1 de abril de 2012

TÓQUIO 7'S - AUSTRÁLIA SURPREENDE

A AUSTRÁLIA SURPREENDEU TODO O MUNDO e venceu o Tóquio 7's depois de bater na final a Samoa - outra surpresa - por 28-26.

Esta foi a primeira presença numa final, esta época, dos Wallabies, que subiram 22 pontos no ranking, mas não conseguiram ultrapassar nenhum dos seus adversários na tabela geral, enquanto a Samoa que disputou a sua segunda final da época - venceu em Las Vegas - acrescentou 19 pontos na sua classificação, mas continua na quinta posição.

Agora que faltam duas etapas para o encerramento das Séries, a Nova Zelândia continua em primeiro lugar, a seis pontos das Fiji, mas logo seguida de um trio composto pela África do Sul, Inglaterra e Samoa, podendo ainda mudar muita coisa entre os primeiros.

Portugal beneficiou da participação na meia final da Bowl e ultrapassou o Japão na tabela, entrando no grupo das 15 melhores equipas, situação que poderá ainda melhorar, já que vai estar presente em Glasgow e Londres e os seus mais diretos adversários na tabela (Tonga, 14ª posição, 17 pontos, e Canadá, 13ª, com 33 pontos) não vão participar das duas últimas jornadas.

E se não será fácil chegar ao Canadá, os Linces tem obrigação de ultrapassar Tonga e ocupar o 14º lugar na geral.

Veja o ranking atualizado da prova, com registo da sua evolução desde o primeiro torneio da época, na página que dedicamos ao assunto.

Voltando a Tóquio, a maior surpresa, depois da vitória da Austrália, foi a ausência da Nova Zelândia do jogo final, já que isso apenas sucedera uma vez anteriormente, e os All Blacks traziam consigo a vitória em duas etapas - Port Elizabeth e Wellington.

O mesmo se pode dizer em relação às Fiji, apesar destas, que também venceram por duas vezes (Gold Coast e Hong Kong) só terem estado presentes em três finais.

A Inglaterra continua em baixa, e não conseguiu melhor que o quarto lugar no torneio, batida na meia final pela Austrália e na disputa do terceiro lugar pela Nova Zelândia.

Veja todos os resultados na página respetiva, onde pode também ver todas as participações portuguesas na época em curso e em épocas anteriores, e fique entretanto a saber que em Glasgow, os Linces vão defrontar na Fase de Apuramento as equipas da Argentina (1 vitória, 1 empate, 16 derrotas), Fiji (24 derrotas) e Zibabwé (5 vitórias, 1 derrota).

Foto: Martin Seras Lima

4 comentários:

José Lopes disse...

Devemos congratular-mo-nos pelos resultados dos nossos seven`s e dar-lhes todo o apoio possível.
Assisto neste forum a polémicas estéreis do tipo XV contra VII, a minha galinha é mais gorda que a tua. O rugby é, em Portugal, um desporto de nicho que nem a "boa imprensa" conseguida aquando da campanha anterior dos Lobos conseguiu alterar. Cinco mil atletas, em todos os escalões é um número demasiado pequeno para dele se poderem retirar 25 - 30 atletas de elite, não é provável. A nossa morfologia parece destinar-mo-nos a um êxito mais expectável nos seven`s do que na variedade de XV, penso contudo que depositar todos os ovos nos VII irá redundar numa enorme desilusão e impedirá muitos jovens de hoje, seniores de amanhã de se iniciarem e desenvolverem na modalidade.
Digo isto como adepto e pai de um jovem técnica e morfologicamente apto a jogar seven`s ao melhor nível(julgo eu)no seu escalão etário.

Anónimo disse...

Caro Manuel,

Já se pode saber se a IRB nos irá dar mais um cêntimo pelo facto de agora sermos um dos "core teams" nas IRB Series?

P. Martins

Manuel Cabral disse...

Caro P. Martins, como é evidente a IRB, e muito menos a FPR, andam por aí a dizer como são distribuídas as suas verbas...
O que lhe posso dizer é que não tenho qualquer dúvida em que a passagem a equipa residente no Circuito Mundial, aproxima mais a FPR da IRB...
O resto, talvez se venha a saber mais tarde...

Anónimo disse...

Caro Manuel,

Não é segredo qt é que a federação do Quénia passou a receber a mais da IRB qd a sua selecção de sevens se tornou core team. Para lá das viagens e estadias, foram umas migalhitas.

"como é evidente a IRB, e muito menos a FPR, [não] andam por aí a dizer como são distribuídas as suas verbas..."

A IRB anda por aí a dizer como é que distribui as suas verbas. E, que eu saiba, até agora nunca disse nada sobre mais verbas para as novas equipas residentes no circuito.

Provavelmente, no extraordinariamente bem informado meio rugbístico português, começará em breve uma animada discussão sobre como utilizar as "novas verbas".

Tenho uma proposta a fazer: que não se discuta nada antes de se saber se essas verbas existem e, caso existam, qual será o seu montante.

Eu sei, é uma proposta disparatada. Afinal de contas, o que interessa é discutir sem conhecimento do que se está a discutir.

Mas cá fica a minha proposta (sem qq esperança que seja considerada).

P. Martins