29 de abril de 2012

BALÃO REBENTOU...E TRICAMPEÃO FOI AO AR

COM UMA SEGUNDA PARTE DE GRANDE NÍVEL e tirando partido do estoiro físico dos advogados a partir da meia hora (!), Agronomia deu a volta ao texto e bateu Direito por 24-14, apagando a luzinha da ténue esperança de um tetra campeonato para Monsanto.

Um ultraconfiante CDUL venceu (48-22) uma Académica em crise e sem suplentes no banco, reservando já lugar na final de dia 2 de Junho.

Com dois pontos a menos na tabela, Direito sabia que só uma vitória servia os seus interesses no decisivo jogo da Tapada.
E desde o apito inicial entrou a dominar uma equipa estranhamente apática que, talvez devido à hora madrugadora de início, começou a partida a dormir e sem esboçar reação perante a muito dinâmica avançada de Monsanto que mandava no jogo a seu bel-prazer.

Dos afinados pés de Gonçalo Malheiro saíam precisas bombas que obrigavam os agrónomos a recuar – esta seria uma da áreas onde as equipas mais se distinguiriam, pois ao contrário de Cardoso Pinto, que também distribui muito jogo à mão e lança amiúde as suas linhas atrasadas, o abertura dos advogados raramente solicitou os seus três-quartos que passaram o jogo à míngua de bolas… – e o autoritário pack de Direito (mais uma vez com a exceção do capitão da seleção nacional Gonçalo Uva, de novo alheado do encontro e sem nunca conseguir fazer sentir aos adversários os seus potentes 2,01m e 108kg…) ia demolindo a avançada adversária, que só conseguia parar aquele rolo compressor de vermelho e negro através de uma sucessão de faltas no chão.

Aos 8’ Malheiro converteu a primeira de uma sucessão de três penalidades ainda dentro da meia-hora inicial e no minuto seguinte a equipa de Monsanto chegou ao ensaio.

Touche de laboratório a 25 metros da área adversária com Acosta a ganhar a bola na frente e o argentino a arrancar pelo corredor de cinco metros, apanhando de surpresa a desconcentrada avançada agrónoma.
João Correia leu bem o lance e surgiu no apoio para marcar (8-0).

Sem abrandar o ritmo, Direito continuou a martirizar agrónomos anestesiados e até aos 28’ somou duas penalidades, para justos 14-0.

Mas de repente o alarme tocou na cabeça dos jogadores da Tapada e a feição do jogo mudou.

A equipa despertou e ao mesmo tempo começou-se a notar, aqui e ali, que os advogados já não eram tão pressionantes nem rápidos sobre a bola.

O balão dava sinais de ir rebentar – bem mais cedo do que aconteceu na semana passada.…

E mais à frente seria o estoiro final.

Kadosh e Cardoso Pinto começaram a mandar o jogo, a avançada já com Le Roux, entrado para reNder o lesionado Tomás Gonçalves (e mesmo a 30%, é notória a sua influência) empertigou-se e os três-quartos, que defenderam sempre bem, começaram a manobrar a oval a propósito.

E Direito ficava obrigado a fazer o que não queria (ou não podia): correr.

O jogo virava e não mais fugiria do controlo dos agrónomos.
E foi com naturalidade que, através de duas penalidades de José Lima, chegavam ao intervalo a perder, mas só por 14-6.

Com tanta falta, importa dar uma palavra para o árbitro Pedro Murinello, que fruto de antecedentes em duelos anteriores destes antagonistas, surgiu na Tapada apostado numa atuação de ‘tolerância zero’, assinalando todas as infrações (curiosamente, apenas uma contra Agronomia na 2.ª parte e julgamos apenas ter errado nas duas derradeiras faltas do jogo assinaladas contra Direito – a última das quais ‘roubou’ o ponto de bónus aos advogados…) e avançando penalidades 10 metros em diversas ocasiões perante protestos que, infelizmente, começam a ser regra nos nossos relvados.

E são indesculpáveis.

