Terminaram assim as duas competições europeias de clube, e fica por saber se para a próxima época haverá ou não alguma alteração no que diz respeito à estrutura de cada uma delas, com a eventual admissão de mais algumas equipas na disputa dos títulos.
A edição deste ano foi claramente dominada pelo rugby francês, que meteu três finalistas entre quatro possíveis, sendo a excepção o irlandês Leinster, que se "habituou" a ser campeão e não perdeu o jeito...
Logo na 6ª Feira o Leinster "em casa" defrontou o Stade
Français.
Os irlandeses procuram o êxito europeu com a Amlin num fim de semana em que deixam de ser os campeões europeus em título, já os parisienses apostam tudo neste jogo onde pouparam 14 jogadores do XV na última jornada do Top 14, sendo o incansável Parisse o único presente nas duas partidas.
Muita experiência na equipa do Leinster, especiamente no pack e apesar da lesão de O'Driscoll, provou ser uma muralha às investidas francesas e o jovem abertura (hoje a centro) Madigan ensaiou debaixo dos postes logo aos 2 minutos, Sexton converteu e os franceses aperceberam-se que iam ter um "turno" difícil.
O Stade aceitou o desafio e Parisse e Doumayrou deram o exemplo e o Leinster defendeu no seu 22, a maior superioridade nas formações ordenadas pôs muita pressão nos irlandeses.
Não impressionado, o Leinster chegaria ao segundo ensaio, trabalho fantástico a manter a posse de bola dos 3/4 e Cronin aparece para ensaiar, 14-0.
Ainda antes do intervalo, o Leinster resolve o jogo, Sexton combina com
Nacewa e o fijiano encontra Kearney no canto, 21-3 fazem a penanlidade de
Porical insignificante.
Desespero para o Stade e Parisse que não conseguem furar a defesa irlandesa e encontra dificuldades em lidar com a eficácia do Leinster que não tem problemas em meter pontos no marcador.
Porical ainda mete mais 3 pontos até ao intervalo, 21-6 num resultado que parece enganador devido à qualidade de jogo dos franceses.
Os irlandeses procuram o êxito europeu com a Amlin num fim de semana em que deixam de ser os campeões europeus em título, já os parisienses apostam tudo neste jogo onde pouparam 14 jogadores do XV na última jornada do Top 14, sendo o incansável Parisse o único presente nas duas partidas.
Muita experiência na equipa do Leinster, especiamente no pack e apesar da lesão de O'Driscoll, provou ser uma muralha às investidas francesas e o jovem abertura (hoje a centro) Madigan ensaiou debaixo dos postes logo aos 2 minutos, Sexton converteu e os franceses aperceberam-se que iam ter um "turno" difícil.
O Stade aceitou o desafio e Parisse e Doumayrou deram o exemplo e o Leinster defendeu no seu 22, a maior superioridade nas formações ordenadas pôs muita pressão nos irlandeses.
Não impressionado, o Leinster chegaria ao segundo ensaio, trabalho fantástico a manter a posse de bola dos 3/4 e Cronin aparece para ensaiar, 14-0.
Ainda antes do intervalo, o Leinster resolve o jogo, Sexton combina com
Nacewa e o fijiano encontra Kearney no canto, 21-3 fazem a penanlidade de
Porical insignificante. Desespero para o Stade e Parisse que não conseguem furar a defesa irlandesa e encontra dificuldades em lidar com a eficácia do Leinster que não tem problemas em meter pontos no marcador.
Porical ainda mete mais 3 pontos até ao intervalo, 21-6 num resultado que parece enganador devido à qualidade de jogo dos franceses.
Na segunda parte o Leinster controlou o jogo e o Lion Healy
acertou o seu jogo e a melée francesa passou por dificuldades, Parisse não
desistia e após duas penalidades de Sexton o Stade consegue um ensaio por
Sinzelle, 27-13 com 14 minutos para jogar ténue esperança para os parisienses.
Esta esperança foi finalmente esmagada por Healy aos 78', a garantir mais um título europeu para o Leinster, infelizes os franceses e Parisse merece estar no topo do rugby europeu.
Esta esperança foi finalmente esmagada por Healy aos 78', a garantir mais um título europeu para o Leinster, infelizes os franceses e Parisse merece estar no topo do rugby europeu.
No Sábado o Aviva Stadium em Dublin vestiu-se de gala porque era altura de coroar o campeão europeu numa final exclusivamente francesa mas... com um
saborzinho luso, Bardy esteve no banco do Clermont (entrou aos 69' para o
ataque final) contra o Toulon de Wilkinson.
O Clermont esperava que a sua formidável linha de 3/4 conseguisse anular o poder "da frente" do Toulon com o seu pack não menos impressionante.
