15 de abril de 2012

2ª DIVISÃO - EQUILÍBRIO É DOMINANTE

FCT E LOULÉ VENCEM MAS POR MARGENS MÍNIMAS, deixando (quase) tudo em aberto para a segunda mão das meias finais da Segundona.

Os jogos (?) do apuramento do quinto classificado trazem à tona de água a realidade do nosso rugby - enquanto se investe no topo, deixa-se morrer a base...

No Minho o Famalicão não conseguiu aproveitar o fator casa e a desgastante viagem que o Loulé teve que fazer, e, depois de um jogo em que o marcador foi alternando, acabou por perder, quando no final o Loulé recuperou mais uma vez e conseguiu fixar o resultado a seu favor em 21-17.

Agora, com a segunda mão em Loulé, os algarvios são ainda mais favoritos, e apenas uma exibição extraordinária dos famalicenses lhes tirará o acesso à final...

Em Lisboa a FCT resistiu muito bem à Agrária que se apresentava como favorita, fez das previsões apenas aquilo que elas são, e venceu a equipa de Coimbra por 29-26, marcando pontos que podem ser determinantes no jogo da semana que vem - agora a pressão está toda em cima dos agrários, e os tecnólogos podem, sim, conseguir o lugar na final.

Entretanto disputaram-se - num só jogo - as meias finais do apuramento do quinto lugar.
"Disputaram-se" é uma força de expressão, já que a UTAD não compareceu ao jogo marcado para o Estádio Nacional com o Oeiras, coisa que nem sequer surpreende para quem tem acompanhado a prova, mas que denuncia o falecimento de um projeto e a desertificação rugbistica de Trás-os -Montes.
É uma pena que, quando isso era possível, não tenha avançado de Lisboa um projeto de desenvolvimento local, que passasse pela criação de um clube na cidade de Vila Real, aproveitando a história que a UTAD conseguiu realizar, e garantisse que o rugby continuaria a ser disputado naquela bela cidade.
Infelizmente não existem verbas para estas coisas, já que o dinheiro faz falta para pagar a obscuros técnicos que vão sendo contratados onde as decisões são tomadas...

Mas a tristeza não fica por aqui, e passa ainda pela Bairrada, onde o São Miguel abandonou o campo de jogo a cinco minutos do seu fim, quando, em desacordo com uma decisão do árbitro a equipa resolveu regressar a Lisboa...
Que me desculpem os buldogues, mas isto não passa de uma palhaçada! O desagrado em relação à arbitragem não justifica de modo algum o abandono de campo, e deixa uma nódoa que vai com certeza ter consequências na vida do clube de Lisboa.

As pessoas e os clubes tem que se habituar a reclamar nos sítios próprios, e não tomar atitudes que não só desprestigiam os próprios, como também demonstram total falta de consideração para com o adversário, e o próprio árbitro, porque o fato da arbitragem ser incompetente, não pode justificar de forma nenhuma atitudes de má educação ou represália!

Os árbitros não prestam? Então os clubes que se cheguem a frente e ajudem a resolver o problema! Porque nós também assistimos todos os dias a jogadores absolutamente incompetentes em campo, e não é por causa dessa incompetência que eles são xingados, ofendidos ou por outra forma qualquer desrespeitados!

Agora a FPR vai ter que decidir com toda a rapidez, onde se realiza o jogo Bairrada-Oeiras, já que ele era suposta ser realizado na casa daquele que tivesse conseguido um melhor resultado...
Não sabendo se o resultado do Bairrada-São Miguel (24-14) será considerado ou não, e sem resultado do outro jogo - a falta de comparência não atribui resultado ao jogo, ao contrário do que acontece, por exemplo, nos jogos dos campeonatos europeus organizados pela FIRA - este é mais um pepino para a direção da Federação descascar...

Foto: FCT

40 comentários:

Anónimo disse...

Caro Manuel Cabral,

Só um apontamento o jogo RC Oeiras - UTAD. Estava marcado para o campo da Guia em Cascais pois o estádio nacional . "Casa" habitual do RC Oeiras estava ocupada pela FPR.

Luís S.

Anónimo disse...

O PROBLEMA é mesmo esse enquanto a FPR e os seus orgãos competentes continuarem a dar cobertura às atitudes irreflectidas/irresponsáveis de jogadores, treinadores, dirigentes e clubes; vamos continuar com o rugby de trazer por casa e sem o desenvolvimento que todos gostariam e apregoam.
Mas o facto de apregoarem e sem efectivarem as sanções exemplarmente, vamos continuando com este rugbynho caseiro.
Todos vão sentindo-se imunes às incivilidades, que praticam todos os fim de semana, ao jogo e aos seus valores.