Após um intervalo em que pareceu alguém ter inclinado o campo para a área dos visitantes, o 2.º tempo seria penoso para o quinze de Monsanto, progressivamente mais desgastado fisicamente, o que influenciou o discernimento dos jogadores – e aqui faltou um patrão em campo… e uma voz de fora para perceber o jogo e dar instruções para dentro.

As faltas eram feitas numa impressionante cadência e iam empinando o jogo para o seu meio-campo, de onde só sairia aos 65’!

Lima começou por converter uma penalidade (9-14) e aos 51’ e 63’, dois belos ensaios davam a cambalhota no marcador.

O primeiro na sequência de intenso domínio de Agronomia, falta jogada rapidamente à mão e Cardoso Pinto a descobrir Manuel speedy Murteira que, numa bela linha de corrida, marcou com ligeiras queixas de uma eventual obstrução (que nos pareceu não existir).

Depois, após uma mêlée jogada rapidamente até à ponta (de novo com passe fatal de Cardoso Pinto, que foi melhorando com o avançar do jogo, o seu menor ritmo e o fim da inicial pressão sufocante adversária), onde surgiu Manuel Dentinho colado à linha a voar baixinho para o ensaio.

Só a 5’ do fim Direito – cujas linhas atrasadas não existiram, em termos de ataque ao longo dos 80’, nunca conseguindo ultrapassar um muro de betão que muitas vezes atuou como uma ‘matilha’, tal a forma como os agrónomos se desmultiplicavam a defender – conseguiu a sua primeira perfuração do jogo, com Adérito, que continua inexplicavelmente a ser esquecido pelos companheiros, a ganhar 30 metros, num lance perdido por má transmissão.

No derradeiro minuto Murinello assinalou falta (inexistente) de um advogado, que o irrepreensível José Lima (defendeu enormidades, atacou com perigo e ainda marcou 14 pontos e só falhou um pontapé) não desperdiçou, negando ao cair do pano o ponto de bónus ao quinze de Monsanto, que o põe fora da luta do título.

Em Taveiro e num jogo marcado pelo facto da Académica apenas apresentar 15 jogadores no boletim de jogo devido a problemas internos (…), um pujante e superconfiante CDUL não teve obviamente grandes problemas para triunfar por 48-22, pese embora a enorme atitude dos 15 guerreiros dos ‘pretos’, que enquanto tiveram forças lutaram até à exaustão e venderam cara a derrota – para lá do pequeno pormenor de marcarem três ensaios a uma equipa que só concedera um em toda a 1.ª volta.

A partida foi disputada no ritmo… possível, com o quinze da casa a marcar logo no minuto inicial (por João Paulo Lopes, que bisaria), mas na jogada seguinte o CDUL empatou por Appleton.

E nem a contrariedade de ser obrigado a substituir, por lesão, o abertura Nuno Penha e Costa logo aos 5’, atrapalhou os universitários, que com Pedro Cabral (autor de 13 pontos em pontapés) aos comandos partiu para uma exibição segura e autoritária, fazendo quatro ensaios até ao intervalo (29-10).

No 2.º tempo, e apesar do natural “levantar de pé“ e da natural desconcentração pelas facilidades encontradas, o CDUL faria outros três – Foro obteve o seu quarto da fase final e Frederico Oliveira já fizera antes o terceiro – perante adversários progressivamente mais desgastados, em especial nas mêlées onde eram notórias as dificuldades dos homens da 1.ª linha, heróis obrigados a cumprirem 80’ sem suplentes que os rendessem e contra uma avançada pesada e difícil de contrariar.

Com este triunfo o CDUL garantiu um lugar na final – pela primeira vez na desde que o Nacional é disputado desta forma – onde tentará, 22 anos depois, acrescentar novo título aos 17 já conquistados.

No grupo de apuramento do 5.º ao 8.º lugares, o Belenenses somou quarto êxito consecutivo e confirmou o seu favoritismo diante do CDUP, vencendo por 38-21(*), através de cinco ensaios (dois deles por Diogo Miranda) e mais 13 pontos para o líder dos marcadores, Manuel Costa.

