12 de maio de 2012

RAPOSAS COMPLETAM PRIMEIRO DIA

AS RAPOSAS PORTUGUESAS PERDERAM OS TRÊS JOGOS que realizaram, e isso não constitui surpresa, face ao reconhecido valor das adversárias, mas deixaram algumas indicações positivas e a esperança de poderem vencer a meia final da Bowl, que disputarão amanhã contra o Cazaquistão.

Mas atenção, que as asiáticas demonstraram ter poder ofensivo (marcaram 31 pontos nos jogos de hoje) e uma boa organização defensiva, sofrendo 68 pontos e sendo a melhor das três equipas que apenas registaram derrotas.
Portugal, que perdeu com a Rússia por 19-10, com o Canadá por 54-0 e com a Holanda por 24-5, marcou 15 pontos e sofreu 97.

A outra semi final será disputada entre a China, a pior quarta sofrendo 99 pontos e marcando apenas 10, e o Brasil, a pior terceira - as Amazonas não chegaram à Cup pela diferença de quatro pontos entre marcados e sofridos.

Caso as meninas que falam português vençam os seus obstáculos, vamos assistir a uma final na língua de Camões!

Fiquem com os resultados de hoje e os primeiros jogos de amanhã.

Foto: IRB/Getty Images

1 comentário:

Anónimo disse...

No rescaldo de Twickenham

A equipa feminina de Portugal estreou-se no IRB Women Challenge Cup, pisando pela primeira vez um grande palco mundial, ao lado de equipas de top mundial como a Inglaterra, África do Sul, Austrália, Canadá, holanda, Estados Unidos ou França.

A entrar bem no primeiro jogo, Portugal mostrou personalidade, foi para cima das russas e quase, quase ganhava o jogo. Não fora as falhas defensivas - fatais no sevens - e as coisas seriam diferentes.
Contra a fortíssina equipa do Canadá, o nervosismo, a diferença de poder físico e de andamento e umas quantas placagens falhadas ditaram um resultado desnivelado. O mesmo sucedeu contra a Holanda (que foi finalista), num jogo porém mais equilibrado e disputado.
Jogando a 1/2 final da Taça Bowl contra as enormes kazaques, as jogadoras portuguesas agigantaram-se, praticaram um sevens perfeito que culminou com 4 ensaios e mais alguns pro marcar (26-10).
Na final com a China, a grande velocidade das suas jogadoras não deu grandes chances, com a equipa nacional a acusar o desgaste e algumas mazelas.
Em termos de conclusão, viu-se que há muito espaço de progressão e é este tipo de competições que fará a equipa crescer! A grande diferença para as equipas de top é, comprovou-se, o poderio físico das adversárias, quase todas em regime profissional ou semi-profissional.

Toda a equipa está de parabéns tal como o corpo técnico. Estão também de parabéns os numerosos adeptos e adeptas que apoiaram a equipa, entre os quais se conta quem escreve estas linhas. A equipa destacou-se pelo seu todo e, a haver uma MVP, votaríamos em Leonor Amaral, a pequena jogadora do Técnico que foi enorme e encheu o campo! Parabéns
Prior do Crato