9 de dezembro de 2013

TAÇA DE PORTUGAL APUROU SEMIFINALISTAS SEM SURPRESAS

Realizou-se no fim de semana a eliminatória correspondente aos quartos de final da Taça de Portugal, sem que tivesse havido qualquer surpresa.

O que não significa que não tenha havido motivos de interesse, e de muita especulação em relação a três dos quatro jogos.

Começamos pelo Técnico-Belenenses, ou melhor, pelos factos anteriores à sua realização.

Em consequência da requisição civil de muitos jogadores, o Belenenses solicitou ao Técnico o adiamento do jogo, invocando entre outras coisas que as meias finais apenas se realizam no final de Março, havendo portanto muito tempo para resolver a eliminatória. O Técnico não concordou e o jogo acabou mesmo por se realizar, terminando com a vitória do Técnico por 34-20.

Também o Direito enfrentou o Cascais sem um batalhão de servidores públicos, mas acabou por vencer por 21-11, demonstrando mais uma vez que um longo e bem elaborado processo de desenvolvimento interno dos seus escalões mais baixos, acaba por dar os seus frutos.

Nos restantes encontros, que opunham equipas da Divisão de Honra a equipas da Primeirona, aconteceram as esperadas vitórias dos mais graduados, mas importa salientar que as equipas do escalão inferior resistiram bem,e saíram de campo de cabeça erguida e sem a sua honra manchada - naturalmente as equipas da DH são mais fortes, pois se não fossem não seriam elas a estar naquela divisão... (La Palisse?)



Em Évora a Académica foi quem maiores dificuldades encontrou, frente a uns chaparros que resistiram até aos 16-26 com que terminou o encontro sempre muito equilibrado.

Na Lousã os serranos perderam também, mas com um resultado absolutamente normal, 3-29, a evitar outro tipo de especulações, pese embora o grande número de universitários a cumprir as suas obrigações federativas...

As meias finais da prova terão lugar no fim de semana 29/30 de Março e fique entretanto com os resultados desta eliminatória.
Se quiser conhecer todos os resultados da prova, basta clicar na imagem.



Fotos: Aguinaldo Vera Cruz

9 comentários:

Anónimo disse...

De salientar que a Académica jogou em dois dos seus principais elementos, ao serviço da federação em Itália. Numa equipa jovem e em construção como a dos Pretos, estas duas ausências notam-se sobremaneira.

Jojo disse...

Devia haver uma resolução da FPR para ultrapassar essas questões entre clubes... de facto é injusto ter jogadores na Selecção e por via disso ser prejudicado!

Anónimo disse...

Engraçado se a acadêmica tivesse ganho a uma agronomia ou a um direito que alimentam a seleção com vários jogadores, vinham para aqui dizer que eram os maiores

Anónimo disse...

A acadêmica poderia perder não fosse a imparcialidade dos árbitros

Anónimo disse...

Anónimo das22:21... não estás a ver-te ao espelho pois não? Conheces muito pouco da Académica, nada mesmo, para te atreveres a escrever uma idiotice como essa. E se Agronomia e Direito alimentam a seleção com vários jogadores, que bom para eles e os seus clubes. Aconselho-te a ler de novo o meu comentário e a fazer uma correcta interpretação do português...
Ah, já agora, a titulo informativo, não aderi ao NAO...

Anónimo disse...

Não se entende este artigo, quando refere que, citamos, «O que não significa que não tenha havido motivos de interesse, e de muita especulação em relação a três dos quatro jogos.

Começamos pelo Técnico-Belenenses, ou melhor, pelos factos anteriores à sua realização».

Que especulação houve relativamente a outros jogos, além do Técnico - Belenenses, se é que a recusa de um pedido de adiamento é uma questão de especulação. Nada se diz...

Mas, quanto ao Técnico, fez muito bem este clube em recusar - de novo - aquele que seria esta época o 2º pedido de adiamento de um jogo com o Belenenses. Os calendários são conhecidos no início da época, os clubes aceitaram-nos, tenham ou não jogadores ao serviço das selecções.

E, se os aceitaram, não podem agora vir invocar desculpas ou o facto de terem jogadores fora! Como dizem os franceses c'est la vie.

Agora, se para o futuro a FPR procurar fazer uma conciliaçao do calendário interno com o internacional, isso é outra coisa e até se concorda, para evitar ao máximo situações como estas.

Nos anos recentes criticava-se o Técnico e outros clubes, que eram fracos, que não tinham ritmo competitivo, que não deviam estar na DH, etc. Agora que o Técnico, Montemor, CRAV causam mossa, jogam de igual para igual com os outros clubes, queixam-se de falta de jogadores ao serviço das selecções!

Mas, que culpa têm os demais clubes de não terem seleccionáveis?

Great_duke disse...

Segundo o comentário das 22:26, a Académica ganhou porque os árbitros foram imparciais, porque se não o fossem poderia ter perdido (óbvio, creio); donde se deduz que o comentarista deseja ter árbitros parciais...está tudo dito...

Anónimo disse...

Santa ignorância :) Bem apanhada essa Great_Duke :) realmente, anda por aqui gente que só comenta por comentar e quando escreve só saem asneiras...

Anónimo disse...

O fair-play (ou as desculpas esfarrapadas) andam pelas ruas da amargura.

Lê-se no site do Belenenses que «O Belenenses viu-se ontem derrotado pelo Técnico em jogo dos 1/4 de Final da Taça de Portugal, por 20-34.

Num jogo marcado essencialmente pela ausência dos 5 jogadores envolvidos nas selecções nacionais (2 na de 7’s e 3 na de XV), o Belenenses bateu-se de igual para igual contra o XV “estrangeiro” do Técnico (5 jogadores estrangeiros no seu XV).

E importa realçar que 3 dos 5 ensaios do Técnico acontecem de faltas de sorte em ressaltos de bola no chão».

Fraca desculpa... Não me recordo de ler este tipo de comentários quando o Belenenses - equipa por quem tenho particular apreço - alinhava com argentinos, uruguaios, australianos, tongas e afins!...

Falta de sorte? Ressaltos de bola no chão? Caros amigos, uma das regras básicas do rugby (que parece esquecida para os lados de Belém) é que nunca se deve deixar bater a bola no chão, senão...

Já agora, podiam ter dito que, em tanto azar, ainda tiveram sorte, pois o árbitro decidiu invalidar 2 ennsaios ao Técnico, um deles de forma escandalosa, depois de a avançada do Belenenses ter sido empurrada para dentro da sua área de validação numa melée a 5 metros, em que o nº 8 faz um claro toque de meta! Só o árbitro viu uma mão de um jogador do Belém por baixo da bola, o que só aconteceria se alguém da primeira linha tivesse um braço de, pelo menos 2 metros!

Enfim, importa aprender a perder e a ter mais fair-play.