Anónimo disse...

há uns anos atrás quando muitos dos jogos da segunda divisão nem tinham árbitro oficial destacado muitas vezes tinha-se de comer e calar com árbitros da casa ou meias partes em meias partes.

agora que finalmente parece não haver falta de árbitros oficiais para a segunda divisão há um clube que se dá ao desplante de o desrespeitar.

Esperemos que isto não traga consequências para os outros clubes da segunda divisão.

Anónimo disse...

É uma pena o que está a acontecer ao rugby em Vila Real.

A ARN recebe verbas da FPR e essas verbas também deveriam servir para ajudar o único clube de Trás-os-Montes que, aliás, é membro da ARN.

Os clubes do Porto queixam-se de faltas de apoios, mas a ARN, liderada pelo principal clube do Porto, ignora totalmente a UTAD.

Pois, pois, choramingar contra o centralismo dos outros é muito fácil. E o ultra-centralismo da ARN? Esse já não é criticável? Bem prega Frei Tomás...

Anónimo disse...

Concordo em absoluto com a mensagem anterior. Joguei durante 25 anos na segunda divisão e sei bem como é. Tive de apitar alguns jogos tendo de prescindir de jogar ou de orientar a minha equipa porque também tive de arbitrar vários jogos como treinador em vários escalões. Felizmente agora há árbitros e muitos deles com bastante valor. Aos menos experientes há que dar-lhes tempo. E aproveito para informar (pois muita gente não sabe)que alguns dos novos valores da arbitragem são oriundos de clubes da 2ª divisão que assim contribui também para o desenvolvimento do rugby nacional.

Anónimo disse...

Ah é verdade isto tudo acontece porque há o aval e o apoio do Presidente da FPR . Sim votem em mim que eu dou o apoio . É este o apoio podem fazer o que quiserem que nada acontece. Todos juntos vamos conseguir que o RUGBY em Portugal bata no fundo.

Anónimo disse...

Na minha opinião, o que é uma pena é que, quando isso era possível, não tenha avançado da ARN, com os dinheiros que recebia da FPR, um projeto de desenvolvimento local, que passasse pela criação de um clube na cidade de Vila Real, aproveitando a história que a UTAD conseguiu realizar.

Durante MUITOS anos a FPR deu verbas MUITO SIGNIFICATIVAS à ARN, a qual não desenvolvia trabalho absolutamente nenhum; na prática não existia; não tinham plano de actividades, não tinham orçamento, uma completa ilegalidade.

Essas verbas eram totalmente gastas a pagar as dívidas contraídas com uma selecção CDUP/Académica que participou num torneio internacional.

Vila Real, pergunta a ARN? Onde é que isso fica? Não conhecemos. Logo, não fica no Porto e arredores. Entretanto os do costume gritam: morte a Lisboa e etc. Poeira para os olhos dos patetas do costume.

Anónimo disse...

Claro!!!!

Anónimo disse...

Anda muita gentinha a querer por o RUGBY igual ao futebol . Não percebendo que o RUGBY tem muito mais a ganhar pela diferença . Em todos os seus aspectos e valores.
Por esse mundo do RUGBY cada vez mais valorizam os valores e as diferenças.
Por cá queremos parecermos-nos cada vez mais com o futebol, achando que vamos ser e ter uma profissionalização.
Erro mais crasso não há. Nos outros países profissionais do RUGBY a base / estrutura( onde estão os amadores e a pura essência do RUGBY ) é muito forte e não afronta desrespeita os valores implícitos do jogo.
E se por acaso algo de estranho acontece , há sanções exemplares .

Anónimo disse...

Pensar que o rugby português é uma escola de valores é o mesmo que pensar que a justiça portuguesa funciona exemplarmente. Só não vê a realidade quem não quer, ou quem lhe convém não ver.

E deixem o futebol em paz. Nos escalões superiores é o que se sabe, mas nos escalões verdaeiramente amadores, há muito mais desportivismo do que no rugby português.

Anónimo disse...

Mas afinal o que se passa com a UTAD, para estarem sempre a dizer que a FPR, e a ARN, deviam ajudar. Eu faço esta pergunta porque eles têm "campo próprio", são apoiados pela a Universidade, por isso não percebo, eles que façam o mesmo que a maior parte dos clubes da 2º divisão, que não têm campo próprio, não têm dinheiro e por isso têm de procurar apoios (patrocínios), e não esperarem que seja alguém que lhes paguem as viagens e as estadias, e ainda lhes lavem os equipamentos!

Abraço.

Anónimo disse...

