chegar ao escalão sénior, novos jogadores e novos talentos “feitos em casa” com a cultura e espírito do GDD.
Os resultados desportivos estão à vista. 
Para o ano vamos continuar a consolidar ainda mais esta politica! 
Vamos continuar a apostar no “Ouro da Casa”. 
Vamos manter a humildade e trabalhar ainda mais! 
O nosso espírito, a nossa união e a nossa amizade…, fazem o resto!

MdM: Como surge o rugby no GD Direito e quando?
L.F.L.M.: O GDD foi criado há 61 anos por um grupo de alunos da Faculdade de Direito de Lisboa - “… um grupo de amigos que se juntava aos domingos para levar pancada …” - e é hoje um dos maiores clubes do rugby português. 
Nos últimos dez anos foi campeão nacional de seniores em sete ocasiões e assenta as fundações do seu pilar competitivo em escolas de formação de rugby de reconhecida qualidade e dinamismo.

MdM: Qual foi a actividade que o clube teve nos escalões de formação (até aos sub-14) e de pré-competição (sub-16 e sub-18) na época 2012-13?
L.F.L.M.: Fruto de várias circunstâncias, a actividade dos escalões de formação do GDD tem sido muito intensa e bem sucedida.
Ainda estamos a colher frutos da ida da nossa Selecção ao Mundial de

2007, momento a partir do qual o número de atletas de formação praticamente duplicou.
Coincidiu, também, com um momento em que o José Macedo, João Ferreira do Amaral e outros ex-jogadores do GDD estiveram envolvidos na reorganização da estrutura da Formação do Clube, o que permitiu um crescimento acentuado mas bem sustentado.
A tudo isto acresceu um excelente trabalho da Associação de Rugby de Lisboa (inicialmente dinamizada pelo trabalho do Manuel Paisana ao qual sucederam pessoas competentes como o Mário Pato) que construíram todo um modelo de convívios que se tem relevado um enorme sucesso.
Se a isto juntarmos a existência de um dos melhores torneio de rugby juvenil que jamais há memória (o Youth Festival), facilmente concluímos que o rugby de Formação está numa boa fase e, se o trabalho e dedicação de todos se mantiver, perdurará por muito tempo.
Por tudo isto, dos sub-8 aos sub-14, o GDD tem quase 200 miúdos a treinar, todas as quartas feiras e sábados de manhã, ao longo do ano.
Miúdos que se desenvolvem como raguebistas mas, acima de tudo, como pessoas às quais tentamos transmitir os vários e bons princípios que regem a nossa modalidade: capacidade de sacrifício, de trabalho, a Humildade, o companheirismo, a lealdade…


MdM: Quem foram os treinadores destes escalões?
L.F.L.M.: O GDD acredita que os escalões de formação são fundamentais para a vitalidade do Clube.
É nos escalões de formação que se enraíza o espírito do Clube… é aqui que começa a passagem de velhas e boas experiências, que foram ditando a história do Clube, e melhor se transmitem.
Por esta razão, privilegiamos colocar nos escalões de formação antigos jogadores do Clube. 
Quem, melhor do que eles, conhece o espírito do Clube?
Temos, também, a sorte de muitos dos antigos jogadores terem os seus

filhos já a jogar no GDD.
Por fim, temos a nosso favor o facto de muitos desses pais terem jogado o rugby que, para nós, é aquele que deve ser implementado e cimentado na realidade do rugby nacional: o rugby Amador. 
Aquele em que o jogador se entrega de corpo e alma, nada pedindo ou exigindo de volta.
Foi este o espírito que permitiu que o rugby construísse o maior património que possui: a imagem de “Rugby escola de vida… muito assente na dedicação que tantas pessoas, de forma altruísta e ao longo dos anos, foram dando ao rugby”.
E tudo isto permite-nos ter uma série de pessoas que, de forma voluntária e em jeito de agradecimento ao rugby (por tudo o que viverem enquanto jogadores), se disponibilizam para ajudar….
Feito este apontamento, os treinadores do GDD foram:
Sub 8: Vasco Condado (coordenador dos treinadores de sub8 e sub10); Armando Leite Santos; Duarte Fonseca; João Miguel Bastos (também nos sub10);
Sub10: José Bessa; Pedro Coelho de Sousa; José Filipe Coelho;
Sub12: Francisco Bessa; Francisco Goes; João Batista; Miguel Portela;
Sub 14: Pedro Ribeiro Ferreira; Luis Saraiva; Luis Pina; João Vasco e João Diogo Mota…


