23 de dezembro de 2013

CDUL GANHA PRENDA NO SAPATINHO E BRINDA TÉCNICO COM LIDERANÇA *


* António Henriques
Ao fim de 12 jogos realizados esta temporada para as diferentes competições, os campeões nacionais pela primeira vez não marcaram qualquer ensaio e sofreram também a primeira derrota diante do mais temido rival, o CDUL, que venceu por sofridos 10-3, graças a uma verdadeira e inesperada prenda, não desperdiçando o ensejo de se aproximar do topo da tabela.

Onde agora mora a sólida e surpreendente equipa do Técnico que foi de visita ao Alentejo e não encontrou oposição (61-10), indo passar consoada e réveillon no comando da Divisão de Honra – o que não acontecia aos engenheiros desde 1981, há 32 anos!
E pelo menos tal irá manter-se até à jornada de 4 de Janeiro onde, curiosamente, vai folgar juntamente com Direito.


CDUL 10-3 DIREITO (1-0)
O duelo entre os finalistas da última edição do campeonato e da Supertaça foi marcado por uma clara vantagem das defesas sobre os ataques – não por que aquelas fossem tremendamente eficazes, mas por que
estes foram quase sempre confrangedores. 
E ao contrário dos últimos três jogos entre CDUL e Direito, desta vez a vitória sorriu aos universitários.
A equipa da casa entrou a mandar no jogo, encostando os advogados à sua área de ensaio e o ponta Gonçalo Foro (sempre muito em jogo, procurando a bola, mas que nunca teve oportunidade de a receber solto de adversários), não fora uma brava placagem junto à bandeirola, quase que marcou a abrir. 
Lutava-se muito nos lances no solo, mas o profundo labor das duas avançadas não tinha correspondência na má arte e pouco engenho das linhas atrasadas. 
Pedro Cabral, Frederico Oliveira, Carl Murray (CDUL) e Adérito Esteves (Direito) estavam ausentes, mas essas faltas não explicam tanta inépcia.
A equipa da casa dominava por completo o jogo, pressionando muito o adversário, que só respirava graças aos inteligentes pontapés de Gonçalo Malheiro (Pedro Leal estava com a cabeça em qualquer outro lado, que não no Universitário, pois há muito tempo que não o víamos jogar tão pouco…) e pisou a área de 22 contrária apenas aos 21’. 
Mas rapidamente foi obrigado a voltar para o seu meio-campo onde se desenrolou praticamente toda a 1.ª
parte.
Uma bela arrancada do pilar Bruno Medeiros (aquela massa toda a correr impressiona mesmo…) perdeu-se por mau passe. 
E ainda estamos por perceber como foi possível que aos 32’, uma fabulosa saída de mêlée do asa João Lino, ultrapassando quatro advogados em ziguezague, não tivesse sido concluída com ensaio. 
O flanqueador do CDUL mergulhou dentro da área mas, talvez pouco decidido e quando já se comemorava o ensaio nas bancadas afectas à sua equipa, permitiu que um adversário metesse o corpo por baixo. 
Pelo menos foi essa a leitura do árbitro basco Iñigo Atorrasagasti, que seria figura na 2.ª parte.
Mas tanto domínio apenas redundaria numa curta vantagem de 3-0 ao intervalo (penalidade de Tomás Noronha aos 14’), resultado obviamente lisonjeiro para os advogados.
E o 2.º tempo, que traria uma história completamente diferente à partida, ainda recomeçou com duas ocasiões de ensaio iminente para o CDUL, a última evitada em falta de anti-jogo por Miguel Leal, excluído 10’ por amarelo. 
Noronha falhou a penalidade… e o encontro, a partir daí, viria a levar uma valente cambalhota.
O sentido do jogo inverter-se-ia por completo devido ao impressionante domínio da avançada de Monsanto, que empurrou o jogo para o meio-campo rival e cilindrou a mêlée universitária, montando verdadeiros comboios que até doíam vistos de fora. 
E cada formação ordenada era para o CDUL um sufoco, ao estilo de visita de avaliação da Troika…
E aí julgamos que o árbitro basco – o atual n.º 1 do seu país e filho de um também consagrado árbitro – não esteve à altura, pois uma incrível sucessão de faltas na mêlée por parte do pack do CDUL a cinco metros
da sua área (só o pilar João Almeida viu cartão amarelo por constantes desmoronamentos) teria merecido outra sanção: em Espanha não conhecem esse termo de ‘ensaios de penalidade’?
Aos 54’e após terrível sequência de fases em cima da área do CDUL, Luís Sousa mergulhou, em pick and go, para o ensaio. Mas tal como na 1.ª parte com Lino, Atorrasa… o árbitro basco, decidiu não conceder o ensaio. 
De ambas as vezes pareceu-nos que decidiu mal.
Mas mesmo mandando tanto neste departamento do jogo e tal como aconteceu nos primeiros 40 minutos com o CDUL, tanta hegemonia apenas redundaria em três pontos, através de um inteligente e oportuno ‘drop’ de Gonçalo Malheiro, aos70’. Num lance antecedido por placagem dura, alta, faltosa… e tudo de Seti Filo (olha quem…) a Miguel Leal. 
O basco deu, bem, a vantagem que Malheiro aproveitou, mas o cartão amarelo/vermelho/qualquer cor que se justificaria, ficou no bolso.
E quando já não se esperava de todo que surgisse um ensaio – mas a surgir só poderia ser fruto do domínio dos advogados, em especial depois das entradas dos avançados Luís Portela e Luís Alvim, que pintaram a manta – face ao desempenho dos ataques dos dois quinzes sempre parados pelas coesas defesas que tinham pela frente, a três minutos do final surgiu o lance que marcaria o jogo.
À saída de uma formação espontânea Pedro Leal faz um passe mal dirigido e sem nexo para Vasco Uva que, já sem capacidade de reacção, ficou a olhar para a oval bater no relvado… e para Nuno Penha e Costa, que qual miúdo guloso à cata de um doce, passou por ele como um raio, captou a bola e – sem agradecer o presente de Natal, nem sequer parar para o desembrulhar – voou 35 metros para marcar debaixo dos postes. 
Ensaio convertido e ficavam selados os 10-3 finais, pois os campeões nacionais já não tiveram tempo, nem capacidade anímica, para evitar a sua primeira derrota da época e logo a uma semana de disputar, em casa, a Taça Ibérica com o VRAC Valladolid, campeão espanhol.
Mas ainda houve tempo houve, isso sim, para um triste e valente sururu, quando Vasco Uva ao sofrer nova
placagem dura de, adivinhem…. Seti Filo, não gostou e respondeu com um soco ao tonguiano. 
Armou-se tremendo banzé, com toda a gente a entrar em campo disposta a um bom combate de boxe. Todos os suplentes, equipas técnicas, delegados ao jogo, parece-nos que até vimos um vendedor de queijadas de Sintra, dois arrumadores de carros e a equipa de urgências do Hospital de Santa Maria à procura de clientes…
Resultado da batalha campal? Amarelo para Vasco e vermelho para o universitário…Filipe Pereira (?), acabadinho de entrar em jogo. 
Atorassa… o basco, acertou na cor do infractor mas errou por completo no alvo.