Acho que só quem lá esteve (na Bairrada) sabe o que realmente se passou, claro que a atitude do S.Miguel é condenável, mas só os próprios (e a Bairrada claro) e que realmente sabem o que se estava a passar naquele campo, com alguma experiência de 2ª Divisão também já estive em jogos "bem" fora de casa com árbitros "caseiros" em que valia tudo, e sinceramente só apetece pegar na trouxa e voltar para casa, nunca tive que o fazer, joga-se Rugby por amor ao deporto, à modalidade e para aprender alguma coisa com os seus valores, não é para estar a sofrer agressões do primeiro ao ultimo minuto como já me aconteceu(não estou a dizer que tenha sido este o caso), para isso temos o boxe o jiu-jitsu etc...
Estou 100 % de acordo que os clubes são os principais responsáveis pelo estado da arbitragem, pela maneira como tratam os árbitros, começando na Divisão de Honra, mas também acho que deve haver alguma sensibilidade nas nomeações ainda que isso implique alguns custos.

Todo o desporto colectivo tem valores associados, quer seja futebol, andebol, basket etc.. mas o Rugby pelas suas características particulares destaca-se claramente dos outros, não por ser mais giro de jogar, mas com o que se fica depois, e durante uma vida ligada ao mesmo, claro está que a falta de nobreza que se verifica não está na modalidade mas sim em quem a pratica.
Cabe individualmente e a cada um saber como deve viver este desporto Espectacular.


Peço desculpa pelo anonimato.
Parabéns ao Manuel Cabral por este espaço de opinião.

Anónimo disse...

Alguém sabe os resultados da 2ª fase Não Apurados (Grupo Norte/Centro)?

Anónimo disse...

Lousada V - Lousã "B" - FC - indicação Lousada
Guimarães 7 - Crav B 0
Braga 17 - Aveiro 10

Manuel Cabral disse...

Obrigado João Quintela pela informação.
De qualquer forma , o primeiro passo para saber os resultados do fim de semana é ver a página que semanalmente disponibilizamos com link na coluna da direita ou na zona de textos com grande destaque.
É aí que vamos reunindo todas as informações que nos vão chegando, conforme elas nos vão chegando.
Dê uma olhada aqui http://maodemestre.blogspot.com/p/proximos-jogos.html

Estevão disse...

Manuel,

O S. Miguel não abandonou o campo por uma decisão do arbitro nem por uma arbitragem incompetente, pois isso significaria uma arbitragem má para os dois lados. E todos erramos.

Quando o arbitro não pune inúmeras gravatas a jogadores isolados (não estavam no meio da confusão) e pontapés a jogadores no chão a 2 metros do arbitro, é óbvio que a equipa contrária se aproveita. E ainda foram os jogadores do S. Miguel que viram 2 cartões amarelos.

Vamos ficar em campo e arriscar que alguém saia de pescoço partido? Há limites.

Somos recebidos desta forma pela equipa da casa, jantamos (depois do jogo) na sua sede (gastando centenas de euros) e nós é que somos mal educados?

Temos todos os jogos da 1ª e 2ª fase gravados (foram em Lisboa) e qualquer um poderá comprovar a nossa lealdade em campo. Pena não termos gravado logo este.

M.S. disse...