Nas Olaias o Técnico venceu pela primeira vez nesta fase final, batendo o Benfica por 27-25, num jogo equilibrado.
Os encarnados chegaram a estar na frente por 12-0 (dois ensaios do bom n.º 8 argentino Juan Pablo), mas permitiram que os engenheiros tomassem conta do jogo e com três ensaios virassem para 27-15.

Contudo, a boa ponta final benfiquista rendeu outros dois ensaios, valiosos pelos dois pontos de bónus alcançados, essenciais para os homens de Pedro Gonçalves que assim têm três importantes pontos de vantagem sobre o Técnico, que pese embora todo o esforço só muito dificilmente se manterá entre os grandes.

(*) Resultado corrigido

Texto: António Henriques
Fotos: António Simões dos Santos

28 comentários:

Anónimo disse...

"um pujante e superconfiante CDUL não teve obviamente grandes problemas para triunfar por 48-22" ...“levantar de pé“... amigo António Henriques, vimos o mesmo jogo?
A Académica vendeu cara a derrota. O CDUL viu-se e desejou-se.

Anónimo disse...

caro manuel cabral, começa a ser mais que evidente o seu claro favoritismo pela Agronomia. a verdade e que nao o deveria fazer, ainda para mais com comentarios como: " jose lima defendeu enormidades..." quando ainda no paragrafo anterior diz que os 3| 4 do Direito nao tiveram a bola( isto porque vi o jogo e nao vi nenhum jose lima envolvido em rucks ou na disputa da bola com avançados). tem razao ao dizer que o estoiro fisico dos advogados foi evidente a meia hora, mas peca por alguns comentarios que faz.

Anónimo disse...

não foi o Manuel Cabral que escreveu este artigo.. tenham atenção.

Anónimo disse...

viu-se s desejou-se? Ainda faltavam alguns minutos para acabar a 1ª parte e já o CDUL tinha o que queria...o ponto bónus e uma confortável vantagem. A Académica defendeu-se com galhardia mas é óbvio que o CDUL levantou o pé. 7 ensaios contra 3 deixam alguma dúvida?

Anónimo disse...

Todas. Viu-se e desejou-se e o resultado não expressa o que se passou em campo, onde uma equipa desfalcada fez frente na verdadeira acepção da palavra a uma equipa que usou de todas as armas e mais algumas para a levar de vencida, com algumas ajudas inclusivé do gaijo do apito.

Anónimo disse...

Resultado do Belenses x CDUP está incorrecto, resultado final foi 38 x 21, com 5 ensaios para Belenenses e 3 para o CDUP.

Manuel Cabral disse...

Já foi corrigido mas agradeço na mesma...

Jose Silva disse...

Quem não viu o jogo, lê os comentários e parece que a Académica foi super roubada. Então levam cabazadas nos jogos todos e é só com 15 (pensava que não era permitido) que iam ganhar ao CDUL mas levam mais de 20 pontos de diferença?
Se o resultado fosse 20-22 admitia-se que o CDUL tivesse sorte ou o arbitro tivesse uma decisão errada. Mas mais de 20 pontos de diferença? Na volta a Académica foi sempre superior em todo o campeonato.
Reduzam-se aos resultados e trabalhem mais.
O CDUL é claramente a equipa mais forte da prova, disso prova os inumeros jogadores que vão à seleção.

Anónimo disse...

Afinal o "lastro de campeão" não chega para ganhar jogos, não é Sr. Arquitecto JPB? "Presunção e água benta..."

Anónimo disse...

As desculpas que a aac só jogou com 15 não me interessam. Se havia banco nos sub-21 também podia haver nos seniores. Fizeram a escolha de apostar nos sub-21, aguentem-se. Os sub-21 são séniores. Realmente a aac jogou bem, mas dizer que o CDUL ganhou com a ajuda do arbitro, pelo amor de Deus, ficou 50 a 15. Boa sorte para os próximos jogos

Anónimo disse...

Extraordinária a situação da 2ª parte. Uma só falta contra Agronomia!

Penso que o Murinello deve pedir para não arbitrar jogos decisivos do GDD. Aquilo é penoso de ver. Ele até é bom árbitro mas...com os de Monsanto não aguenta.