BELENENSES 33-27 CDUP (5-4) No Jamor assistiu-se a um encontro agradável, entretido e com nove ensaios, entre duas equipas que, como referíamos na antevisão da ronda, são capazes do melhor e do pior ao longo de uma partida, com exibições ao estilo de um… eletrocardiograma.
Azuis começaram em alta e depressa chegaram a 14-0 (ensaios de Rafael Simões e Hugo Valente). Mas o CDUP, que veio até à capital com apenas 16 jogadores (!) e veria sair aos 20’, por lesão, o pilar João Vasco Corte-Real – felizmente o único suplente, Francisco Silva, era da 1.ª linha… – reagiu e conseguiria dois ensaios até ao intervalo, reduzindo para 19-13 no descanso (entretanto Diogo Miranda fizera o terceiro
da equipa do Restelo). 
E aproveitando as desastradas touches dos azuis (perderam 12 de introdução própria!), ainda conseguiria ir mais longe pois, com um ensaio de Pedro Cordeiro, deu a volta ao marcador no início do 2.º tempo (20-19).
Mas aí foi a vez de sobressair a experiência de alguns elementos do Belém, que aproveitando erros defensivos contrários, em apenas três minutos (entre os 59’ e os 62’) marcaram por duas vezes, de novo por Rafael Simões e Hugo Valente, alargando para inalcançáveis 33-20. 
Finalmente ainda surgiria o segundo ensaio do talonador Vasco Marques, colocando a diferença entre as duas equipas em seis pontos e que acabou por dar um mais que justo ponto de bónus ao CDUP, que terminaria o jogo assustando, e muito, o extremo reduto azul.