O Clermont esperava que a sua formidável linha de 3/4 conseguisse anular o poder "da frente" do Toulon com o seu pack não menos impressionante.
Parra abriu o marcador com uma penalidade aos 3' e como se
esperava o Toulon "atirou" com os gigantes Sheridan, Masoe e Rossouw
lá para a frente com Llobe a ser intratável no break-down.
O Clermont não se deixou assustar e os "voadores" punham sempre o Toulon com um pé atrás, Rougerie, Nalaga e o fenomenal Fofana quebravam para além da linha de vantagem obrigando a horas extra defensivas do adversário.
Ainda assim o jogo foi para intervalo com um futebolístico "3 igual" após Wilkinson responder a Parra.
O Clermont não se deixou assustar e os "voadores" punham sempre o Toulon com um pé atrás, Rougerie, Nalaga e o fenomenal Fofana quebravam para além da linha de vantagem obrigando a horas extra defensivas do adversário.
Ainda assim o jogo foi para intervalo com um futebolístico "3 igual" após Wilkinson responder a Parra.
Na segunda parte não foi preciso esperar muito para levantar
as bancadas, Nalaga acompanhou o seu capitão Rougerie e encontrou o canto para
5
pontinhos que a defesa do Toulon foi incapaz de placar.
Pouco depois a linha atrasada do Clermont, novamente com o capitão em destaque, colocou mais 5 pontos no marcador.
Rougerie combinou com o abertura Brock James, aproveitando um pequeno pontapé a seguir do próprio Brock, e este foi mais rápido que os defesas, 15-6.
Mas o Toulon não baixou os braços e o pé mais certeiro da Heineken colocou os franceses a um ensaio da liderança, o impressionante Wilkinson não falhou um pontapé - e foram 17! - nos jogos a eliminar na campanha da Heineken Cup.
A corrida pela glória dos “euromilhões” franceses deu frutos quando Delon Armitage conseguiu um ensaio bem trabalhado pelo Toulon colocando a sua equipa pela primeira vez na frente do marcador 15-16.
O Clermont carregou e contou com o contributo de Bardy para o sufoco final que obrigou a defesa do Toulon a um esforço hercúleo mas que valeu a pena.
Brock James falhou um drop, pressionado por Wilkinson, nos momentos finais e o Toulon conseguiu o ambicionado troféu.
15-16 e o Toulon é Campeão Europeu sucedendo ao Leinster e quebrando uma certa hegemonia britânica (e irlandesa) onde apenas o Toulouse foi capaz de se intrometer nos últimos anos.
Pouco depois a linha atrasada do Clermont, novamente com o capitão em destaque, colocou mais 5 pontos no marcador.
Rougerie combinou com o abertura Brock James, aproveitando um pequeno pontapé a seguir do próprio Brock, e este foi mais rápido que os defesas, 15-6.
Mas o Toulon não baixou os braços e o pé mais certeiro da Heineken colocou os franceses a um ensaio da liderança, o impressionante Wilkinson não falhou um pontapé - e foram 17! - nos jogos a eliminar na campanha da Heineken Cup.
A corrida pela glória dos “euromilhões” franceses deu frutos quando Delon Armitage conseguiu um ensaio bem trabalhado pelo Toulon colocando a sua equipa pela primeira vez na frente do marcador 15-16.
O Clermont carregou e contou com o contributo de Bardy para o sufoco final que obrigou a defesa do Toulon a um esforço hercúleo mas que valeu a pena.
Brock James falhou um drop, pressionado por Wilkinson, nos momentos finais e o Toulon conseguiu o ambicionado troféu.
15-16 e o Toulon é Campeão Europeu sucedendo ao Leinster e quebrando uma certa hegemonia britânica (e irlandesa) onde apenas o Toulouse foi capaz de se intrometer nos últimos anos.
Wilkinson nomeado Jogador Europeu do Ano
As exibições de
Wilkinson não passaram desapercebidas e apesar de fora do radar inglês, houve
fortes possibilidades de representar os Lions.
Impressionante época do “playmaker” que ponderou pendurar as certeiras botas no fim desta época, mas para gáudio dos fãs de rugby renovou pelo seu actual clube, ficando em Toulon pelo menos por mais uma época.
* Texto: Ricardo Mouro
Fotos e banners: www.ercrugby.com/Getty Images
Impressionante época do “playmaker” que ponderou pendurar as certeiras botas no fim desta época, mas para gáudio dos fãs de rugby renovou pelo seu actual clube, ficando em Toulon pelo menos por mais uma época.
* Texto: Ricardo Mouro
Fotos e banners: www.ercrugby.com/Getty Images
1 comentário:
Não foi o Brock James que falhou o drop final, foi o David Skrella.
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