Ao GDD aconteceu o que o càbè previu e maquinou. Roubou o Pico, desgastou o cinco da frente dos advogados, na campanha europeia ( nem um jogador de Agronomia ), mais o Murinelo. Felizmente o departamento de formação aguentou a saída do bom técnico que é o Pico/ Prof. Frederico de Sousa

Com isto não quero tirar mérito a Agronomia. Ganhou e ganhou bem. Vamos ver se conseguem o 2º título. Com o CDUL em alta vai ser difícil mas...no rugby nunca se sabe.

Anónimo disse...

Analisem as prestações da equipe de Monsanto na fase regular e na fase final. Na fase regular conseguiu marcar muitos ensaios e na fase final não. O que será que aconteceu? Mudaram a equipe? Tenho ideia que o inexperiente treinador andou a fazer mudanças e tramou-se.

Quanto ao Cdul está a colher frutos de ter muitos jogadores nas selecções e que vÊm com bom ritmo.

A Agronomia sem grandes estrelas faz o seu campeonato e creio que a humildade do seu treinador faz a diferença

Anónimo disse...

lol que teoria da conspiração...

Anónimo disse...

Agronomia tem o Zé Ricardo e tem um bom grupo de jogadores muito empenhados e generosos. Vê-se pela forma como defendem. A duplpa de treinadores - não esqueçam o trabalho excelente que Braulio tem feito com o pack avançado - já mostrou que sabe: foi com eles que Agronomia conquistou o seu unico campeonato.
A forma como deram a volta ao jogo de Sábado vem demonstrar o valor do conjunto. E convem lembrar que esta modalidade é verdadeiramente coletiva.
No inicio desta fase ninguém colocava a Agronomia na final.
Entre os "campeões com lastro" (Direito) e o "histórico" CDUL surge uma Agronomia com um rugby variado, que gosta de defender, mas que sabe atacar - agrupado ou ao largo e que controla a posse de bola.
Claro que o CDUL é o super-favorito, mas se quizer o titulo vai ter que derrotar a equipa que já ganhou as duas finais deste ano.
FORÇA AGRONOMIA!!!!!!!!!!

Anónimo disse...

Manel voçê mesmo com a cena do quarto classificado não ter mais de 15 jogadores altera ou não a sua opinião sobre a organização do rugby português. Se isto fosse numa equipa da segundona caía o Carmo e a trindade. Isto foi um grande passo atrás no rugby português.

Anónimo disse...

a equipa nao tinha só15 jogadores mas a lei só permite jogarem 15 se nao estiverem mais primeiras linhas inscritas na ficha de jogo!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Anónimo disse...

O goncalo uva e o agular afundaram o GDD

Anónimo disse...

Não existe lista de melhores marcadores?

Anónimo disse...

Lá isso, parece, mas não é mentira nenhuma.

O Murinello ouve das boas das outras equipas também. É o cirurgião de serviço à teoria da conspiração.

40 minutos, uma falta! Lindo!

Anónimo disse...

Conclusão e ponto final. Só tinham 15 jogadores face a um regulamento para todos os intervenientes. Os outros clubes tinham mais de 15.

Anónimo disse...

E o que tem vossa excelência a ver com isso? Não jogámos? Então cale-se e vá lá lançar intrigas para o seu clube. Ninguém lhe perguntou nada acho eu...

Anónimo disse...

A AAC está a cometer o mesmo erro que a "minha" Agronomia cometeu há uns anos atras, vencer a qualquer custo nem que para isso tenham que trazer 6-7 estrangeiros, que por muito bons que sejam rebentam com qq balneário. A sorte da Agronomia é que logo a seguir a esses erros o Cabe saiu do clube e assim conseguiu-se dar um passo atras e apostar nos muitos e bons jovens da Tapada.
Penso que a Académica deveria pensar um pouco nesta epoca, pois recordo-me que quando foram campeões em 2004, no ano seguinte apostaram tudo, até nas competições europeias e deu no que deu. Demoraram 7 anos a voltar ao topo, não estraguem tudo de novo. Apostem nos belissimos jovens que tem nas suas equipas.
De resto, que Agronomia chegue à final e que a ganhe pois não há vencedores antecipados, contrariando os "gurus" do nosso Rugby. O Ricardo, o Rata e toda a equipa bem merecem!

