26 de março de 2015

LINCES NO ORIENTE NA DEFESA DA RESIDÊNCIA

O mais renomado dos torneios internacionais de sevens está aí de novo para que Hong Kong se encha de cores, de cantigas, de máscaras, para assistir aos dois torneios que compõem o final de semana na cidade chinesa sendo que o torneio principal reúne as melhores equipas do mundo (entre as quais Portugal) na sexta etapa do Circuito Mundial de Sevens, que é comandado pela África do Sul, que deixou nas posições imediatas a Nova Zelândia e as Fiji, embora apenas sete pontos separem as três equipas, quando ainda falta realizar quatro dos nove torneios que constituem a prova (ver ranking no final da página).



Desta vez às 15 equipas residentes junta-se a Bélgica, e da divisão das equipas em grupos de quatro a Portugal saiu uma das favas, com jogos frente à Nova Zelândia, Austrália e Escócia, em mais uma tarefa de grande dificuldade.

Basta ver o nosso Frente a Frente para entender esse grau de dificuldade, embora se continue a esperar que a nossa equipa consiga dar um "salto" competitivo que a faça subir claramente no ranking global da competição.


Quanto ao segundo torneio - destinado a encontrar a equipa que na próxima época vai substituir a pior das 15 residentes (neste momento o Japão, com menos 16 pontos que Portugal, que é penúltimo...) - ele será disputado por 12 equipas em representação das seis regiões em que o rugby dividiu o Mundo, entre as quais o Brasil e a Espanha.

Pode conhecer mais detalhes deste torneio aqui no Mão de Mestre, em texto próprio.

O Hong Kong Sevens decorre ao longo de três dias, começando na noite de sexta feira (horário local), com as equipas realizando um jogo apenas, continua no sábado com a conclusão da faze de apuramento (ou de grupos), para terminar no domingo com os jogos eliminatórios dos três troféus em disputa.

Os três troféus - e insisto em dizer troféus e não taças, porque na verdade apenas um deles é representado por uma taça, a Cup - são a Cup (uma taça), a Plate (um prato), a Bowl (uma tigela) e a Shield (um escudo).

OS TROFÉUS "Há que dizer-se das coisas, o somenos que elas são..."
É costume ouvir dizer a propósito dos troféus dos torneios de sevens que uma determinada equipa venceu a Taça Plate, ou a Taça Bowl, ou a Taça Shield.

Acontece porém que estas designações são erradas, pela simples razão que a Bowl não é uma taça, assim como o não são o Plate nem o Shield

Para tentar esclarecer estas diferentes formas de troféu, elaborámos um quadro onde pode ver as diferenças:


Assim, a forma correta de designar estes troféus, utilizando as suas designações de origem, é simplesmente a Cup, o Plate, a Bowl e o Shield.

É errado dizer a Taça Cup (Taça Taça), porque Cup já quer dizer taça, ou a Taça Plate (Taça Prato), Taça Bowl (Taça Tigela) ou Taça Shield (Taça Escudo), porque estes troféus, como o próprio nome indica, não são taças......

O Lisboa Sevens, por exemplo, utilizava designações diferentes, já que todos os troféus eram representados por taças: Taça Lisboa Sevens, Taça Primavera e Taça Laranja (até 1992), mas os termos Cup, Plate, Bowl e Shield ganharam espaço desde então, e hoje praticamente todos os torneios adoptam estas designações.
Apenas não devem ser acompanhados de Taça...

Em língua portuguesa também se usam - quando os troféus são todos representados por taças - os termos Taça Ouro, Taça Prata, Taça Bronze.

OS LINCES NO ORIENTE
Portugal procedeu a algumas alterações na constituição da sua equipa, registando-se a ausência de Vasco Fragoso Mendes, a preparar a sua estreia na Austrália, de João Lino e de João Diogo Silva.

Entra na equipa Duarte Moreira, ausente desde a Austrália, e João Vaz Antunes, que se estreou na África do Sul, quando foi substituir Duarte Moreira, lesionado no Dubai.
João Belo que substituiu em Los Angeles, Vasco Fragoso Mendes, lesionado em Wellington, mantém-se no grupo dos nossos representantes no Oriente.

Dos restantes elementos David Mateus já disputou o Wellington 7's e o Los Angeles 7's, depois de uma lesão que o manteve afastado dos terrenos por bastante tempo, Carl Murray e Bernardo Seara Cardoso apenas falharam o primeiro torneio do ano, em Gold Coast, e os restantes seis - Adérito Esteves, Nuno Sousa Guedes, Pedro Leal, Diogo Miranda, Diogo Mateus e José Vareta - estiveram em todas as etapas do Circuito desta época.


Fique agora com o quadro dos jogos da primeira fase do torneio, bem como com o ranking actualizado do Circuito, após a etapa de Los Angeles.


RANKING DO CIRCUITO APÓS CINCO TORNEIOS

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