ACADÉMICA 17-20 CASCAIS (2-2)
O Cascais foi ao Sérgio Conceição conseguir um suado e merecido triunfo, o seu primeiro fora de portas da época. 
Numa partida disputada taco-a-taco, houve vantagem dos homens da Linha nas mêlées e perante pretos que, mais uma vez, mostraram uma atitude algo apática e que deve fazer corar de vergonha as grandes (e assustadoras, no bom sentido) equipas da Académica de outras eras, estiveram sempre por cima do jogo, assumindo quererem mais a vitória e ocupando o meio-campo adversário por longos períodos. 
E não fossem as quatro penalidades desperdiçadas pelos seus chutadores e o resultado poderia ter tido outras proporções.
Ao intervalo o Dramático já liderava com quatro pontos de vantagem, ainda veria o quinze da casa empatar a 17 pontos, mas uma penalidade convertida, finalmente, por Rodrigo Faria de Carvalho valeu uma justa vitória, só ensombrada por mais uma contusão grave no joelho do infeliz Manuel Castro Pereira. 
Ele que tanto tem sofrido com lesões e estava agora a ganhar o seu espaço na selecção nacional de sevens…

MONTEMOR 10-61 TÉCNICO (1-9)
Num jogo de sentido único e que deu para rodar todos os seus jogadores – e até mais fácil do que o realizado na 1.ª volta nas Olaias – os engenheiros cedo mostraram que não iam a Montemor propriamente em viagem de recreio: 21-0 pelo quarto de hora e aos 20’ chegavam aos 28-0, com quatro ensaios marcados e bónus carimbado. 
No total conseguiriam nove ensaios – desta feita só dois foram de autoria da ‘legião estrangeira’ (Hency e Egelmeer), com os restantes sete a serem produto 100% nacional, com bis de Bernardo Câncio (ele, que até começou no banco, e o talonador agrónomo Marthinus Hoffman são agora os avançados com mais ensaios conseguidos, 7) e Francisco Dias. 
O único ensaio alentejano surgiria de penalidade, assinalado pelo árbitro espanhol.
E assim, com o favor vindo do Universitário de Lisboa, o Técnico vai de férias natalícias sentado no trono da DH e com o título de ‘campeão de inverno’. 
Não vale nada quanto às decisões finais, pois a parte mais dura e decisiva da época ainda está por disputar, mas deve dar cá um alento nas Olaias…


Fotos: Luis Seara Cardoso, Aguinaldo Vera Cruz

17 comentários:

Anónimo disse...

Bom dia Manel

Desde já desejo um Feliz Natal.
Aqui em Portugal falamos mt dos árbitros isto e aquilo, mas estes Espanhois que vieram cá Intercâmbio ( Portugal/Espanha )
Deixam mt a desejar coloco Portugueses 6 ou 7 melhores que estes.


Abraço

Anónimo disse...

António Henriques ! Até gosto de ler as suas crónicas, inclusivé a de hoje, mas chamar placagem alta aquela do Seti Filo ao Miguel Leal é inacreditável !! Talvez pedindo ao CDUL para ver o video do jogo e rectificar esta sua opinião não fosse má ideia, ideia essa que deixa no ar muitas duvidas !!

Anónimo disse...

Já não se pode placar duro? Por isso é que vamos lá fora e ficamos a ver o comboio passar.

Anónimo disse...