Caro anonimo;
O que se passa com a AAUTAD é que enquanto outros clubes têm a visita de formadores, recebem equipamentos distribuídos pelas AR e pela própria FPR, são apoiados (e bem e a bem do rugby) pelas autarquias e pelos técnicos que trabalham nas AR e FPR, a AAUTAD ainda existe (até ver) por teimosia de quem não quer ver acabar esta modalidade na cidade. Não temos apoio da UTAD, somos sim “ajudados” pela Associação Académica, que teimosamente cá quer acabar com esta modalidade pelos custos que daí derivam. Ano após ano, está a equipa de rugby a ser preterida em relação a outras coisas, (como semanas académicas etc) e para que você saiba, há três anos que é enviado o orçamento da equipa de rugby e nem sequer resposta ao orçamento nos dão. Saiba ainda que a AA paga os transportes (quando paga) e o resto é por nossa conta. A lavagem dos equipamentos é feita pelos jogadores e foi feita muitas vezes pelo Treinador. Temos campo próprio sim, mas negociado com a Reitoria da UTAD em troca de alguns favores da AA. No inicio da época foi pedido um saco médico, (embora não tenhamos ninguém com formação médica) e nem isso nos deram. Foram pedidas protecções para os postes e nada, foi pedido que nos deixassem treinar nas salas de musculação que a UTAD tem e nada, pedimos para que nas semanas académicas nos deixassem como equipa e secção (membros da AA), montar uma barraquinha para tentar fazer algum dinheiro para compra de equipamentos e a AA não deixou, quisemos levar camadas jovens para treinar para se poder garantir algum futuro na equipa de rugby e a direcção da AA não deixou; foi proposto avançar com uma etapa do campeonato nacional de sevens e por razões de orçamento, não deixam.Tivemos há duas épocas, num jogo que fizemos na Bairrada contra a Agrária, a promessa de que o Sr. Presidente da FPR (com o qual falei pessoalmente) se deslocaria a Trás os Montes para se reunir com a equipa, AA e reitoria, a fim de se pensar numa solução para o empobrecimento atlético da equipa e a verdade é que não veio, nem sequer disse mais nada, fomos contactados pela FPR e por um Sr. Professor Doutor que dá aulas na UTAD da cadeira de rugby, para que em Julho do ano passado estivéssemos prontos para nos reunirmos com o Presidente da FPR, que supostamente se deslocaria a Vila Real, estamos ainda à espera.Da parte da ARN, nem sequer uma palavra. Como somos uma das equipas fundadoras das ARN mas estamos no interior e o Marão é difícil de transpor, como tal, nunca ninguém se incomodou a vir cá. A equipa de rubgy da AAUTAD há pelo menos três anos que anda a pedir ajuda à FPR para em conjunto com os interessados na modalidade na cidade, se tente arranjar uma solução para massificar o rugby, para se tentar (e nisso a FPR pode dar uma ajuda enorme porque sabe bem o que e como fazer) criar um clube ou, ainda junto com a AA, alavancar o rugby na cidade. Até agora, e porque me foi dito pelo Presidente, recebe relatórios de que tudo está bem na equipa, relatórios esses que são feitos por alguém que nem sequer os jogos vê, nem acompanha a vida da equipa. O desinteresse pela expansão da modalidade em Vila Real, neste momento é total!
Saiba ainda que se não fossem os mais velhos a pegar na equipa, mesmo sem formação adequada (de treinadores, directores de equipa etc), a equipa já tinha acabado há muito.E mesmo assim, mais uma vez aponto o dedo à FPR e à ARN, a cujas entidades sempre demonstramos a nossa total disponibilidade para trabalhar em conjunto, a falta de interesse pela equipa, o afastamento propositado e, bem assim, o deixar andar que lá está vai arcando com tudo, mesmo depois de ser solicitado auxilio inúmeras vezes. Não ficam fora deste “apontar de dedo” alguns antigos jogadores que não se interessam, mas fica sim manchada sempre a FPR pois nunca se dignou sequer a responder a qualquer apelo.Quanto a patrocínios… Se os procuras bem sabes que está difícil, mas ainda assim, quando os há são para quem?!?!? Para a AA! Não para a equipa de rugby.

Anónimo disse...

Boa noite, Manel

Joguei mt anos na Honra e agora jogo no S Miguel.
Como deves imaginar apanhei Senhores Arbitros, bons e menos bons ou com menos expriencia.
Mas Manel não sei o que se passou, este Sr Arbitro,que já jogou Rugby, lamento dizer nunca vi tal arbitragem.
Agradecia a sua ajuda, se pode falar com a FPR e o Sr Presidente dos Arbitros, para tomar atenção as nomeações quando se realizam jogos no Norte.

Abraço parabens pelo blog

Anónimo disse...

Uma pena o que se vive com o rugby na UTAD. Mais ainda quando vemos que em vez de tentar resolver a situação junto das pessoas competentes, preferem se fazer de coitados e culpar a FPR e a ARN. Todas as pessoas que andam no rugby sabem que se forem depender da FPR e das Associações regionais o rugby português acabava. A UTAD deveria olhar e se inspirar nos novos clubes que surgiram nos ultimos anos no nosso país, e que com maior ou menor sucesso, maior ou menor dificuldade, tem vindo a crescer e a conseguir aparecer, quer através do desenvolvimento técnico (basta ir a qualquer curso de treinadores ou árbitros e vemos a quantidade de particpnates vindos de clubes «menores e novos»), quer através da aposta nos escalões de formação, quer através de convénios e acordos com as Câmaras Municipais para utilização dos campos ou dos transportes, etc... E existem vários exemplos ao longo do País, tais como Guimarães, Braga, o Montemor, o Belas, Loulé, Oeiras, Setubal, etc... já para não falar de alguns outros com mais anos, mas que tem tido imenso sucesso, tanto a nivel desportivo, como a nível de estruturas e apoios, como os Arcos, a Lousã, o Évora, o Cascais.
Agora se quiserem esperar que a FPR e a ARN criem um clube para eles, e que lhes arranjem apoios, treinadores e etc..., aí o rugby em Vila Real irá acabar, o que será um pena, e sinceramente espero que não ocorra.
Por ultimo, calma quanto as acusações contra a ARN, pois que eu saiba a mesma é representativa das equipes do NORTE e portanto nada tem a ver com a Academica, assim como e pelo que sei, a mesma sempre foi eleita pelos clubes e portanto se foram bem ou mal utilizados os dinheiros de que dispôs, há que pedir responsabilidades nos locais próprios e não vir para aqui dizer que o rugby em Vila Real só não é melhor por culpa disso, façam me o favor....

