Com apenas cinco equipas em competição, depois dos abandonos do Ubuntu, do Oeiras e agora do IP Tomar, esta zona é o exemplo claro de onde deve ser feito um esforço organizativo e de apoio ao desenvolvimento, sem o qual qualquer trabalho realizado no topo da pirâmide, está condenado a não ter sucesso no futuro.
Deixem-me ser mais claro: por muito trabalho que se faça ao nível das seleções, ao nível de um limitado número de jogadores, o rugby nacional não tem qualquer futuro interno ou internacional se não conseguir multiplicar a sua base de praticantes, quer jogadores, quer clubes.
Neste momento, estão em competição apenas 32 equipas de rugby senior, o que desmente qualquer afirmação de crescimento com que nos queiram brindar, e em termos internacionais nem é preciso dizer que estamos na franja do rebaixamento, tanto no XV como no 7's.
Ou seja, a política federativa de empenho total e exclusivo nas seleções está moribunda e é urgente dar um grande impulso ao rugby dos clubes, ao crescimento e consolidação das competições de terceiro nível - segundona e emergentes - ou se preferirem com outra terminologia, às competições disputadas pelas equipas abaixo da 20ª do ranking nacional.
O mal do nosso rugby não está nas competições dos 20 primeiros, e qualquer alteração que se faça por aí, é apenas baralhar e tornar a dar - não vai dar qualquer resultado.
Fiquem com o quadro dos cinco jogos que faltam disputar até final da fase de apuramento da zona, e a respectiva classificação sem inclusão dos pontos por folga, essa sim, uma chinesice que urge terminar!
O quadro completo dos resultados pode ser consultado na página dedicada à zona Sul/Lisboa da prova.
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