MdM: Que acções estão previstas para alargar o recrutamento nas camadas jovens?
L.F.L.M.: Temos a limitação de campos e, actualmente e enquanto não for aprovada em definitivo a construção do segundo campo de treinos, para receber, de forma ordenada e produtiva, mais jogadores, a nossa capacidade está quase esgotada. 
O que é um bom problema!
Temos um projecto em aprovação na C.M.L para a construção de mais dois campos de Rugby, dentro do nosso complexo desportivo de Monsanto, este projecto já foi à sessão de câmara e foi aprovado por unanimidade, agora já só falta ultrapassar os restantes trâmites burocráticos (que infelizmente são muitos...e de soluções muito demoradas e complexas…), ou seja falta o parecer das florestas, o parecer do Ministério da Agricultura, dos bombeiros, etc, etc, etc…..e só no final o projecto será proposto e aprovado em assembleia Municipal da C.M.L.
A C.M.L. ou qualquer outra entidade estatal que esteja envolvida na aprovação deste projecto, não tem que fazer qualquer esforço financeiro para a execução do mesmo, apesar do projecto do GDD em contrapartida, contemplar um parque de estacionamento e um circuito de manutenção para a utilização pública. 
A cidade de Lisboa sairá a ganhar! 
O GDD terá que encontrar as soluções de financiamento…
Vamos contar com a ajuda dos sócios, dos nossos principais sponsors, e de mecenas que queiram abraçar esta boa causa.
Mas mesmo assim naturalmente que nos preocupamos em alargar e manter o número de jogadores da nossa Formação.
A maior preocupação é aquela que, ao longo do ano, se vai reflectindo no cuidado e dedicação que é empregue, por todos os treinadores, treino após treino. 
Qualidade de treino é a melhor forma de motivar e cativar os miúdos… E qualidade entenda-se, essencialmente, pela preocupação de conseguirmos fazer com que cada minuto passado em Monsanto se torne numa inesquecível experiência de vida…
Se tivermos miúdos apaixonados pelo Rugby e pelo GDD é fácil garantirmos que, ano após ano, a base de miúdos do GDD tenda a crescer.


MdM: Existe alguma parceria com escolas/estabelecimentos de ensino da região?
L.F.L.M.: Existem sim… temos um Protocolo com o Liceu francês que já tem vários anos e que se tem revelado uma excelente experiência.
Procuramos abraçar, sempre que possível, uma função social do GDD, tentando envolver nas actividades do Clube os jovens do Bairro vizinho, o Bairro da Boavista.
Também tem sido tradição efectuarmos “dias de campo” com alguns colégios de Lisboa, por exemplo, o Sagrado Coração de Maria.
Temos, também, a parceira com a Academia Pedro Leal, um jogador ímpar do GDD e da nossa Selecção, e cuja Academia tem sido um enorme sucesso, muito devido à qualidade da mesma.


