Ao elaborar o dito quadro, utilizaei o Win Word e abri uma tabela a três colunas. Da lista alfabética que anteriormente preparei com os clubes e respectivo numero de delegados, fiz uma cópia e colei-a na coluna da esquerda, e a partir daí, fui selecionando os clubes, cortando aqueles que não pertenciam àquela coluna, e recolando-os na coluna respectiva.
Por mera distração, alguns nomes não foram deslocados da primeira coluna, acabando por "passar" assim, bem como a indicação do numero de delegados necessários para vencer a eleição, que também não estava correcta. e eu só me apercebi disso agora mesmo.
Aqui fica a explicação e as minhas desculpas quer aos candidatos, quer aos clubes e seus delegados, quer - mais importante - a quem me lê.
Posto isto, publico novo quadro, onde, além daqueles apoios que são considerados certos, indico algumas tendências, de que tenho tomado conhecimento.
De qualquer forma, o valor para as eleições, deste quadro é muito relativo, já que, com o novo sistema eleitoral, os clubes podem perder o controle dos votos dos seus delegados. E uma coisa é certa: o resultado da eleição não será o mesmo se a votação for secreta ou se for publica...
Por outro lado, apesar de ser voz corrente o apoio do Técnico - AE e CR - à lista de Amado da Silva, a Comissão de Honra de Dídio de Aguiar conta com nomes bem sonantes daquele clube, o que pode influenciar o sentido do voto de algum delegado.
Mas também soube que nem todos os clubes que viram nomes incluídos naquela Comissão de Honra, vão indicar o actual presidente como objecto do voto dos seus delegados...
Ou seja, entre outras coisas, e logo na sua primeira experiência prática, o novo sistema eleitoral mostra a sua perversidade, ao permitir, nas votações secretas, que os delegados possam não cumprir as indicações dos seus clubes, passando o efectivo controle da modalidade para as mãos de alguns indivíduos e não dos seus clubes e organismos.
Se estivessemos no Brasil, seria normal que os votos dos delegados fossem comprados pelo candidato com maior cacifo financeiro. Felizmente estou certo que os delegados portugueses são gente séria, e que farão esquecer esta peculiariedade do sistema eleitoral...
Outra questão que me tem feito confusão, é a questão das incompatibilidades.
De acordo com os Estatutos da FPR, no seu artº 15º, a Assembleia Geral é um orgão estatutário, ou social, da FPR., e no artº 18º fica estabelecido que a Assembleia Geral é composta de delegados.
Mais adiante, no artº 38º - Incompatibilidades - diz-se que é incompatível com a função de titular de órgão social da FPR: (...)
c) Relativamente aos órgãos da FPR, o exercício, no seu âmbito, de funções como dirigente de clube
ou de associação, árbitro ou treinador no activo.
Não sou jurista, sou apenas um sapateiro que não quer tocar rabecão, mas, como os Estatutos e Regulamentos são para serem compreendidos por todos, gostava que alguém me dissesse o que aquela alínea c) quer dizer.
Assim, visto e lido por quem é leigo na matéria, parece que o que lá está, é que nenhum titular de qualquer orgão da FPR, pode exercer qualquer função directiva em qualquer clube, nem exercer a prática da arbitragem ou funções de treinador.
Ainda pensei que se quisesse dizer que os delegados dirigentes de clubes, não pudessem representar os clubes junto à Federação. Mas então e os árbitros e os treinadores? Não podem arbitrar jogos nas salas da Federação ou treinar equipas nos corredores da mesma? Não, isso não faz sentido nenhum..
A ser assim, não entendo como podem directores de clubes, ou árbitros em actividade, ser delegados da Assembleia Geral.
Que fique esclarecido que esta não é uma questão da minha opinião sobre a matéria. É apenas uma tentativa de entender a Lei que nos rege, para que as coisas aconteçam de acordo com ela.
Alguém pode ajudar a esclarecer a situação?
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