Anónimo disse...

Qual é a novidade sãõ dois jogadores que jogam para as bancadas, não fazem trabalho de equipa e esse foi o problema do GDD este ano poucos gajos que trabalhem para a equipa e muitos egos...

O Gonçalo Uva é um jogador muito fraco de cabeça como é que ele é que é o capitão da seleção??? so serve para se armar em mau e mandar peras nos adversários mas ca porque la fora borra-se todo...

Anónimo disse...

Tambem concordo, o G.uva sempre que vem para o direito nao joga nada acha que o estatuto chega mas é assim mesmo este ano não chegou. É um jogador que peca por se achar melhor do que é.

Quanto ao aguilar estendeu a passadeira ao CDUL qd deixou o carl ir ao ensaio a partir dai esta tudo dito...


FMRAS

Bora CDUL...estamos de volta

Anónimo disse...

Pois o problema é que os 5 ou 6 estrangeiros da Académica todos juntos fazem para aí 2 bons. O próprio treinador deixa muito a desejar. Se fossem todos bons provavelmente o campeão seria de Coimbra este ano. Deve ter sido este o raciocínio das cabecinhas pensadoras da Académica mas parece que lhes saiu o tiro ao contrário. Vavos ver a reçaca no que é que vai dar.

Anónimo disse...

Talvez não saibamos no começo da época era voz corrente entre os directores da Académica que com os estrangeiros iriam ser campeões. Não tiveram a mínima consideração pelos atletas portugueses da equipa. Eram só olhos para o treinador e seus muchachos. Tudo isso deu no que deu com a equipa com a tradição da Académica a entrar em campo só com 15. No próximo ano vão ter de pagar a todos para terem equipa. Aliás a poupança nos treinadores e estrangeiros dá a boa maquia a dividir por todos. Não vamos deixar morrer este assunto

Anónimo disse...

CDUL é SUPER favorito? Mas porquê?

Quem venceu a taça de Portugal? Quem venceu a Supertaça? Quem foi a equipa 1ª classificada da fase regular do Campeonato Nacional? A resposta a esta pergunta é sempre a mesma... Agronomia.

Assim sendo porque é que o CDUL é o favorito?!! Não percebo, mas deve haver uma justificação.

Sei que o CDUL, agora, apenas agora, começa a assustar muita gente.

Mas atenção, não coloquem o mérito da prestação do CDUL apenas no fato de muitos dos jogadores estarem na seleção. Se assim fosse já nos últimos 2 ou 3 anos o CDUL teria disputado uma final do CN.

A grande diferença para este ano chama-se Luís Cassiano Neves e Manuel Sommer Ribeiro. A forma como se trabalhou este ano no CDUL, a diferença na forma como se lidou com os jogadores, dando lhes liberdade, responsabilidade e poder de decisão, o modelo de jogo implementado e a qualidade dos treinos deram os seus frutos.

Obviamente que a qualidade dos jogadores ajuda, mas há 2 anos atrás o CDUL teve o melhor plantel de sempre e não passou de uma meia final que a Agronomia venceu nos primeiros 30min da 1ª mão.

Nada está feito, mas estar na final já é a melhor classificação do CDUL nos últimos anos e a possibilidade de a vencer é de 50%.

Forte abraço

Anónimo disse...

Vejo um futuro muito negro nos tempos mais próximos para o rugby da Académica. Parece que estão a fazer um bom trabalho nas equipas de sub 16, sub 18 e sub 21 mas esses jogadores ainda vão demorar algum tempo até terem pedalada para jogar na divisão de honra. Provavelmente irá acontecer o mesmo que aconteceu ao Técnico e á própria Académica, qaundo foram campeões. Acabou a grana, os estrangeiros foram todos embora e acabaram por descer de divisão...