MdM: Para a época 2013-14 quais os principais objectivos desportivos nos escalões de formação?
L.F.L.M.: Como se pode depreender do discurso das respostas anteriores, o GDD é um Clube que tem uma preocupação constante na fomentação dos princípios que, até aos dias de hoje, permitiram o crescimento sustentado do rugby nacional.
A conexão do rugby ao Lema “escola de vida” é, para nós fundamental.
Por esta simples razão, nas camadas de Formação do GDD não traçamos objectivos desportivos (leia-se resultados desportivos).
Na nossa visão, a Formação não se coaduna com imposição de resultados desportivos. 
Formação implica a dedicação do Clube em desenvolver as capacidades de cada miúdo que se propõe a defender as cores do Clube.
Tem de ser uma dedicação permanente e muito individualizada.
No GDD, não nos interessa criar boas equipas mas sim contribuir para a educação, desenvolvimento e formação de cada miúdo. 
Desenvolver o carácter dos miúdos é prioritário. 
Incutir-lhes a paixão pelo rugby é essencial. 
Fazê-los sentir o GDD como a segunda casa….
Nestas idades, uma equipa campeã tem pouco significado para nós… 
Por vezes pode depender de 2 ou 3 jogadores que sobressaem e evoluíram mais rapidamente que os restantes…. 
Pode levar a que se dê menos ênfase à evolução de miúdos que, aparentemente, parecem menos aptos… 
A preocupação de fazer uma equipa campeã pode afastar toda uma série de miúdos que, no futuro, poderiam vir a ser muito úteis ao Clube…
Por isso, a preocupação é, definitivamente, na evolução e formação do indivíduo… sempre orientando-o para o trabalho de equipa, sacrifício e humildade.


MdM: No escalão sénior, o clube disputou e venceu a Divisão de Honra.
Quem foram os responsáveis técnicos da equipa?
L.F.L.M.: O GDD ganhou as meias finais contra o Belenenses, e ganhou ao
CDUL na final, sagrando-se, com todo o mérito, Campeão Nacional!
O Director da Equipa foi o Lino Tudela, o treinador principal foi o Martim Aguiar, e o treinador adjunto e de avançados o Eduardo Acosta.


MdM: Que lições têm sido tiradas da actividade sénior e como vai ser o futuro na Divisão de Honra, tendo em consideração que o clube venceu a competição nove vezes nos últimos 15 anos, mas não tem conseguido o mesmo nível de sucesso na Taça de Portugal, apesar de, no mesmo período, ter vencido quatro?
L.F.L.M.: O futuro da actividade da equipa sénior do GDD, bem como dos escalões de competição (sub-16 a sub-21) não será diferente do que foi no ano passado: vamos querer ganhar todas as competições em que participamos e se possível com maior qualidade do que no ano anterior, não deixando qualquer margem de dúvida quanto à nossa qualidade face aos nossos adversários.
A ambição de querer ganhar tudo está no nosso ADN e o facto de termos sido apenas nove vezes campeões nos últimos 15 anos não nos deixa nada satisfeitos, deveríamos ter conseguido sê-lo mais vezes e é por isso que vamos lutar.
Este será um ano difícil e exigente para nós, e já nos estamos a preparar há alguns anos para esta exigência, isto é – as selecções nacionais (XV e 7´s) vão ter uma grande actividade durante esta época, e isso irá privar-nos de jogarmos com os nossos jogadores internacionais durante grande parte da mesma. 
No GDD, encaramos esse facto de forma diferente da grande maioria dos clubes em Portugal, porque:
1º- Temos grande orgulho em que os nossos jogadores joguem por Portugal, seja em que competição for;
2º- Se queremos jogadores ambiciosos (à GDD), o grande e máximo objectivo deles será jogar por Portugal. 
Esse é o patamar máximo de um jogador de rugby em Portugal;
3º- Acreditamos que a competir a esse nível a evolução dos nossos jogadores será muito mais rápida e eficaz;
4º- Por último, essa actividade internacional, permite-nos trabalhar de forma mais personalizada com os que ficam connosco e assim melhorar o nível individual desses jogadores. 
O nosso grande objectivo é reduzir o gap técnico, entre o jogador do clube e o jogador internacional.

MdM: A Taça Ibérica regressou na época passada após cinco anos de interrupção, e teve o CDUL como vencedor.
O GD Direito venceu a prova em duas ocasiões (1999 e 2002).
Vai haver Taça Ibérica este ano?
L.F.L.M.: Vai haver Taça Ibérica! 
Apesar de ainda estarem em discussão as datas e o modelo. 
A data proposta pela FPR era o fim de semana 28/29 de Dezembro e faltava o acordo por parte da Federação Espanhola, mas com a entrada dos “Lusitanos” confirmada na Amlin Cup, essa data poderá ter que ser revista.