Anónimo disse...

pena que com tantas polémicas se tenha esquecido o principal. A muitos anos que não se assistiam a meias finais tão equilibradas como as deste ano, em que as 4 equipes presentes apresentaram bons plantéis, tivemos dois bons jogos, muito equilibrados, e nos quais o vencedor esteve em duvida até ao apito final. E por isso aqui ficam os meus parabéns a estas 4 equipes(Famalicão, Loulé, Agrária e FCT). Assim como as equipes da Bairrada e do Oeiras que disputaram até a ultima jornada a classificação para os 4 primeiros. Isso só demonstra que apesar das nossas constantes tricas e discussões, algo de positivo tem sido feito por variadíssimas pessoas e clubes. O mesmo se diga da 1ª divisão, onde tanto no grupo do título, como no grupo da descida, assistiram-se a 4 jogos de elevado nível. Ora, pelo que se assiste, para além das 8 equipes da divisão de honra, parecem existir também mais pelo menos 16 equipes que cada uma com o seu nível, começam a representar bem o rugby nacional (sem esquecer equipes como o Guimarães, Braga, Belas, São Miguel). E por isso, devemos todos aqueles que gostam do rugby ficar satisfeitos e contentes. A quantos anos não viamos tanta pujança no rugby nacional.

Anónimo disse...

Desculpe não podemos generalizar o Norte, pois eu também jogo, e sempre que vou á Bairrada, já vamos mentalizados para o que vamos, assim já não somos os únicos a fazer barulho, e a levar no corpo. A FPR é que havia de mandar lá alguém de supresa para assistir a alguns jogos.

Anónimo disse...

Está muito mal informado. A ARN eleita pelos clubes... Nem sequer havia (há?) eleições, relatórios de actividades e contas, etc. Ilegalidade total.

Anónimo disse...

Não se trata da ARN fazer o trabalho específico dos clubes, mas enquanto a ARS colaborava activamente com clubes de fora de Lisboa, ajudando à criação de escolas de rugby, etc, usando bem o dinheiro que recebia da FPR, a ARN gastava o dinheiro todo a pagar as dívidas da tal selecção CDUP/Académica. Isso durou muito anos e hipotecou durante esse tempo toda a formação no Norte do país, na parte que compete às associações regionais.

Anónimo disse...

Penso que o problema está nas deslocações a equipas em locais mais isolados. Sente-se alguma (na Bairrada imensa) pressão e tendência nas arbitragens nesses locais (Loulé, Famalicão, Bairrada,...).
Os srs de Loulé por exemplo dizem que quando vão a Lisboa são arbitrados por árbitros de Lisboa. Só que esquecem-se que em Lisboa há dezenas de clubes, os jogos são efectuados em locais muito públicos e acessíveis.
Vamos à Bairrada ou Loulé e se ameaçam o arbitro quem o vai socorrer? Os 20 jogadores da equipa adversária contra os 20 da Bairrada ou Loulé mais os 30 adeptos?
Via-se o medo no arbitro que apitou o Bairrada - S.Miguel e por alguma razão nos contaram que esse senhor já faltou a vários jogos lá!

Anónimo disse...

E eu que achava que os tempos do faroeste já tinham acabado, é verdade oque diz e já houve situações graves em alguns campos descritos, no Loulé há uns anos o arbitro teve de ser defendido pela equipa adversária e aguardar no balneário a chegada das forças polícias.

a culpa é um bocado dos clubes que cultivam mentalidades "ultra" tanto nos seus jogadores como nos adeptos. e os adeptos até são o factor mais grave em clubes que isolados conseguem um grande apoio das pessoas locais.

Mais uma vez os maiores públicos de apoio que tenho visto em jogos da segunda divisão tem sido sempre Loulé e Bairrada, num e noutro o público está o jogo todo constantemente a inflamar-se e a atirar insultos para dentro de campo e na Bairrada estavam muitas vezes em cima das linhas de jogo .

compreende-se a "Tensão" sentida tanto pelos adversários como pelos árbitros, mas cabe aos clubes controlar estas situações, ainda que queiram usar o efeito psicológico da sua massa adepta, oque é compreensível e legitimo, mas tem de haver o bom senso de conseguir que a situação não passe de provocação.

E quanto ao senhor árbitro pelo que tenho ouvido não é por medo da Bairrada que o senhor falta a jogos... mas isso é problema da autoridade competente.

um bem haja

Anónimo disse...

Pior cego é aquele que não quer ver.
Achar que está tudo bem, e que os campeonatos são competitivos, é mesmo de quem não vê jogos.
Os campos são maus, os jogadores têm muitas deficiências técnicas e de regras, os treinadores idem, os dirigentes não fazem o seu papel e os árbitros têm muitos problemas, além de terem todos contra eles para desculpar as próprias falhas.
RUGBY não é isto de certeza.
Pelo menos não foram estes os valores que ensinaram-me e pelos quais comecei a gostar de RUGBY ainda criança.

