O Zé Varandas era um adversário temível! Era preciso estar sempre de olho nele, pois quem se distraía, pagava cara a distração...
Mas depois, cá fora, era o oposto - sempre na reinação, sempre pronto a longas confraternizações, que passavam invariavelmente pelo Clube de Rugby...
Recordo uma viagem a Madrid, quando a nossa seleção nacional foi defrontar a Espanha perto do Natal de 1970, feita num desconfortável autocarro superlotado, em que o Zé Varandas comandou a cantoria durante toda a longa jornada, e apesar de não ter jogado - nesse tempo não havia substituições, só jogavam 15...- foi ele quem levantou o ânimo do pessoal, desde o primeiro momento.
Hoje, e durante muito tempo, a partida do Varandas vai ser comentada nos mentideros, à volta dum copo, e muitas histórias até agora enterradas hão-de ver a luz do dia - como se fosse o próprio Zé Varandas a recordá-las.
À família enlutada e à Académica de Coimbra, junto a minha solidariedade.
2 comentários:
Velho assim não vale sair á francesa, já temos saudades tuas.
Velho assim não vale sair á francesa, já temos saudades tuas.
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