O Belenenses venceu
mais uma etapa do Circuito de Sevens e muito dificilmente não guardará o título
Nacional, agora que apenas falta realizar uma etapa, a quarta, que terá lugar
no próximo final de semana em Arcos de Valdevez.
O CDUP teve o
resultado mais saliente da jornada ao derrotar o CDUL na fase de apuramento, e
empurrando os colegas de Lisboa para a disputa do 5º lugar, o que abriu caminho
para que a Académica se isolasse no segundo lugar da geral, perdendo apenas na
final frente ao invictos de Belém.
Agronomia também
acabou por beneficiar na troca entre as cores universitárias, e conquistou o
seu primeiro terceiro lugar do ano, mantendo o quarto posto na geral, mas agora
apenas a cinco pontos do CDUL.
A caminho de Arcos, o
Belenenses leva para a derradeira etapa 11 pontos de vantagem sobre os segundos
e 18 sobre os terceiros, o que – a menos que não compareça no Minho –
praticamente lhe garante o triunfo na competição.
Muito se tem falado
sobre o desinteresse desta ou daquela equipa neste Circuito, o que terá levado
a que as formações apresentadas não tenham sido o que de melhor essas equipas
dispõem, mas a verdade é bem mais simples: estão verdes, não prestam...
Esperamos que a
obrigatoriedade de presença nesta prova se mantenha – uma excelente medida
desta direção federativa – sendo mesmo alargada a outros níveis que não a D.H.,
e que as equipas, começando pelas mais
responsáveis, aquelas que tanto falam na competitividade, tenham vergonha na
cara e se preparem devidamente para uma competição nacional, que faz parte do
calendário oficial e que não surge como uma surpresa na sua preparação anual
Se eventualmente
discordam do modelo, se não estão de acordo com o calendário, então em vez de
fingirem que não repararam na competição, dirijam-se à FPR e apresentem os seus
pontos de vista...
Assim como está ficam
mal na fotografia...
Fiquem com os
resultados da etapa da Tapada e com a classificação geral após o terceiro dia
de prova:
Foto: Luis Seara Cardoso
18 comentários:
Questões importantes
1.O vencedor da Taça Bowl, 9º classificado, recebe mais pontos (8) que o 8º classificado e tantos quanto o 7º classificado, situação que não faz nenhum sentido, até porque que o mesmo não acontece com o vencedor da taça Plate.
2.Cascais e Lousã na 2ª Divisão
Cascais dá falta de comparência no Coimbra Sevens, na final da Bowl
Lousã dá 2 faltas de comparência na Etapa 1 – cascais; uma na Etapa 2 – Coimbra e 4 na Etapa 3 - Tapada
Porque razão são atribuídos pontos a equipas que deram faltas de comparência a jogos de jornadas do campeonato já realizadas?
O regulamento do CN de Sevens 2012 é claro no seu artº 9 "Será eliminada da competição a equipa que dê uma falta de comparência, não justificada, pelos motivos previstos no artigo 16º do RGC, num dos jogos de uma das jornadas ou não participe em uma das jornadas da competição, cabendo à Direção da FPR avaliar das razões da justificação".
Além disso:
Artigo 8º do RGC n.3. Os Clubes participantes nos campeonatos nacionais Seniores masculinos denominados Divisão de Honra e Primeira Divisão participam obrigatoriamente na Taça de Portugal, e, quando qualificados, na Super Taça de Seniores masculinos, e ainda no Circuito Nacional de Sevens Masculinos.
Artigo 19.º
(Desclassificações)
1. Será desclassificada de qualquer competição a equipa que desista de nela participar antes de iniciada e após o sorteio, que a abandone no seu decurso, ou que seja punida com o número de faltas de comparência previstas para cada Competição nos regulamentos específicos aplicáveis.
2. A desclassificação de uma equipa implica o impedimento de continuar a disputar essa competição ou qualquer outra na época em causa e a sanção, cujos efeitos se produzem na primeira época em que o clube se
pretenda inscrever após a desclassificação, de inscrição na Divisão correspondente ao último escalão de competições a nível nacional, ou
apenas nas fases regionais do respetivo escalão, se não houver Divisão inferior.
Não vamos pôr a Lousa e o Cascais no mesmo saco. O Cascais não jogou o último jogo em Coimbra, porque não tinha jogadores suficientes devido a lesões, ou seja foi uma falta de comparência justificada e aceite pelo responsável da FPR presente no torneio.
Quero ver essa conversa para a semana quando metade das equipas de Lisboa não aparecerem em Arcos...
Vejam só esta "pérola" tirada da circular da FPR. Acontece que existiu um relatório do árbitro, acontece que o jogador levou cartão vermelho na etapa de cascais e acontece que o jogador jogou a etapa seguinte em coimbra. Acontece ainda que a FPR saiu com esta decisão de imediato e prontamente. Afinal parece que a gente de Belem ainda manobra alguma coisita na FPR: Jogo: Belenenses X CDUL CN Sevens
Data: 09/06/2012
Atleta: David Pereira Mateus Licença n.º 11856 Clube: Belenenses
O jogador foi expulso por palavras dirigidas ao árbitro. Não obstante a expulsão ter sido adequada face ao comportamento incorrecto do atleta, não se vislumbra fundamento para qualquer sanção de suspensão.
Não me admiraria nada que algumas equipas de Lisboa não aparecessem no torneio de Arcos. Provavelmente tudo continuará como dantes, sem aplicação das sanções previstas nos regulamentos. É assim o nosso rugby. Os critérios de aplicação das leis nunca são iguais para todos. Veremos o que vai acontecer mas espero que o bom senso e mais do que isso, o respeito para com o CRAV, que tem estado em todas e é o clube com mais KM todos os anos, imperem.