Anónimo disse...

O rugby português tem muitos motivos para ser criticado, no entanto, no entanto penso que devemos ver as coisas pelo prisma positivo, e passo a explicar.
Diz me que não devo ver jogos, mas ao contrário, vejo muitos, e por isso verifico essa evolução.
Quanto aos campos, quem anda no rugby a alguns anos, sabe que o simples facto de existirem já é um avanço, e quando andamos pelo país, vemos que para além das equipes da divisão de honra (onde admito que o campo de treinos do CDUP é uma vergonha, bem como é preocupante o facto de que o Belenenses ter muitos problemas), existem muitos bons campos por este país afora (só para exemplo sito alguns, o do Guimarães, o da Lousã, o do Famalicão, o da Bairrada, o do Loulé, o do Caldas, o do Montemor, o dos Arcos, o do Lousada, o do Santarém, etc...). É claro que o ideal era termos ainda mais, mas temos que ver que o rugby ainda é um desporto pequeno em Portugal.
Quanto aos jogadores, reconheço que fisicamente fora das 4/6 melhores equipes, os nossos jogadores ainda não são grandes ou trabalhados como deveriam, mas a cada dia vemos melhoras, e tecnicamente, a diferença é assombrosa, para quem se recorda de jogos da 1ª divisão a poucos anos, e quem assiste a jogos da 2ª actualmente (mais uma vez digo que poderiam ser melhores, mas é preciso também ter calma e esperar que os clubes mais novos comecem a colher frutos das suas escolas).
Quanto aos treinadores, como disse antes, é assistir a qualuer curso de treinadores, para ver que os clubes fora do eixo Lisboa/Coimbra/Porto tem apostado forte na tentaiva de melhorar, mas como disse em relação aos jogadores, é preciso ter um pouco de calma, pois os treinadores assim como os jogadores não se fazem de um ano para o outro.
Quanto aos árbitros, reconheço que o nível oscila muito, e que existem muitos árbitros fracos, mas também algumas boas esperanças. Para além disso, digo que o simples facto de vermos aparecer um tão grande numero de novos árbitros é positivo, pois a qualidade só aparecerá com a quantidade. E para quem ainda não a muitos anos, lembra-se de jogos da divisão de hontra em que não haviam árbitros, assistir hoje a jogos da 2ª divisão com trios de arbitragem, é uma grande evolução.
Claro que todos esses aspectos podem e devem ser melhorados, mas acho também que está na hora de por vezes vermos as coisas de maneira positiva, e deixarmos de criticar tudo e todos, e reconhecer que em algumas coisas, e pelo esforço de muitos apaixonados pelo rugby (pois na minha opinião o mérito quase exclusivo deste desenvolvimento é dos clubes, seus jogadores, directores que com muita paixão, tem feito o rugby cpomeçar a pulsar em algumas localidades, que nunca tiveram qualquer tradição no rugby.
É preciso lembrar que o rugby não é só a selecção, nem a alta competição.
E e´bonito ver no escalão de seniores, que temos tantas equipes verdadeiramente a disputar campeonatos (no total 30 e poucas equipes, 8 na divisão de honra, 8 na 1ª divisão, e depois na 2ª divisão, 4 equipes a disputar o título, 4 a disputar o 5º ao 8º, e depois ainda várias disputar as posições seguintes).
A quanto tempo não viamos uma campeonato nacional com tantas equipes????
Temos que melhorar sim, mas também olhar com otimismo isso.

Anónimo disse...