...e ainda mais um pormenor, António Henriques: curioso que só se refira a placagens altas do Seti Filo (ele tem as costas largas mas não tanto como o sr quer fazer crer), e volto a dizer-lhe que peça para ver o video do jogo e terá que ir ao oftalmologista, e não se refira a jogo sujo por parte de dois jogadores do Direito que eu, me abstenho de citar os nomes.

Anónimo disse...

Caro António Henriques,
Não concordo com a sua crónica ao jogo do Universitário.
Em primeiro lugar as formações ordenadas foram equilibradas ao longo do jogo todo com ligeira vantagem para o CDUL na primeira parte e para o gdd na segunda, com excepção das melles que tiveram lugar nos 5 metros defensivos do CDUL onde o gdd foi claramente superior.
Em segundo lugar, já começa a ser cansativo a conversa sobre o Seti Filo e as suas placagens. As placagens que ele faz ao Vasco Uva e ao Miguel Leal são ambas legais, quiça tenham sido com "muita força" talvez um dia os senhores da IRB criem uma lei para proteger os de monsanto das placagens muito duras dos seus adversários. E no seguimento disso como é possível criticar o Seti quando na jogada que deu origem ao sururu final o Vasco Uva desata ao soco só porque foi placado??!!!Isso já não é criticado? Haja bom senso e imparcialidade

Anónimo disse...

Bom Dia, a análise ao CDUL-Direito tem, no meu humilde ponto de vista, algumas lacunas ou imprecisões. Concordo quando fala na não marcação de ensaio de penalidade a favor do Direito na 2 parte, mas devia também fazer referência às constantes faltas na formação ordenada do Direito na 1 parte e que nunca foram sancionadas disciplinarmente, e estou a falar de 5/6 faltas consecutivas. Quando às placagens de Filo, peço desculpa mas vi uma super placagem dentro das leis, apenas e só. Creio que este jogador estará a pagar pelo que já fez, mas no Sabado tudo legal. Discordo ainda da análise por "baixo" efectuada, foi um muito bom jogo em termos defensivos, secção onde temos realmente que evoluir para lutar com os mais fortes e que devia ser mais valorizado. De resto, que o Belém seja campeão. Saudações Natalícias a todos os amantes deste desporto. OAR

Anónimo disse...

em termos de classificação, está um campeonato interessante, com uma diferença de 30 pontos entre o 1º e o último classificados, com as equipas do fundo da tabela bastante próximas umas das outras

Anónimo disse...

Segundo ensaio do CDUP foi do Pedro Bettencourt, não do Pedro Cordeiro. Abraço

Anónimo disse...

Então se Técnico e CDUL folgam na próxima jornada, devem somar os «tais» 4 pontos, o que significa que o Técnico, (42+4) ficará com 46 e o Direito (41+4) 45.

Assim o Técnico continuará no primeiro lugar e Direito no segundo, mas podendo Agronomia chegar mais perto, aos 43 pontos se ganhar com bónus ao CDUP:

Estou certo?

Anónimo disse...

A IRB tem uma lei, ou coisa parecida, chamada de "Player's wellfare" que visa salvaguardar a integridade física dos jogadores.

Por outro lado o CDUL tem entre os seus jogadores um que veio de Tonga que é um especialista em violar a integridade física dos seus adversários.

No CH 2012/13 partiu o nariz ao Santiago Louro de Agronomia e levou um vermelho que lhe valeu 3 semanas.

Este ano já levou outras tantas semanas em jogo com a Agronomia.

Na final do CN DH levou dois amarelos/um vermelho por entrada violentíssima sobre o Vareta e sobreo o D Coutinho. Na Super-taça lesionou o Salema com alguma gravidade que poderia ser muita gravidade.

No Sábado passado lesionou o M Leal, por placagem alta, pôs o Aguilar com um olhoà belenenses e fez uma placagem alta ao V Uva.

Este elemento é PERIGOSO para os seus adversários.

O Árbitro do Ano, Paulo Duarte, não poderia ter avisado o árbitro espanhol sobre os contendores em presença.

Por outro lado o P Duarte também podia ter ajudado o espanhol a ver as faltas sucessivas em cima da linha de ensaio e proposto o tal ensaio de penalidade que o nosso marinheiro acima descreve...depois de não ter visto um ensaio limpo do Luis Sousa.