MdM: Como é financiada a actividade desportiva do clube? Qual o papel da autarquia neste aspecto?
L.F.L.M.: A actividade do clube, nas suas vertentes de formação e competição, é financiada pelas quotas pagas pelos sócios (onde se incluem os jogadores), pelas taxas dos escalões de formação e de pré-competição e pelos patrocinadores do clube. 
Em todas as épocas surgem sempre também alguns apoios de antigos jogadores e de adeptos em geral.
A CML deu um contributo muito importante para a história do clube quando em 1995 nos concedeu o direito de utilização do terreno em Monsanto, onde o clube viria a construir o seu campo de jogos. 
Mais recentemente, como já referi atrás, a necessidade da construção de mais um campo tem encontrado alguns obstáculos, essencialmente de carácter administrativo, mas a CML tem-se revelado disposta a ajudar o clube a ultrapassar essas dificuldades e, acreditamos, mais uma vez dará um contributo positivo ao desenvolvimento do clube, do rugby e, consequentemente, ao desporto e à cidade em geral.
Este é o principal contributo que o GDD espera receber da autarquia, sem prejuízo, naturalmente, dos apoios a que se candidata no âmbito mais alargado dos programas disponíveis para apoio ao associativismo desportivo. 


MdM: Qual o papel das empresas da região no financiamento da actividade do clube?
L.F.L.M.: As empresas que patrocinam o clube têm expressão nacional e internacional e encontraram no rugby e no GDD em particular, dada a notoriedade alcançada através do desempenho competitivo que o clube tem tido, um veículo promocional de grande eficácia.

MdM: Ainda quanto aos seniores, quais são os objectivos da equipa para 2013-14, e que medidas foram tomadas para o conseguir?
L.F.L.M.: Em primeiro lugar devemos manter a humildade e
trabalhar/treinar ainda mais. 
Acreditamos que o nível do nosso plantel está cada vez mais elevado e homogéneo (dada a nossa grande aposta na formação dos jogadores do clube) e isso irá permitir sermos mais competitivos nas competições e jogos que teremos de efectuar sem os nossos internacionais. 
Esse será o grande objectivo do clube no curto prazo: ter uma equipa muito competitiva e com mais ambição sem os internacionais. 
Assim mantendo a humildade e a ambição, iremos lutar de igual forma em todas as competições para ganhar! (Taça Ibérica, Supertaça, Taça de Portugal, Campeonato Nacional de XV e 7´s, beach rugby´s)
O G.D.D tem como objectivo permanente, ser um Clube de Rugby desportivamente competitivo, em todas as competições e em todos os jogos que participar. 
Não gostamos de perder nem a feijões!

MdM: Quem vão ser os treinadores do clube para a próxima época, nos diversos escalões?
L.F.L.M.: Seniores
Martim Aguiar - Treinador principal
João Fragoso Mendes - Treinador adjunto de avançados
Nuno Aguiar - Preparador físico para toda a área de competição
Sub 21
Bernardo Aguiar
Nuno Aguiar
Sub 18
Francisco Aguiar
Bernardo Mota
Rui Alvarez (Adviser Técnico)
Sub 16
Bruno Raposo
António Aguilar
José Guerreiro
Escalões de Formação
Sub 8 : Vasco Condado (coordenador dos treinadores de sub-8 e sub-10) e João Miguel Bastos;
Sub10 : José Bessa, Armando Leite Santos, Duarte Fonseca, José Filipe Coelho e João Miguel Bastos;
Sub12 : Francisco Bessa, Francisco Goes, João Batista, Miguel Portela e Pedro Coelho de Sousa;
Sub 14 : Pedro Ribeiro Ferreira, Luis Saraiva, Luis Pina, João Vasco e João Diogo Mota…


MdM: Quem quiser jogar em Direito o que deve fazer?
L.F.L.M.: Ter muita vontade e aparecer no Complexo desportivo de Direito em Monsanto. 
Todos são bem-vindos e recebidos de braços abertos!

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