No primeiro dia da prova Portugal vai defrontar a Itália, a Escócia e a Rússia, e tem uma forte possibilidade de conseguir o apuramento para a Cup, o que está reservado para as vencedoras dos quartos de final, para os quais as portugueses vão com certeza garantir a qualificação.
Como no ano passado o GPS feminino terá as suas etapas na Rússia, este fim de semana, e em Brive, na França, nos dias 20 e 21 do corrente mês de Junho, e as portuguesas venceram na última etapa de 2014 as equipas da Irlanda, da Bélgica e da Itália, perdendo para a Holanda, a França e a Inglaterra.
Este ano o Grand Prix desdobra-se - como no masculino - em Campeonato da Europa e em Qualificativo para os Jogos Olímpicos, com o apuramento directo para os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro da futura campeã da Europa, com o acesso directo da segunda classificada ao Final Olympic Qualification (FOQ) - repescagem mundial - e com todas as restantes equipas qualificáveis para o Rio a disputarem mais três lugares no FOQ, num Qualificativo Europeu - repescagem europeia - que terá lugar em Lisboa nos dias 18 e 19 de Julho deste ano.
O torneio Final Olympic Qualification apenas se disputará em 2016 com representantes de todas as regiões de rugby África (3), América do Norte e Caraíbas (2), América do Sul (2), Ásia (3), Europa (4) e Oceania (2), e a vencedora da prova irá ocupar a última vaga nos Jogos Olímpicos de 2016 no Brasil.
Recorde-se que já estão apuradas para o Rio de Janeiro a representante da organização (o Brasil) e as quatro primeiras do Circuito Mundial Feminino que terminou no mês passado e que são (por ordem de classificação) a Nova Zelândia, o Canadá, a Austrália e a Inglaterra, e no final de semana passado, no apuramento da América do Sul, ficou qualificou-se a Colômbia e seguem para o FOQ a Argentina e a Venezuela.
As jogadoras portuguesas não estarão sós nesta viagem a Kazan (e depois a Brive) já que a nossa árbitra Filipa Jales - recentemente homenageada publicamente pelo Presidente da República, num almoço que decorreu na passada terça feira, 9 de Junho, nos claustros da Sé da Lamego, integrado nas comemorações do 10 de Junho, Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas - faz parte do conjunto de juízas que dirigirão as partidas do Grand Prix.
O Mão de Mestre aproveita para felicitar a Filipa Jales pelo destaque, que a homenagem representa, ao seu esforço, dedicação e competência, reconhecido há muito no mundo do rugby.
5 comentários:
Caro Manel depois de ver duas derrotas das raparigas com a Itália e com a Escócia, gostava de te perguntar qual a razão do Catulo não estar à frente da equipa e de ver tantas avançadas a jogar sevens e, com o conhecimento que tenho, não ver ninguém do CRAV, Bairrada, Tondela, Lousã, Cascais, Ericeirense, Loulé, Caldas ou São Miguel, que têm miúdas que correm bem na equipa. Não digo que perceba muito desta variante mas, ver ensaios de pick and go, fico admirado. Aguardo esclarecimento. Abraço.
Os Pequenos Lusos
Diriges-te a mim com uma tal intimidade, que deves ser um amigo meu de longa data. Pena que uses um pseudónimo para te esconderes.
Quanto à tua pergunta - e por causa dos termos em que ela é feita - fiquei a pensar se e quando eu tive alguma coisa a ver com a nomeação das equipas técnicas...
Depois de muito matutar na questão, cheguei à conclusão que te enganaste no destinatário da mesma, e por isso aconselho-te a fazer a pergunta a quem nomeou a equipa técnica e às pessoas que foram preteridas. Talvez encontres por aí a resposta à dúvida que te atormenta...
Pequenos Lusos ,
Essa pergunta deves fazer ao Tomas Morais porque é ele o que escolhe as equipas técnicas pelo menos à 10 anos , mas é uma belíssima pergunta . O s boys do costume .
Caro Manel, não quero que fiques com dúvidas, sou o kiko Pimentel e tenho acompanhado o rugby feminino e acho muito estranho certas e determinadas opções. Abraço repito Kiko Pimentel.
Kiko, agora que te identificas-te mereces uma resposta mais completa, mesmo se na primeira já te dei algumas pistas.
Não sou advogado de ninguém, nem tenho qualquer simpatia pelo actual executivo como é público e notório.
Mas nunca gostei de falsas acusações ou insinuações que se transformam em "verdades" na opinião pública.
Assim ficas a saber que o JC no final da época 2013/2014 informou que não estava disponível para continuar como treinador.
Como vive na Lousã não se pode deslocar a Lisboa com a frequência necessária.
Aceitou treinar os Sub-19 pois estes estão baseado na zona centro, mais perto de casa dele.
Então deixem-se de porras e façam acusações e insinuações apenas quando estiverem certos do que estão a dizer.
Qualquer outra atitude não devia acontecer.
E não vale a pena responderem a esta informação.
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