Gostávamos de saber qual foi a nota atribuída ao árbitro espanhol pelos supervisores de serviço.

Árbitros com pouca tarimba não são aconselháveis para jogos entre as equipas de topo do nosso CN.

Anónimo disse...

E o Direito bem pode agradecer aos Santinhos o Vasco Uva poder jogar a Taça Ibérica.
Agredir a soco um jogador e levar um amarelo???

Não percebo porque isto não vem nesta crónica, quando não houve ninguém que não tivesse visto.

Anónimo disse...

Caro Anónimo das 14:57,

Isto é um jogo de homens, e existem imagens que confirmam que o Seti placou o Miguel Leal dentro das regras, uma vez que tem o seu braço esquerdo à volta do Miguel(logo não se aplica a infracção de placar sem braços) e placa abaixo da linha dos ombros(logo não é placagem alta). Agora se me disser que a placegem é dura ai isso é. Mas tambem se quer um desporto sem contacto existe o curling e o basket. Os jogadores do gdd não são nenhuns santos e vários passaram o jogo a morder os adversários(coisa feia...).
Quanto a placagem ao Vasco essa não foi alta(a regra diz que alta é na linha dos ombros) suponho que o Vasco não os tenha na barriga. No maximo poderia dizer que essa placagem foi fora de tempo, mas mesmo isso é duvidoso uma vez que aconteceu no movimento do passe.
Quando ao olho negro do Aguilar só pode estar a brincar com todos os leitores deste blog....Já agora tambem acho o Pipas um bruto pq me pissou e tenho um doi doi na perna. Pff

Anónimo disse...

Não vi o jogo, mas qd o Mourinha apitava em Espanha, os espanhóis diziam: para isto, temos melhor cá. Agora, por cá, diz-se que os melhores árbitros espanhóis não prestam.

Não era este o desporto que era suposto ser diferente do futebol e de outros?

Anónimo disse...

Claro que nem todas as placagens do Seti podem ser consideradas falta(se assim fosse não estariamos aqui a falar dele porque já teria sido irradiado). Mas o que é um facto é que a grande maioria (senão mesmo a totalidade) das suas placagens são ao peito (muitas vezes sem fechar os braços). Ora assim sendo a probabilidade funciona e, placando ele sempre no limite da zona até onde se pode, muitas das placagens são mesmo falta. A questão é que ele não faz o gesto da placagem às pernas (não se baixa para placar), ele placa sempre de pé e como na maior parte dos casos até é mais alto que os outros sai placagem alta e falta. Que se dobre para placar que já não lhe marcam faltas. Percebo que lhe seja dificil porque a placagem às pernas não lhe está no adn mas então vão-lhe marcar muitas faltas e tem que ter paciência, ele e o CDUL, em geral.

Anónimo disse...

É de facto ridículo que supostos adeptos de rugby queiram banir as placagens legais que sejam duras. Recordem-se de jogadores estrangeiros que cá jogaram e se enchiam de cartões amarelos e vermelhos, por causa das placagens, foram para campeonatos mais competitivos e ganharam prémios pela sua dureza. Será que ainda iremos ver a liga de honra a ser disputada em tag-rugby?

Anónimo disse...

Não tem nada ver com dureza senhores ! Venha ela ! Trata-se de jogar ou não no limite da falta. Se ajuda pensem no fora de jogo. Quem joga no limite corre mais riscos de fazer falta. E as placagens ao peito sistemáticas estão mais expostas ao risco da falta. E falta é falta. Seja na placagem, no fora de jogo ou na capacidade de perceber isto.

Anónimo disse...

Não venho aqui discutir arbitragem ou episódios relativos ao jogo ! Venho apenas dizer isto: não acham deselegante tentarem justificar uma derrota com a discussão de placagem em falta, se o cartão era amarelo ou vermelho, etc etc ? Qualquer um poderia ter ganho, no medíocre jogo que foi que de bom teve apenas a emotividade,mas, excepto num dos comentários, ninguém falou da principal razão da derrota do GDD ! Bom Natal e cabeça fria