Bom Dia Sr. Manuel,
normalmente não custumo popinar nestes foruns mas não posso deixar de passar em claro os ataques que o meu clube tem vindo a ser alvo no seu blog.
Em primeiro lugar que o Loulé não queria a ser apitado por árbitros de Lisboa só ganhava jogos porque era apitado por árbitros do Algarve etc... o que é uma pura mentira e a verdade é que nos jogos todos efectuados esta época apenas o RCL tem 2 derrotas uma com o FC Tecnologia (a contar para o campeonato) e outra com o GD Cascais (Taça de Portugal) será que todos os jogos foram apitados por algarvios?
AInda no fim de semana passado fomos a Famalicão disputar a 1/2 Final e foi nomeado um árbitro de Braga (menos de 30 KM) e onde o treinador e equipa da casa o tratavam pelo nome próprio enquanto o nosso capitão quando queria esclarecer qualquer duvida se tentava dirigir com todo o respeito ao Sr. Árbitro e este nem o deixava falar.
No que respeita à questão do publico será que os jogos não podem ser observados, teremos de jogar À porta fechada? Será que o publico não poderá encentivar a sua equipa? Claro que os adeptos de Loulé não vão apoiar a equipa adversária.
Não posso deixar de relembrar que o Campo em Loulé é totalmente vedado com uma rede de 2m altura e que o acesso ao campo é totalmente vedado apenas a pessoas autorizadas.
O que não acontece muitas vezes em outros campos como por exemplo no Estádio Nacional onde muitas vezes o publico encontra-se em cima da linha lateral e que a zona técnica de confunde por vezes com uma bancada.
Uma coisa não deixa de ser verdade que à alguns anos existiu problemas com o publico, mas se bem me lembro o RCL foi devidamente castigado com multas, penalizações a jogadores e jogos em campo neutro, o que ainda não aconteceu com outro clube e veja-se o exemplo ainda deste ano num jogo das camadas jovens.
Devo ainda relembrar que dos poucos lugares que ainda se leva a sério o espirito do rugby é em Loulé que após o jogo existe uma verdadeira terceira parte com a equipa da casa a oferecer uma cerveja ao adversário e os jogadores a conviverem como era habitual.
Nos ultimos 3 anos que sou treinador da equipa sénior do RCL apenas só em 2 locais observei este convivio um em Guimarães e em Santarém.
Como comecei por referir não gosto de escrever nestes foruns, mas não podia deixar de passar mais este ataque que o RC Loulé tem vindo a ser alvo esta época, um clube que irá comemorar o seu 30º Aniversário, e que pelo visto é um incomodo para alguns clubes que preferiam não ter esta deslocação e assim poderiam continuar a jogar rugby no seu "quintalzinho"
Com os melhores cumprimentos, e uma coisa é certa continuaremos a batalhar contra tudo e contra todos
André Gomes

Anónimo disse...

Sim mas nisso tudo, onde estam os valores do RUGBY . Que são fulcrais no desenvolvimento da modalidade e pelos quais todos apregoam mas não os fazem cumprir.
Só falam de competitividade e não do mais importante no RUGBY , os seus valores tão bem expressos no código do jogo.
Sem o respeito por esse código não há um desenvolvimento verdadeiro.
Há muitos anos que é assim nos verdadeiros países do RUGBY e não é por acaso que lá fazem cumprir o código do jogo de modo a haver um verdadeiro espirito na base ( amadores) e uma verdadeira competitividade no cume ( profissionais ) .

Jose Silva disse...

André, é um bocado hipócrita ser agredido ao murro no jogo (este até levou encarnado) e um jogador ser virado por outros dois, caindo de pescoço no chão (sem nem um cartão amarelo), e depois dizer que por oferecerem cerveja à equipa adversária o Loulé tem o espírito do rugby??
Acho que em primeiro lugar o espírito do rugby se mostra dentro de campo, jogando com lealdade, dureza mas sem maldade e sem querer lesionar o adversário ou agredir.
Dar cerveja ao adversário e mal recebe-lo dentro de campo é atirar areia para os olhos.
Confesso que não me lembro destas atitudes o ano passado, pelo que se o nível de Rugby levará o Loulé à final, já a nível de desportivismo a equipa piorou.

Quanto aos adeptos, é claro que têm de aproveitar o factor casa. Isso não se nega. Mas há limites e penso que em Loulé os adeptos são bastante mais agressivos (a nível verbal) que em Lisboa (nos jogos com o Loulé). Mas a verdade é que se assistirmos a um jogo da DH entre equipas de Lisboa, o civismo dos adeptos é chocantemente ausente.

Cabe-nos a nós (jogadores e treinadores) educar as nossas equipas a respeitar os árbitros, pois se todos o fizermos e acreditarmos que os erros são por serem humanos, então tiramos uma grande condicionante de cima dos ombros dos arbitros.

Mas temos que admitir que há arbitragens escandalosas. Esse arbitro que fala de famalicão deve ter sido o mesmo que nos apitou.

É condenável os árbitros que primeiro mostram que conhecem as pessoas de uma equipa e depois são arrogantes e nem deixam os capitães falarem. Isso só mostra insegurança nas suas decisões.

Anónimo disse...

Para todos relerem ou ler.
Pois parece que já ninguém se lembra de uma coisa tão importante para quem está ligado ao rugby.
http://www.fpr.pt/ficheiros_site_fpr/documentos/codigo_do_jogo.pdf

nando_xv disse...

Caro Jose Silva
Face ao seu comentario,passo a responder.
1º-sou jogador de rugby e já pasei por isso tudo,sendo que fazer deslocações ao Algarve para equipas acima do Tejo é como lhes mandar ao inferno.
2ªAs equipas da Zona Sul tem de se deslocar mais vezes ao Norte e minguém reclama,e quando reclama,são logo postas de ponta.
3º-fiz varias deslocações ao Norte,vi tamanhas vergonhas que mem passam pela cabeça de varias pessoas que derigem a FPR,
só para sua informação sou antigo jogador de Vilamoura XV.
Sendo que a partir de Lisboa para baixo o resto não conta.
Sobre arbitros,sou contra o arbitro da mesma região apitar as equipas(equipa do Norte vs equipa do Sul-arbitro do Centro do pais),para evitar conflitos.
Vejo que se quer centralizar o Rugby em duas cidades e que o resto são pontos no mapa

Anónimo disse...

