24 de novembro de 2020

A IMPORTÂNCIA DA INFORMAÇÃO NO CRESCIMENTO DO RUGBY

O trabalho da informação é fundamental. Vivemos na era da informação, e uma boa estrutura de apoio aos órgãos de comunicação social, é absolutamente indispensável!

Aqueles órgãos são solicitados diariamente por dezenas de federações, clubes, eventos, desejosos de uma pequena linha publicada que justifique a curiosidade e interesse do público e dos patrocinadores.

Só quem estiver mais preparado, quem for mais agressivo, vai conseguir esse espaço. E o que for feito nessa corrida tem que ser encarado como um investimento e não como uma despesa.

Neste particular o rugby tem demonstrado que não tem uma política de informação, antes preferindo manter segredo sobre atos de relevante interesse e prosseguindo nas variações de um site que é uma manta de farrapos, mal dimensionado e mal gerido, que leva qualquer interessado que procure nele informação, ao abandono!

Interessado na matéria, o Mão de Mestre sempre se preocupou com esta área fundamental para a expansão do rugby, tendo mesmo tentado ajudar a FPR em fevereiro de 2010, mas sem surpresa, o que então escrevemos em privado foi classicamente desprezado.

Então voltamos ao assunto agora - desta vez publicamente - na tentativa de tirar algumas paredes dos ouvidos e areia de alguns olhos...

Basicamente achamos que a imprensa nacional poderá ser dividida em vários degraus.

1. No topo da escala estão as televisões, que não abordarei aqui.

2. Depois a imprensa especializada - jornais com secções próprias, com pessoas conhecedoras falando do tema, e com inserções pelo menos bi-semanais; sites e blogs independentes, veiculando pelo menos 15 notícias por mês; revistas especializadas na modalidade.

3. A seguir, uma seleção de meios de comunicação alvo – selecionados pelo seu prestígio, penetração, difusão nacional ou regional, tanto da imprensa escrita como rádios, internet, etc.

4. Finalmente, a generalidade dos órgãos de informação


Paralelamente também a informação deverá ser separada em níveis.

1. A informação tradicional dirigida especialmente para os Clubes, com marcação de jogos, resultados e classificações, convocatórias e castigos, entre outros.

2. Depois a informação específica, dirigida à imprensa degrau 4, onde se fala sinteticamente das novidades das seleções, organização de eventos, nomeações de técnicos e outros, enfim, da vida, do pulsar do nosso Rugby, entre os quais a marcação dos jogos..

3. Temos depois a informação selecionada, apontando para um conjunto específico de meios de comunicação (degrau 3), que deverá ser especializada e desenvolvida diariamente sobre um tema de interesse e com impacto, apresentada em forma de notícia pronta a publicar, como as agências noticiosas fazem, dirigida a um conjunto alargado de meios de comunicação social. É a notícia papinha feita.

4. Finalmente devemos ter a informação restrita, em resultado de um contacto permanente com um grupo reduzido de meios de comunicação especializados, ou com secções regulares sobre o Rugby, (degrau 2) a quem seriam fornecidos dossiers pormenorizado sobre os diversos assuntos, com dados estatísticos, quadros, biografias, histórico de competições, entrevistas, etc.

Claro que para que isto seja conseguido não basta nomear um Diretor de Informação, mesmo que seja um Vice-Presidente.
É necessário que a informação deixe de ser uma palhaçada e passe a ser encarada como um objetivo estratégico, de vital importância para o desenvolvimento, crescimento e penetração do rugby na sociedade.

Custa dinheiro? Claro que custa - precisa ter pelo menos um profissional competente, experiente, conhecedor e conhecido, dedicado a tempo inteiro à função.
Mas é a partir daqui, desta divulgação profunda e constante, que se podem adivinhar mais patrocinadores e menos paitrocinadores...

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