A decisão é do conselho de disciplina e não está lá ninguem do belenenses.Penso que o caso não terminou porque o david mateus nao podia jogar em coimbra e jogou.Disso não há duvidas
Só se forem parvos é que os clubes de Lisboa vão a Arcos. A não ser que a Federaçao marque os jogos dessas equipas para depois das 14 horas . Número 1
do Artigo 23 do Regulamento Geral de competições que o Reg dos Sevens não alterou. Essas equipas estão a mais de 200 lms. É o que dá fazerem regulentos sentados na sanita
Os jogos nos Arcos devem começar as 10h, como aconteceu nas 2 etapas de lisboa, para que as equipas da capital saibam o esforço que CRAV, CDUP, Académica, CRE tiveram que fazer para estar presente a estas horas nas 2 etapas lisboetas. Não falo da Lousã, porque foi uma vergonha o seu comportamento ao longo deste circuito, com faltas de comparência em todas as etapas.
Caro Sr, Cabral,
é fácil atirar o problema da falta de interesse das equipas para as próprias direcções, é pena é que não nos ensine como é que vamos obrigar jogadores amadores, uns que são estudantes e outros que tendo familia, uns que não querem e outros que não podem, a estarem 4 fins de semana seguidos enfiados num campo de rugby, já agora em organizações em que com excepção da de Cascais deixaram muito a desejar, aliás é da própria FPR que não há o devido respeito pela prova. Em Cascais apareceram perto das finais o Sr Cabé, o Morais e o Pico, ~só lá foram ver as finais e mesmo assim fingiram que viram, em Coimbra nada... na Tapada repetiu-se a aventura de Cascais mas sem o Pico e claro nos Arcos repetirse-á a conversa de Coimbra... Destaque para o Mário costa que esteve nas 3 etapas completamente sózinho. Será que não há mais funcionários na FPR para o ajudarem??????????
Se querem que os atletas de rugby DEIXEM DE apreciar o rugby de sete como forma de se manterem fisicamente preparados e sobretudo conviverem com elementos doutros clubes, organizem mais uns torneios como o de Coimbra e da Tapada e alcançarão o objectivo. Mau de mais para ser verdade.
Por mais que o Mão de Mestre lute para impor a variante de sete - com organizações destas e "obrigatoriedade" dos atletas lá irem - sofrerá um desgosto.
Não ma faças rir! Alguns dos clubes "maiores" batem sistematicamente na tecla da falta de competitividade, na ambição de jogar as competições europeias, e depois não tem nem organização, nem meios financeiros para fazer cantar o ceguinho!
Os clubes grandes devem ser grandes em tudo - capacidade organizativa, recursos financeiros, formação e captação, cumprimento das suas "obrigações" antes de reclamarem pelos seus "direitos".
Nenhum dos clubes nacionais seria admitido para jogar nas divisões profissionais francesas, não apenas pela sua incapacidade desportiva, mas sobretudo pela sua incapacidade de cumprir as exigências de participação na ProD2 ou na Top-14, e de que já falámos anteriormente.
Portanto essa desculpa que tudo é da responsabilidade da federação, não tem qualquer validade - a federação não precisa que lhe sejam atribuídas responsabilidades alheias, para demonstrar a sua incapacidade, já que aquilo que ela (não) faz é suficiente...
E os clubes melhor fariam em assumir a sua quota de responsabilidade, já que, em última instância, são eles os responsáveis pela direção federativa que temos.
O Mão de Mestre não luta para impôr a variante de sete - ela impôs-se sem a nossa ajuda, quer perante o público quer perante o Comité Olímpico Internacional - o Mão de Mestre apenas luta para abrir os olhos a quem insiste em andar com eles fechados.
Muito bem dito Sr. Manuel Cabral, a variante de sete impõe-se por ela própria. Quanto aos torneios de Coimbra e Tapada terem sido maus de mais para ser verdade, em termos de organização, parece-me que o anónimo de 26 de junho, 11:50,não sabe o que é jogar em campos pelados, por exemplo, como tantos de nós já fizemos. Os campos de Taveiro e Tapada estavam em otimas condições, aliàs o de Taveiro deve ser o melhor relvado de Portugal; Havia sombras, em Coimbra espaço reservado nos camarotes para todas as equipas, águas, frutas, fisioterapeutas, etc. O que quer mais? Talvez umas "odaliscas" a dançar a dança do ventre...
mas esses regulamentos só servem para as equipas de lisboa...todas as equipas de fora de lisboa jogaram antes das 11...e o caminho é o mesmo...
O Torneio Nacional de Sevens não merece um comentário ?
Não, só queria equipas de qualidade, nada mais. De resto a organização até estava boa. É pena ser um torneio para 3 ou 4 equipas.
Sr Cabral, clubes a reclamarem a participação nas competições europeias?? só se forem doidos, nem numa super liga ibérica os clubes podem sequer pensar.é fácil vir dizer que os clubes têm que ter recursos financeiros o dificil é conseguir, e custa-me a crer que o Sr ache que é fácil um clube arranjar 100 ou 150 mil € para fazer uma época doméstica,
E a Segunda Divisão de Sevens, já não existem cronicas?
Arcos é um terreno complicado, geralmente com árbitros a ajudar a festa (Cascais vs Crav e Crav vs Cascais). Para quê fazer 450km?
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