Então quer falar dos seus jogadores este fim de semana em Famalicão, virados para a bancada a a insultar os adeptos, e no fim do jogo foram ao banco do Famalicão insultar e fazer gestos para o treinador e os jogadores. É esse o vosso fair play, e já agora se o árbito for o daí do Algarve você não o trata pelo nome? Mas no fim vai beber umas cervejas com o mesmo! Vamos ser sinceros eu assiti ao jogo porque gosto de rugby, e por ser perto, você acha que foi prejudicado? Eu não.

andre disse...

Relativamente a esse senhor quem nem se quer se identifica e diz que viu o jogo do Famalicão contra o R.C. Loulé na bancada devia de estar calado por que eu também lá estive na bancada e vi, ouvi e senti o Fair Play dos adeptos do Famalicão que cada vez que um jogador de Loulé ia marcar uma penalidade era insultado verbalmente de um modo absurdo á boa maneira dos pior adeptos de futebol inclusivamente no ultima conversão do ensaio houve que tentasse junto há rede agredir o jogador de Loulé, tendo eu próprio intercedido para evitar males maiores, de salientar após o apito do arbitro que houve jogadores de Loulé que pediram desculpa ao publico por alguma atitude menos própria , desculpas essas que foram alvo de uma salva de palmas por parte de alguns adeptos do Famalicão.
Mas não percebo o incomodo que o Loulé causa a certas pessoas, pois se bem me lembro estes comentários começaram sobre um episodio no jogo do R.C. Bairrada contra o São Miguel, o que o R.C. Loulé teve a haver com isso???? Não se preocupem com o R.C.Loulé pois existentes pessoas muito competentes a gerirem e preocuparem com o Rugby Clube de Loulé, para mal de certas pessoas do Rugby em Portugal, este grande clube está muito bem e recomendasse por DEIXEM-NOS EM PAZ!!!!!!

André Coelho
RCL para Sempre!!!!

Anónimo disse...

Então pode também falar que o jogador do Loulé, quando marcou o ensaio na bola de jogo, pôs o pé fora do campo só que o árbito diz que não viu, e festejou virado para os adeptos daquela maneira. E você será que era o adepto do Loulé, que insultou os adeptos do Famalicão e depois arrependeu-se e pediu desculpa. "tendo eu próprio intercedido para evitar males maiores". Será!!!!

nando_xv disse...

Fala bem e merece palmas

Anónimo disse...

no dia em que ver um jogador de Loulé chamar o arbitro pelo nome e nao ser advertido faço-lhe uma vénia!!!

Anónimo disse...

"pôs o pé fora do campo só que o árbitro diz que não viu" já me admirava que a culpa não fosse do arbitro hahaha

Jose Silva disse...

Nando, tu não deves ter lido o meu comentário? eu apenas comentei as deslocações a Loulé. Tenho o clube em muita consideração por fazer o que faz com deslocações (nos seniores) de 15 em 15 dias. É um clube com valor, mas isso não retira as agressões que se vêm dentro de campo. E não me diga que o Rugby é duro. Sim, é duro, mas é leal. Este ano a equipa do Loulé, além de jogar melhor, está mais agressiva no mau sentido. O pior é que quanto levam um encosto com o ombro num ruck ficam indignados, mas darem murros aos vossos adversários já não há problemas.

Anónimo disse...

A culpa não é dos árbitros, mas respondendo a alguns comentários anteriores que dizem que os jogadores e treinador do CRF tratavam o arbitro pelo nome, dando a entender que este comportamento denotava que o arbitro ia ser "caseiro", nada melhor que um ensaio na bola de jogo (que deu a vitoria a Loulé) com alguma polémica de pé fora ou dentro antes do atleta do Loulé colocar a bola dentro da área de ensaio. Se o arbitro era caseiro marcava fora, acho eu! Mais, a jogada foi junto a bancada (com rede pela barriga), o fiscal não teve duvidas em dizer que era ensaio, isto para salientar que nada aconteceu ao mesmo, e não eram poucas as pessoas que se encontravam por de trás deste a reclamar a fora, isto pois já li aqui que é vou citar "Apr 17, 2012 07:53 AM Penso que o problema está nas deslocações a equipas em locais mais isolados. Sente-se alguma (na Bairrada imensa) pressão e tendência nas arbitragens nesses locais (Loulé, Famalicão, Bairrada,...)."
Pelos vistos não somos beneficiados, nem os árbitros sentem pressão em Famalicão.